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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM DESENVOLVIMENTO MOBILE Resenha Crítica de Caso Nome do aluno (a): José Santana da Cunha Sales Trabalho da disciplina Consultoria Tutor: Prof.ª CLAUDIA MARCIA PEREIRA LOUREIRO Brasília-DF 2020 http://portal.estacio.br/ 2 AMAZON, APPLE, FACEBOOK E GOOGLE. Referência: Deighton, John; Kornfeld, Leora. Amazon, Apple, Facebook e Google. HarvardBusinessSchool, dez/2012. Disponível em: http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/Acervo/Basico/PG0310/Biblioteca _47956/Biblioteca_47956.pdfAcesso em: 30 de outubro de 2020. O artigo aborda como a internet adentrou no marketing digital e a participação das quatro empresas gigantes nesse setor (Amazon, Google, Apple e Facebook), ratificando o papel medular da propaganda online no mercado e no comportamento dos indivíduos. Apresentado pela Harvard Business School, é composto por 8 tópicos, sendo eles: Amazon, Apple, Facebook e Google; A era moderna começa: A Amazon torna-se lucrativa; Então veio o Google; A Apple entra na economia da internet; O Facebook transforma e experiência de internet; O mercado de propaganda de mídia; O mercado de varejo da internet e Conclusão. Na introdução do artigo (primeiro tópico), o autor apresenta evolução cronológica da internet no intuito de reiterar sua tese inicial de que “a internet não foi projetada para o marketing.” Todavia, a partir 1995, o marketing tornou-se o objetivo central do mundo virtual, intensificando o papel da publicidade sobre os consumidores uma vez que houve uma aproximação com o público alvo de cada setor: O marketing digital é o conjunto de estratégias de marketing e publicidade, aplicadas a Internet, e ao novo comportamento do consumidor quando está navegando. Não se trata de um ou outra ação, mas de um conjunto coerente e eficaz de ações que criam um contato permanente da sua empresa com seus clientes. O marketing digital faz com que os consumidores conheçam seus negócios, confiem nele, e tomem a decisão de compra a seu favor. (TORRES, 2010, p.7) Surgem, então, os gigantes do marketing digital: Google, Amazon, Facebook e Apple. À medida que a concorrência entre essas empresas se acirrava, novos setores virtuais surgiram, favoráveis ao e-commerce quanto ao marketing online. No tópico A era moderna começa: a http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/Acervo/Basico/PG0310/Biblioteca_47956/Biblioteca_47956.pdf http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/Acervo/Basico/PG0310/Biblioteca_47956/Biblioteca_47956.pdf 3 Amazon se torna lucrativa, é exposto que o marco do uso comercial da internet foi o aumento da lucratividade da Amazon. Embora as vendas online contribuíssem determinantemente para as receitas dessa empresa, a Amazon Web Service (AWS) surge como uma inovação, levando a Amazon a um novo patamar no que se refere à tecnologia de informação. Por fim, o marketing online sempre esteve presente na Amazon. No entanto, em 2011, uma revolução do marketing ocorre: o uso de cookie rastreador para usuários que manifestassem interesse em algum produto, expondo-o continuamente à propaganda. No tópico Então veio o Google, é apresentado a transformação do Google de uma “anomalia” para um lucrativo mecanismo de pesquisa. Sua trajetória, associando a pesquisa à propaganda, começa com o Adwords, seguido pelo AdSense, o Gmail (permitia acessar as preferências pessoais nos emails privativos de cada usuário), o YouTube, a DoubleClick e o AdMob. Contrariando o caminho da publicidade, em 2007 a Google lança o sistema Android que será incorporado quatro anos mais tarde, na sua mais importante aquisição: Motorola Mobility. A construção de celulares com o sistema Android, indubitavelmente, revolucionou o destino do marketing online, ao aproximar ainda mais anunciantes dos seus potenciais compradores. Segundo Bauer et al (2005, p.181) “ [...] as características específicas do celular permitem ações de marketing não realizáveis em nenhuma outra mídia. O celular é raramente utilizado por alguém que não seu dono [...] permitindo ações de marketing altamente personalizadas”. Outrossim, no tópico A Apple entra na economia da internet, é abordado que apesar do sistema Android estar presente em mais de 70% dos celulares em 2012, o e-commerce era protagonizado pela Apple. Além disso, a Apple venceu a Google no quesito “download de apps”, crucial no marketing online. No item O Facebook transforma a experiência de internet, evidencia-se motivo do marketing online ser à base das receitas dessa empresa. Utilizando-se das ideias de Kotler (2010), de que as empresas devem utilizar o marketing 3.0, ou seja, colaborativo, cultural e espiritual com o consumidor. Assim, a publicidade se aproxima de compradores potenciais. No tópico O mercado de propaganda de mídia, apresenta-se uma problemática constante nos dias hodiernos: mecanismos de pesquisas, vinculados às redes sociais e preferências pessoais, poderiam se tornar tendenciosos quantos ao perfil de cada usuário. Além disso, poderia ferir o princípio da privacidade de cada cidadão e ser ferramenta de discriminação na rede. Tal fator se intensifica à medida que cookies de 4 rastreamento são utilizados de forma descontrolada. Assim, é importante uma revisão quanto ao uso irrestrito dessas funções, tal como já tem acontecido em países europeus: [...]os chamados “cookies”, podem ser um instrumento legítimo e útil para verificar a identidade de usuários envolvidos em transações online e para facilitar a prestação de serviços da sociedade de informação, mas sua utilização deve ser autorizada, na condição de que sejam oferecidas informações claras e precisas. (European Union Council, 2002) É abordado no tópico O mercado de varejo na internet, que as empresas (Amazon, eBay, Walmart e Spears ) eram responsáveis por 50% das vendas online. Diante disso, na Conclusão, é exposto que essas gigantes do marketing digital (Amazon, Apple, Google e Facebook) contribuíram para experiências positivas tanto a consumidores como a lojistas e negócios, bem como contribuiu para ampliação de experiências democráticas. No entanto, salienta-se que sua força pode colaborar para extinguir a concorrência, sendo isso um perigo. Portanto, é evidente a presença constante e cada vez mais próxima do marketing digital na vida de milhares de indivíduos no mundo. Essa publicidade assume uma faceta singular, à medida que não se limita apenas ao que a pessoa compra, mas estilos de vida, comportamento, posições políticas e vertentes ideológicas compõe o chamado marketing digital. Um exemplo disso foi a campanha presidencial de Barack Obama, que contou com o apoio do envio de SMS para alcançar potenciais eleitores. As gigantes empresas do marketing digital (Apple, Amazon, Facebook e Google) possuem uma importância ímpar em processos de ampliação da liberdade de expressão e demais direitos humanos e democráticos, contudo, uma regulação sobre suas ações é fundamental na garantia da privacidade de cada usuário, no combate ao crime virtual e à saúde do mercado virtual.
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