Logo Passei Direto
Buscar

Estética do Projeto_Módulo 4

Ferramentas de estudo

Questões resolvidas

Cada vez mais passa a se evidenciar uma correlação entre a cidade pós-industrial e suas novas imposições como condição para a consolidação de uma nova agenda estética. David Harvey entende a condição pós-moderna como uma ruptura com o ideário da modernidade: trata-se de um novo conjunto de ideias que se opõe frontalmente aos planos urbanos de grande escala baseados na racionalidade e eficiência, a partir do funcionalismo moderno. Admite-se agora que o tecido urbano seja necessariamente fragmentado, uma sobreposição de formas passadas e presentes, uma colagem que atende de maneira parcial e efêmera,
Assim, pode-se afirmar que, para David Harvey
I. a pós-modernidade admite a visão da metrópole como totalidade e a utilização de modelos de planejamento de larga escala.
II. na cidade pós-industrial, surge uma estética voltada para a diversidade de posições, propostas e formas, admitindo a visão do processo urbano como algo incontrolável e caótico.
III. a pós-modernidade busca uma ordem racional fundamentada na aplicação dos princípios da Carta de Atenas.
A) Apenas a afirmação I está correta
B) Apenas a afirmação II está correta
C) Apenas a afirmação III está correta
D) Apenas as afirmacoes I e II estão corretas
E) Apenas as afirmações II e III estão corretas

Contrariando mais uma vez o idealismo moderno, os novos profissionais ligados à pós-modernidade cedem aos gostos e símbolos mais comuns e familiares, utilizando-se de uma linguagem arquitetônica e estilística menos sofisticada, mais primária e evidentemente voltada ao mercado. Não mais se pretende promover a igualdade ou combater as injustiças sociais, mas agora se aceita a arquitetura como portadora de um repertório de símbolos ligados ao status e uma paisagem urbana que não receia em mostrar as marcas da segregação social.
A estética pós-moderna aponta para o domínio da cultura e do gosto que se estabelece a partir das distinções econômicas. Pode-se afirmar que
I. a estética pós moderna recusa os processos fragmentários, do acaso e da dispersão e valoriza o planejamento racional.
II. uma tentativa de leitura parcial da cidade pós-industrial revela um verdadeiro catálogo de estilos e temáticas justapostas.
III. a unidade da proposta pós-moderna explica a adoção do estilo internacional como referência para a cidade pós-industrial.
A) Apenas a afirmação I está correta
B) Apenas a afirmação II está correta
C) Apenas a afirmação III está correta
D) Apenas a afirmações I e II estão corretas
E) Apenas a afirmações II e III estão corretas

Charles Jencks identifica a proposta da pós-modernidade como “fragmentos auto-suficientes de um discurso esquizofrênico por necessidade”. Mesmo assim, na diversidade de soluções propostas pelos arquitetos pós-modernos, persiste um tema que ao mesmo tempo em que contraria o movimento moderno e abre espaço para uma acomodação bastante viável das expectativas do mercado e da memória do público geral.
Por isso, pode afirmar que
I. trata-se da recuperação de um repertório de formas e soluções extraídas dos manuais de história da arquitetura, devidamente reinterpretadas com a intenção de recriar os velhos símbolos e valores clássicos.
II. Jencks afirma a evidência da busca pela ordem perdida ao final do movimento moderno por meio de uma releitura dos princípios da Carta de Atenas.
III. a proposta dessa nova arquitetura busca soluções e formas inéditas, resultado direto das pesquisas com novos materiais empregados pela indústria aeronáutica e de telecomunicações.
A) Apenas a afirmação I está correta
B) Apenas a afirmação II está correta
C) Apenas a afirmação III está correta
D) Apenas as afirmações I e II estão corretas
E) Apenas as afirmações II e III estão corretas

Segundo Aldo Rossi, a arquitetura deve
A) considerar as referências ao entorno na proposta projetual
B) ater-se aos gostos populares, por mais “simples” que forem
C) levar em consideração o desenvolvimento técnico, independente das referencias históricas
D) promover soluções universalistas
E) desconstruir as formas arquitetônicas do passado

Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Questões resolvidas

Cada vez mais passa a se evidenciar uma correlação entre a cidade pós-industrial e suas novas imposições como condição para a consolidação de uma nova agenda estética. David Harvey entende a condição pós-moderna como uma ruptura com o ideário da modernidade: trata-se de um novo conjunto de ideias que se opõe frontalmente aos planos urbanos de grande escala baseados na racionalidade e eficiência, a partir do funcionalismo moderno. Admite-se agora que o tecido urbano seja necessariamente fragmentado, uma sobreposição de formas passadas e presentes, uma colagem que atende de maneira parcial e efêmera,
Assim, pode-se afirmar que, para David Harvey
I. a pós-modernidade admite a visão da metrópole como totalidade e a utilização de modelos de planejamento de larga escala.
II. na cidade pós-industrial, surge uma estética voltada para a diversidade de posições, propostas e formas, admitindo a visão do processo urbano como algo incontrolável e caótico.
III. a pós-modernidade busca uma ordem racional fundamentada na aplicação dos princípios da Carta de Atenas.
A) Apenas a afirmação I está correta
B) Apenas a afirmação II está correta
C) Apenas a afirmação III está correta
D) Apenas as afirmacoes I e II estão corretas
E) Apenas as afirmações II e III estão corretas

