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PLANEJAMENTO E ORGANIZACAO DO TURISMO II - UNIDADE 1

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PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DO TURISMO II
UNIDADE 1 - QUALIDADE DOS DESTINOS TURÍSTICOS
Autora: Andreza Vidinha de Paula
Revisora: Sandra Dalila Corbari
INICIAR
Introdução
Caro(a) estudante,
O Turismo é composto por uma complexidade que o envolve em teias de interdependências, ou seja, tudo está interligado. Todos os setores, os atores diretos e indiretos, as estruturas, os serviços, dentre outros, tudo está envolvido, todos dependem da interação do outro. Dessa forma, o turismo pode ser traduzido como um fenômeno cultural, social e econômico. Sua sobrevivência depende de estratégias inteligentes e inovadoras que possam acompanhar as dinâmicas sociais e econômicas.
Tendo isso em mente, vamos aprender como suprir as exigências de um público que busca autenticidade em suas experiências, nos destacando diante de um mercado cada vez mais competitivo e buscando ferramentas que proporcionem a qualidade tão desejada. Por fim, veremos que conhecer o mercado no qual está inserido e se adequar às estruturas de acordo com filtros de demanda tornou-se uma vantagem diferencial.
Bons estudos!
1.1 Qualidade em destinos turísticos
Antes de iniciarmos uma compreensão sobre qualidade em destinos turísticos, façamos um resgate do conceito básico da palavra qualidade:
1. Propriedade, atributo ou condição das coisas ou das pessoas capaz de distingui-las das outras e de lhes determinar a natureza. 2. Numa escala de valores, qualidade que permite avaliar e, consequentemente, aprovar, aceitar ou recusar, qualquer coisa (FERREIRA, 1999, n.p.).
Após essa definição, é possível interpretar o sentido da palavra diante da realidade que o turismo enfrenta: colocado em um pêndulo entre oferta e demanda. Nesse sentido, pode-se dizer que o turismo pode ser representado por produtos, serviços e infraestrutura oferecidos que precisam ser adequados aos desejos de um público exigente buscando experiências únicas. Além disso, é possível dizer que:
Os grupos socioterritoriais têm uma diversidade de interesses, que pela diversidade de interesses, muitas vezes são convergentes e outras vezes antagônicos. (ANJOS, 2009, p. 4).
Dessa forma, seria a qualidade relativa ou padronizada? Como estabelecer um modelo de qualidade diferenciado e distinto dos demais destinos?  
Anjos responde:
Cada grupo envolvido (subsistema) deve ser analisado na sua particularidade e nas suas relações com os demais grupos, buscando perceber as especificidades, as dinâmicas, as sobreposições (de escalas espaciais e temporais) e as imbricações. (ANJOS, 2009, p. 4).
E o que determina a qualidade nos destinos? Há um instrumento de medição que nos permite avaliar o nível de qualidade perante os produtos/serviços e a infraestrutura ofertada? Qual seria esse instrumento e como poderia ser usado?
A qualidade depende do ordenamento do sistema turístico, uma interligação de fatores que podem ser avaliados a partir do local de origem do turista/visitante, perpassando pelos pontos determinados de locais de movimento e indo até o seu destino. Sendo assim, a experiência do turista está sujeita às suas especificidades de interesse e à capacidade do destino receptor em suprir suas necessidades e exigências.
É importante destacar que existem diversos modelos, parâmetros, métricas e escalas de qualidade, além do modelo de Excelência da EFQM. Há também outros modelos bastante utilizados, como por exemplo, o SERVQUAL: modelo de Grönroos, modelo de Kanji e o próprio ISO.
O modelo de excelência da EFQM – European Foundation for Quality Management – pode ser visto no Diagrama 1.
Diagrama 1 – Modelo de excelência da EFQM
Fonte: EFQM MODEL, 1999 apud ANJOS, 2009, p. 8.
Ele permite a realização do diagnóstico do grau de excelência, a fim de estimular sua melhoria contínua. Trata-se de uma forma de avaliar os desempenhos atingidos, avaliá-los e traçar uma projeção de futuros resultados cada vez mais animadores, que podem vir de acordo com os objetivos propostos.
VOCÊ QUER LER?
