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Relatório Comportamento Organizacional

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Nome: Julia Kempe dos Santos NºUSP: 9816329 
 
Relatório do texto: “Empresa humana ou humano empresa?” 
 Para iniciar os estudos, Daniel Pereira Andrade busca responder porque o conceito 
de empresa humana não é correto e traz um pouco da ideia de capital humano junto de 
sua cruel realidade. Sua essência surge com a valorização das pessoas como ativos de 
melhor resultado dentro das organizações, ativos esses que tendem a valer mais devido 
ao seu crescente desenvolvimento técnico e também pela possibilidade de manipulação e 
fácil influência nas ações e motivações - como “construir” um subordinado de 
determinada maneira para que ele apenas traga retorno financeiro para o ambiente e seus 
superiores. O problema gerado nisso é que muitas instituições podem decidir qual será o 
retorno para seus funcionários, isto é, em outras palavras, o quanto vale sua mão de obra 
e esquecem da tão “representada” empresa humana. 
Em seu fim, tornam-se empresas de si próprio e enxergam os demais colegas como 
competidores - criados pelas instituições. A partir disso inicia-se a busca incessante pelo 
aumento do desempenho, dos melhores resultados que pode-se obter e qualquer 
performance inferior tende a frustrá-lo e ser passível de receber duras críticas e/ou castigo 
do alto escalão ou de seus colegas. É, também, a partir daí que inicia-se o uso de drogas 
e cresce a incidência de problemas psicológicos e de saúde. 
 
Relatório do texto - “Dança da garrafa: assédio moral nas organizações” 
Há tempos temos visto, por meio de filmes e séries, a romantização da competição 
e rivalidade dentro das organizações, entretanto, o que muitos não retratam é como isso 
torna o ambiente tóxico e prejudicial para os indivíduos envolvidos e como é incentivado 
dentro de diversas áreas. Para facilitar a percepção do assédio, o professor, Roberto 
Heloani, desenvolveu uma tabela que contém informações sobre quatro categorias as 
quais servem para caracterizar determinado tipo: o isolamento - interrupção da fala -, 
dignidade violada - trabalhos degradantes -, atentado às condições de trabalho - crítica 
injusta de seu trabalho - e violência física, sexual e verbal - qualquer tipo de agressão. 
Segundo o texto, muitas empresas estão acostumadas a trazer, para dentro de seu 
espaço, certos tipos de agressões físicas ou verbais - consideradas brincadeiras por seus 
praticantes - as quais dispõem de intenções preconceituosas, ofensivas e competitivas, 
mas que acabam sendo camufladas por eles, como a dança da garrafa, a “brincadeira” da 
troca de sexo, presentes com conotação sexual ou racista - chicotes - e aqueles que 
difamam o trabalho de determinados funcionários como forma de “castigo”. 
Na maioria dos assédios há dois lados envolvidos, aqueles que zombam e aqueles 
que são zombados e ambos podem obter vantagens ou desvantagens de curto e longo 
prazo; para aqueles que praticam o assédio moral, há a diversão e sensação de poder, para 
aqueles que são atacados, há a possibilidade de desenvolvimento de doenças psicológicas 
e físicas. Também, de acordo com o autor, elas não acontecem apenas entre colegas mas, 
principalmente, entre chefes e subordinados e, outras vezes, entre subordinados para com 
seus superiores. Outro ponto importante analisado é a culpabilização e anulação da 
vítima, as quais existem para diminuírem a voz do agredido, tornando o ato algo banal 
para muitos. O ideal é que hajam políticas de combate a esse tipo de atividade, como a 
presença de denúncias anônimas, facilidade a psicólogos e instrumentos que apresentem 
tais ações como imorais. 
 
Relatório do texto - “O executivo universitário: sociedade de controle e formação” 
Neste texto é nos apresentada a ideia de “universidade operacional”, a qual 
condiciona a mente humana, não estimulando a reflexão aprofundada e crítica; sendo ela 
orientada pelo mercado e apenas para ele, dentro de um sistema maquinizado e fortemente 
capitalizado, cujo aprendizado é direcionado à fraca educação e alienação de seus 
indivíduos e que a qualquer momento, em qualquer lugar, podemos encontrar uma 
resposta rápida a determinada dúvida, isto é, não há incentivo ao que é reflexivo, ao que 
se busca sozinho - como um mergulho em si -, mas sim ao que gera um valor monetário 
para o sistema, as organizações e o ser humano. Sua intenção passa a ser apenas da venda 
e não mais da produção em massa, por isso o estilo de ensino mecanizado e adestrador. 
Outro ponto abordado é sobre a formação, a qual pode significar, para Isleide 
Arruda Fontenelle, utilizar de seu tempo atual para questionar o passado e suas 
consequências para o presente, além de interrogar o que será de seu futuro - requerem 
reflexão e crítica do que é imposto; quando se exclui ou minimiza tal possibilidade, a 
sociedade de controle surge. Que mantenha-se registrado que o aprendizado e a educação 
nunca terminam, estamos em constante desenvolvimento crítico, ou deveríamos estar. 
Tal forma de aprendizagem têm ocasionado grande fortuna às empresas 
farmacêuticas com a crescente busca por remédios ansiolíticos, antidepressivos e, até 
mesmo, estimulantes. Evitando um maior prejuízo com a saúde, surgem, assim, 
recomendações de diferentes métodos de reflexões e de leitura que buscam resgatar a 
essência do eu. 
 
Relatório do texto: “Suicídio, um problema organizacional” 
Maria Ester de Freitas buscou analisar sobre o suicídio como problema 
organizacional, um tema ainda tratado como tabu, mas que é recorrente no ambiente 
empresarial e social e que não tem a visibilidade que merece. Os casos têm aumentado 
após a crescente globalização, dos desenvolvimentos tecnológicos e a mudança da visão 
empresarial perante os indivíduos - crescente exigência do homem dentro e fora das 
organizações, o afastamento das relações sociais, a precarização do trabalho etc. 
Esse ato apresenta inúmeras facetas - aspecto psicológico, jurídico, religioso e 
biológico, por exemplo. Uma informação interessante trazida pela autora é que a maioria 
das ocorrências de suicídios envolvem pessoas bem qualificadas e seu ato tende a ser no 
ambiente de trabalho. Isso não significa que o ser humano negou sua vida mas sim que 
aquilo que estava vivendo era demais para ser mantido. A problemática surge quando não 
conseguimos perceber o estado em que ela encontrava-se e/ou não fazemos nada para 
evitar. 
Sobre o cargo em que nos localizamos e nossas metas são representações de 
atividades e papéis sociais, mostrando, muitas vezes, quem queremos representar e qual 
reconhecimento buscamos dos próximos; eles representam a nossa liberdade e 
independência, por isso somos tão afetados por nossas posições sociais e profissionais. 
Por ser um tema tabu, a sociedade pode começar a preparar-se para lidar com tal 
situação iniciando debates e incentivando a busca por ajuda, além de tentar melhorar as 
relações empresariais entre profissionais e a organização. 
Relatório do texto: "A jornada exaustiva e a escravidão contemporânea” 
 A problemática deste texto é apresentada como um assunto ainda recorrente em 
que muitos acreditam já não mais existir, porém dados divergem, da exaustão nas jornadas 
de trabalho e da escravidão nos mundos atuais. 
 O que muitos esquecem é que a escravidão está entrelaçada com condições 
precárias de trabalho e exigências acima das normais, não apenas com a não remuneração 
ou castigos absurdos. Ela aparece como um aumento de carga horária, como o 
distanciamento das relações interpessoais e tudo aquilo que pode prejudicar a saúde do 
funcionário.

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