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Trabalho sistema respiratório

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Universidade de Sorocaba
Medicina Veterinária
Bianca Nayara Silva 00081890
Eduardo da Silva Góes 00082540
Sistema Respiratório Aves 
Sorocaba/SP
2020
Resumo 
O sistema respiratório também contribui para a manutenção da homeotermia.
Embora os pulmões sejam pequenos, existem sacos aéreos, ramificações pulmonares membranosas que penetram por entre algumas vísceras e mesmo no interior de cavidades de ossos longos. A movimentação constante de ar dos pulmões para os sacos aéreos e destes para os pulmões permite um suprimento renovado de oxigênio para os tecidos, o que contribui para a manutenção de elevadas taxas metabólicas. Sugere-se que os sacos aéreos posteriores e anteriores atuem alternadamente. Apesar de ainda existir alguma confusão sobre os mecanismos exatos da respiração das aves, não há dúvidas de que existe um movimento constante de ar pelos capilares aéreos, o que assegura trocas gasosas eficientes. Como as aves não possuem diafragma, a respiração se faz às custas de movimentos das costelas e do esterno. Muitas aves possuem espaços aéreos em alguns ossos, que são ligados aos sacos aéreos. As aves respiram de maneira diferente da dos mamíferos. Os mamíferos têm dois pulmões em formato de saco que expandem se e contraem se de acordo com o movimento do diafragma, trazendo o ar fresco e expulsando o ar usado. Quando as aves inspiram, expandem sua cavidade abdominal. O ar que entra é desviado ao tecido pulmonar e conduzido aos sacos aéreos abdominais. O ar fresco não dirige se diretamente aos pulmões, e sim ao abdômen. Ao mesmo tempo, os sacos aéreos torácicos se expandem e puxam uma parte do ar através dos pulmões, vindos da extremidade abdominal em direção extremidade torácica. Enquanto a maior parte do ar fresco enche os sacos aéreos abdominais, uma parte é puxada através dos pulmões.
 SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................. 3
2 ESTRUTURAS DO APARELHO RESPIRATÓRIO......................................... 4
2.1 VIAS SUPERIORES...................................................................................... 4
2.2 VIAS INFERIORES....................................................................................... 4
3. RESPIRAÇÃO................................................................................................. 5
3.1 MECÂNICA DA RESPIRAÇÃO.................................................................... 5
3.2 TRAJETO DO AR.......................................................................................... 5
3.3 TROCAS GASOSAS..................................................................................... 5
4. CONSIDERAÇÕES PRÁTICAS...................................................................... 6
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................ 7
6. REFERÊNCIAS............................................................................................... 8
1. INTRODUÇÃO
O sistema respiratório das aves é diferente da de outros vertebrados, com aves tendo relativamente pequenos pulmões além de nove sacos de ar que desempenham um papel importante na respiração (mas não estão diretamente envolvidos na troca de gases). Os sacos de ar permiti um fluxo unidirecional do ar através dos pulmões. Fluxo unidirecional significa que o ar que se deslocam através pássaro pulmões é em grande parte do ar “fresco” e tem um maior teor de oxigênio. Portanto, em pulmões de aves, mais oxigênio se difunda para o sangue. Em contraste, o fluxo de ar é “bidirecional” em mamíferos, que se deslocam para trás e para dentro e para fora dos pulmões. Como resultado, o ar que entra nos pulmões de um mamífero é misturado com o ar ‘velho’ (ar que tem sido nos pulmões por um tempo) e este “ar misturado’’ tem menos oxigênio. Os sacos de ar pode ser dividida em sacos anteriores e posteriores sacos. Os sacos de ar têm paredes muito finas com poucos vasos sanguíneos.
2. ESTRUTURAS DO APARELHO RESPIRATÓRIO
Sistema respiratório das aves apresentam estruturas funcionais bem definidas e particulares, que correspondem aos seguintes órgãos divididos em duas porções distintas: Vias Superiores e Vias Inferiores. Sendo uma condutora e a outra respiratória. Ainda contém um mecanismo de bombeamento para entrada e saída de ar. A parte respiratória compreende os bronquíolos respiratórios, alvéolos pulmonares, ductos e sacos alveolares. A parte condutora é o caminho que o ar passa para atingir a parte respiratória é composta por nariz, cavidade nasal, parte da faringe, laringe, traqueia e pulmão com brônquios e bronquíolos. Os mecanismos de bombeamento são: sacos pleurais, caixa torácica e diafragma.
 
