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Material Complementar_citologia

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Profa. Ma. Camila Prieto
MATERIAL COMPLEMENTAR
Citologia
O que significa estar vivo? 
Quais são as principais propriedades que caracterizam as coisas vivas e as distinguem 
da matéria sem vida?
Células
Fonte: https://images.app.goo.gl/fa5jNUFypexNv7vi6
Ser constituído por célula!
Fonte: Adaptado de: Livro-texto.
Núcleo
Nucléolo
Sistema
golgiense
Cromatina
Ribossomo
Centrossomo
Mitocôndria
Membrana
plasmática
Lisossomo
Retículo
endoplasmático
Citoesqueleto
Cloroplasto
Ribossomo
Citoplasma
Lisossomo
Mitocôndria
Vacúolo
Retículo
endoplasmático
Núcleo
Membrana
nuclear
Poro
Parede
celular
Membrana
celular
Complexo
de Golgi
Pili
Citoplasma
Novelo de
DNA (nucleoide)
Ribossomos
Parede
celular
Cápsula
Membrana
citoplasmática
Flagelos
 As células são as unidades funcionais e estruturais dos seres vivos. 
 Apesar da grande variedade de animais, plantas, fungos, protistas e bactérias, existem 
somente dois tipos básicos de células: as procariontes e as eucariontes.
 Durante a evolução dos metazoários, as células foram, aos poucos, modificando-se 
e especializando-se, e passaram a exercer determinadas funções com maior rendimento.
(JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José, 2013)
As células
 O processo de especialização denomina-se diferenciação celular. 
 Nele, observa-se uma sequência de modificações bioquímicas, morfológicas e funcionais 
que transformam uma célula primitiva indiferenciada em uma célula capaz de realizar 
algumas funções com grande eficiência.
(JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José, 2013)
Diferenciação celular
 A diferenciação celular também é um processo importante durante 
o desenvolvimento embrionário. 
 Durante a diferenciação, as modificações morfológicas são precedidas pela síntese 
de grande quantidade de determinadas proteínas.
 Um exemplo é a síntese das proteínas contráteis actina e miosina pelos 
precursores da célula muscular. 
(JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José, 2013)
 Tamanhos
 Morfologias
 Tempo de vida
Diferenças entre as células
Fonte: Livro-texto.
 Embora sejam infinitamente variáveis quando vistos de fora, 
todos os seres vivos são fundamentalmente similares 
por dentro.
 Em todas as células vivas, a informação genética flui 
a partir do DNA para o RNA (transcrição) e a partir 
do RNA para a proteína (tradução). Juntos, esses 
processos são conhecidos como expressão gênica.
Semelhanças entre as células
Fonte: Adaptado de: ALBERTS et al. (2011).
Síntese do DNA
(replicação)
Síntese do RNA
(transcrição)Nucleotídeos
Síntese proteica
(tradução)
Aminoácidos
DNA
RNA
PROTEÍNA
 As células não foram visíveis até o século XVII  quando o microscópio foi inventado.
 Os microscópios ópticos, que utilizam luz visível para iluminar os espécimes, ainda são 
peças vitais de equipamentos em um laboratório de biologia celular.
 Apesar de incorporarem muitas melhorias sofisticadas, as propriedades da própria luz 
colocam um limite para a nitidez de detalhes que eles podem revelar. 
 Os microscópios eletrônicos, inventados na década de 1930, vão além 
desse limite pela utilização de feixes de elétrons (em vez de feixes de luz), 
aumentando sua capacidade para ver detalhes das células e, até mesmo, 
algumas moléculas grandes.
(ALBERTS et al., 2011)
Células sob o microscópio
 Com um bom microscópio óptico, pode-se começar a distinguir e classificar os componentes 
específicos no citoplasma. 
 Entretanto, estruturas menores do que cerca de 0,2 μm (cerca de metade do comprimento 
de onda da luz visível) não podem ser resolvidas com um microscópio óptico convencional.
Microscópio óptico X microscópio eletrônico
Fonte: Adaptado de: ALBERTS et al. (2011).
x
1
0
x
1
0
x
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0
x
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x
1
0
x
1
0
ÁTOMOS
MOLÉCULAS
ORGANELAS
CÉLULAS
0
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 Ao microscópio de luz, as preparações coradas 
são examinadas por iluminação que atravessa 
o espécime.
 O microscópio de luz é composto de partes 
mecânicas e ópticas.
Microscópio de luz
Lente ocular
Prisma
Lente objetiva
Espécime
Platina
Condensador
Filtro de luz
Controles de
movimento da platina
Controles de
ajuste de foco
EspelhoLâmpada
Fonte: JUNQUEIRA, Luiz 
Carlos Uchoa; CARNEIRO, 
José. Histologia básica. 12. 
ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2013. 
p. 4.
