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ESCOAMENTO DE FLUIDOS INDEPENDENTES DO TEMPO Processos de revestimento (aplicação de tintas e vernizes com pistolas, pincéis, rolos; imersão de substrato em um líquido ou; escorrimento de material revestidor fundido no substrato) requerem uma camada de aplicação homogênea. Todos esses exemplos dependem, em maior ou menor grau, do escoamento do fluido -- em um plano inclinado -- Reologia de Polímeros (fluido viscoso ideal) β δ dx ESCOAMENTO DE FLUIDOS INDEPENDENTES DO TEMPO -- em um plano inclinado -- O escoamento no plano inclinado pode ser tratado a partir da realização de um balanço de forças no estado estacionário, aplicadas no elemento diferencial de volume (retângulo escuro) de espessura dx, comprimento L e largura W. -- balanço de forças -- Força de cisalhamento = força gravitacional τ = ρ.g.x.cosβ, onde x é a distância entre a superfície do fluido em direção ao plano inclinado Reologia de Polímeros (fluido viscoso ideal) ESCOAMENTO DE FLUIDOS INDEPENDENTES DO TEMPO -- determinação do perfil de velocidade -- Para o fluido newtoniano, a equação do movimento pode ser descrita como segue: τzx = μ.(dVz/dx) Mas como pelo balanço de forças τ = ρ.g.x.cosβ... μ.(dVz/dx) = ρ.g.x.cosβ Vz = 0 quando x = δ. Nesse caso, a solução para a equação diferencial acima será...? FAZER PARA CASA! Reologia de Polímeros (fluido viscoso ideal) ESCOAMENTO DE FLUIDOS INDEPENDENTES DO TEMPO -- determinação do perfil de velocidade -- Para o fluido que segue a Lei da Potência, a equação do movimento pode ser descrita como segue: τzx = K.γn Mas γn = (dVz/dx) E o perfil da velocidade é dado por: Reologia de Polímeros (fluido viscoso ideal) ESCOAMENTO DE FLUIDOS INDEPENDENTES DO TEMPO -- determinação da vazão volumétrica (Q) -- Para o fluido newtoniano, Q é dado por: Desenvolva a integral acima até chegar à seguinte equação: Q = (ρ.g.W.δ3.cosβ)/3.μ Reologia de Polímeros (fluido viscoso ideal) ESCOAMENTO DE FLUIDOS INDEPENDENTES DO TEMPO -- determinação da vazão volumétrica (Q) -- Para o fluido que segue a Lei da Potência, Q é dado por: Reologia de Polímeros (fluido viscoso ideal) ESCOAMENTO DE FLUIDOS INDEPENDENTES DO TEMPO -- determinação da camada de revestimento -- Para o fluido newtoniano: Para Lei da Potência: Reologia de Polímeros (fluido viscoso ideal) ESCOAMENTO DE FLUIDOS INDEPENDENTES DO TEMPO -- determinação da camada de revestimento -- ATIVIDADE Considere os dados reológicos obtidos para amostras de látex de NBR, a temperaturas de 25, 40 e 60°C. Em uma dada etapa do processamento, o fluido é transferido, por gravidade, a um tanque de armazenamento, escoando através de uma rampa (2 metros de comprimento e 65 cm de largura) com 5° de inclinação. Estime a espessura da camada formada, se a vazão volumétrica for de 1,5 m3/h. Reologia de Polímeros (fluido viscoso ideal) Reologia de Polímeros (fluido viscoso ideal) 25°C 40°C 60°C Shear Rate Shear Stress Shear Stress Shear Sress [1/s] [Pa] [Pa] [Pa] 10,00 0,03 0,03 0,02 11,00 0,03 0,03 0,02 12,10 0,04 0,03 0,02 13,30 0,04 0,03 0,02 14,70 0,05 0,04 0,03 16,20 0,05 0,04 0,03 17,80 0,06 0,04 0,03 19,60 0,06 0,05 0,03 21,50 0,07 0,05 0,04 23,70 0,07 0,06 0,04 26,10 0,08 0,06 0,05 28,70 0,09 0,07 0,05 31,60 0,10 0,08 0,06 34,80 0,11 0,08 0,06 Qual a influência da temperatura sobre a espessura? DESVIOS DA LEI DE NEWTON: Reologia de Polímeros (fluido viscoso ideal) EQUIPAMENTOS para ESTUDOS REOLÓGICOS Reologia de Polímeros EQUIPAMENTOS para ESTUDOS REOLÓGICOS Reologia de Polímeros EQUIPAMENTOS para ESTUDOS REOLÓGICOS Reologia de Polímeros EQUIPAMENTOS para ESTUDOS REOLÓGICOS Reologia de Polímeros EQUIPAMENTOS para ESTUDOS REOLÓGICOS Reologia de Polímeros