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Slides Legislação do Trabalho

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Distinção: relação de emprego x relação de trabalho
	Relação de trabalho lato sensu: engloba os mais diversos tipos de trabalho do ser humano (gênero)	
	relação de emprego 	Trabalhador
 avulso
(sem subordinação, pessoalidade, habitualidade)
Regido pela CLT
Trabalhador autônomo (sem subordinação)
Trabalhador eventual
(não é habitual)
Trabalho voluntário
( sem onerosidade)
Estagiário
(aprendizagem)
Cooperados
(sem subordinação)
Profissional-Parceiro de Salões de beleza
	Empregado urbano
Empregado rural
Empregado doméstico
Empregado aprendiz
Tem seus direitos regulados pela CLT	
	Quando estão presentes os seus pressupostos (elementos) fático-jurídicos indispensáveis. É uma espécie do gênero relações de trabalho.
	
	Elementos essenciais da relação de emprego: pessoa física, pessoalidade, subordinação, onerosidade e não eventualidade (habitualidade).
Todo empregado é um trabalhador, mas nem todo trabalhador é empregado.
	
CLT, art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual (habitual) a empregador, sob a dependência (subordinação jurídica) deste e mediante salário (onerosidade).
CLT, art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
Requisitos da relação de emprego ( em relação ao prestador de serviços):
Pessoa física: deve haver a prestação de serviço por pessoa física.
Pessoalidade: Prestador de serviços é sempre o mesmo (intuitu personae). O prestador de serviços não pode ser substituído por terceiros. Caráter de infungibilidade. 
CLT, art. 448 - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados.
Pessoalidade – infungibilidade empregado
Impessoalidade- - fungibilidade empregador
Subordinação: quando o empregador tem poder diretivo (dar as ordens ) sobre o trabalho do empregado, dirigindo, coordenando e fiscalizando a prestação dos serviços executados pelo trabalhador. 
Muitos empregados quando lhe é feita a pergunta onde trabalha respondem “trabalho na empresa tal”, confundido empregador com empresa. Empregador não é a empresa e sim a pessoa física, jurídica ou ente despersonificado sujeito de direito. 
Art. 966 do CC/02, “Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou serviços”. 
Empresa é um termo dado no plano abstrato, uma forma de exteriorização da atividade do empresário. Empresa, empresário e estabelecimento são termos que não se coincidem. A condição de sujeito de direito é atribuída ao empresário, seja pessoa física ou jurídica, e não a empresa, que, além de não ter personalidade jurídica, não pode ser confundida com a sociedade, embora a comunidade compreenda a empresa como um ente existente em seu meio. 
Estabelecimento é o local físico onde a empresa é desenvolvida. Sociedade empresária não é empresa, pois aquela é uma pessoa jurídica que exerce empresa, ou, melhor dizendo, que exerce uma atividade econômica organizada com finalidade de fazer circular ou produzir bens e serviços com destinação ao mercado.
É muito comum na vida cotidiana e no próprio meio comercial ouvir “a empresa de fulano requereu falência”. Na verdade, quem pode requerer falência é o empresário que é o sujeito de direito. Comummente também se ouve dizer a empresa está pegando “fogo”, sendo que o que pode ter incêndio é o estabelecimento, nunca a atividade. Quando duas ou mais pessoa resolvem abriu uma “empresa”, na verdade, eles irão criar personalidade jurídica para a sociedade. 
Essa confusão fica visível nos artigos 10º e 448 da CLT, que tratam da sucessão trabalhista. A interpretação sistemática desses artigos relaciona as relações de trabalho à organização, independentemente de quem seja o seu titular, a fim de tutelar os direitos dos trabalhadores.
Onerosidade: o trabalhador coloca sua força de trabalho à disposição do empregador para receber contraprestação salarial.
Não eventualidade: Para configuração da relação de emprego a prestação laboral deve ser não eventual, ou seja, o trabalhador deve disponibilizar sua força de trabalho de forma permanente (habitual).