Para saber um pouco mais sobre  gestão de qualidade em turismo e modelo EFQM, leia o artigo “Práticas de qualidade, responsabilidade social corporativa e o critério “resultados na sociedade”. Disponível em:<https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-48922017000200307>
A utilização do modelo permite a autoavaliação qualitativa sobre o sistema turístico de um destino, incluindo os grupos socioterritoriais (turistas e os visitantes) e a dimensão da estrutura (os materializados – fixos e os imateriais – fluxos). A divisão do sistema turístico pode ocorrer de diversas formas, sendo importante sua compreensão para a formulação do planejamento ideal de acordo com a realidade encontrada.
Infográfico 1 – Divisão do sistema turístico
» Clique nas setas ou arraste para visualizar as imagens
Fonte: Elaborado pela autora.
Segundo Anjos (2009, p. 4) “o turista não pode ser lido como uma massa unitária de interesses comum”. Em outras palavras, seus interesses interagem de acordo com as relações obtidas no ambiente e as dinâmicas vivenciadas nele, da mesma forma como o residente, que também possui interesses utilitários em relação ao lugar de morada e interage com o espaço seguindo suas vivências culturais. Dessa forma, o destino pode ofertar um atrativo de acordo com suas características naturais e as construídas, que logo se moldará às dinâmicas postas (sociais e econômicas), guiando as experiências vivenciadas.
1.1.1 Variáveis da qualidade na composição e avaliação do destino
Como vimos, a qualidade expressada em relação aos destinos turísticos tende a ser relativa, o que leva as empresas ligadas ao turismo a buscarem constantes adequações, em conformidade com as diversas exigências do público consumidor. Sendo assim, estar atento ao mercado e entender seu funcionamento nos coloca dentro da zona de competitividade. A compreensão das relações, das dinâmicas e das estruturas nos aproximam de melhores resultados e preparam o destino para lidar com as mudanças no cenário turístico.
Na busca por qualidade nos destinos, entendemos a necessidade de descentralizar-los, dando mais conforto ao visitante. Durante uma viagem que tem como objetivo inicial o conhecimento do destino e o escape dos tumultos do cotidiano, o enfrentamento de atrativos massificados não faz parte do planejado.  
Embora as estratégias de mercado sejam orientadas aos interesses de consumo do público-alvo, a qualidade dos serviços ou produtos depende do envolvimento com o atrativo, ou seja, se busca tranquilidade, segurança, boas experiências, dentre outros. Por isso, a mudança em novas formas de viajar precisa ocorrer de ambos os lados. Por parte do consumidor, espera-se mais conscientização com o meio, possibilitando viagens mais sustentáveis, que paralelamente contribui para o desenvolvimento local e mostra o lado bom da experiência da viagem.
Desse modo, o destino deve fazer a sua parte, planejando e controlando a demanda para que, assim, proporcione um ambiente descongestionado a seus visitantes e diminua os transtornos da massificação para a população local. No entanto, a qualidade do destino está vinculada ao sistema complexo e estruturado que envolve o turismo, ou seja, depende não somente da descentralização, como também da qualificação de recursos humanos, infraestrutura de apoio, superestrutura, dentre outros aspectos que veremos nas próximas unidades.
1.2 Formulação de estratégias
Frente às recorrentes mudanças no comportamento do consumidor, que está cada vez mais orientado a escolher lugares menos populares, menos explorados e longe da massa, os estabelecimentos precisam criar e adotar maneiras mais inteligentes e criativas de atrair e receber o visitante. Ao mesmo tempo, esses estabelecimentos precisam assegurar o bem-estar da população local, que fica com o ônus da atividade turística, em especial a massiva.
Devido ao seu potencial de crescimento e por ser produto que somente pode ser consumido in loco, o turismo tem importante e estratégico papel no desenvolvimento local. De acordo com a Organização Mundial do Turismo(OMT, 2004), o turismo é uma atividade que favorece o desenvolvimento local; gera emprego, aumento de renda dos trabalhadores, investimentos de capital em novas oportunidades de negócio, cria novas organizações, incluindo pequenas e médias empresas, além de outras vantagens. O desenvolvimento do turismo pode trazer também muitos impactos negativos na sustentabilidade econômica, social e ambiental da comunidade, tais como a poluição sonora, da água e visual, invasão de áreas protegidas, especulação imobiliária, crescimento da violência, perda da identidade e cultura local, alterações de padrão de consumo, entre outros (CUNHA; CUNHA, 2005, p. 2).