Estudo do Leblanc sugere, por exemplo, uso de excedente de 5% de amostra na cavidade do RPA e similares VISCOSÍMETROS CAPILARES Reologia de Polímeros VISCOSÍMETROS CAPILARES Reologia de Polímeros VISCOSÍMETROS CAPILARES Reologia de Polímeros VISCOSÍMETROS CAPILARES Reologia de Polímeros VISCOSÍMETROS CAPILARES Reologia de Polímeros VISCOSÍMETROS CAPILARES Reologia de Polímeros Para fluidos newtonianos, a taxa de cisalhamento é dada por: Para fluidos que seguem a Lei da Potência: VISCOSÍMETROS CAPILARES Reologia de Polímeros VISCOSÍMETROS CAPILARES Reologia de Polímeros VISCOSÍMETROS CAPILARES Reologia de Polímeros VISCOSÍMETROS CAPILARES Reologia de Polímeros VISCOSÍMETROS CAPILARES Reologia de Polímeros VISCOSÍMETROS CAPILARES Reologia de Polímeros VISCOSÍMETROS CAPILARES Reologia de Polímeros Raio crítico Número de Hedstrom VISCOSÍMETROS CAPILARES Reologia de Polímeros FATOR DE ATRITO Reologia de Polímeros VISCOSÍMETROS CAPILARES Reologia de Polímeros VISCOSÍMETROS CAPILARES Reologia de Polímeros VISCOSÍMETROS CAPILARES Reologia de Polímeros VISCOSÍMETROS CAPILARES Reologia de Polímeros Principais fontes de erros nas medições VISCOSÍMETROS CAPILARES Reologia de Polímeros Principais fontes de erros nas medições VISCOSÍMETROS CAPILARES Reologia de Polímeros Principais fontes de erros nas medições Como avaliar o ‘efeito de entrada’? Experimentalmente, esse efeito pode ser avaliado através de estudos viscosimétricos conduzidos em vários viscosímetros capilares, com diferentes razões L/D (BAGLEY, 1957). VISCOSÍMETROS CAPILARES Reologia de Polímeros Principais fontes de erros nas medições Como avaliar o ‘efeito de entrada’? Nesse procedimento, para cada viscosímetro é calculada a perda de carga total. Os gráficos correlacionando perda de carga e L/D são construídos para vazões diferentes. As curvas são, então, extrapoladas para L/D = 0, fornecendo os gráficos de Bagley e as perdas de carga associadas ao “efeito de entrada”. O maior grau de acurácia pode ser obtido através do mesmo protocolo, mas utilizando viscosímetros de diâmetros iguais, mas com comprimentos distintos. A perda de carga corrigida é obtida pela seguinte expressão: Perda de carga medida Perda de carga na entrada VISCOSÍMETROS CAPILARES Reologia de Polímeros Principais fontes de erros nas medições Como avaliar o ‘efeito de entrada’? EXEMPLO.: Análise de dados viscosimétricos obtidos de massa de farinha de soja Tx constante na parede Construa o reograma (γ x σ) EQUIPAMENTOS (REÔMETROS ROTACIONAIS) Reologia de Polímeros EQUIPAMENTOS (REÔMETROS ROTACIONAIS) Reômetro de cilindros coaxiais Reologia de Polímeros EQUIPAMENTOS (REÔMETROS ROTACIONAIS) Reômetro de cilindros coaxiais Reologia de Polímeros EQUIPAMENTOS (REÔMETROS ROTACIONAIS) Reômetro de cilindros coaxiais Reologia de Polímeros Reômetro oscilatório Anton Paar modelo Physica MCR301 acoplado a sistema microscópico Instrumento capaz de mensurar as interações entre os componentes presentes (sólido-sólido e sólido-líquido) Laboratório de Reologia e Imagem (IQ/UERJ) EQUIPAMENTOS (REÔMETROS ROTACIONAIS) Reômetro de PLACAS PARALELAS e CONE-PLACA Reologia de Polímeros EQUIPAMENTOS (REÔMETROS OSCILANTES) Sistemas de torção Reologia de Polímeros EQUIPAMENTOS (REÔMETROS OSCILANTES) Reômetro de disco oscilante (RDO) Reologia de Polímeros EQUIPAMENTOS (REÔMETROS OSCILANTES) Reômetro de cavidade oscilante Reologia de Polímeros EQUIPAMENTOS (REÔMETROS OSCILANTES) Reômetro de cavidade oscilante Reologia de Polímeros EQUIPAMENTOS (REÔMETROS OSCILANTES) Reômetro de cavidade oscilante Reologia de Polímeros EQUIPAMENTOS (REÔMETROS OSCILANTES) Reômetro de cavidade oscilante Reologia de Polímeros EQUIPAMENTOS (REÔMETROS