Para que se considere a relação permanente é necessário que o trabalho seja prestado todos os dias ?
Não. Exemplo bares (Pantanal) e restaurantes. Finais de semana. 
Elementos não essenciais para a definição de empregado:
Local da prestação dos serviços: não há obrigatoriedade de que o trabalhador preste serviços no estabelecimento do empregador. A própria CLT prevê a figura do chamado “empregado em domicílio”, que presta serviços em sua própria residência. A prestação de serviços externos não descaracteriza o vínculo empregatício. 
Exclusividade na prestação dos serviços: não se exige exclusividade na prestação de serviços para o reconhecimento do vínculo de emprego. A mesma pessoa física poderá ter relação de emprego com mais de um empregador. 
CLT, art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
Tipos de empregador: 
há o empregador em geral, a empresa (empresário individual ou sociedade empresária), e o empregador por equiparação, os profissionais liberais, etc.; 
quanto ao tipo de atividade, há empregadores industriais, comerciais, rurais, domésticos e públicos. 
O estágio é regulado pela Lei 11.788/08, que define estágio como “ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentan-do o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos”.
Relação trilateral – Instituição de Ensino - estagiário – Concedente de Estágio.
O estágio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, observados os seguintes requisitos:
I – matrícula e freqüência regular do educando em curso de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e nos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos e atestados pela instituição de ensino;
II – celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte 
concedente do estágio e a instituição de ensino;
III – compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso. 
Art. 3º, § 2º O descumprimento de qualquer dos requisitos ou de qualquer obrigação contida no termo de compromisso caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária.
Ex: não há formalização de termo de compromisso ou não há participação de instituição de ensino, estaremos diante de um vínculo empregatício, e não de estágio.
A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência.
Por que o estagiário não é considerado empregado já que reúne todos os pressupostos essenciais de uma relação de emprego? 
Apesar de haver pessoalidade, onerosidade (quando o estágio é remunerado), subordinação, não eventualidade e prestado por pessoa física, se atendidos os requisitos da lei 11.788/08 este diploma retirou do estágio a proteção trabalhista. Art. 1º, § 2º O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.
O estagiário tem direito a férias ? Não. Art. 13 É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30(trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durantesuas férias escolares.
Jornada de aprendizado do estagiário. A lei do estágio fixou dois limites a depender do nível de escolaridade do estagiário:
Art. 10. A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante legal, devendo constar do termo de compromisso ser compatível com as atividades escolares e não ultrapassar:
I – 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação de jovens e adultos;
II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular.
Trabalhador autônomo (sem subordinação)
A CLT não se aplica ao trabalhador autônomo. É a pessoa física que presta serviços habituais por conta própria a uma ou mais de uma pessoa, com fins lucrativos ou não (assumindo os riscos de sua atividade econômica).
O elemento diferenciador entre o empregado e o trabalhador autônomo é a subordinação. 
O profissional possui autonomia para exercer suas funções,ou seja, não está sob o poder de direção (sob as ordens) de um empregador. Na relação de emprego o empregador determina como o trabalho deve ser executado, além de fiscalizar.
Exemplos de trabalho autônomo são: corretor; leiloeiro, engenheiro agrônomo e veterinário; a empreitada (onde o empreiteiro fornece mão de obra), regulada pelos artigos 610 a 626 do Código Civil (Lei 10.406/02), e a profissão de representante comercial autônomo, regulada pela Lei 4.886/65: Lei 4.886/65, art. 1º Exerce a representação comercial autônoma a pessoa jurídica ou a pessoa física, sem relação de emprego, que desempenha, em caráter não eventual por conta de uma ou mais pessoas, a mediação para a realização de negócios mercantis, agenciando propostas ou pedidos, para, transmiti-los aos representados, praticando ou não atos relacionados com a execução dos negócios.
Trabalhador eventual
A CLT não é aplicável ao trabalhador eventual.
