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Rastreamento das neopladias (resumo)

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Bruna Oliveira - 144 
Rastreamento das neoplasias 
• Precisão depende de: 
✓ Sensibilidade 
✓ Especificidade 
✓ Valor preditivo negativo 
✓ Valor preditivo positivo 
• Rastreamento é mais benéfico, eficiente e econômico quando a doença é comum na população-
alvo. 
Vieses potencias 
1) Vies do tempo de espera 
• Tempo influencia ou não a história natural da doença? 
• Sobrevida parece aumentada mesmo que a vida não seja exatamente prolongada (a pessoa 
só fica mais tempo diagnosticada) 
2) Amostragem com viés de tamanho 
• Testes detectam canceres menos agressivos e de crescimento lento (que não vai causar 
tantos óbitos), deixando os mais agressivos de fora 
3) Viés de seleção 
• A população que tem mais probabilidade de procurar o rastreamento pode diferir da 
população para a qual ele se voltaria (efeito do voluntário sadio) 
Desvantagens potenciais 
• Danos causados pela intervenção do rastreamento. 
• Dano devido a investigação posterior dos casos negativos 
• Dano ao tratamento dos casos positivos, tendo ou não aumento da sobrevida. 
Câncer de mama 
• MS- Mulheres sem história familiar desta neoplasia devem 
realizar o exame preventivo entre 50 e 69 anos, a cada 2 
anos 
• Fed. Brasileira de GO – ìnicio aos 40 anos ou antes, se houver 
alto risco 
• Meios: 
✓ Autoexame da mama 
✓ Exame clínico da mama 
✓ Mamografia 
Câncer de colo uterino 
• Mulheres entre 25 e 64 anos, após sexarca. Repetido anualmente e depois de 2 exames 
negativos consecutivos, repetir a cada 3 anos 
• Interromper com mais de 64 anos e 2 exames negativos consecutivos no tempo certo. 
• Gestantes devem realizar normalmente 
• Em casos de HIV, aumentar a frequência para 6 meses. 
• Exame: Colpocitologia oncótica – Esfregaço de Papanicolau (pap) 
Câncer colorretal 
• População geral entre 50 a 65 anos, a cada 10 anos. 
• Em casos de história familiar positiva, 40 anos ou 10 a abaixo da idade que o parente de 1º 
grau manifestou a doença 
• Síndrome de Lynch I e II ou polipose adenomatosa familiar (PAF) – Rastreio ainda mais 
antecipato 
• Exames: 
✓ Pesquisa de sangue oculto nas fezes (psof) – triagem 
✓ Toque retal (TR) 
✓ Sigmoidoscopia rígida e flexível 
✓ Colonoscopia 
✓ Colonografia por TC 
Esses dois últimos dependem 
da prevalência da doença. 
Alto risco 
✓ Mutação do BRCA 1 ou 2 
✓ Hist. Familiar (1º grau) 
com menos de 50 anos 
✓ CA bilateral ou masculino 
✓ CA de ovário. 
Bruna Oliveira - 144 
Câncer de pulmão 
• Pacientes tabagistas que ainda fumam ou fumaram nos últimos 15 anos, com carga tabágica 
de 30 maços/ano e idade entre 50 e 80 anos. 
• Exame: TC de baixa dose 
• Rastreio pode ser interrompido após 15 anos sem alterações. 
Câncer de próstata 
• Toque real e análise do PSA para todos os homens entre 50 e 75 anos. 
• Iniciar aos 45 anos, caso haja fatores de risco 
• Realizar RM paramétrica de próstata após resultados 
alterados de PSA ou TR e antes da realização da biópsia 
(avaliar real necessidade da biópsia pelo Pi-RADS, 
buscando evitar diagnóstico de cânceres de baixo 
alcance, que não necessitam de tratamento e 
aumentar dx de cânceres significativos. 
 
 
 
 
Referências: Medicina interna de Harrisson e 1º curso de introdução a oncologia – LIACON. 
Fatores de risco 
✓ Hist. Familiar de Ca de 
próstata em parentes de 1º 
grau; 
✓ Descendência africana; 
✓ Mutação no BRCA2.

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