Antes de tentar formalizar qualquer estratégia de mercado que vise o aumento ainda maior do fluxo de turistas ao lugar, é preciso sondar as especificidades que o espaço e suas estruturas comportam, respeitando sua capacidade de carga. A inteligência de mercado se traduz na tríade oferta, demanda e mercado. Alinhados, espaço e mercado acompanham as dinâmicas mundiais e o turismo se torna esse barco navegante que acompanha os fluxos endógenos e exógenos.  “A mudança exige acesso a novos modelos de desenvolvimento sustentável e ao gerenciamento orientado em longo prazo” (BENI, 2012, p. xxi).
Podemos utilizar como estudo de caso o overtourism, caracterizado por ser o lado negativo do turismo, pois traz excesso e demanda crescente. Essa problemática segue de forma descontrolada e deixa prejuízos sentidos, principalmente, pela população local.
Figura 1 –  Monalisa, de Leonardo Da Vinci, no Museu do Louvre, em Paris.
Fonte: Shutterstock. Acesso em: 20/07/2020.
A Figura 1 reflete o overtourism. Com o emaranhado de pessoas centralizadas em um mesmo espaço, a obra como atrativo principal perde a visibilidade, pois ela está diante do tumulto e das inúmeras tentativas de registros que comprovem a visita. Nota-se que no museu do Louvre há tantas outras obras de igual importância, deixando de serem apreciadas pelos visitantes que não denotam os mesmos valores.  
A observação deste fenômeno trouxe de forma gradativa o despertar necessário para o consumidor e, principalmente, para os moradores locais. Com mais conhecimento e compreensão das problemáticas envolvidas na prática da atividade turística, espera-se que as pessoas se tornem mais conscientes quanto ao uso do espaço utilizado durante suas viagens e que, consequentemente, optem por um destino que componha atividades de baixo impacto, principalmente ambiental.
VOCÊ SABIA?
Na imagem que caracteriza o overtourism, há outros elementos capazes de gerar reflexões, como o comportamento da massa diante da obra de Monalisa, de Leonardo Da Vinci. Como você caracteriza esse comportamento humano? Estaríamos seguindo um efeito mimético, ou seja, copiando ações praticadas por outros?
Além disso, não existe uma única estratégia que irá sanar todas as problemáticas encontradas, uma vez que o turismo está em movimento, juntamente com as relações internas e externas que o influenciam. No entanto, é possível pensar em alternativas que amenizem a concentração da massa em um mesmo espaço. Dessa forma, aos poucos, os atrativos começam a estabelecer regras de controle da superlotação, realizando estudos de impactos e determinando as condições ecológicas e sociais adequadas.
Uma alternativa a essa demanda urgente é a desconcentração espacial dos fluxos turísticos. A França, por  exemplo, começou a investir em propagandas de destinos fora dos centros turísticos, em regiões rurais, investindo em estruturas e apoio à regionalização dos atrativos.
Sendo assim, notamos a importância de tomar conhecimento das problemáticas e aproximar a comunidade para fazer parte das tomadas de decisões. Do mesmo modo, é necessário apresentar as realidades aos consumidores para que estejam cientes da realidade do destino, na expectativa de ações mais conscientes.
VOCÊ SABIA?
O impacto da demanda excessiva do turismo, caracterizando a massificação de destinos traz desconforto, principalmente, para quem precisa utilizar das cidades turísticas no modo utilitário, ou seja, seus moradores. Estes sentem diariamente os transtornos causados pela má distribuição e filtragem da demanda a essas cidades centrais.  Acompanhe a realidade e a contraposição do turismo e geração do sentimento aversivo ditos pela população local no artigo “Overtourism: como destinos e viajantes têm buscado soluções para uma indústria mais sustentável”, escrito por Janaina Brito. Link de acesso:<https://www.mercadoeeventos.com.br/_destaque_/slideshow/overtourism-como-destinos-e-viajantes-tem-buscado-solucoes-para-uma-industria-mais-sustentavel/>
1.2.1 Inteligência de mercado
A inteligência de mercado no setor turístico visa a diminuição dos impactos negativos e a potencialização dos pontos positivos do turismo, criando soluções inovadoras que atendam às inúmeras expectativas depositadas no destino.
