A Paideia e a Educação Atual no Brasil

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A Paideia e a Educação Atual no Brasil
 Na antiguidade, os gregos perceberam que os únicos seres capazes de admirar a beleza eram os humanos, e estes também, eram os únicos seres capazes de criar a beleza propriamente dita. Além da habilidade de criar beleza, os seres humanos também podiam criar virtudes. Esta era a educação grega, baseada na virtude com a capacidade humana que consiste no objetivo de alcançar a perfeição em cada aspecto da vida. Baseada no caráter do indivíduo, o homem era educado para aprender a viver na e também para aprender a discutir os sentidos políticos de sua cidade. A Paideia pode ser definida como o ideal da educação na Grécia antiga.
 A educação é uma função tão natural e universal da comunidade humana, que, pela sua própria evidência, leva muito tempo a atingir a plena consciência daqueles que a recebem e a praticam, sendo, por isso, relativamente tardio o seu primeiro vestígio na tradição literária. O seu conteúdo, aproximadamente o mesmo em todos os povos, é simultaneamente moral e prático. Também entre os Gregos assim foi. Reveste, em parte, a forma de mandamentos, como: honra os deuses, honra teu pai e tua mãe, respeita os estrangeiros; consiste por outro lado numa série de preceitos sobre a moralidade externa e em regras de prudência para a vida, transmitidas oralmente pelos séculos fora.
 Nesse sentido, o que caracteriza a Paideia, é a formação do homem como um tipo ideal, claramente definido de acordo com o "espírito grego", sendo necessário, para isto, oferecer ao espírito uma imagem do homem, tal qual ele deve ser. Assim, vemos surgir, naturalmente, o ideal de "Beleza", como conceito fundamental no desenvolvimento da cultura e educação dos gregos.
 Diferente dos dias de hoje, o nosso país adota uma cultura muito diferente da Paideia grega. A falta de cultivo das virtudes humanas, como base filosófica e moral, a virtude como o conhecimento. Essa carência, resulta em uma sociedade exclusivista, caracterizada por extrema competitividade, gerando insatisfação, injustiça social, segregação das classes sociais, miséria, violência, convulsões sociais, disputas políticas pelo poder, corrupção, priorização dos apetites individuais desregrados, enfraquecimento do sistema econômico, e de saúde, doenças, guerras, etc.
 Sendo assim vivemos em um mundo muito distante do ideal onde prevalece o egoísmo de uma sociedade apática que não se atém quanto as nossas verdadeiras virtudes.
Eduardo José Marinho Cavalcanti de Paiva, aluno do curso Bacharelado em Administração, turma ADM0117 na Faculdade Santa Helena.