Contrariando mais uma vez o idealismo moderno, os novos profissionais ligados à pós-modernidade cedem aos gostos e símbolos mais comuns e familiares, utilizando-se de uma linguagem arquitetônica e estilística menos sofisticada, mais primária e evidentemente voltada ao mercado. Não mais se pretende promover a igualdade ou combater as injustiças sociais, mas agora se aceita a arquitetura como portadora de um repertório de símbolos ligados ao status e uma paisagem urbana que não receia em mostrar as marcas da segregação social.
A estética pós-moderna aponta para o domínio da cultura e do gosto que se estabelece a partir das distinções econômicas. Pode-se afirmar que
I. a estética pós moderna recusa os processos fragmentários, do acaso e da dispersão e valoriza o planejamento racional.
II. uma tentativa de leitura parcial da cidade pós-industrial revela um verdadeiro catálogo de estilos e temáticas justapostas.
III. a unidade da proposta pós-moderna explica a adoção do estilo internacional como referência para a cidade pós-industrial.
A) Apenas a afirmação I está correta
B) Apenas a afirmação II está correta
C) Apenas a afirmação III está correta
D) Apenas a afirmações I e II estão corretas
E) Apenas a afirmações II e III estão corretas

Charles Jencks identifica a proposta da pós-modernidade como “fragmentos auto-suficientes de um discurso esquizofrênico por necessidade”. Mesmo assim, na diversidade de soluções propostas pelos arquitetos pós-modernos, persiste um tema que ao mesmo tempo em que contraria o movimento moderno e abre espaço para uma acomodação bastante viável das expectativas do mercado e da memória do público geral.
Por isso, pode afirmar que
I. trata-se da recuperação de um repertório de formas e soluções extraídas dos manuais de história da arquitetura, devidamente reinterpretadas com a intenção de recriar os velhos símbolos e valores clássicos.
II. Jencks afirma a evidência da busca pela ordem perdida ao final do movimento moderno por meio de uma releitura dos princípios da Carta de Atenas.
III. a proposta dessa nova arquitetura busca soluções e formas inéditas, resultado direto das pesquisas com novos materiais empregados pela indústria aeronáutica e de telecomunicações.
A) Apenas a afirmação I está correta
B) Apenas a afirmação II está correta
C) Apenas a afirmação III está correta
D) Apenas as afirmações I e II estão corretas
E) Apenas as afirmações II e III estão corretas

Segundo Aldo Rossi, a arquitetura deve
A) considerar as referências ao entorno na proposta projetual
B) ater-se aos gostos populares, por mais “simples” que forem
C) levar em consideração o desenvolvimento técnico, independente das referencias históricas
D) promover soluções universalistas
E) desconstruir as formas arquitetônicas do passado

Prévia do material em texto

16/11/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/6
A referência histórica está presente na maior parte dos arquitetos incluidos no
grupo dos pós modernos, seja por meio de uma coerência com a continuidade
histórica e cultural (Aldo Rossi), seja pela recorrente citação e justaposição de
estilos do passado, recriando uma nova versão do ecletismo. Esta última
tendência, mais frequente, que se utiliza da acumulação de referências de formas
do passado, chega a reconstruir paisagens urbanas, reabilitar conjuntos
arquitetônicos, copiar fielmente edifícios numa quase cenografia urbana, deriva
sua posição e referências a partir da mídia, cinema e tv como parte do processo.
Nesse contexto, o ecletismo parece ser a tendência natural de uma cultura que
tem escolhas diversas e simultâneas ao seu dispor e um repertório calcado em
sucessos de Hollywood e seriados de TV. Trata-se de uma arquitetura do
espetáculo, do brilho, que seja capaz de proporcionar um prazer participativo e
efêmero.
 
Tal tendência mostrou-se compatível com o contexto de competição interurbana
pelo fluxo de investimentos privados. A imagem da cidade passa a ser constituída
a partir da organização de espaços urbanos espetaculares, por meio do ecletismo
estilístico, citações históricas e ornamentação. 
 