Eventual é aquele que presta serviços ocasionalmente de curta duração (também é subordinado).
Ex: eletricista, pedreiro, pintor, encanador, bóia-fria, volante rural (camarada), que cada dia vai trabalhar numa fazenda diferente, ganhando por dia, sem se fixar em nenhuma delas; o chapa, que faz carga e descarga de mercadorias de caminhões, recebendo cada dia de um motorista diferente ou de uma empresa diferente dentre as muita para as quais, sem fixação, faz esse serviço e a diarista que vai de vez em quando (até 2 dias na semana) fazer a limpeza da residência da família. 3 vezes por semana caracteriza empregada doméstica. 
Obs: o fato de o trabalho não se inserir na atividade normal da empresa não caracteriza trabalho eventual. Ex: eletricista contratado (na folha) pela industria automobilística. Com habitualidade (na folha) será empregado; reparos uma vez ou outra será eventual.
Distinção do autônomo: este presta serviços com habitualidade ao mesmo tomador de serviços. O eventual presta serviços ocasionalmente ao mesmo tomador de serviços ou não (nem sempre para o mesmo tomador).
Trabalhador avulso
Origem: necessidade de carga e descarga de mercadorias nos portos.
Tem todos os direitos previstos na legislação trabalhista.
Art. 7º da CF/88. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.
É a pessoa física que presta serviço, sem vínculo empregatício, de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, sendo sindicalizado ou não, com intermediação (arregimentado) do sindicato da categoria profissional ou do órgão gestor de mão de obra. 
Relação trilateral = trabalhador avulso – tomador de serviços – sindicato ou O. G. M . O. A mão de obra do trabalho portuário deverá ser requisitada ao O. G. M. O.
Ex: estivador, conferente de carga e descarga, armador de embarcação nos portos etc.
Obs: não é apenas o portuário que é considerado avulso. Atividades da movimentação de mercadorias em geral: transporte com empilhadeiras classificador de frutas que trabalha no meio rural, o ensacador de café, cacau etc. Mediante intermediação obrigatória do sindicato da categoria.
Trabalho voluntário
É a atividade não remunerada prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza ou a instituição privada de fins não lucrativos que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência à pessoa.
Obs: 1. não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista ou previdenciária.
2. A Lei 9.608/98 não admite a prestação de trabalho voluntário em empresas privadas com fins lucrativos.
Relação de emprego dissimulada ! Deve prevalecer a intenção do prestador dos serviços ao firmar a relação de trabalho. Se o trabalhador disponibilizou sua força de trabalho com interesse econômico, objetivando receber salário configurado está a relação de emprego, embora tenha assinado um termo de adesão ao voluntariado (como exigido pela Lei 9.608/98) Ex: há casos de fiscalização do MTE em empresa onde todos os empregados eram “voluntários” e recebiam uma “ajuda de custo” de um salário mínimo por mês. A empresa foi autuada para registrar todos como empregados (retroativamente ao início da prestação dos serviços), recolher o FGTS em atraso, etc.
Aplicação prática do princípio da primazia da realidade sobre a forma.
Cooperados
O cooperativismo surgiu para que pessoas que desenvolvem atividades semelhantes possam ter melhores condições de oferecer seus produtos e serviços (ganhando em escala, unindo esforços para obter acesso a empréstimos, utilizando espaços comuns no processo produtivo, etc.).
Art. 442, parágrafo único da CLT - Qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa, não existe vínculo empregatício entre ela e seus associados, nem entre estes e os tomadores de serviços daquela.
Ex: cooperativas de produtores, de médicos, artesãos, taxistas, etc. 
O cooperado não é subordinado à cooperativa.
O problema que ocorre na prática é a tentativa de mascarar relação de emprego sob a roupagem de cooperados. Assim, caso estejam presentes os elementos fático-jurídicos da relação de emprego estará descaracterizada a situação de cooperado.