 As microscopias eletrônicas de transmissão e de varredura se baseiam na interação entre 
elétrons e componentes dos tecidos.
 O microscópio eletrônico de transmissão é um sistema de produção de imagens que, 
teoricamente, possibilita altíssima resolução (0,1 nm).
Microscópio eletrônico
Fonte: JUNQUEIRA, Luiz 
Carlos Uchoa; CARNEIRO, 
José. Histologia básica. 12. 
ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2013. 
p. 17.
 Componentes inorgânicos (água e sais minerais). 
 Componentes orgânicos (os principais são: proteínas, hidratos de carbono, lipídios 
e ácidos nucleicos.
Composição celular
Fonte: https://images.app.goo.gl/Mm2bxNHQiY2EGCDF9
Você já se perguntou por que as células no seu olho fazem você ver, enquanto as células 
do seu coração fazem-no bater? Considerando que todas elas são células do mesmo 
organismo e, portanto, possuem os mesmos genes, por que elas são tão diferentes?
a) Porque elas sofrem diferenciação celular devido à diferença na expressão de proteínas 
do material genético celular.
b) Porque elas sofrem mitose, dando origem a células diferentes da célula-mãe.
c) Porque elas sofrem fermentação.
d) Porque elas não sofrem mitose, dando origem a células diferentes da célula-mãe.
e) Porque elas são células autotróficas e, portanto, possuem 
diferença na expressão de proteínas do material 
genético celular.
Interatividade
Você já se perguntou por que as células no seu olho fazem você ver, enquanto as células 
do seu coração fazem-no bater? Considerando que todas elas são células do mesmo 
organismo e, portanto, possuem os mesmos genes, por que elas são tão diferentes?
a) Porque elas sofrem diferenciação celular devido à diferença na expressão de proteínas 
do material genético celular.
b) Porque elas sofrem mitose, dando origem a células diferentes da célula-mãe.
c) Porque elas sofrem fermentação.
d) Porque elas não sofrem mitose, dando origem a células diferentes da célula-mãe.
e) Porque elas são células autotróficas e, portanto, possuem 
diferença na expressão de proteínas do material 
genético celular.
Resposta
 As células precisam interpretar os vários sinais que recebem de outras células para auxiliar 
na coordenação de seu comportamento.
 As células do embrião trocam sinais para determinar qual função especializada cada célula 
deverá adotar, que posição ela deverá ocupar no animal e se deverá sobreviver, dividir-se 
ou morrer.
 Uma variedade de sinais coordena o crescimento do animal, assim como sua fisiologia 
e comportamento cotidiano.
 Nas plantas, as células também estão em comunicação constante umas com as outras 
interações permitem que a planta responda às condições de luz, escuridão e temperatura, 
orientando seus ciclos de crescimento, florescimento e frutificação, por exemplo.
Comunicação celular
(ALBERTS et al., 2011)
 A informação pode vir sob várias formas, e a comunicação envolve, frequentemente, 
a conversão dos sinais de informação de uma forma para outra.
 Transdução de sinal é o processo pelo qual um tipo de sinal é convertido em outro.
Comunicação celular
Fonte: Adaptado de: ALBERTS et al., 2011.
Som
SAÍDA
Sinal
de rádio
ENTRADA
Sinal extracelular
Molécula A
ENTRADA
Sinalização
intracelular
Molécula B
SAÍDA
 Os sinais que transitam entre as células são muito mais simples do que as mensagens 
trocadas pelos sereshumanos. 
 Em uma comunicação característica entre células, a célula sinalizadora produz um tipo 
particular de molécula-sinal que é detectada pela célula-alvo.
 A maioria das células animais envia e recebe sinais, e, portanto, podem atuar tanto como 
células sinalizadoras como receptoras.
Comunicação celular
(ALBERTS et al., 2011)
 As células-alvo possuem proteínas receptoras que reconhecem e respondem 
especificamente à molécula-sinal. 
 A transdução de sinal começa quando a proteína receptora na célula-alvo recebe um sinal 
extracelular e o converte nos sinais intracelulares que alteram o comportamento celular.
Comunicação celular
(ALBERTS et al., 2011)
As moléculas-sinal podem ser:
 proteínas,
 peptídeos,
 aminoácidos,
 nucleotídeos,
 esteroides,
 derivados de ácidos graxos
 e até mesmo gases dissolvidos.
Comunicação celular
(ALBERTS et al., 2011)
Nos organismos pluricelulares, o tipo mais “popular” de comunicação envolve a transmissão 
do sinal por todo o corpo:
 pela secreção na corrente sanguínea  nos animais,
 pela secreção na seiva  nas plantas.
Comunicação celular
(ALBERTS et al., 2011)
 Os hormônios produzidos em glândulas endócrinas são secretados para a corrente 
sanguínea e são amplamente distribuídos para todo o corpo.
Sinalização endócrina
Fonte: Adaptado de: 
ALBERTS et al. (2011).
