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Tumores benignos e CA da Mama

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Tumores benignos
Os tumores benignos da mama são importantes pela frequência e pelo diagnóstico diferencial com o CA da mama.
Classificação:
Histopatológica : 
- Tumores benignos epiteliais - Papiloma intra – ductal - Adenoma de papila - Adenoma tubular - Adenoma da lactação
 Tumores benignos epiteliais e conjuntivos
- Fibroadenoma
- Tumor filóide
- Outros: mioblastoma, lipoma, leiomioma e papiloma fibro-epitelial
Papiloma: 
- Na pré-menopausa, é lesão de grandes ductos e, mais frequentemente, é encontrado na região subareolar. 
- O sinal clínico mais frequentemente associado é derrame papilar sanguíneo ou serossanguinolento.
Adenoma: 
Tumor bem circunscrito, composto de elementos epiteliais benignos, com estroma bem escasso, característica que diferencia dos fibroadenomas. Podem ser encontrados no lóbulo ou na papila.
Fibroadenoma:
- É o tumor das mamas mais comum.
- Possui tecido epitelial e estromal, mas o componente conjuntivo é predominante.
- Sua incidência é maior na 2ª e na 3ª década de vida.
Há duas variedades: pericanalicular e intracaualicular
- Clínica – superfície uniforme, não fixado às estruturas vizinhas, bastante móvel
Tumor Filóide:
- Tumor benigno que apresenta celularidade aumentada.
- Na prática clínica, esses tumores são caracterizados, por serem volumosos e apresentarem recidiva local após exérese cirúrgica anterior.
Lipoma:
- Tumor benigno comum, derivado do tecido adiposo
Tratamento:
Todo nódulo mamário, ainda que benigno, na maioria das vezes deve ser ressecado.
CA da Mama
INCIDÊNCIA
O CA de mama é o de maior incidência nos Estados Unidos, Europa Ocidental e em um grande número de países em desenvolvimento, entre eles o Brasil. É a 2ª causa de morte por câncer nos EUA, só perdendo para o câncer de pulmão.
Diagnóstico
1 – Clínico:
a) Anamnese – é etapa fundamental para identificação de sinais e sintomas relacionados com a história natural de determinada paciente, permitindo muitas vezes caracterizar a natureza do processo patológico.
A investigação de grupos de risco é importante, pois possibilita a identificação das pacientes que tem maior chance de serem acometidas pelo câncer de mama. Entretanto não podemos esquecer que 75% dos casos de CA de mama acometem pacientes sem fator de risco algum.
b) Fatores de risco:
- História familiar
- Patologia prévia
cistos
ectasia ductal
fibroadenomas
fibrose
mastites
lesões proliferativas sem atípias
hiperplasias moderadas
papilomas
lesões proliferativas com atípias
c) Fatores hormonais:
- Menarca precoce e menopausa tardia tem risco relativo aumentado.
- Mulheres ooforectomizadas na pré-menopausa apresentam risco relativo menor.
- Precocidade da primeira gravidez a termo é fator de proteção (antes dos 30 anos).
d) Idade:
- A incidência do CA de mama aumenta com o avançar da idade, apresentando um pico na faixa etária entre os 45 e 55 anos.
e) Fatores ambientais:
- Etilismo
- Exposição a agentes químicos
f) Fatores genéticos: BRCA-1 (gene)
Cerca de 5 a 10% dos casos de CA de mama estão relacionados a esses fatores
g) Exame físico:
- Inspeção estática
- Inspeção dinâmica
- Palpação das mamas
- Expressão
- Exame dos linfonodos:
- Supraclaviculares
- Infraclaviculares
- axilares
h) Mamografia
Principal método propedêutico na avaliação do CA de mama.
i) Ultrassom: Indicações básicas
- Avaliação de massas de etiologia indeterminada, palpáveis ou não, quanto ao seu conteúdo.
- Avaliação de massas palpáveis em pacientes jovens ou durante a gravidez e lactação e em mamas densas à mamografia.
- Avaliação de mamas volumosas ou portadoras de próteses mamárias.
- Avaliação de áreas de parênquimas densas à mamografia ou densidades assimétricas.
- Realização de punções e biópsia dirigidas.
- Realização da marcação de lesões não palpáveis.
j) Biópsias:
- Punções – biópsia com agulha fina
- para avaliação de nódulo palpável, permitindo a coleta de materiais para estudo citológico.
- Core-Biopsy – biópsia de pequenos fragmentos com utilização de agulha grossa, permitindo o estudo histológico da alteração (geralmente guiada pelo ultrassom).
- Biópsia Incisional – apenas parte do tumor é retirada.
- Biópsia excisional (tumorectomia) – o tumor é retirado por inteiro.
k) Diagnóstico precoce:
- Auto exame mensal das mamas
- Exame físico das mamas anual
- Exames mamográficos de rotina (screening)
SBM recomenda:
- 35 anos – uma mamografia de base
- 40 – 50 anos – a cada 2 anos uma mamografia
- 50 ou mais – uma mamografia anual
 
TRATAMENTO CIRÚRGICO
CONSERVADOR (estádio I / II)
1) Tumorectomia
2) Quadrantectomia
Dissecção Axilar
A linfadenectomia axilar tem 3 objetivos:
- Avaliação prognóstica
- Controle locorregional da doença
- estadiamento
TRATAMENTO RADICAL
- Mastectomia radical (Halsted)
Consiste na extirpação em bloco da mama, dos músculos peitorais (maior e menor) 
e no esvaziamento axilar completo
- Mastectomia radical modificada
1) Patey – extirpação da mama, do músculo peitoral menor e linfadenectomia axilar completa.
2) Maden – extirpação da mama e linfadenectomia axilar completa.
- Mastectomia simples (Lesões in situ ou profilática)
 
RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA
- Imediata
- Tardia

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