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INTERNACIONAL RESPOSTAS

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A) A decisão do conselho de segurança é considerada formal e materialmente acertada? Indique possíveis nulidades a serem alegadas na decisão (1,0)
Respostas.
O Decreto 19.841/45 dispõe em seu artigo 23 que o Conselho de Segurança será composto por quinze membros, sendo a China um dos seus membros permanentes.
O mesmo Decreto em seu artigo 27 parágrafos 2º e 3º estabelece que as decisões do conselho, em todos os outros assuntos, além dos processuais, serão tomadaspelo voto afirmativo de nove membros, inclusive os votos afirmativos de todos os membros permanentes, se abstendo de votar aquele que for parte de controvérsia nas decisões previstas no Capítulo VI e parágrafo 3º do artigo 52.
Assim, a decisão não foi formal nem materialmente acertada, tendo em vista que a China, membro permanente do Conselho, votou desfavoravelmente, pelo que a proposta deveria ser rejeitada.
Além disso, o Decreto 19.841/45, no capítulo que trata da” Ação Relativa a Ameaças aPaz, Ruptura da Paz e Atos de Agressão”, em seus artigos 39 e seguintes, determina que o Conselho de Segurança poderá, primeiro, convidar as partes interessadas a que aceitem medidas provisórias necessárias ou aconselháveis, para evitar que a situação se agrave. Em seguida, poderá adotar medidas mais duras, mas sem o envolvimento de forças armadas, como meios de rompimento de relações diplomáticas, e somente se tais medidas se mostrarem ineficazes é que será decidido pelo emprego de força,o que denota que a decisão igualmente não foi acertada.
B) Seria possível o Japão apresentar durante a análise da ameaça da segurança internacional um pleito diretamente para apreciação da assembléia geral da ONU? Justifique (1,0)
Resposta
De acordo com o comando contido no artigo 12 do decreto 19.841/45, enquanto o Conselho estiver exercendo as funções que lhe foram atribuídas pelo Decreto que promulgou a Carta das Nações Unidas, em relação a qualquer controvérsia, não será possível que a Assembleia Geral faça nenhuma recomendação, salvo se solicitado pelo Conselho. 
Assim, o Japão não poderá apresentar nenhum pleito enquanto a ameaça da segurança nacional estiver sob a análise do Conselho.

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