2.1 VIAS SUPERIORES
· Narinas: As narinas das aves possuem algumas peculiaridades, isto é devido a redução de alguns ossos e consequentemente o desenvolvimento de um grande osso incisivo. O ar, entra pelas narinas, passa pela cavidade nasal segue para as conchas nasais para então passar pelas demais estruturas até as chegadas dos pulmões. Duas aberturas simétricas, base do bico, formato varia com a espécie: fenda ou circular. 
· Cavidade nasal: Cavidade nasal: é formada após as narinas e é dividida por uma parede medial cartilaginosa, o opérculo, que evita a entrada de objetos estranhos em seu interior. Sua função mais importante é a olfação, que auxilia na localização do ninho, indivíduos presentes no espaço, bem como dos odores dos alimentos.
· Laringe: É composta de estruturas cartilaginosas e ósseas, estando posicionada antes da traqueia. Uma de suas funções é evitar a entrada de corpos estranhos na traqueia.
Narinas: As narinas das aves possuem algumas peculiaridades, isto devido à 
e
2.2 VIAS INFERIORES
· Traqueia: Conjunto de anéis cartilaginosos – 108 a 126. As cartilagens traqueias em todas as aves formam anéis completos, em algumas aves ossificam com a idade como o frango, galo e patos.
· Siringe: Órgão fonador das aves, localizado na porção inferior da traquéia, antes da ramificação em brônquios, formado por uma série de membranas vibratórias.
· Pulmões: Rígidos, de volume fixo, localizados dorsalmente na região torácica.
· Sacos aéreos: Estruturas saculares ligadas aos pulmões, que servem como câmara de recepção do ar inalado pela aves, uma vez que elas possuem pulmões rígidos. São grandes, complacentes, de paredes finas e originam-se de brônquios secundários pulmonares. Somam-se nove no total. 
Grupo cranial: Sacos aéreos cervicais (2) • Saco aéreo clavicular (1) • Sacos aéreos torácicos craniais (2)
Grupo caudal: Sacos aéreos torácicos caudais (2) • Sacos aéreos abdominais (2).
· Brônquios: Cada pulmão apresenta três subdivisões brônquicas: •
Brônquio primário intrapulmonar: É por onde o ar entra nos pulmões. Conduz o ar para os brônquios secundários e para os sacos aéreos caudais.
Brônquios secundários: Médio-ventrais (4) - Médio-dorsais (8 a 12) - Látero-ventrais (vários). Conduzem o ar para os sacos aéreos craniais e caudais. 
Brônquios terciários: Neopulmonares – Paleopulmonares. É onde ocorrem as trocas gasosas nas aves. 
Observação: Os parabrônquios neopulmonares não estão presentes em pinguins e emas.
3. RESPIRAÇÃO 
SEGUNDO REECE (2005)-“ RESPIRAÇÃO É O MEIO PELO QUAL OS ANIMAIS OBTÊM E USAM OXIGÊNIO E ELIMINAM O DIÓXIO DE CARBONO. O sistema respiratório tem importantes funções no organismo. Além da função respiratória, o sistema respiratório é um dos responsáveis pela fonação, percepção olfativa e defesa do organismo. A respiração pode ser definida como um processo químico e físico no qual ocorre a absorção de oxigênio e a liberação de gás carbônico.
3.1 MECÂNICA DA RESPIRAÇÃO 
· Movimento do externo: As aves não possuem diafragma, a respiração se faz às custas de músculos que movimentam as costelas e o esterno, expandindo ou retraindo a cavidade corporal.
· Ciclo respiratório: Na inspiraçãoa aumento do volume corporal, tanto torácico quanto abdominal o que diminui a pressão nos sacos aéreos em relação à da atmosfera e o gás desloca-se através dos pulmões para dentro dos sacos aéreos Na expiração a diminuição do volume corporal e aumento da pressão nos sacos e o gás é forçado a sair dos sacos passando novamente pelos pulmões. Na inspiração, 50% dos gases inspirados passam diretamente para os sacos aéreos posteriores, apenas passando pelos pulmões, para as trocas gasosas, na expiração. Os outros 50% passam pelos pulmões e sofrem trocas gasosas durante a inspiração. Este mecanismo aumenta a eficácia das trocas gasosas. Os anestésicos voláteis são, por isso mesmo, absorvidos mais rapidamente em aves, acompanhados de rápidas alterações nas concentrações sanguíneas.
 
