Teste AVALIAÇÃO - TI I

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3. Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI I
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ESTUDOS DISCIPLINARES III (6579-05_SEI_LP_0720_R_20202)
· CONTEÚDO
	Usuário
	jose.balieiro1 @aluno.unip.br
	Curso
	ESTUDOS DISCIPLINARES III
	Teste
	AVALIAÇÃO - TI I
	Iniciado
	16/11/20 14:42
	Enviado
	16/11/20 15:53
	Status
	Completada
	Resultado da tentativa
	4 em 10 pontos  
	Tempo decorrido
	1 hora, 11 minutos
	Resultados exibidos
	Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
· Pergunta 1
1 em 1 pontos
	
	
	
	Sobre a linguagem literária, consideramos que ela:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
É autônoma semanticamente, podendo estruturar e organizar seu próprio mundo.
	Respostas:
	a. 
Despreza os “silêncios”, o “não-dito” ou as “entrelinhas”.
	
	b. 
É autônoma semanticamente, podendo estruturar e organizar seu próprio mundo.
	
	c. 
Representa a realidade em um único sentido.
	
	d. 
Serve as linguagens históricas, filosóficas e científicas.
	
	e. 
É um mero utensílio que serve para comunicar idéias e pensamentos.
	Feedback da resposta:
	Alternativa b) correta. A linguagem literária, na verdade, aceita os silêncios, as entrelinhas, os não-ditos, criando, assim, mais de uma possibilidade de sentido. Não é um mero utensílio para ideias nem serve como linguagem para outras áreas.
	
	
	
· Pergunta 2
1 em 1 pontos
	
	
	
	Eça de Queirós só não escreveu:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
“Euríco, o Presbítero”.
	Respostas:
	a. 
“O Primo Basílio”.
	
	b. 
“O Crime do Padre Amaro”.
	
	c. 
“A Ilustre Casa de Ramires”.
	
	d. 
“A Cidade e as Serras”.
	
	e. 
“Euríco, o Presbítero”.
	Feedback da resposta:
	Alternativa: E
Comentário: o autor é, na verdade, Alexandre Herculano, pertencente ao Romantismo português.
	
	
	
· Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia o poema:
“O Engenheiro
A luz, o sol, o ar livre
envolvem o sonho do engenheiro.
O engenheiro sonha coisas claras:
superfícies, tênis, um copo de água.
O lápis, o esquadro, o papel;
o desenho, o projeto, o número:
o engenheiro pensa o mundo justo,
mundo que nenhum véu encobre.
(Em certas tardes nós subíamos
ao edifício. A cidade diária,
como um jornal que todos liam,
ganhava um pulmão de cimento e vidro).
A água, o vento, a claridade
de um lado o rio, no alto as nuvens,
situavam na natureza o edifício
crescendo de suas forças simples.”
(MELO NETO,
J. C. “Obra completa”. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994, p. 69-70)
 
Considere as afirmações a seguir e depois assinale a alternativa correta:
I. Sabendo que a palavra “engenheiro” vem do verbo latino  engendrare, que significa “criar, engenhar”, o seu sentido inicial atribuído ao poema é ampliado, pois mais que um texto sobre o engenheiro e seu trabalho de construção, João Cabral nos apresenta um verdadeiro projeto poético.
II. O poema é uma associação de forma e conteúdo que nos leva a refletir sobre a própria condição e concepção de literatura na modernidade, que explora tanto os códigos linguísticos, quanto as mensagens que eles podem veicular.
III. Destaca-se o construtivismo do poema que expõe em cada parte a visão, a partir de um ponto de vista diferente, com clareza e objetividade obtidas com a conciliação entre estrutura e temática do poema.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
I, II e III estão de acordo com o poema.
	Respostas:
	a. 
Apenas I está de acordo com o poema.
	
	b. 
Apenas II está de acordo com o poema.
	
	c. 
Apenas I e II estão de acordo com o poema.
	
	d. 
I, II e III estão de acordo com o poema.
	
	e. 
Apenas III está de acordo com o poema.
	Feedback da resposta:
	Alternativa: D
Comentário: o leitor da poética de Cabral sabe que a produção dele constitui-se de um trabalho cuidadoso e muito consciente com a linguagem e, principalmente, com a relação entre linguagem e assunto.
	