Hormônio
ReceptorCélula endócrina
Corrente sanguínea
Célula-alvo
ENDÓCRINA(A)
 Os sinais parácrinos são liberados pelas células para o meio extracelular nas suas 
vizinhanças e agem localmente.
Sinalização parácrina
Fonte: ALBERTS, Bruce 
et al. Fundamentos da 
biologia celular. 3. ed. 
Porto Alegre: Artmed, 
2011. p. 533.
Mediador
local
Célula
sinalizadora
Células-
alvo
(B) PARÁCRINA
 Os sinais neuronais são transmitidos ao longo dos axônios para células-alvo distantes.
Sinalização neuronal
Fonte: https://images.app.goo.gl/gLCE1nk2kyqjGMKF7
(C) NEURONAL
Neurônio
Sinapse
Corpo
celular
Axônio
Célula-
alvoNeurotransmissor
 Não requer a liberação de uma molécula secretada.
 As células que mantêm uma interface íntima membrana-membrana podem se engajar 
na sinalização dependente de contato.
Sinalização dependente de contato
Fonte: ALBERTS, 
Bruce et al. 
Fundamentos da 
biologia celular. 3. 
ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2011. p. 
533.
(D) DEPENDENTE DE CONTATO
Célula
sinalizadora Célula-alvo
Molécula-sinal
ligada à
membrana
 A resposta de uma célula a uma molécula-sinal depende da célula possuir uma proteína 
receptora, ou um receptor para essa molécula.
 Cada receptor é geralmente ativado por apenas um tipo de sinal. 
 Sem o receptor apropriado, a célula será insensível ao sinal e não poderá reagir.
 Células diferentes respondem de modo diferente ao mesmo tipo de sinal.
Cada célula responde a um conjunto limitado de sinais, dependendo 
do seu histórico e do seu estado atual
(ALBERTS et al., 2011).
Exemplos de moléculas-sinal
Fonte: Adaptado de: ALBERTS, Bruce et 
al. Fundamentos da biologia celular. 3. 
ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. p. 535.
TABELA 16-1 Alguns exemplos de moléculas-sinal
Molécula sinalizadora Local de origem Natureza química Algumas ações
Hormônios
Adrenalina (epinefrina) Glândula adrenal Derivado do aminoácido tirosina Aumenta a pressão arterial, o ritmo cardíaco e o metabolismo
Cortisol Glândula adrenal Esteroide (derivado do colesterol)
Afeta o metabolismo de proteínas, carboidratos
e lipídeos na maioria dos tecidos
Estradiol Ovário Esteroide (derivado do colesterol)
Induz e mantém as características
sexuais secundárias femininas
Glucagon Células α do pâncreas Peptídeo
Estimula a síntese de glicose, a degradação
de glicogênio e de lipídeos, por exemplo,
nas células hepáticas e adiposas
Insulina Células β do pâncreas Proteína
Estimula a captação de glicose, a síntese
de proteínas e de lipídeos, por exemplo,
nas células hepáticas
Testosterona Testículos Esteroide (derivado do colesterol)
Induz e mantém as características
sexuais secundárias masculinas
Hormônio da tireoide (tiroxina) Glândula tireoide Derivado do aminoácido tirosina Estimula o metabolismo em muitos tipos celulares
Mediadores locais
Fator de crescimento
da epiderme (EGF)
Várias células Proteína
Estimula a proliferação de células
epidérmicas e de muitos outros tipos celulares
Fator de crescimento
de plaquetas (PDGF)
Várias células, incluindo
as plaquetas sanguíneas
Proteína
Estimula a proliferação
de muitos tipos celulares
Fator de crescimento
de nervo (NGF)
Vários tecidos inervados Proteína
Promove a sobrevivência de certas
classes de neurônios; promove
o crescimento de seus axônios
Fator de crescimento
e transformação β (TGF-β)
Muitos tipos celulares Proteína
Inibe a proliferação celular, estimula
a produção da matriz extracelular
Histamina Mastócitos Derivado do aminoácido histidina
Promove dilatação dos vasos sanguíneos
tornando-os permeáveis, auxiliando na inflamação
Óxido nítrico (NO)
Células nervosas, células endoteliais
que revestem os vasos sanguíneos
Gás dissolvido
Causa relaxamento da musculatura lisa;
regula a atividade das células nervosas
Neurotransmissores
Acetilcolina Terminais nervosos Derivado da colina
Neurotransmissor excitatório em muitas sinapses
neuromusculares e no sistema nervoso central
Ácido -aminobutírico (GABA) Terminais nervosos
Derivado do aminoácido
ácido glutâmico
Neurotransmissor inibitório
no sistema nervoso central
Moléculas-sinal dependentes de contato
Delta
Neurônios potenciais; vários outros
tipos celulares embrionários
Proteína transmembrana
