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PENSAMENTO ECONÔMICO BENTHAM, SAY & SENIOR ___ Neoclássicos O mercado "A intensa concorrência pelos lucros era sentida individualmente pelos capitalistas, como uma força social impessoal sobre a qual eles, de modo geral, tinham pouco ou nenhum controle." Intituição social universalmente benéfica. Dependência universal do mercado - base da harmonia social na teoria do valor-utilidade. Teoria do valor-utilidade = perspectiva do mercado na análise da economia capitalista. ● fundamentos intelectuais da teoria da utilidade: ○ consciência das relações humanas especiais, provocadas pelo modo de produção capitalista; ○ a projeção universal ou generalização dessas condições como características profundas, naturais e inalteráveis de todos os seres humanos em todas as sociedades; economia ortodoxa - teoria de harmonia social séc. XIX; abandono da perpspectiva de conflito de classe. ● Princípio utilitarista egoísta e individualista atomista - isolacionismo dos capitalistas no mercado levava a agirem em benefício próprio. - O Leviatã. Utilitarismo - contrato social hobbesiano: motivação humana pelo desejo de obter prazer e evitar a dor. O Leviatã - Hobbes. Base filosófica da teoria do valor-utilidade da moderna economia neoclássica. Hobbes desenvolveu o Leviatã numa sociedade ainda com traços medievais. ● Especialização econômica - dependência completa, tanto individual como social do funcionamento com êxito do mercado. ● Acumulação de K - produção de bens de K: ○ Abrir mão do consumo de bens q seriam produzidos de outra forma para otimizar os métodos produtivos; Daí vem a razão de os lucros terem de aumentar em relação aos salários (ou os salários baixar em relaç. ao lucro). A fim de q os lucros sejam suficientes para financiar a industrialização. ○ "Se a acumulação de K não fosse financiada pelos lucros, a classe Kista perderia seu controle sobre os meios de produção e o sist. econômico deixaria de ser um sist. Kista". Industrialização Kista = acumulação de K financidada pelos lucros. Porém, a classe operária que opera os custos sociais reais deste sist. econ. Qualquer aumento dos salários reais foi muito menor do que o aumento da produção total. Logo, os salarios reais diminuíram em relação ao lucro. ● "Quando, porém, (...)aceita-se o Kismo como a determinação natural dos salários e dos lucros pelo mercado é NATURAL e justa, parece que são os Kistas q pagaram os custos sociais da industrialização." "Qdo ñ se questiona a divisão social da renda entre salários e lucros, o fato de q a acum. de K ter sido financiada pelos lucros parece de fato q foram os capitalistas q arcaram com os custos sociais". Justificação da distribuição de renda ser justa são os sacrifícios dos Kistas. - Utiitaristas - comportamento racional humano na administração Kista, sempre. Excluíam a possiblidade de ação sujeita à falha. ultilidade = ordenamento de preferências. Se relaciona com a maximização dos lucros. Otimização e maximização dos lucros pela chave racional de adm. Custos = dor, lucro = prazer. ● Bentham - "Toda atividade humana deriva do desejo de maximizar o prazer." ● Economia = ciência do Bem-estar ou da felicidade humana QUANTIFICAÇ. DE PRAZER = VALOR 1. intensidade 2. duração 3. certeza/incerteza 4. proximidade/afastamento 5. fecundidade 6. pureza 7. extensão UTILIDADE TOTAL x UTILIDADE MARGINAL utilidade adicional + aumento marginal da mercadoria valor de troca ? não conseguiam determinar com precisão; Seria a utilidade marginal. Smith e Ricardo concordaram que Valor de uso = necessário para o valor de troca Ricardo = "qdo. se considera o valor, fruto do trabalho, um aumento da produtividade do trabalho BAIXA o valor dessa mercadoria e AUMENTA a riqueza geral." Para Bentham, a riqueza se mede pelo grau do valor segundo a utilidade; Assim, o aumento da utilidade de uma mercadoria aumenta o seu valor e, consequentemente a riqueza inerente a ele. UTILIDADE MARGINAL > PRINCÍPIO DA ECONOMIA NEOCLÁSSICA "O valor de uso é a base do valor de troca" - Smith ex. água - alto valor de uso, baixo valor de troca; diamantes - baixo valor de uso, alto valor de troca. Para os utilitaristas, o valor difere pela capacidade de ambos de conferir prazer no consumo. A água, nesse caso, é abundante, por isso tem tanto baixo valor de uso como baixo valor de troca. No entanto, se está em uma região em que a água é escassa, ela pode ter um valor superior ao do vinho, por ex. Assim, Bentham formulou os fundamentos filosóficos da tradição posterior dos neoclássicos, como tb chegou muito perto de elaborar uma teoria da relação entre utilidade marginal e preço. Bentham como reformador social 1ª fase - laissez-fare Poupança = aumenta proporcionalmente o total do K em geral =!! de Keynes 2ª fase - reformista Intervenção do governo - torna-se + próximo de Keynes - aumento da poupança > diminuição do consumo > queda na produção > desemprego - Bentham achava q o dinheiro tinha uma utilidade marginal decrescente: era necessário diminuir os efeitos socialmente prejudiciais das grandes desigualdades de riqueza e renda. A capacidade de uma pessoa em em desfrutar do dinheiro, para ele, diminuía na medida em q ela ganhasse + dinheiro. ● Medida governamental de redistribuição de renda dos ricos pros pobres de fazia necessária, portanto. Porém, Bentham tb não acreditava na igualdade. Achava q poderia interferir inclusive na disposição de trabalho dos assalariados. Dada as condições históricas de sua época, o q para ele correspondia a uma reforma na distrubição de riqueza seria o fim da escravidão nos EUA anglo-americanos. O q, hoje significaria em uma reforma muito discreta. O governo, no entanto, deveria se preocupar em promover o Bem-estar social e de redistribuição de riqueza. No entanto, (noção de Poliarquia de Dahl e contato com Schumpeter sobre a elite governante) o governo era formado por pessoas q tbm estavam interessados na maximização do seu próprio prazer - individualismo. A filosofia utilitarista de Bentham se tornaria a base da tradição neoclássica.
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