	
	
· Pergunta 4
0 em 1 pontos
	
	
	
	“Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas uma infinidade de portas e janelas alinhadas. (...) Sentia-se naquela fermentação sanguínea, naquela gula viçosa de plantas rasteiras que mergulham o pé na lama preta e nutriente da vida, o prazer animal de existir, a triunfante sensação de respirar sobre a terra. Da porta da venda que dava para o cortiço iam e vinham como formigas, fazendo compras .” (Aluísio Azevedo. O cortiço.)
No trecho acima, ocorre metáfora ao comparar as atitudes das pessoas com:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Portas e janelas alinhadas;
	Respostas:
	a. 
Portas e janelas alinhadas;
	
	b. 
Fermentação sanguínea;
	
	c. 
Triunfante sensação de respirar sobre a terra;
	
	d. 
Gula viçosa de plantas rasteiras;
	
	e. 
Iam e vinham como formigas.
	
	
	
· Pergunta 5
0 em 1 pontos
	
	
	
	Ao relacionar metáfora e literatura, temos como exemplificações:
I - Vidas secas, de Graciliano Ramos, é a apresentação da escassez da água no sertão nordestino, mas também é a metáfora de uma vida dura, sofrida.
II - “Os trabalhadores do mar”, de Victor Hugo, é a apresentação do embate do homem com a natureza, mas também é a metáfora do embate do homem consigo próprio.
III - Amar, de Drummond, apresenta a água como necessidade orgânica, mas também a água é metáfora por ser recurso de riqueza para a alma.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
I e II corretas.
	Respostas:
	a. 
Apenas I correta.
	
	b. 
Apenas II correta.
	
	c. 
I e II corretas.
	
	d. 
I e III corretas.
	
	e. 
Todas corretas.
	
	
	
· Pergunta 6
0 em 1 pontos
	
	
	
	Para entender o trecho d’ A rosa de Hiroshima, de Vinicius de Moraes, o leitor saber que:
Mas só não se esqueçam
da rosa, da rosa
Da rosa de Hiroshima
a rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Existe metáfora na relação rosa/Hiroshima.
	Respostas:
	a. 
A palavra rosa refere-se a um tipo de flor.
	
	b. 
Hiroshima é nome próprio de cidade.
	
	c. 
Existe metáfora na relação rosa/Hiroshima.
	
	d. 
Os adjetivos relativos à rosa são estranhos.
	
	e. 
Rosa é a bomba atômica que deu fim à segunda guerra mundial.
	
	
	
· Pergunta 7
1 em 1 pontos
	
	
	
	Uma das principais obras do Realismo português é “Os Maias”, de Eça de Queirós. Sobre a obra, afirmamos:
I - O autor fez parte do Realismo, mas a obra tem características românticas. O personagem Esteves acredita no romantismo ao contrário de seu criador, Eça de Queirós.
II - “Os Maias” é uma obra metalinguística.
III - No trecho “Os Maias”, o narrador usa predominantemente o discurso indireto livre.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Apenas I e III estão corretas.
	Respostas:
	a. 
Apenas I está correta.
	
	b. 
Apenas II está correta.
	
	c. 
Apenas III está correta.
	
	d. 
Apenas I e II estão corretas.
	
	e. 
Apenas I e III estão corretas.
	Feedback da resposta:
	Alternativa: E
Comentário: a única afirmação que não condiz com a obra e o autor é dizer que se trata de uma obra metalinguística. A obra não tem tal finalidade de dizer sobre ela própria.
	