Talvez, o exemplo mais eloquente de tal idéia seja a Piazza d'Italia, de Charles
Moore em New Orleans. Implantada num setor da cidade carente de
desenvolvimento e motivada pela celebração de uma identidade étnica importante
na cidade, a linguagem arquitetônica adotada no projeto compõem-se da
sobreposição de arcadas, colunatas, arquitraves e demais elementos
característicos da história da arquitetura romana e mediterrânea. Um pequeno
templo na entrada dá espaço a uma fonte que representa o mediterrâneo, e
envolve um espelho d'agua escalonado que tem o formato do mapa da Italia. As
bases das colunas são formadas como peças de uma arquitrave fragmentada e
seus capitéis são separados por tubos de neon que a noite transformam o
ambiente da praça à semelhança de uma casa de espetáculos. Esse estilo de
iluminação também adorna os outros elementos arquitetônicos, compondo
variações a partir do vocabulário da arquitetura clássica reinterpretada pela
perspectiva da pop-art enquanto cenário espetacular. Aqui a arquitetura assume
seu papel de forma de comunicação no tecido urbano, fragmento do discurso
polifônico da cidade pós industrial.
 
Exercício 1:
Cada vez mais passa a se evidenciar uma correlação entre a cidade pós-industrial
e suas novas imposições como condição para a consolidação de uma nova agenda
estética. David Harvey entende a condição pós-moderna como uma ruptura com o
ideário da modernidade: trata-se de um novo conjunto de ideias que se opõe
frontalmente aos planos urbanos de grande escala baseados na racionalidade e
eficiência, a partir do funcionalismo moderno. Admite-se agora que o tecido
urbano seja necessariamente fragmentado, uma sobreposição de formas passadas
e presentes, uma colagem que atende de maneira parcial e efêmera,
16/11/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/6
necessidades e usos também parciais e efêmeros. Assim, pode-se afirmar que,
para David Harvey
I. a pós-modernidade admite a visão da metrópole como totalidade e a utilização
de modelos de planejamento de larga escala.
II. na cidade pós-industrial, surge uma estética voltada para a diversidade de
posições, propostas e formas, admitindo a visão do processo urbano como algo
incontrolável e caótico.
III. a pós-modernidade busca uma ordem racional fundamentada na aplicação
dos princípios da Carta de Atenas.
A)
Apenas a afirmação I está correta
B)
Apenas a afirmação II está correta
C)
Apenas a afirmação III está correta
D)
Apenas as afirmações I e II estão corretas
E)
Apenas as afirmações II e III estão corretas
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) 
Exercício 2:
Contrariando mais uma vez o idealismo moderno, os novos profissionais ligados à
pós-modernidade cedem aos gostos e símbolos mais comuns e familiares,
utilizando-se de uma linguagem arquitetônica e estilística menos sofisticada, mais
primária e evidentemente voltada ao mercado. Não mais se pretende promover a
igualdade ou combater as injustiças sociais, mas agora se aceita a arquitetura
como portadora de um repertório de símbolos ligados ao status e uma paisagem
urbana que não receia em mostrar as marcas da segregação social. A estética
16/11/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/6
pós-moderna aponta para o domínio da cultura e do gosto que se estabelece a
partir das distinções econômicas. Pode-se afirmar que
I. a estética pós moderna recusa os processos fragmentários, do acaso e da
dispersão e valoriza o planejamento racional.
II. uma tentativa de leitura parcial da cidade pós-industrial revela um verdadeiro
catálogo de estilos e temáticas justapostas.
III. a unidade da proposta pós-moderna explica a adoção do estilo internacional
como referência para a cidade pós-industrial.
A)
Apenas a afirmação I está correta
B)
Apenas a afirmação II está correta
C)
Apenas a afirmação III está correta
D)
Apenas a afirmações I e II estão corretas
E)
Apenas a afirmações II e III estão corretas
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) 
Exercício 3:
Charles Jencks identifica a proposta da pós-modernidade como “fragmentos auto-
suficientes de um discurso esquizofrênico por necessidade”. Mesmo assim, na
diversidade de soluções propostas pelos arquitetos pós-modernos, persiste um
tema que ao mesmo tempo em que contraria o movimento moderno e abre
espaço para uma acomodação bastante viável das expectativas do mercado e da
memória do público geral. Por isso, pode afirmar que
I. trata-se da recuperação de um repertório de formas e soluções extraídas dos
manuais de história da arquitetura, devidamente reinterpretadas com a intenção
16/11/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/6
de recriar os velhos símbolos e valores clássicos.
II. Jencks afirma a evidência da busca pela ordem perdida ao final do movimento
moderno por meio de uma releitura dos princípios da Carta de Atenas.
III. a proposta dessa nova arquitetura busca soluções e formas inéditas, resultado
direto das pesquisas com novos materiais empregados pela indústria aeronáutica
e de telecomunicações.
A)
Apenas a afirmação I está correta
B)
Apenas a afirmação II está correta
C)
Apenas a afirmação III está correta
D)
Apenas as afirmações I e II estão corretas
E)
Apenas as afirmações II e III estão corretas
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 4:
Segundo Aldo Rossi, a arquitetura deve
A)
 considerar as referências ao entorno na proposta projetual
B)
 ater-se aos gostos populares, por mais “simples” que forem
16/11/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/6
C)
levar em consideração o desenvolvimento técnico, independente das referencias
históricas
D)
promover soluções universalistas
E)
desconstruir as formas arquitetônicas do passado
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A)

Mais conteúdos dessa disciplina