Desse modo, o turismo precisa ser desenvolvido com respeito à capacidade de carga dos destinos e atrativos turísticos, visando a manutenção do bem-estar ecológico e social, ou seja, as atividades devem acontecer sem oferecer riscos à população residente, tampouco sobrecarregar a qualidade de vida local em termos sociais, ambientais e econômicos.  
Mais do que conhecer o próprio espaço, o empreendedor do setor turístico precisa estar presente no mercado, ou seja, saber lidar com possíveis situações que podem surgir e, de forma proativa, evitar prejuízos.  Sua capacidade de visualização e ação em um determinado cenário possibilita uma vantagem competitiva.
Com base em Pereira (2018), traçamos os benefícios para a implementação da inteligência de mercado, conforme é possível ver no Card 1.
Benefícios para implementação da inteligência de mercado
» Clique nas setas para saber mais sobre o assunto
Obter capacidade de examinar e analisar as condições do mercado. Checar se as condições são favoráveis ou não.
Conhecer e determinar o público-alvo, tendo a capacidade de prever o comportamento consumidor.
Ter capacidade de tomar decisões e executar ações mais rápidas e precisas.
Obter qualidade no produto ou serviço oferecido.
Fonte: Elaborado pela autora, 2020.
A realidade do mercado inclui a capacidade de integrar as experiências ao mundo, bem como torná-las visível a todos. Por isso, é necessário utilizar as tecnologias de informação e comunicação para analisar o comportamento do consumidor e, assim, traçar estratégias e ações que potencializam o produto ou serviço turístico ofertado, ou seja, utilizar a tecnologia e o mundo virtual a favor do impulso que o produto turístico precisa para alavancar. A aproximação virtual com o público possibilita a capacidade de análise do mercado e do desejo do consumidor, o que facilita na hora de determinar estratégias consistentes para atingir o objetivo desejado.
Com setores cada vez mais desenvolvidos e competitivos, é fundamental, para se destacar no mercado, que o empreendedor conheça as tendências e oportunidades para melhorar seus produtos ou serviços de acordo com as demandas dos consumidores. Diante de uma infinidade de dados, o maior desafio é detectar as tendências do mercado e associá-las a desejos dos usuários para criar alternativas estratégicas, captando e retendo clientes (PEREIRA, 2018, p. 1).
As tecnologias de informação e comunicação possibilitaram que os consumidores se tornassem mais independentes durante a tomada de decisão e a pré-viagem. Por meio da tecnologia, atrativos turísticos de todo o mundo podem ser acessados pelos usuários.
Por fim, pode-se dizer que as estratégias para captar o público passam por dispor um produto turístico com todos os confortos possíveis, independentemente da distância ou do destino. O que vale é manter o equilíbrio entre as possibilidades do espaço em ofertar e suprir as necessidades da demanda.
1.2.2. Círculos concêntricos
A teoria dos lugares centrais, de Walter Christaller, é um exemplo da complexidade do turismo. Ela faz uma relação entre centro e periferia e está amparada pelo princípio da centralidade.Podendo ser compreendida sob a ótica da localização geográfica de um determinado lugar, como o centro geográfico de um espaço(o centro da cidade, por exemplo), essa teoria está associada às dinâmicas do turismo e pode ser subdividida em duas categorias: espaço econômico e espaço geográfico.
Ainda, a lógica do aproveitamento da teoria dos lugares centrais para o turismo se firma em um maior aproveitamento do tempo do turista durante sua estadia no destino, sem que ele necessite se deslocar por longas distâncias e, consequentemente, perca tempo demais durante o deslocamento. Ou seja, será mais vantajoso para o turista se ele encontrar todos os serviços que precisa em um mesmo espaço concentrado, diminuindo possíveis deslocamentos desnecessários.
Essa teoria defende os benefícios propostos tanto para os fornecedores quanto para os consumidores. “Tanto produtores quanto consumidores são avessos a percorrerem distâncias, o que implica incorrer custos e dispender tempo” (SILVA, 2005, n.p.).
Vale ressaltar que o turista não é apenas um consumidor, pois ele busca vivenciar e interagir cultural e socialmente no destino. Sendo assim, quanto maiores forem seus contatos e sua expansão de experiência perante o lugar, maiores serão suas possibilidades de interação com a cultura e história do destino. Isso certamente trará experiências únicas que certamente o farão querer repetir a dose.
