Buscar

Material 4 Planejamento Tributario Avancado_alunos parte 1

Prévia do material em texto

Planejamento 
Tributário Avançado
Prof. Leonardo Lima
Quartas-feiras, das 20:40 às 22:40
Declaração de Ajuste Anual 
Imposto de Renda Pessoa Física 
Exercício 2020
Quem deve declarar IRPF 2020?
• Brasileiros que tiveram rendimento tributável com valor igual ou acima de R$ R$ 
28.559,70;
• Rendimentos tributáveis e não tributáveis vindo direto da fonte com valor igual ou 
acima de R$ 40.000,00;
Rendimentos Tributáveis
• Rendimentos no exterior: esses rendimentos serão convertidos em reais utilizando a 
taxa de compra do dólar vigente na época dos rendimentos ou pagamentos de 
impostos;
• Rendimento de salário: independentemente de você ter ou não carteira de trabalho 
assinada;
• Ganho com aluguéis: do valor recebido você pode descontar os impostos e taxas 
incidentes sobre o bem, como IPTU, despesas com condomínio etc. Lembre-se que, 
para realizar estes descontos, as taxas e impostos deverão estar todas quitadas pelo 
locador;
• Ganho com serviços de transporte de cargas e passageiro;
• Rendimentos de pensão judicial: inclusive as pensões alimentícias provisórias.
Quem deve declarar IRPF 2020?
Exemplos de rendimentos tributados exclusivamente na fonte:
• 13º salário 
• juros sobre capital próprio 
• multas por rescisão de contratos 
• participação nos lucros ou resultados 
• prêmios de loterias 
• prêmios em concursos esportivos 
• prêmios pagos aos proprietários e criadores de cavalos de corrida 
• pagamento a beneficiário não identificado 
• rendimentos de aplicações financeiras 
• rendimentos pagos a pessoas jurídicas por sentença judicial 
• rendimentos recebidos acumuladamente rendimentos de pessoas físicas ou 
jurídicas residentes ou domiciliadas no exterior 
• títulos de capitalização
Quem deve declarar IRPF 2020?
• Brasileiros que chegaram a ter renda com valor igual ou acima R$ 
142.798,50 em atividade rural;
• Cidadãos que passaram a ter posse de bens cujo o seu valor seja de 
igual a R$ 300.000,00 ou mais;
Quem deve declarar IRPF 2020?
• Teve algum ganho de capital sobre alienação de bens e direitos;
• Cidadãos que chegaram a fazer ações na bolsa de valores, mercados 
futuros ou atividades correlacionadas;
• Cidadãos residentes em áreas rurais que tenham interesse em fazer 
alguma compensação de prejuízos ou perdas relacionadas ao ano 
anterior.
• Pessoas que se mudaram para o Brasil e assim, fizeram residência aqui, 
devem também fazer a sua declaração e portanto, o pagamento deste 
imposto.
Quem não precisa declarar IRPF?
• Cidadão que não esteja dentro de nenhum dos requisitos anteriores;
• Cidadãos que embora estejam dentro de alguns dos requisitos, estejam 
incluídos em relações de dependentes de outra pessoa que já fez suas 
contribuições;
• Por fim, os cidadãos que passaram a ter ou já possui posses e direitos 
que não atinjam o valor de R$ 300.000,00, dentro do último mês do ano 
passado.
Isenção IRPF 2020
• Pessoas com renda mensal de até R$ 1.903,98;
• Portadores de doenças graves.
• Que tenham apenas renda relativas a aposentadoria, pensão ou 
reserva/reforma (militares);
Isenção IRPF 2020
• De acordo com a Lei nº 7.713/88, pessoas portadoras das doenças mencionadas 
abaixo, também não precisam declarar sua renda:
• AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida);
• Alienação Mental;
• Cardiopatia Grave;
• Cegueira (inclusive monocular);
• Contaminação por Radiação;
• Doença de Paget em estados avançados (Osteíte Deformante);
• Doença de Parkinson;
• Esclerose Múltipla;
• Espondiloartrose Anquilosante;
• Fibrose Cística (Mucoviscidose);
• Hanseníase;
• Nefropatia Grave;
• Hepatopatia Grave;
• Neoplasia Maligna;
• Paralisia Irreversível e Incapacitante;
• Tuberculose Ativa.
• Para que a declaração de renda seja isenta para os que são citados acima, é preciso 
apresentar um laudo médico.
Tabela do Imposto de Renda 2020
• É sempre pela definição das tabelas do imposto de renda 2020, que 
cada contribuinte conseguirá saber qual o seu valor. Assim, deve está 
checando a porcentagem de acordo com a sua categoria.
• Quem ganha até R$ 1.903,98 está isento da cobrança.
• Valores entre R$ 1.903,99 e R$ 2.826,65 são taxados em 7,5%.