Impede células vizinhas de se tornarem
especializadas como a célula sinalizadora
Exemplos de moléculas-sinal
TABELA 16-1 Alguns exemplos de moléculas-sinal
Molécula sinalizadora Local de origem Natureza química Algumas ações
Hormônios
Adrenalina (epinefrina) Glândula adrenal Derivado do aminoácido tirosina Aumenta a pressão arterial, o ritmo cardíaco e o metabolismo
Cortisol Glândula adrenal Esteroide (derivado do colesterol)
Afeta o metabolismo de proteínas, carboidratos
e lipídeos na maioria dos tecidos
Estradiol Ovário Esteroide (derivado do colesterol)
Induz e mantém as características
sexuais secundárias femininas
Glucagon Células α do pâncreas Peptídeo
Estimula a síntese de glicose, a degradação
de glicogênio e de lipídeos, por exemplo,
nas células hepáticas e adiposas
Insulina Células β do pâncreas Proteína
Estimula a captação de glicose, a síntese
de proteínas e de lipídeos, por exemplo,
nas células hepáticas
Testosterona Testículos Esteroide (derivado do colesterol)
Induz e mantém as características
sexuais secundárias masculinas
Hormônio da tireoide (tiroxina) Glândula tireoide Derivado do aminoácido tirosina Estimula o metabolismo em muitos tipos celulares
Mediadores locais
Fator de crescimento
da epiderme (EGF)
Várias células Proteína
Estimula a proliferação de células
epidérmicas e de muitos outros tipos celulares
Fator de crescimento
de plaquetas (PDGF)
Várias células, incluindo
as plaquetas sanguíneas
Proteína
Estimula a proliferação
de muitos tipos celulares
Fator de crescimento
de nervo (NGF)
Vários tecidos inervados Proteína
Promove a sobrevivência de certas
classes de neurônios; promove
o crescimento de seus axônios
Fator de crescimento
e transformação β (TGF-β)
Muitos tipos celulares Proteína
Inibe a proliferação celular, estimula
a produção da matriz extracelular
Histamina Mastócitos Derivado do aminoácido histidina
Promove dilatação dos vasos sanguíneos
tornando-os permeáveis, auxiliando na inflamação
Óxido nítrico (NO)
Células nervosas, células endoteliais
que revestem os vasos sanguíneos
Gás dissolvido
Causa relaxamento da musculatura lisa;
regula a atividade das células nervosas
Neurotransmissores
Acetilcolina Terminais nervosos Derivado da colina
Neurotransmissor excitatório em muitas sinapses
neuromusculares e no sistema nervoso central
Ácido -aminobutírico (GABA) Terminais nervososDerivado do aminoácido
ácido glutâmico
Neurotransmissor inibitório
no sistema nervoso central
Moléculas-sinal dependentes de contato
Delta
Neurônios potenciais; vários outros
tipos celulares embrionários
Proteína transmembrana
Impede células vizinhas de se tornarem
especializadas como a célula sinalizadora
H3C C
O
CH2O CH2
CH3
CH3
CH3
N+
Fonte: Adaptado de: ALBERTS, Bruce et 
al. Fundamentos da biologia celular. 3. 
ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. p. 535.
Neurotransmissor: ACETILCOLINA
(A) Célula muscular
cardíaca
Acetilcolina
VELOCIDADE E FORÇA DA
CONTRAÇÃO DIMINUÍDA
Fonte: Adaptado de: ALBERTS, Bruce et 
al. Fundamentos da biologia celular. 3. 
ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. p. 536.
Neurotransmissor: ACETILCOLINA
(B) Célula das glândulas salivares
Proteína
receptora
SECREÇÃO
Fonte: Adaptado de: ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. 3. ed. Porto 
Alegre: Artmed, 2011. p. 536.
Neurotransmissor: ACETILCOLINA
(C) Célula muscular
esquelética
CONTRAÇÃOFonte: Adaptado de: ALBERTS, Bruce et al. 
Fundamentos da biologia celular. 3. ed. Porto 
Alegre: Artmed, 2011.
 A molécula-sinal extracelular sozinha não é a mensagem: a informação transmitida pelo sinal 
depende de como a célula-alvo recebe e interpreta o sinal.
O que isso quer dizer?
Fonte: https://images.app.goo.gl/72wsN6UzUTyY2c7p9
A maioria das células animais está programada para cometer suicídio, 
na ausência de sinal
Fonte: Adaptado de: ALBERTS, 
Bruce et al. Fundamentos da 
biologia celular. 3. ed. Porto 
Alegre: Artmed, 2011. p. 536.
SOBREVIVE
CRESCE E DIVIDE-SE
DIFERENCIA-SE
MORRE
Célula
apoptótica
A
B
C
A
B
C
D
E
A
B
C
F
G
A resposta celular a um sinal pode ser rápida ou lenta
Fonte: Adaptado de: ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. 3. ed. Porto 
Alegre: Artmed, 2011. p. 537.