Para demonstrar a importância das sensações e sentimentos que uma viagem proporciona, um estilo diferente de viagem está sendo apreciado: o slow travel, que pode ser traduzido por “viagem lenta”, trata de uma nova forma de repensar o turismo levando em consideração a necessidade que o homem tem em se desconectar e viver sem antecipar o amanhã, ou seja, viver o máximo possível da experiência.
A ideia de concentração espacial aumenta também a massificação concentrada do turismo em um determinado ponto da cidade e que podem acarretar sérios problemas para a localidade, destacando exemplos de cidades como Paris, Veneza e Amsterdã, que enfrentam duras realidades com o overtourism.    
Nesse sentido, o overtourism é um impacto negativo da concentração nos lugares centrais. No entanto, a desconcentração, a periferização do turismo, também tem seus impactos. Um importante estudo de Turner e Ash (1991), sobre as periferias do prazer revela o outro lado da moeda.
As periferias do prazer são os "cinturões" ao redor de destinos consolidados explorados pelo capital em decorrência de seu valor paisagístico, baixo valor da mão de obra, acesso a benefícios fiscais etc. Um exemplo clássico é o Caribe em comparação aos Estados Unidos. Isso ocorre em países, mas ocorre também em regiões dentro de um mesmo país, vide a periferização das grandes cidades nordestinas. Discutiremos ao longo das unidades os diversos lados existentes da moeda do turismo.
Por outro lado, os círculos concentrados estão voltados a melhores aproveitamentos de atividades econômicas postas em um determinado ponto da cidade ou espaços geográficos, pois facilitam o deslocamento e, consequentemente, há um maior aproveitamento de atrativos por área geográfica. Quanto menor for a distância a ser percorrida, maiores serão as formas de economia, correlacionado com o tempo disposto e o dinheiro gasto.
Infográfico 2 – Objetivos dos círculos concêntricos
Fonte: Elaborado pela autora.
O objetivo é trazer ou permanecer com os produtos turísticos em um centro concêntrico que minimize os custos com deslocamento tanto para os produtores quanto para os consumidores, fazendo com que os turistas encontrem tudo em um mesmo lugar.
Todavia, o turismo é uma atividade complexa, possuidora de infinitas segmentações e, consequentemente, essa interpretação dos círculos concêntricos passa a ser relativa quando na realidade há uma gama de pessoas que procuram por lugares inexplorados e longe dos centros, o que não significa inexistência de estruturas básicas de acolhimento para tornar a experiência deste turista agradável.
Do ponto de vista dos operadores e pequenos produtores que não se encaixam nos centros turísticos, o distanciamento deste turista pode contribuir com novas segmentações turísticas, expandindo as zonas turísticas para as extremidades, para além do centro.
Do artesanato aos serviços gastronômicos, da música ao patrimônio material ou imaterial, das festas aos passeios históricos, a conciliação entre economia, cultura, turismo e sociedade promove benefícios sinérgicos e favorece a sustentabilidade dos micro e pequenos negócios (REIS; KAGEYAMA, 2011, p. 165).  
Além disso, é possível dizer que os círculos se expandem cada vez mais, deixando de se localizar apenas em áreas centrais urbanas, tornando a experiência turística mais completa. Dessa forma, os turistas e visitantes passam a procurar por atrativos fora da zona estruturada das cidades, procuram por explorar comunidades e vilas mais distantes com a intenção de vivências mais próximas à cultura local.
1.3 Formulação de estratégias
Partindo da compreensão de que o turismo não é uma atividade estática e que não utiliza estratégias padronizadas, precisando se moldar constantemente à oferta e à demanda turística, a formulação de estratégias precisa de uma concepção holística. Desse modo, é necessário entender a simbiose do turismo e acompanhar o movimento para não se perder pelo caminho.
Beni (2012) o interpreta como um sistema aberto em contínua simbiose, ou seja, a atividade turística pode ser combinada com o espaço, compartilhando os benefícios da atividade entre os envolvidos, entre os visitantes e o lugar visitado.  Ainda, o autor destaca como base para o pensamento estratégico quatro complexidades que estão totalmente imbricadas ao turismo: as relações ecológicas, sociais, econômicas e culturais.  Dessa forma, toda e qualquer formulação de estratégias que trazem perspectivas de desenvolvimento precisam estar alinhadas com as quatro características apresentadas por Beni (2012).