• Valores entre R$ 2.826,66 e R$ 3.751,05 tem uma cobrança de 15%.
• Valores entre R$ 3.751,06 e R$ 4.664,68 têm uma alíquota de 22,5%.
• Renda acima de R$ 4.664,68 é taxada com uma tributação de 27,5%.
Como calcular o Imposto de Renda 
Retido na Fonte (IRRF)
• Consulte a tabela IRRF do ano vigente;
• Verifique a porcentagem de desconto e contribuição do INSS, que vai de 
8% a 11%;
• Outra dedução que deve ser feita é em relação ao número de 
dependentes do contribuinte, que está atualmente fixado em R$189,59 
por dependente (R$2.275,08 ao ano);
• Ciente dessas informações, realize o calculo a seguir:
Como calcular o Imposto de Renda 
Retido na Fonte (IRRF)
Como declarar IRPF 2020?
Programa IRPF 2020
• O programa IRPF 2020 é uma opção para aqueles que
preferem estar realizando esse procedimento pelo
computador
• Acessar o site da Receita Federal.
http://receita.economia.gov.br/interface/cidadao/irpf/
2017/download
http://receita.economia.gov.br/interface/cidadao/irpf/2017/download
Como declarar IRPF 2020?
Declaração simples ou completa?
• A versão Simples da Declaração é destinada aos
contribuintes que tiveram poucas despesas no ano
passado.
• Nessa opção, os valores dos rendimentos tributáveis
sofrem dedução automática de 20%, limitados a R$
16.754,34. Ou seja, abre-se mão de todas as
deduções permitidas, incluindo as com gastos com
educação e saúde.
Declaração simples ou completa?
• Para fazer a opção pela tributação com base nas
“Deduções Legais”, ou pelo “Desconto Simplificado”, o
contribuinte deve preencher a declaração
normalmente.
• Quando todos os dados tiverem sido inseridos, deve
consultar o item “Opção pela Tributação”.
• Optar por aquela que oferecer a menor “alíquota
efetiva” do imposto
Exemplos de aspectos a serem 
observados
• É importante declarar todas as fontes de renda. O contribuinte
deve informar tudo o que recebeu como assalariado, como
prestador de serviços, como sócio de empresa ou como
aposentado.
• Deve constar na declaração o que o contribuinte recebeu de
fontes do exterior.
• O contribuinte precisa informar o que recebeu de outras
pessoas físicas, a exemplo daqueles que recebem aluguéis ou
pensão alimentícia.
• Receitas sobre as quais não é necessário recolher imposto,
como os rendimentos da caderneta de poupança, devem ser
apresentados na declaração.
• Também entram nesse item, além da poupança, bolsas de
estudo, lucros de sócios, entre outros rendimentos isentos e
não tributáveis.
Exemplos de aspectos a serem 
observados
• Todos os rendimentos obtidos com aplicações
financeiras precisam ser declarados.
• A variação patrimonial precisa ser compatível com a
renda
• O contribuinte também deve informar ao Fisco tudo o
que recebeu de forma acumulada. Caso de salários,
pensões ou aposentadorias depositadas de uma só
vez, resultantes de ações judiciais. Nesses casos, os
valores devem ser informados em Rendimentos
Recebidos Acumuladamente (RRA).
Exemplos de aspectos a serem 
observados
• O contribuinte tem de informar ainda todos os pagamentos
efetuados a pessoas físicas. Isso inclui despensas como pensão
alimentícia (resultantes de decisão judicial), aluguéis,
arrendamento rural, instrução, pagamentos a profissionais
autônomos, como médicos, dentistas, psicólogos, advogados,
engenheiros, arquitetos, corretores, professores, mecânicos
etc.
• Também devem constar pagamentos a pessoas jurídicas,
quando dedutíveis na declaração.
• É preciso informar todos os bens e direitos que constituíam o
seu patrimônio (e de dependentes) em 31.12.2019.
• As doações feitas a pessoas físicas e jurídicas, entidades e
partidos políticos também precisam constar da Declaração de
Imposto de Renda, obrigatoriamente.
Exemplos de aspectos a serem 
observados
• A Receita passou a exigir a inclusão de informações
complementares sobre alguns tipos de bens, comoimóveis,
veículos, aeronaves e embarcações.
• O contribuinte deverá incluir na declaração o CNPJ da
instituição financeira em que tiver conta corrente e aplicações
financeiras.
• No caso de imóveis é necessário colocar a data de aquisição,
área do imóvel, inscrição municipal (IPTU), registro de inscrição
no órgão público e registro no cartório de imóveis.
• Contudo, se essas informações não forem indicadas na
declaração, neste ano ainda não constará erro.
• O mesmo vale para proprietários de veículos, aeronaves ou
embarcações. A Receita também exige que seja informado o
número do Renavam ou o registro no correspondente órgão
fiscalizador
Deduções
• Não houve alterações em relação ao ano passado,
excetuando gastos com funcionários domésticos.