 O sinal afeta a atividade de proteínas 
e outras moléculas que já estão presentes 
na célula-alvo.
 Os sinais extracelulares requerem mudanças na expressão 
gênica e a produção de novas proteínas.
Molécula-sinal extracelular
Via de sinalização
intracelular
Proteína receptora
de superfície celular
Núcleo
DNA
RNA
FUNÇÃO
PROTEICA
ALTERADA
LENTO
(min a h)
RÁPIDO
(< s a min)
SÍNTESE DE PROTEÍNAS ALTERADA
MAQUINÁRIA CITOPLASMÁTICA ALTERADA 
COMPORTAMENTO CELULAR ALTERADO
Algumas substâncias estranhas que agem sobre receptores de superfície 
celular
Fonte: Adaptado de: ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. 3. ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2011. p. 543.
TABELA 16-2 Algumas substâncias estranhas que agem sobre receptores de superfície celular
Substância Molécula-sinal Ação sobre o receptor Efeito
Valium e barbitúricos Ácido -aminobutírico (GABA)
Estimula receptores associados a 
canais iônicos ativados por GABA
Alívio de ansiedade; sedação
Nicotina Acetilcolina
Estimula receptores associados a 
canais iônicos ativados por acetilcolina
Constrição dos vasos sanguíneos; elevação 
da pressão sanguínea
Morfina e heroína Endorfinas e encefalinas
Estimula receptores opiáceos 
associados à proteína G
Analgesia (alívio da dor); euforia
Curare Acetilcolina
Bloqueia receptores associados a 
canais iônicos ativados por acetilcolina
Bloqueio da transmissão neuromuscular, 
resultando em paralisia
Estricnina Glicina
Bloqueia receptores associados a 
canais iônicos ativados por glicina
Bloqueio das sinapses inibitórias na medula 
espinal e no cérebro, resultando em espasmos 
musculares e ataques
Qual das seguintes afirmativas está incorreta?
a) A molécula-sinal extracelular acetilcolina tem efeitos diferentes em diferentes tipos 
celulares de um animal e se liga a diferentes moléculas receptoras nessas células.
b) Depois de ser secretada, a acetilcolina tem uma vida longa, pois tem de alcançar 
células-alvo em todo o corpo.
c) Na resposta celular rápida, o sinal afeta a atividade de proteínas e outras moléculas 
que já estão presentes na célula-alvo.
d) Na resposta celular lenta, os sinais extracelulares 
requerem mudanças na expressão gênica e a produção 
de novas proteínas.
e) A informação transmitida pelo sinal depende 
de como a célula-alvo recebe e interpreta o sinal.
Interatividade
Qual das seguintes afirmativas está incorreta?
a) A molécula-sinal extracelular acetilcolina tem efeitos diferentes em diferentes tipos 
celulares de um animal e se liga a diferentes moléculas receptoras nessas células.
b) Depois de ser secretada, a acetilcolina tem uma vida longa, pois tem de alcançar 
células-alvo em todo o corpo.
c) Na resposta celular rápida, o sinal afeta a atividade de proteínas e outras moléculas 
que já estão presentes na célula-alvo.
d) Na resposta celular lenta, os sinais extracelulares 
requerem mudanças na expressão gênica e a produção 
de novas proteínas.
e) A informação transmitida pelo sinal depende 
de como a célula-alvo recebe e interpreta o sinal.
Resposta
As junções celulares epiteliais podem ser classificadas de acordo 
com sua função
Fonte: Adaptado de: ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. 3. ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2011. p. 702.
Actina
Filamentos
intermediários
Lâmina basal
Nome Função
Junção
ocludente
Sela as células adjacentes em uma 
camada epitelial para prevenir 
o vazamento de moléculas entre elas
Junções
aderentes
Ligam os feixes de actina 
de uma célula aos mesmos 
feixes da célula vizinha
Desmossomos
Ligam os filamentos intermediários 
de uma célula aos filamentos 
intermediários da célula vizinha
Junção tipo
fenda
Permite a passagem de pequenas 
moléculas e íons solúveis 
em água para o citosol
Hemidesmossomos
Ancoram os filamentos 
intermediários de uma célula 
à lâmina basal
Os tecidos são misturas organizadas de muitos tipos celulares
Fonte: Adaptado de: ALBERTS, Bruce et 
al. Fundamentos da biologia celular. 3. 
ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. p. 709.
Nervos sensoriais
Epiderme
Vasos
sanguíneos
Derme
100 μm
Fibra de colágeno
Fibra elástica
Fibroblastos
LinfócitoFibroblasto
Célula endotelial
formando os capilares
Macrófago
Fibra de
colágeno
Queratinócitos
Célula de Langerhans
(envolvida na
resposta imune)
Célula de pigmento
(melanócito)
(A) (B)
EPIDERME
Tecido conectivo
frouxo da DERME
Tecido conectivo
denso da DERME
Tecido conectivo
adiposo da HIPODERME
Epiderme
Tecido conectivo
frouxo da derme
Tecido conectivo
denso da hipoderme
 Essas comunicações asseguram 
que as novas células sejam produzidas 
e sobrevivam somente quando e onde 
forem necessárias.