Contraposição de valores
Fonte: Elaborado pela autora.
É importante destacar o movimento de elementos externos e internos que ditam os novos padrões e as novas adaptações. Para se desenvolver, o turismo precisa acompanhar o mercado e, junto a ele, se adequar às exigências vindas de um público cada vez mais excêntrico e exigente.
Esse é um ponto delicado dentro da formulação de estratégias: uma dicotomia que se firma entre modificações necessárias para acompanhar o movimento do mercado e o cuidado para não perder as características únicas que ditam a identidade que o lugar/destino representa. Se isso ocorrer, o turismo acaba destruindo sua própria base. Ou seja, ao impactar sócio, cultural e ecologicamente, o turismo destrói o próprio atrativo. Constitui-se, assim, uma das contradições do capital e do turismo. O perigo está na tentativa de constantes mudanças para satisfazer o desejo incessante do público e, consequentemente, na perda da idiossincrasia.
As avaliações necessárias para o alcance de melhorias ou o traçar de novas ideias devem partir de dentro para fora. Analisar as fortalezas, fraquezas, oportunidades e ameaças para, então, objetivar as metas que deseja atingir, sempre considerando as possibilidades de alcance diante da própria realidade. Sem sobrecarregar e massificar, respeitando as especificidades que possui.
1.3.1 Vantagem diferencial para o destino
Sabemos da diversidade e das tipologias que o turismo pode criar e recriar, se adequar, modificar o espaço e ser modificado por ele. Essa atividade extremamente viva está além de se limitar a ter apenas uma perspectiva econômica, seu desenvolvimento implica envolvimento com todas as esferas, anteriormente citadas ao longo deste E-book.
No âmbito dessa atividade, os maiores questionamentos dos operadores são: como obter vantagem diferencial perante tantos outros destinos turísticos? Como conseguir equilibrar os elementos necessários para se destacar dentro do mercado turístico? Lidamos com variáveis totalmente mutáveis, com pessoas e seus movimentos, com a natureza e seu movimento,com as cidades e seus movimentos. Compreende-se que o turismo não para nunca. Ele segue o fluxo, seja ele interno ou externo. Dessa forma, uma primeira vantagem está em seu constante movimento, assim como tudo que a ele está conectado.
O gerenciamento da mudança, com necessário e imprescindível planejamento, monitoramento, avaliação e controle, não tem sido prática corrente em nossas destinações turísticas. Razão pela qual muitos lugares turísticos tiveram sua competitividade enfraquecida, integrando um círculo vicioso de decréscimo de demanda e redução na área de investimentos por não readaptarem continuamente suas estruturas às novas exigências do mercado, aos desenvolvimentos tecnológicos e aos cenários de sustentabilidade (BENI, 2012, p. XXXIII).
Utilizando o conceito de cluster turístico de Beni (2003) citado por Cunha e Cunha (2005), a importância da cadeia de produtores e as variáveis presentes no mercado torna a competitividade essencial, maximizando a atratividade.
Cluster turístico é o conjunto de atrativos com destacado diferencial turístico, concentrado num espaço geográfico delimitado dotado de equipamentos e serviços de qualidade, de eficiência coletiva, de coesão social e política, de articulação da cadeia produtiva e de cultura associativa, e com excelência gerencial em redes de empresas que geram vantagens estratégicas comparativas e competitivas (BENI, 2003 apud CUNHA; CUNHA, 2005, p. 5).
Isso significa que, para obter diferença no mercado, o isolamento é o caminho errado, uma vez que quanto mais próximo do aglomerado de empresas que prestam diversos serviços ao setor estiver, melhor será a estrutura oferecida ao turista e, consequentemente, uma melhor experiência.
O turismo não se faz sozinho. Mesmo diante de um setor que possui uma grande segmentação,
as variáveis de atratividade, competitividade, sustentabilidade econômica e cultural e qualidade de vida são aquelas que fazem com que um cluster de turismo se diferencie dos demais tipos de cluster (CUNHA; CUNHA, 2005, p. 4).
As redes de cooperação ajudam no desenvolvimento local do setor. O turista está disposto a vivenciar a identidade, a cultura, a gastronomia, a vida noturna e todos os atrativos que se assemelham ao seu desejo. Isso mostra o amplo leque de atuação no setor e a importância da cooperação entre empresas, operadoras e prestadores de serviço.
