Buscar

Resenha critica - Administracao de engenharia de seguranca

Prévia do material em texto

1 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
MBA EM ENGENHARIA E SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
 
Resenha Crítica do artigo – “Quase o pior cenário”: O 
incêndio no túnel de Baltimore em 2011 (A) 
Tayara Lauane Secco 
 
 
Trabalho da disciplina Administração aplicada a 
Engenharia de segurança do trabalho 
 Tutor: Prof. Gisele Teixeira Saleiro 
 
 
São Paulo 
2021 
http://portal.estacio.br/
 
 
 2 
 
“QUASE O PIOR CENARIO”: O INCENDIO NO TUNEL DE BALTIOMERE EM 2001 (A) 
 
Referência: 
SCOTT, Esther. “Quase o pior cenário”: O incêndio no túnel de Baltimore em 2001 (A), 
Kennedy School of Government. Fevereiro de 2021 
 
 O artigo relata sobre um incêndio no túnel que ocorrera em 2001 na cidade de 
Baltimore. Num primeiro momento os bombeiros se mantiveram recuados, pois, neste mesmo 
túnel por diversas vezes havia tido alarmes falsos quanto a aparição de fumaça. Contudo, um 
trem de carga da empresa CXS Corporation havia descarrilhado e entrou em chamas de baixo 
das ruas mais movimentadas da cidade. 
 Este trem portava produtos químicos, o corpo de bombeiro não sabia ao certo qual 
tipo de produtos eram esses, e por se tratar de ambiente confinado, os danos poderiam ser muito 
maiores sem a contenção correta. A maior preocupação foi com a população que trafega na 
superfície em pleno horário de pico, não somente com a explosão, mas também com a dispersão 
de vapores tóxicos, sendo que a maioria deles nem se quer sabia da existência desse túnel, nem 
mesmo o atual prefeito. 
 Não se tinha um plano de contenção emergencial especifico para dada ocasião que 
estaria em conformidade com a legislação federal ou governamental vigente, apenas para 
acidentes envolvendo passageiros. Talvez isso se deva ao desconhecimento da existência do 
túnel. E diante disso, num primeiro momento não existia um procedimento a ser seguido para 
determinar as primeiras ações, sendo os primeiros e lideres a responder seriam o corpo de 
bombeiros, pois somente estes preparados com treinamento para dada situação. 
 Houve colaboração de outros órgãos e agencias para conter as chamas, porem o calor 
intenso, falta de visibilidade e risco de queimaduras graves, dificultou o avanço dos bombeiros, 
principalmente pelo fato de não saberem a fonte dessa combustão. 
 Havia na cidade um órgão de gerenciamento de risco/emergências, porem ineficiente 
e sem muita representatividade, pois, as simulações não foram suficientes para atender essa 
demanda de coordenação de recursos e gestão de emergências na vida real. Tiveram uma 
 
 
 3 
tentativa de evacuação da região fracassada, pois o número de indivíduos era grande e não 
tiveram a gestão adequada. 
 Diante dessa tragédia, poderia se destacar os princípios básicos de administração na 
segurança para que na divisão do trabalho tivesse tido a eficácia necessária para resolver o 
problema, podendo ter sido distribuído e especificado a competência de cada profissional 
presente no momento. Outro fato a ser citado que atrapalhou foi a falta de uma liderança ou 
coordenação, bem como, a obediência dos envolvidos para execução das tarefas. 
 A vulnerabilidade dessa ação e dos envolvidos poderia ter sido amenizada com um 
plano emergencial abrangente e diversificado, construção que contemplasse saídas de 
emergências e de dutos de ventilação. Tendo esse acidente como exemplo, existem ainda 
diversas construções antigas sem projeto de segurança adequado, sendo de grande necessidade 
a atualização dos planos emergências, readequação civil e orientação dos colaboradores quanto 
aos riscos que eles poderão estar envolvidos (mesmo que em probabilidade nula). 
 Um plano emergencial adequado munido de pessoas capacitadas para administrar, 
com poder de persuasão nas equipes, é um cenário ideal para situações atípicas, diminuindo o 
tempo de resposta e grau de periculosidade do acidente.

Continue navegando