OSCILANTES) Reômetro de cavidade oscilante Reologia de Polímeros EQUIPAMENTOS (REÔMETROS OSCILANTES) Reômetro de cavidade oscilante Módulo complexo (G*) Módulo elástico (G’) Módulo viscoso (G”) Reologia de Polímeros EQUIPAMENTOS (REÔMETROS OSCILANTES) Reômetro de cavidade oscilante Reologia de Polímeros EQUIPAMENTOS (REÔMETROS OSCILANTES) Reômetro de cavidadeoscilante VÍDEO Reologia de Polímeros EQUIPAMENTOS A especificação do “melhor” equipamento para estudos reológicos depende da área de interesse e do material que se deseja investigar Viscosímetros usuais fornecem uma taxa de cisalhamento de 0,1 a 1000 s-1 (BARNES, 2000) Reologia de Polímeros EQUIPAMENTOS Bohlin CVOR (ANCEY, 2005) Reologia de Polímeros EQUIPAMENTOS VÍDEO Reologia de Polímeros REOGRAMAS (DAIK et al., 2007) Reologia de Polímeros MODELOS MATEMÁTICOS - Lei da Potência (Power Law) - Modelo Cross - Modelo de Casson - Modelo de Bingham - Modelo de Carreau (LOTTIN, 2003) Reologia de Polímeros MODELOS MATEMÁTICOS – tensão residual: realidade ou mito? Embora muitos modelos considerem em suas expressões matemáticas o termo relacionado à tensão residual, muitos reologistas questionam a validade desse valor Esse questionamento ocorre pois à medida que são colocados no mercado reômetros mais precisos, capazes de gerar taxas de deformação muito baixas, as tensões residuais são reduzidas Exemplo: Barnes e Walters (1985), ao investigarem soluções de Carbopol, verificaram uma tensão residual de 9,5 Pa em reômetros cuja faixa de análise variava de 10 a 150 s-1 Para mesma solução, mas com reômetro diferente (1-10 s-1), a tensão residual era de 5,0. Com outro reômetro (10-3 – 1 s-1), a tensão residual atingia 0,0 Pa! Reologia de Polímeros DADOS OBTIDOS POR REOLOGIA - Massa molar média - Energia de ativação de escoamento - Fração máxima de empacotamento (suspensões) - Homogeneidade de misturas Reologia de Polímeros ESTUDOS DE CASO - Testes reológicos em amostras oleosas (borras) Borra oleosa Borra oleosa Reologia de Polímeros ESTUDOS DE CASO - Estudos de estabilidade de suspensões e/ou emulsões (BARNES, 2000) Equação aplicada para prever a velocidade de deslocamento de uma suspensão de partículas esféricas, sob ação da ação da gravidade, em um dado fluido Limitação: Aplicável em sistemas onde não há floculação A fase contínua comporta-se como um fluido newtoniano Reologia de Polímeros ESTUDOS DE CASO Para o caso em questão, considere os seguintes dados: Amostra --- borra oleosa Fração volumétrica dos sedimentos --- 10% Densidade dos sólidos --- Fase contínua --- mistura 50% (água/óleo) Diâmetro médio das partículas --- 0,15 mm OS DADOS REOLÓGICOS OBTIDOS SÃO MOSTRADOS A SEGUIR Reologia de Polímeros ESTUDOS DE CASO: A amostra foi analisada a 30°C e submetida a três corridas consecutivas Shear Rate Shear Stress [1/s] [Pa] 0,00997 0,316 0,0147 0,45 0,0215 0,495 0,0316 0,656 0,0464 0,937 0,0681 1,32 0,1 1,86 0,147 2,64 0,215 3,73 0,316 5,28 0,464 7,55 0,681 10,8 1 15,7 1,47 22,7 2,15 29,9 3,16 41,5 4,64 59,9 6,81 86,5 10 130 14,7 183 Shear Rate Shear Stress [1/s] [Pa] 0,01 0,27 0,0147 0,299 0,0215 0,407 0,0316 0,493 0,0464 0,705 0,0681 1,02 0,1 1,48 0,147 2,14 0,215 3,14 0,316 4,53 0,464 6,56 0,681 9,82 1 13,9 1,47 19,4 2,16 27,3 3,16 35,7 4,64 48,5 6,81 69,8 10 99,4 14,7 144 Shear Rate Shear Stress [1/s] [Pa] 0,01 3,82 0,0147 3,28 0,0215 3,39 0,0316 3,21 0,0465 3,65 0,0681 4,19 0,1 4,41 0,147 5,31 0,215 6,68 0,316 8,07 0,464 10,4 0,682 13,3 1 16,4 1,47 19 2,15 24,2 3,16 33,5 4,64 46,3 6,81 67,1 10 97,9 14,7 136 Reologia de Polímeros ESTUDOS DE CASO - Estudos de estabilidade de suspensões e/ou emulsões (MACOSKO, 1993) Reologia de Polímeros
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