	 Frequência respiratória das aves - Hoffman & Volker (1969)
Galinha: 20-40 (30)
Pato: 60-70 (65)
Ganso: 12-22 (17)
Pavão: 12-14 (13)
Pombo: 24-32 (28)
3.2 Trajeto do ar 
Na Inspiração O ar canalizado pelo brônquio primário intra-pulmonar e pelos brônquios secundários láteroventrais e médio dorsais atinge os sacos aéreos caudais através dos brônquios terciários neopulmonares. O ar que se encontra nos brônquios médio-dorsais atingem os paleopulmonares e finalmente os médio-ventrais e sacos aéreos craniais. Na Expiração O ar retornar pelas mesmas vias aéreas e atingem a traqueia, mantendo a mesma direção do fluxo de ar nos brônquios secundários paleopulmonares. 
Observação: O movimento unidirecional do gás através dos parabrônquios paleopulmonares reduz os desvios do ar e aumenta a eficiência da ventilação.
Inspiração 	 
 
http://people.eku.edu/ritchisong/Airflowlungs1.gif
Expiração 
http://people.eku.edu/ritchisong/Airflowrespiration2.gif
O movimento contínuo e unidirecional do ar pelos parabrônquios paleopulmonares reduz o desvio do ar e aumenta a eficiência da ventilação.
3.3 Trocas Gasosas 
Capilares aéreos: Não existem alvéolos como observado nos mamíferos, mas nos parabrônquios existem tubos extremamente finos contendo ar, onde ocorrem as trocas gasosas. 
 
http://bill.srnr.arizona.edu/classes/182/GasExchCirc/BirdAirflow.jpg http://ehp.niehs.nih.gov/realfiles/members/1997/105-2/brownfig3.GIF
Mecanismo de contra-corrente: O sangue é trazido pelos capilares sanguíneos, fluindo em direção contrária ao fluxo de ar nos parabrônquiose capilares aéreos, o que potencializa as trocas gasosas.
http://ehp.niehs.nih.gov/realfiles/members/1997/105-2/brownfig6.GIF
4. Considerações Praticas 
Anestesia: Aves são muito sensíveis a maioria dos anestésicos e podem induzir a parada respiratória. 
	O decúbito dorsal prejudica a ventilação.
http://www.gilroydispatch.com/photo/img/f3936/eagle_wing_ls.jpg
Nesta situação deve ser feita ventilação artificial dos pulmões por delicado bombeamento sobre o esterno, comprimindo e expandindo a cavidade tóraco abdominal até que a ação do anestésico diminua e a respiração espontânea recomece.
Caso clínico: Ruptura de saco aéreo cervical
 
Fonte: http://www.veterinaria.org/revistas/redvet/n121207C/120706C.pdf
O saco aéreo se rompe, e o ar sai, se acumulando sob a pele da ave. Causa dificuldades na respiração, e pode ser mortal para o animal.
5. Considerações Finais 
Maior eficiência do sistema respiratório. O movimento contínuo e unidirecional do ar pelos parabrônquios paleopulmonares reduz o desvio do ar e aumenta a eficiência da ventilação. No mecanismo de contra-corrente das trocas gasosas, o sangue é trazido pelos capilares sanguíneos, fluindo em direção contrária ao fluxo de ar nos parabrônquios e capilares aéreos, o que potencializa as trocas gasosas. As traqueias e os sacos aéreos são comparativamente grandes em termos de volume, permitindo grande volume de fluxo (ar que circula a cada inspiração). As aves apresentam volume de fluxo até três vezes maior que os mamíferos.
6. Referências 
http://fisiovet.uff.br/wp-content/uploads/sites/397/delightful
downloads/2018/07/RESPIRA%C3%87%C3%83O-DAS-AVES.pdf
https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/24365/2/Relatrio%20Final.pdf
https://laan.jatai.ufg.br/p/7322-sistema-respiratorio

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