 A seletividade de adesão impede 
que diferentes tipos celulares sejam 
caoticamente misturados em um tecido.
 Preserva a diversidade dos tipos celulares 
de um tecido.
Três fatores-chave que mantêm a organização celular dos tecidos
Fonte: Adaptado de: ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. 
3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. p. 710.
COMUNICAÇÕES
CELULARES
ADESÃO 
SELETIVA 
CÉLULA-CÉLULA
MEMÓRIA
CELULAR
1
2
3
 As taxas e os padrões de renovação e substituição das células nos tecidos 
variam enormemente. 
 Em um extremo estão as células nervosas, a maioria das quais passa toda a vida 
sem substituição. 
 No outro extremo estão as células que revestem o intestino, as quais são substituídas 
em poucos dias. 
 Entre esses extremos, há um espectro de diferentes taxas e estilos de substituição celular 
e renovação dos tecidos.
Diferentes tecidos são renovados em diferentes velocidades
(ALBERTS et al., 2011)
 Nossa vida depende desses processos de renovação. 
 Uma grande dose de radiação ionizante bloqueia a divisão celular e impede a renovação. 
 Dentro de poucos dias, o revestimento do intestino, por exemplo, torna-se destituído 
de células, levando a uma diarreia devastadora e à perda de água.
Diferentes tecidos são renovados em diferentes velocidades
(ALBERTS et al., 2011)
 Necessitamos de mecanismos de controle para manter um balanço entre produçãoe perda 
celular normal do organismo adulto. 
 O câncer se origina da violação desses controles  permitindo que as células dos tecidos 
de autorrenovação proliferem excessivamente.
Diferentes tecidos são renovados em diferentes velocidades
(ALBERTS et al., 2011)
Muitas das células diferenciadas que necessitam de uma substituição contínua são incapazes 
de se dividirem por si mesmas:
 as hemácias, 
 as células da superfície da epiderme, 
 as células de absorção, 
 as células caliciformes que revestem o intestino.
As células-tronco fornecem um suprimento contínuo de células 
terminalmente diferenciadas
terminalmente
diferenciadas
(ALBERTS et al., 2011)
A renovação ocorre continuamente no revestimento do intestino adulto
Vilosidade
Células
de absorção
com borda
em escova
Células
caliciformes
secretoras
de muco
LÚMEN DO INTESTINO
Vilosidades (sem divisão celular)
Migração das células epiteliais
do “nascimento”, na base
das criptas até a perda, no topo
das vilosidades (o tempo
desse trânsito no homem
é de 3-6 dias)
Células
epiteliais
Criptas
Tecido
conectivo
frouxo
Corte
transversal
de uma
vilosidade
Corte
transversal
da cripta
Células
terminalmente
diferenciadas
sem divisão
Direção do
movimento
Célula secretora
diferenciada
Células precursoras
em divisão
Células-tronco
em divisão
Células secretoras
terminalmente diferenciadas
sem divisão (célula de Panet)
(B)
(A)
Criptas
100 μm
Fonte: ALBERTS, Bruce et al. 
Fundamentos da biologia celular. 3. ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2011. p. 712.
A epiderme é renovada a partir das células-tronco de sua lâmina basal
Fonte: ALBERTS, Bruce et al. 
Fundamentos da biologia celular. 3. ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2011. p. 713.
DERME
(tecido
conectivo)
EPIDERME
(epitélio)
Células mortas achatadas
repletas de queratina
Lâmina basal Células basais em divisão30 μm
CÉLULAS
SÃO
DESCAMADAS
CÉLULAS
SÃO
PRODUZIDAS
 A função das células-tronco e das células precursoras 
não é a de desempenhar as funções especializadas 
das células diferenciadas, mas sim de produzir as células 
que irão realizar essas funções.
As células-tronco fornecem um suprimento contínuo de células 
terminalmente diferenciadas
Fonte: ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da 
biologia celular. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. p. 
711.
Célula-tronco
A
U
T
O
R
R
E
N
O
V
A
Ç
Ã
O
Célula
precursora
em divisão
Células
terminalmente
diferenciadas
 As células-tronco, em geral, estão em pequeno número e frequentemente possuem 
uma aparência indefinível, tornando-as difíceis de serem identificadas. 
 Embora não sejam terminalmente diferenciadas, as células-tronco dos tecidos adultos são, 
contudo, especializadas.