Diagrama 2 – Representação de um cluster turístico
Fonte: CUNHA; CUNHA, 2005, p. 6.
A unificação do produto ofertado ajuda também na classificação do público-alvo para cada setor presente no destino. O Diagrama 2 representa as ramificações caracterizadas no turismo. Como é possível perceber, ele é dotado de linhas que interligam os serviços e os produtos. Trata-se da conceituação sobre teia de interdependência aplicada ao turismo, ambos estão imbricados para garantir uma melhor infraestrutura de apoio ao setor.
O turismo precisa lidar com acontecimentos que redirecionam seu fluxo de movimento ou até mesmo interrompem suas atividades. Sendo assim, quando ocorrem crises mundiais que abalam a economia, seu restabelecimento dependerá de mudanças profundas e adequações ao que for considerado após o acontecimento, como uma pandemia, um atentado ou uma crise econômica.
1.3.2 Modelo gravitacional
O turismo está inserido em uma estrutura complexa e necessita da compreensão da dinâmica relacional entre origem e destino. No que tange seu funcionamento, entender o processo de reação diante dos fluxos internos e externos é de suma importância. O maior desafio é entender, explicar e analisar as dinâmicas que ocorrem dentre os fluxos que estão imbricados desde a origem do turista até o seu destino. Para isso, o modelo gravitacional possui o objetivo de explicar esses fatores partindo dos pressupostos mais determinantes, contribuindo para o conhecimento do fenômeno turístico.
Dentro do modelo gravitacional, destacamos o estudo de caso de cidades europeias consideradas centros turísticos. De acordo com Fernandes (2012) citado por Fernandes e Ribeiro (2019), destinos como a Europa são considerados centros turísticos por possuírem uma grande demanda de emissão e com igual dimensão para receptividade de turistas. O continente recebe turistas do mundo inteiro, sendo considerado o centro de gravidade do turismo. Algumas projeções colocam a China e a Índia como futuros centros, porém não na mesma proporção que a Europa.  
Claro que o destaque mundial em ser um modelo gravitacional para o turismo possui seus impactos negativos. A demanda tende a crescer de forma desordenada,  forçando a população local a ter aversão ao turismo. Esse fenômeno, quando atinge níveis mais extremos, acarreta na turismofobia: aversão crescente aos turistas e a tudo aquilo que diz respeito à atividade turística, um movimento que ocorre, principalmente, em cidades reconhecidas internacionalmente por receberem uma grande demanda de turistas. Nesse sentido, a população local pode passar a expressar seu descontentamento com faixas, cartazes e manifestações que questionam o impacto da atividade turística para a localidade.
VOCÊ SABIA?
Dubrovnik, na Croácia, foi palco das gravações de Game of Thrones, causando um aumento do fluxo de turistas na cidade e, consequentemente, gerando problemas estruturais na cidade, desacostumada a receber um volume tão grande de pessoas. Para saber mais, acesse o link: <https://www.bbc.com/portuguese/internacional-40759936>.
Veneza vem sofrendo continuidade com o impacto do aumento desenfreado da demanda turística. Pode-se notar a diferença que a massificação de lugares considerados modelos de centros gravitacionais podem sofrer. Uma alternativa para tentar minimizar a massificação é fazer uma redistribuição dessa demanda, valorizando atrativos descentralizados, ou seja, atrativos que fogem da rota mundialmente conhecida, trazendo um novo olhar para o turismo na cidade (undertourism).
Figura 2 – Alternativas de destinos que fogem do turismo de massa retratadas por Heiko Meyer.
Fonte: HALLETT, 2019, n.p.
A Figura 2 retrata Bolzano, uma das comunas italianas que possui ambiguidade tipológica capaz de trazer diversificação e descentralização do turismo.  À esquerda, é possível ver os turistas, bicicletas e barracas disputando espaço em uma das movimentadas ruas de Bolzano. À direita, nos arredores da cidade, está representada a tranquilidade e o sossego de uma trilha, longe dos tumultuosos lugares massificados da Itália.