• Pode ser deduzidas:
• R$ 2.275,08 por dependente, atendidas as regras da Receita
• R$ 3.561,50 por ano com despesas com educação do
contribuinte, dependentes ou alimentandos;
• Até 6% do imposto devido para doação para crianças e
adolescentes e idosos.
• Até 12% de rendimentos tributáveis por previdência
complementar;
• Gastos com saúde (não há limites, dentro das regras da Receita)
• Contribuição ao INSS.
Contribuição ao INSS
• Todo o tipo de contribuição à previdência social, seja
descontada da folha de pagamento do trabalhador
registrado ou recolhida pelos autônomos, é dedutível
na declaração.
Gastos com Saúde
São dedutíveis os valores pagos a:
• médico de qualquer especialidade
• médico no exterior
• dentistas
• psicólogos
• fisioterapeutas
• terapeutas ocupacionais
• fonoaudiólogos
• hospitais
Gastos com Saúde
• exames laboratoriais
• serviços radiológicos
• aparelhos ortopédicos
• próteses ortopédicas
• próteses dentárias
• plano de saúde
• fertilização in vitro
• gastos com instrução de pessoa com deficiência
Gastos com Saúde
• gastos com UTI móvel
• transfusão de sangue
• lente intraocular
• parafusos e placas em casos de cirurgia
• marcapasso
• internação hospitalar em residência, desde que
conste em fatura emitida por estabelecimento
hospitalar
Gastos com Saúde
O que NÃO pode ser descontado do Imposto de
Renda?
• medicamentos
• vacinas
• prótese de silicone
• óculos e lente de contato
• exame de DNA
• tratamentos com células-tronco
• internação
• passagem e hospedagem para tratamento médico
Gastos com Saúde
• gastos de acompanhante durante internação,
inclusive de quarto particular
• despesas com massagistas, enfermeiros e assistentes
sociais, se não forem decorrentes de internação
hospitalar
• despesas médicas ou de hospitalização que estejam
cobertas por apólices de seguro ou quando
ressarcidas, por qualquer forma ou meio, por
entidades de qualquer espécie, nacionais ou
estrangeiras
Como comprovar despesas médicas?
Ao informar uma despesa médica para dedução do
imposto de renda, é indispensável que o contribuinte
tenha os comprovantes dos gastos declarados.
Podem ser apresentados recibos e notas de
pagamento. No entanto, a Receita Federal exige a
comprovação por meio de documentos originais em
que constem:
Como comprovar despesas médicas?
• nome, endereço e número de inscrição no Cadastro de
Pessoas Físicas (CPF) ou Cadastro Nacional da Pessoa
Jurídica (CNPJ) de quem prestou o serviço
• identificação do responsável pelo pagamento, bem como
do beneficiário (o próprio contribuinte, dependentes e
alimentandos)
• data da emissão do documento
• assinatura do prestador de serviço, caso não seja
documento fiscal
Como comprovar despesas médicas?
• No caso de aparelhos e próteses ortopédicos e
dentários, é preciso apresentar, além da nota fiscal da
compra do produto, a receita médica que indica a
necessidade de uso dessas peças.
• Na falta da documentação exigida, a Receita Federal
admite que a comprovação do gasto seja feita com a
indicação do cheque nominativo com que foi
efetuado o pagamento.
• Todas as deduções são sujeitas à comprovação ou
justificação, e, portanto, o Fisco poderá exigir outros
documentos que comprovem a despesa médica.
Como comprovar despesas médicas?
• Todas as despesas médicas ou de hospitalização
realizadas no exterior são dedutíveis, desde que
devidamente comprovadas com documentação
idônea.
• Além disso, os pagamentos efetuados em moeda
estrangeira devem ser convertidos em dólares dos
Estados Unidos, com base no câmbio do dia em que o
pagamento foi efetuado.
• Em seguida, deve ser feita a conversão em reais com
o câmbio fixado para venda pelo Banco Central do
Brasil para o último dia útil da primeira quinzena do
mês anterior ao do pagamento.
Boa noite!
	Slide Number 1
	Slide Number 2
	Slide Number 3
	Slide Number 4
	Slide Number 5
	Slide Number 6
	Slide Number 7
	Slide Number 8
	Slide Number 9
	Slide Number 10
	Slide Number 11
	Slide Number 12
	Slide Number 13
	Slide Number 14
	Slide Number 15
	Slide Number 16
	Slide Number 17
	Slide Number 18
	Slide Number 19
	Slide Number 20
	Slide Number 21
	Slide Number 22
	Slide Number 23
	Slide Number 24
	Slide Number 25
	Slide Number 26
	Slide Number 27
	Slide Number 28
	Slide Number 29
	Slide Number 30
	Slide Number 31
	Slide Number 32

Continue navegando