Profissional-Parceiro de salões de beleza
Em outubro de 2016, foi publicada a Lei 13.352 que criou a figura da parceria entre salões de beleza e profissionais. Dessa forma, profissionais que desempenham atividades de cabeleireiro, barbeiro, esteticista, manicure, pedicure, depilador e maquiador podem firmar um contrato de parceria com o salão de beleza.
Art. 1-A, § 11. O profissional-parceiro não terá relação de emprego ou de sociedade com o salão-parceiro enquanto perdurar a relação de parceria.
Opção legislativa = intuito de reduzir os índices de informalidade no setor de beleza. Obs: a possibilidade de rescisão unilateral do contrato, no caso de não subsistir interesse na sua continuidade, mediante aviso prévio de, no mínimo, trinta dias é cláusula obrigatória do contrato de parceria
Art. 1º-C Configurar-se-á vínculo empregatício entre a pessoa jurídica do salão-parceiro e o profissional-parceiro quando: 
I - não existir contrato de parceria formalizado na forma descrita nesta Lei; 
O contrato de parceria será firmado entre as partes, mediante ato escrito, homologado pelo sindicato da categoria profissional e laboral e, na ausência desses, pelo órgão local competente do MTE, perante duas testemunhas. 
II – o profissional-parceiro desempenhar funções diferentes das descritas no contrato de parceria. Ex: contrato de parceria de barbeiro mas trabalha como motorista do salão. Princípio da Primazia da realidade.
E como funciona essa parceria?
Basicamente, o salão recebe todos os pagamentos, arca com as despesas do funcionamentodo estabelecimento, faz o rateio e repassa para o profissional seu percentual e recolhe os tributos devidos por ele e também pelo profissional parceiro.
A cota-parte retida pelo salão-parceiro ocorrerá a título de atividade de aluguel de bens móveis e de utensílios para o desempenho das atividades de serviços de beleza e/ou a título de serviços de gestão, de apoio administrativo, de escritório, de cobrança e de recebimentos de valores transitórios recebidos de clientes das atividades de serviços de beleza, e a cota-parte destinada ao profissional-parceiro ocorrerá a título de atividades de prestação de serviços de beleza. 
O profissional-parceiro:
- poderão ser qualificados, perante as autoridades fazendárias, como pequenos empresários, microempresários ou microempreendedores individuais.
- mesmo que inscrito como pessoa jurídica, será assistido pelo seu sindicato de categoria profissional e, na ausência deste, pelo órgão local competente do MTE. 
- não poderá assumir as responsabilidades e obrigações decorrentes da administração da pessoa jurídica do salão-parceiro, de ordem contábil, fiscal, trabalhista e previdenciária incidentes, ou quaisquer outras relativas ao funcionamento do negócio. 
- a sua cota-parte destinada não será considerada para o cômputo da receita bruta do salão-parceiro ainda que adotado sistema de emissão de nota fiscal unificada ao consumidor. 
Empregado doméstico (a)
Art. 1º Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por semana, aplica-se o disposto na Lei Complementar nº 150/2015 e na Constituição Federal.
 São domésticos, além do trabalhador que realiza tarefas como lavar e passar roupas, cozinhar, arrumar a casa, aquele que trabalha como babá, caseiro, jardineiro, enfermeiro particular, motorista particular, piloto de aeronave particular,mordomo, entre outros. 
Obs: não pode haver finalidade lucrativa com o trabalho do doméstico. Portanto, se o empregador começa a vender os bolos que a empregada doméstica ajuda a fazer, por exemplo, o trabalho deixa de ser doméstico e passa a ser um empregado urbano comum regido pela CLT.
Particularidades do empregado doméstico: 
é vedada a contratação de menor de 18 (dezoito) anos para desempenho de trabalho doméstico; jornada de trabalho: obrigatório o registro do horário de trabalho do doméstico; empregado doméstico que reside no local de trabalho tem o direito de nele permanecer durante as férias, possibilidade de contratação de empregado doméstico em tempo parcial, sendo de, no máximo, 25 horas semanais, com salário proporcional à jornada trabalhada, em regime de tempo parcial, é permitida a realização de, no máximo, 1 hora extra diária. 