	
	
· Pergunta 8
0 em 1 pontos
	
	
	
	Indique o elemento morfológico formador da poesia concreta de José Lino Grunewald:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Afixo (sufixo)
	Respostas:
	a. 
Radical
	
	b. 
Afixo (sufixo)
	
	c. 
Afixo (prefixo)
	
	d. 
Desinência
	
	e. 
Vogal temática “a”
	
	
	
· Pergunta 9
0 em 1 pontos
	
	
	
	Entre os trechos a seguir, indique aquele constituído de discurso direto:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
“Uma só palavra boiava à superfície dos seus pensamentos: ‘Mulato’. E crescia, crescia, transformando-se em tenebrosa nuvem,que escondia todo o seu passado. Ideia parasita, que estrangulava todas as outras ideias: - Mulato!” (AZEVEDO, A. “O mulato”. São Paulo. Ática, 1990, p. 67)      
	Respostas:
	a. 
“Uma só palavra boiava à superfície dos seus pensamentos: ‘Mulato’. E crescia, crescia, transformando-se em tenebrosa nuvem,que escondia todoo seu passado. Ideia parasita, que estrangulava todas as outras ideias: - Mulato!” (AZEVEDO, A. “O mulato”. São Paulo. Ática, 1990, p. 67)      
	
	b. 
“Em certos lugares, muito alto do chão, lhe haviam espetado alfinetes de ferro, amparando, sobre um precipício, miseráveis tábuas que, vistas cá de baixo, pareciam palitos, mas em cima das quais uns atrevidos pigmeus de forma humana equilibravam-se,  desfechando golpes de picareta contra o gigante.” (AZEVEDO, A. “O cortiço.” São Paulo. Ática, 1992, 48-49)
	
	c. 
“Não obstante, Aristarco sentia-se lisonjeado pela intenção. Parecia-lhe ter na face a cocegazinha sutil do creiom passando, brincando na ruga mole da pálpebra, dos pés-de-galinha, contornando a concha da orelha, calcando a comissura dos lábios, entrevista na franja pelas dobras oblíquas da pele ao nariz, varejando a pituitária, extorquindo um espirro agradável e desopilante.” (POMPEIA, R. “O ateneu.” São Paulo. Ática, 1992, p. 74).
	
	d. 
“Ana Rosa estremeceu toda, deu um grito, ficou lívida, levou as mãos aos olhos. Parecia-lhe ter reconhecido Raimundo naquele corpo ensanguentado. Duvidou e, sem ânimo de formular um pensamento, abriu de súbito as vidraças.” (AZEVEDO, A. “O mulato.” São Paulo.
Ática, 1990, p. 102)
	
	e. 
“Vais encontrar o mundo, disse-me meu pai à porta do Ateneu.Coragem para a luta”. Bastante experimentei depois a verdade deste aviso, que me despia, num gesto, das ilusões de criança educada exoticamente na estufa de carinho que é o regime do amor doméstico,diferente do que se encontra fora, tão diferente [...]” (POMPEIA, R. “O ateneu.” São Paulo. Ática, 1992, p. 34).
	
	
	
· Pergunta 10
0 em 1 pontos
	
	
	
	A linguagem poética com que Euclides da Cunha criou vários momentos da luta e da vida no sertão aparece na visão poética das reações humanas em face do mundo: um contraste quase barroco em um texto marcado pela estética clássica. É o que se percebe nos trechos da obra “Os sertões”, a seguir, exceto em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
“Sem que uma parede branca ou telhado encaliçado quebrasse a monotonia daquele conjunto assombroso de cinco mil casebres impactos numa ruga da terra” (p. 353).
	Respostas:
	a. 
“E a brutalidade humana rolava surdamente dentro da quietude universal das coisas” (p. 305).
	
	b. 
“Sem que uma parede branca ou telhado encaliçado quebrasse a monotonia daquele conjunto assombroso de cinco mil casebres impactos numa ruga da terra” (p. 353).
	
	c. 
“A casaria compacta, as colinas circundantes, as montanhas remotas, desapareciam na noite” (p. 370).
	
	d. 
“E quando as últimas armas desaparecem, ao longe, na última ondulação do solo, desenterra-se de montões de blocos – feito uma cariátide sinistra em ruínas ciclópicas – um rosto bronzeado e duro; depois um torso de atleta, encourado e rude; e transpondo velozmente as ladeiras vivas desaparece, em momentos, o trágico caçador de brigadas” (OS, p. 262-263).
	
	e. 
“Os mandacarus [...] atuam pelo contraste. Aprumam-se tesos, triunfalmente, enquanto por toda a banda a flora se deprime” (OS, p. 54).
	
	
	
Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020 15h53min55s GMT-03:00
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