A Figura 3, no entanto, pode representar uma reflexão presente em discussões atuais sobre o comportamento do turista e a responsabilidade perante o lugar utilizado como destino. Trata-se de uma discussão presente e importante para acompanhar as mudanças em continuidade. A pichação no parque Güell, em Barcelona, é direcionada ao número massivo de visitantes à cidade e diz o seguinte: “Turista: sua viagem de luxo, minha miséria diária”. Essa discussão ganhou repercussão em 2017, com diversos protestos realizados pela Itália e Espanha, nos quais os moradores começaram a demonstrar posicionamentos anti turismo. Trata-se de um efeito provocado pela massificação dos espaços e o descontrole da demanda.
Figura 3 – Fotografia de Joseph Lago do grafite localizado no parque Güell, em Barcelona.
Fonte: BURGEN, 2018.
A turismofobia e os protestos sociais estão relacionados à massificação do turismo, embora representem mais do que isso. A questão da moradia foi crucial, pois enquanto a Espanha sofria com uma crise financeira em que os moradores não tinham dinheiro para pagar um aluguel, os apartamentos estavam sendo locados por turistas. Isso fez com que o custo dos aluguéis dos apartamentos aumentasse, ocorrendo uma gentrificação dos espaços cotidianos, já que população espanhola não detinha poder econômico para pagar suas contas.
1.3.3 Filtros de demanda
Seguindo um planejamento direcionado e respeitando as características únicas do destino, a demanda pode ser controlada e filtrada para conter a oferta, especificando o mercado de atuação. A pesquisa da demanda tem como objetivo conhecero perfil do turista/visitante, uma forma de compreender os interesses e proporcionar atrativos mais semelhantes ao desejo do público frequentador.
Após a pesquisa e descobrimento da demanda, é possível segmentar a oferta de forma criativa, utilizando o cenário natural ou construído para atrair o público-alvo. Desse modo, é importante fazer as seguintes perguntas: quem se pretende atingir? De que forma?
O consumidor atual está on-life, expressão utilizada para descrever o grau de conectividade das pessoas, ou seja, as pessoas estão a todo instante conectadas, não apenas on-line ou off-line. Suas intenções de busca, de escolha de um produto e de interesse estão expostas na internet. Desse modo, realizar filtros de demanda se tornou uma estratégia de marketing para vários mercados e todos utilizam do universo digital para melhores resultados.
Há empresas especializadas em filtros digitais que contribuem para o aperfeiçoamento de grandes e pequenos negócios. Não há necessidade de aproximação com cada público que queira atingir, basta se apropriar das ferramentas virtuais corretas de análise. Contudo, é importante respeitar sempre as características do destino e os objetivos projetados.  
O Quadro 1, elaborado com base em Cooper et al, 2007(apud HIRATA; BRAGA, 2017), aponta algumas informações necessárias para obter conhecimento sobre a demanda. Informações simples, porém essenciais na composição da oferta turística.
Quadro 1 – Perfil do visitante/turista
O VISITANTE
A VISITA
Faixa etária
Gênero
Tipos de grupo (viagens em grupo ou solitárias)
Nacionalidade ou país de residência
Ocupação
Renda
Origem e destino turístico
Meio de transporte
Finalidade da visita
Duração da estadia
Meio de hospedagem utilizado
Atividades realizadas
Lugares visitados
Grupo ou viagem organizada de forma independente
Fonte: COOPER et al., 2007 apud HIRATA; BRAGA, 2017, p. 23. (Adaptado).
Síntese
A unidade iniciou com uma análise sobre a qualidade dos destinos e a busca constante por melhores adaptações ao mercado, pondo em dúvida a relatividade da qualidade diante da diversidade de exigências postas pelo consumidor. Destacamos a mudança contínua do comportamento desse consumidor, com expectativas mais conscientes em relação aos seus destinos. Em seguida, falamos sobre a necessidade de adaptação do turismo, tendo em vista as complexas relações que influenciam diretamente a continuidade ou descontinuidade da atividade. Seu movimento está ligado ao fluxo interno e externo das relações econômicas, sociais, culturais, ecológicas e políticas. As estratégias e a inteligência de mercado aplicadas em busca de melhorias no setor e uma maior captação precisam ser analisadas de dentro para fora, significa conhecer o terreno para depois traçar os objetivos de desenvolvimento. Por fim, entendemos que o turismo se faz com parcerias e redes de colaboradores, que a competitividade impulsiona novas configurações de mercado e que a criatividade vence os obstáculos, criando e recriando novos cenários e possibilitando a vivência de novas experiências.
Referências bibliográficas
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