Células-tronco
Célula-tronco 
totipotente
Célula- tronco 
pluripotente
Célula-tronco 
adultas
Célula-tronco 
hematopoiética
Células 
vermelhas
Células 
brancas
 Possuem grande capacidade de autorrenovação.
 Possuem grande capacidade de proliferação.
 Possuem grande capacidade de diferenciação.
As células progenitoras podem ser divididas em diferentes tipos:
 Células-tronco totipotentes  células do zigoto
 Células-tronco embrionárias (pluripotentes)  derivam da massa celular do embrião 
(blastocisto – 5 a 14 dias).
 Células-tronco adultas (multipotentes)  constituídas por 
estágios posteriores do desenvolvimento e são encontradas 
em diferentes regiões do corpo. 
 Células-tronco hematopoiéticas  formarão as células 
vermelhas e células brancas do corpo.
Células-tronco
 Em todos os tecidos, algumas células permanecem com grande potencial 
para se diferenciarem em células especializadas do tecido em que estão localizadas.
 Células-tronco adultas
 Célula multipotente
Células-tronco multipotentes
Fontes: Imagem coração: https://pixabay.com/vectors/heart-human-heart-anatomy-medicine-
2028154/
Célula muscular: https://pixabay.com/vectors/cell-receptors-nerve-tissue-145818/
Tecido muscular: Livro-texto.
sua principal função é se multiplicar por 
mitoses para substituir as células do tecido.
 As células-tronco, retiradas diretamente dos tecidos adultos, sustentam a promessa 
do reparo de tecidos, mas outro tipo de células-tronco apresenta um potencial ainda maior.
As células-tronco podem ser usadas para reparar os tecidos danificados
(ALBERTS et al., 2011)
 As células ES são obtidas da massa celular interna 
de um embrião precoce e podem ser mantidas, 
indefinidamente, como células-tronco em cultura. 
 Também podem ser mantidas em cultura 
e supridas com hormônios e fatores 
de crescimento para encorajar 
sua diferenciação em tipos 
celulares específicos.
As células ES, derivadas de embrião, podem dar origem a todos os tipos de 
células e tecidos do organismo
Fonte: Adaptado de: ALBERTS, Bruce et al. 
Fundamentos da biologia celular. 3. ed. Porto 
Alegre: Artmed, 2011. p. 715.
Células da massa celular interna
Células ES em cultura
Embrião jovem
(blastocisto)
Adipócito
Neurônio
Macrófago
Célula de músculo liso
Células gliais
As células do tecido adulto podem ser usadas para “clonagem” em dois 
sentidos completamente diferentes
Fonte: Adaptado de: ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. 3. 
ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. p. 716.
Células de um tecido
adulto contendo o
genoma a ser clonado
Fuso
meiótico
Óvulo não fertilizado
de uma fêmea
adulta
Remoção do
DNA do óvulo
FUSÃO
CELULAR
OU INJEÇÃO
NUCLEAR
DIVISÃO
CELULAR
Embrião é colocado em
uma mãe de aluguel
As células do embrião jovem são
transferidas para uma placa de cultura
Células ES
Embrião
jovem
Bezerro
CLONAGEM
TERAPÊUTICA
CLONAGEM
REPRODUTIVA
As células-tronco possuem alto poder de diferenciação. Alguns tipos de células-tronco, 
no entanto, apresentam potencial reduzido quando comparados com outros tipos dessas 
células. A célula-tronco, capaz de se diferenciar em qualquer tipo celular, incluindo tecidos 
embrionários e extraembrionários, é a:
a) totipotente.
b) pluripotente.
c) pluripotente induzida.
d) multipotente.
e) megapotente.
Interatividade
As células-tronco possuem alto poder de diferenciação. Alguns tipos de células-tronco, 
no entanto, apresentam potencial reduzido quando comparados com outros tipos dessas 
células. A célula-tronco, capaz de se diferenciar em qualquer tipo celular, incluindo tecidos 
embrionários e extraembrionários, é a:
a) totipotente.
b) pluripotente.
c) pluripotente induzida.
d) multipotente.
e) megapotente.
Resposta
 À frente de todas as doenças de renovação de tecidos está o câncer, o qual, juntamente com 
doenças infecciosas, má nutrição, guerra e doenças cardíacas, é a principal causa 
de morte na população humana.
Câncer
(ALBERTS et al., 2011)
Fonte: https://images.app.goo.gl/ip5qMuD58KAivo6n6
 O câncer surge da violação das regras básicas do comportamento celular social.
Câncer
(ALBERTS et al., 2011)
As células devem:
 dividir quando novas células de seu tipo específico são necessárias e evitar a divisão 
quando não são; 
 devem sobreviver por todo o período que são necessárias e se suicidarem 
quando requeridas;
 devem manter características especializadas apropriadas;
 devem ocupar os locais adequados e não invadir locais inadequados.