CF, art. 7º, parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos: salário mínimo (inciso IV), irredutibilidade do salário (inciso VI), garantia do mínimo aos que percebem remuneração variável (inciso VII), 13º salário (inciso VIII), 8h/dia e 44h/semanais (inciso XIII), repouso semanal remunerado (inciso XV), remuneração do trabalho extraordinário ≥ 50% da hora normal (inciso XVI), férias anuais remuneradas com 1/3 (inciso XVII), licença à gestante (inciso XVIII), licença paternidade (inciso XIX), aviso prévio (inciso XXI), redução dos riscos inerentes ao trabalho – normas de SST (inciso XXII), aposentadoria (inciso XXIV), 
reconhecimentos de ACT e CCT (inciso XXVI), proibição de diferença de salário por motivo de sexo, idade, cor, estado civil (inciso XXX), proibição de discriminação em salário e critério de admissão do trabalhador portador de deficiência (inciso XXXI). 
Atendidas as condições estabelecidas em lei (LC nº 150/2015), e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, tem direitos: proteção contra despedida arbitrária (quando não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro), salário-família será devido, mensalmente, na proporção do respectivo número de filhos, auxílio aos filhos e dependentes em creches e pré-escolas, seguro contra acidentes de trabalho, bem como a sua integração à previdência social (segurado obrigatório).
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Tem direito também: seguro-desemprego = 1 salário-mínimo pelo período máximo de 3 meses, FGTS 8% (obrigatório) e 3,2 % recolhido pelo empregador (fundo) para ser retirado em caso de despedida sem justa causa como forma de indenização não tendo direito à multa de 40% do FGTS como os demais empregados celetistas, remuneração do trabalho noturno superior ao diurno 20% sobre o valor da hora diurna; 
Doméstico não tem direito:
Piso salarial nacional;
Participação nos lucros ou resultados.
Jornada máxima 6 horas/dia para turnos ininterruptos de revezamento; 
Adicional de insalubridade, periculosidade e penosidade.	
O Simples Doméstico
Assegurará o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes valores:
I - 8% a 11% de contribuição previdenciária, a cargo do segurado empregado doméstico; II - 8% de contribuição patronal previdenciária para a seguridade social, a cargo do empregador doméstico; III - 0,8% de contribuição social para financiamento do seguro contra acidentes do trabalho; 
IV - 8% de recolhimento para o FGTS; V - 3,2% sobre a remuneração devida, no mês anterior, a cada empregado, destinada ao pagamento da indenização compensatória da perda do emprego, sem justa causa ou por culpa do empregador;
 obs: Com justa causa o empregado não saca o FGTS.
 Não tem direito a multa de 40% do FGTS. Nas hipóteses de dispensa por justa causa ou a pedido de demissão, de término do contrato de trabalho por prazo determinado, de aposentadoria e de falecimento do empregado doméstico, o empregador poderá recuperar a totalidade dos valores depositados. Na hipótese de culpa recíproca, metade será sacada pelo empregado, enquanto a outra metade será sacada pelo empregador. 
VI - imposto sobre a renda retido na fonte.
Prescrição trabalhista (todos os empregados)
O direito de ação quanto a créditos resultantes das relações de emprego prescreve em 5 (cinco) anos até o limite de 2 (dois) anos após a extinção do contrato de trabalho.
A prescrição aplicável aos domésticos é a mesma dos trabalhadores urbanos e rurais, a qual encontra-se prevista no art. 7º, XXIX, da CF. 
 O empregador deve guardar e conservar os documentos comprobatórios enquanto o direito de reclamar do empregado não prescreve! 
