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PINOS INTRADENTINÁRIOS

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PINOS INTRADENTINÁRIOS 
 
Limitações referentes à qualidade do 
substrato dental podem reduzir a estabilidade da 
interface adesiva, conduzindo ao insucesso da 
futura restauração. 
Dependendo da situação clínica, seja 
pela quantidade de remanescente dental, seja 
pela presença de substrato dentinário 
desfavorável para a adesão, a retenção obtida 
pela camada híbrida pode não ser o suficiente. 
Dessa forma, faz-se necessário lançar mão 
de recursos adicionais para a retenção do 
material, a fim de conservar o remanescente 
dental. 
Em casos de dentes com vitalidade 
pulpar, existem recursos retentivos adicionais, 
como: pinos intradentinários. 
Esses tem por objetivo permitir a execução 
do preenchimento com um mínimo de desgaste 
de estrutura dental sadia. 
 
TIPOS DE RETENÇÕES 
 
MÉTODO INDIRETO: Consiste na fixação de 
pinos em orifícios confeccionados na dentina. 
PINOS CIMENTADOS (MARKLEY 1958): aço 
inoxidável serrilhado; Fios ortodônticos; 
Profundidade de 3 a 4 mm. 
PINOS RETIDOS POR FRICÇÃO (Goldstein 1966) 
CARACTERISTICAS: Baseado na elasticidade da 
dentina; Inseridos sob pressão; Profundidade de 3 
a 4 mm. 
PINOS ROSQUEÁVEIS (going 1966) 
CARACTERISTICAS: Retidos pela rosca à medida 
que é inserido; Profundidade de 0,5 a 2,0 mm 
dependendo do diâmetro do pino a ser 
empregado. 
VANTAGENS DOS PINOS ROSQUEÁVEIS 
 Maior retenção que os pinos cimentados 
e por fricção; 
 Orifício com menor diâmetro que o pino; 
 Pode ser curvado após rosqueado; 
 Variedade maior de tamanho e diâmetro. 
DESVANTAGENS DOS PINOS ROSQUEÁVEIS 
 Stress dentinários; 
 Produz mais rachaduras na dentina; 
 Maior custo. 
 
TÉCNICA PINOS ROSQUEADOS (ancoragem dentinária) 
 Direção dos orifícios; 
 Localização; 
 Confecção dos orifícios; 
 Colocação dos pinos; 
 Adaptação na altura; 
 Curvatura; 
 Adaptação da matriz; 
 Restauração. 
 
PINOS ROSQUEADOS 
 Quanto maior a profundidade do pino, 
maior será a força de tensão. 
 
NÚMEROS DE PINOS EM UM DENTE: Ao determinar 
o número de pinos a serem usados, deve-se levar 
em consideração, a quantidade de estrutura 
dental perdida. 
DISTÂNCIA ENTRE OS PINOS: Quanto mais 
próximos os pinos se encontram um do outro, 
maior será a possibilidade de concentração de 
pressões. 
VOLUME DA DENTINA: quanto maior for o volume 
de dentina, menor será a quantidade de força 
de tensão por unidade de volume da dentina. 
 
Segundo Ahmed e Murbay (2015) 
restaurações diretas de resina composta 
minimizam a necessidade de desgaste dentário 
em comparação com restaurações indiretas, 
mais invasivas e onerosas. 
Ainda apresentam possibilidade de 
reparação ou de substituição, com adequada 
longevidade clinica. 
Dessa forma, esse procedimento restaurador 
pode ser considerado uma opção viável em uma 
reabilitação.

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