As células cancerosas proliferam, invadem e metastatizam
(ALBERTS et al., 2011)
As células cancerosas são definidas por duas propriedades hereditárias: elas e sua progênie:
1. Proliferam, desafiando as restrições normais e 
2. invadem e colonizam territórios reservados para outras células.
Células cancerosas
(ALBERTS et al., 2011)
Tumor benigno X tumor maligno
Fonte: Adaptado de: KUMAR, Vinay et al.
Robbins, patologia básica. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2013. p. 169.
BENIGNO
(Leiomiona)
MALIGNO
(Leiomiossarcoma)
Tuba uterina
Endométrio
Ovário
Tumor
Veia
Pequeno
Bem demarcado
Crescimento lento
Não invasivo
Não metastático
Bem diferenciado
Grande
Mal demarcadoDe crescimento rápido
com hemorragia e necrose
Localmente invasivo
Metastático
Mal diferenciado
Figura 5-12 Comparação entre um tumor benigno do miométrio (leiomioma) e um tumor maligno
de origem semelhante (leiomiossarcoma).
Parâmetros observados Benignas Malignas
Taxa de crescimento Baixa Alta
Figuras de mitose Raras Frequentes
Grau de diferenciação
Bem
diferenciadas
Desde bem diferenciadas
até anaplásicas
Atipias celulares e arquiteturais Raras Frequentes
Degeneração/necrose Ausentes Presentes
Tipo de crescimento Expansivo Infiltrativo
Cápsula Presente Geralmente ausente
Limites da lesão Bem definidos Imprecisos
Efeitos locais e sistêmicos
Geralmente 
inexpressivos
Geralmente graves
e às vezes letais
Recidiva Em geral ausente Presente
Metástase Ausentes Presentes
Fonte: Adaptado de: Brasileiro 
Filho (2017, p. 242).
Seis características do câncer 
Fonte: KUMAR, Vinay et al.
Robbins, patologia básica. Rio 
de Janeiro: Elsevier, 2013. p. 
178.
Angiogênese 
sustentada
Potencial 
replicativo 
ilimitado
Invasão tecidual 
e metástase
Insensibilidade 
aos sinais de 
anticrescimento
Evasão
à apoptose
Autossuficiência
nos sinais de
crescimento
Cascata metastática
Fonte: Adaptado de: KUMAR, Vinay et al. Robbins, 
patologia básica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. p. 
193.
Expansão clonal,
crescimento,
diversificação,
angiogênese
Subclone metastático
Adesão e invasão
da membrana basal
Passagem através
da matriz extracelular
Intravasamento
Interação com células
linfoides hospedeiras
Êmbolo de
célula tumoral
Adesão à
membrana basal
Extravasamento
Depósito
metastático
Angiogênese
Crescimento
TUMOR
METASTÁTICO
Linfócito
hospedeiro
Plaquetas
Matriz
extracelular
Membrana
basal
TUMOR
PRIMÁRIO
Célula
transformada
Hiperplasia e câncer são a mesma coisa?
Hiperplasia
Nossas células são capazes de se adaptar?
Fonte: https://images.app.goo.gl/LYkne1MUgZ9C53ek8
Morte celular
Fonte: Adaptado de: KUMAR, Vinay et al. Robbins, patologia básica. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2013. p. 2.
LESÃO 
REVERSÍVEL
CÉLULA NORMAL
(homeostasia)
LESÃO
CELULAR
ADAPTAÇÃO
LESÃO 
IRREVERSÍVEL
APOPTOSENECROSE
Estímulos
nocivos
Estresse
Incapacidade
de se adaptar
Intensa,
progressiva
Leve,
transitória
MORTE
CELULAR
Necrose X apoptose
Fonte: Adaptado de: 
https://exercicios.mundoeducacao.uo
l.com.br/exercicios-
biologia/exercicios-sobre-tumor.htm
Lesão
reversível
Recuperação
Figura
de mielina
Tumefação
do retículo
endoplasmático
e mitocôndria
Bolhas na membrana
Lesão
progressiva
Inflamação
Figuras
de mielina
Fagócito
Densidades amorfas
na mitocôndria
Rompimento
das membranas
do núcleo,
das organelas
e plasmática;
extravasamento
dos conteúdos
Corpo
apoptótico
Fragmentação
celular
Fagocitose
das células
e dos fragmentos
apoptóticos
Bolhas
na membrana
Condensação
da cromatina
CÉLULA
NORMAL
CÉLULA
NORMAL
APOPTOSE
NECROSE
Um câncer pode ser definido como:
a) neoplasias benignas.
b) neoplasias malignas.
c) neoplasias benignas com metástase.
d) tumores benignos.
e) neoplasias neutras.
Interatividade
Um câncer pode ser definido como:
a) neoplasias benignas.
b) neoplasias malignas.
c) neoplasias benignas com metástase.
d) tumores benignos.
e) neoplasias neutras.
Resposta
ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. p. 
533.
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2013. p. 4.
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

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