 Há dois prazos de prescrição: a prescrição bienal e a prescrição quinquenal, e a exigibilidade dos direitos trabalhistas deve observar ambas. O prazo de prescrição para o empregado propor ação na Justiça do Trabalho é de dois anos a contar da cessação do contrato de trabalho. Observado esse prazo, é possível o empregado postular os direitos relativos aos últimos cinco anos a contar do ajuizamento da ação. 
resumindo.: O empregado tem 2 anos para entrar com a ação trabalhista, contados do término do contrato de trabalho, podendo reclamar os últimos 5 anos.
Qual o prazo de prescrição dos valores não depositados no FGTS ?
Empregado aprendiz
Segundo a Recomendação nº 60 da OIT de 1930, a aprendizagem pode ser conceituada como o meio pelo qual o empregador se obriga, mediante contrato a empregar um menor, ensinando-lhe ou fazendo com que lhe ensinem metodicamente um ofício (tornar apto um menor a exercer uma função), durante um período determinado, no qual o aprendiz se obriga a prestar serviços ao empregador. 
A CF/88 no art. 7º inciso XXXIII estabelece proibição de trabalho noturno, perigoso e insalubre a menores de 18 e de qualquer trabalho a menores de 16, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos. O MENOR APRENDIZ é o menor entre14 aos 18 anos.
O contrato de aprendizagem é regulamentado no art. 428 até 433 da CLT. É o contrato detrabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 e menor de 24 anos inscrito em programa de aprendizagem formação técnico-profissional (atividades teóricas e práticas) metódica , compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa formação.   
A contratação do aprendiz não gera vínculo de emprego com a empresa tomadora dos serviços.
A validade do contrato de aprendizagem pressupõe:
- anotação na CTPS; - matrícula e freqüência do aprendiz na escola, caso não haja concluído o ensino médio. (obs: nas localidades onde não houver oferta de ensino médio a contratação do aprendiz poderá ocorrer sem a freqüência à escola, desde que ele já tenha concluído o ensino fundamental; inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica (os Serviços Nacionais de Aprendizagem, assim identificados: SENAI; SENAC; SENAR; SENAT; SESCOOP; escolas técnicas de educação, inclusive as agrotécnicas e as entidades sem fins lucrativos, que tenham por objetivos a assistência ao adolescente e à educação profissional, registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente)
O descumprimento das disposições legais e regulamentares importará a nulidade do contrato de aprendizagem, estabelecendo-se o vínculo empregatício diretamente com o empregador. 
A pessoa jurídica de direito público não gera vínculo empregatício com o aprendiz.
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Para o aprendiz com deficiência com 18 anos ou mais, a validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na CTPS e matrícula e frequência em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica.
COTA DE APRENDIZAGEM - Os estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem número de aprendizes equivalente a 5 %, no mínimo, e 15 %, no máximo, dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento, cujas funções demandem formação profissional (ação afirmativa). 
Ficam dispensadas da contratação de aprendizes: as microempresas e as empresas de pequeno porte; as entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a educação profissional.
A contratação de aprendizes por órgãos e entidades da administração direta, autárquica e fundacional não se aplica a cota de aprendizagem.
A contratação de aprendizes deverá atender, prioritariamente, aos adolescentes entre 14 e 18 anos, exceto quando:
I - as atividades práticas da aprendizagem ocorrerem no interior do estabelecimento, sujeitando os aprendizes à insalubridade ou à periculosidade, sem que se possa elidir o risco ou realizá-las integralmente em ambiente simulado;
II - a lei exigir, para o desempenho das atividades práticas, licença ou autorização vedada para pessoa com idade inferior a 18 anos; 
III - a natureza das atividades práticas for incompatível com o desenvolvi-mento físico, psicológico e moral dos adolescentes aprendizes.
Essas atividades deverão ser ministradas para jovens de 18 a 24 anos.
A duração do trabalho do aprendiz não excederá de seis horas diárias, sendo vedadas a prorrogação e a compensação de jornada. Exceção: poderá ser de até oito horas diárias para os aprendizes que já tiverem completado o ensino fundamental, se nelas forem computadas as horas destinadas à aprendizagem teórica (ex: 4 h teórica e 4 h pratica). 
Quando o menor de 18 anos for empregado em mais de um estabeleci-mento, as horas de trabalho em cada um serão totalizadas.
FGTS corresponderá a 2% da remuneração paga. É assegurado ao aprendiz o direito ao vale-transporte.
 
		Aprendizagem	Estágio 
	Relação	De emprego 	De trabalho 
	Agentes envolvidos 	Aprendiz, empregador e entidade qualificada em formação técnico profissional metódica 	Estagiário, concedente de estágio e instituição de ensino 
	Formalização 	Contrato escrito de aprendizagem (é contrato especial de trabalho) 	Termo de Compromisso
	CTPS	A aprendizagem demanda registro na CTPS 	Não é relação de emprego, então não há registro em CTPS 
	Cota legal 	5% a 15% dos trabalhadores cujas funções demandem formação profissional	Não há obrigatoriedade legal de se manter estagiários
	Duração	Não superior a 2 anos, exceto quando se tratar de aprendiz portador de deficiência 	Não poderá exceder 2 anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência
	Regulamentação	CLT e Decreto 5.598/05	Lei 11.788/08 
Empregador
Art. 2º da CLT - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal (do empregado) de serviço.
1ª obs: não é requisito para ser empregador ter personalidade jurídica (inicia com o registro). Condomínio de apartamentos. 
Distinção: sociedade de fato: não possui contrato social escrito. Sociedade irregular: possui contrato social escrito, mas que não está registrado na Junta Comercial.
Exemplos de empregadores:
Empresa de trabalho temporário – é a pessoa jurídica, devidamente registrada no Ministério do Trabalho, responsável pela colocação de trabalhadores à disposição de outras empresas temporariamente.
Empregador doméstico – é a pessoa ou família que, sem finalidade lucrativa, admite empregado doméstico para lhe prestar serviços de natureza contínua para seu âmbito residencial.
Empregador rural: é a pessoa física ou jurídica, proprietário ou não, que explore atividade (agroeconomica) agricultura ou pecuária, bem como exploração industrial ou turismo em estabelecimento agrário, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou através de prepostos e com auxílio de empregados.
Equiparados a empregador: para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados. As entidades que não tem atividade econômica também é considerada empregadora. Ex: associações e sindicatos.
É empregador aquele que tem empregado.
Dono de obra ? Não assume os riscos da atividade econômica, nem tem intuito de lucro na construção ou reforma de sua residência. O TST não reconhece vínculo empregatício com o dono da obra, com as conseqüentes responsabilidades previdenciária e trabalhista, quando este, deixando de fazer a intermediação de mão-de-obra por meio de empreiteiro, contrata diretamente o trabalhador para realizar reforma em sua unidade residencial. Entende-se que, por não desenvolver atividade econômica, com assunção dos riscos a ela inerentes, não se pode equiparar o dono da obra ao empregador .
E se o dono da obra é uma construtora que tem o intuito de comercializar moradia ? Há relação de emprego com o prestador de serviços, pois tanto um como o outro excersem atividade econômica, assumindo os riscos do empreendimento, desde que, haja também, subordinação.
Grupo de Empresas (Grupo econômico)
Art. 2º§ 2o da CLT. Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego. 
Relação de coordenação: caracterizado pela unidade de direção entre as empresas juridicamente autônomas.
Não se trata de matriz e filial, pois nesta situação existe uma só empresa. No grupo econômico as empresas são diferentes, com personalidade jurídica própria, mas atuam organizadamente, para aumentar o sucesso do empreendimento (holding).
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Empregador único
Utilidades práticas para o Grupo econômico:
(1) possibilidade de transferência de empregados entre as empresas do grupo; 
(2) a prestação de serviços, porparte dos empregados, a várias empresas do grupo.
Obs: A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário ( outro contrato de trabalho).

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