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Enzimas de Diagnóstico

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UFCSPA 
MEDICINA 
DISCIPLINA DE BIOQUÍMICA 
AD2025 
ARTHUR LUIZ SCHEEREN ROHR (TURMA B) 
 
TAREFA – ENZIMAS DE DIAGNÓSTICO 
 
1. Responda as questões abaixo: 
a) Todas as enzimas presentes no nosso organismo são sintetizadas intracelularmente. Comente os 3 casos destacados pelo autor. 
- Enzimas plasma-específicas: enzimas ativas no plasma utilizadas na coagulação sanguínea e fibrinólise. Ex.: trombina, fator X. 
- Enzimas secretadas: geralmente secretadas na forma inativa e depois de sofrerem ativação atuam em locais extracelulares. Ex.: proteases e hidrolases 
do sistema digestório. 
- Enzimas celulares: teores séricos aumentam quando liberadas a partir de tecidos lesados por alguma doença. Ex.: transaminases, lactato 
desidrogenases. 
b) Comente as causas do aumento da liberação de enzimas para o plasma. 
 - Lesão celular extensa: causadas, geralmente, por isquemia ou toxinas celulares. Ex.: elevação da atividade da CK-MB após infarto do miocárdio. 
 - Proliferação celular e aumento na renovação celular. Ex.: aumento na fosfatase alcalina pela elevação da atividade osteoblástica durante o crescimento 
ou restauração óssea. 
 - Aumento na síntese enzimática. Ex.: elevação da atividade da γ-Glutamil Transferase após a ingestão de álcool. 
 - Obstrução de Ductos: afeta enzimas das secreções exócrinas. Ex.: a amilase do suco pancreático pode extravasar para a corrente circulatória se o ducto 
pancreático-biliar estiver obstruído. 
c) O que são isoenzimas? Cite exemplos. 
 Isoenzimas são enzimas que apresentam mesma função, recebem o mesmo nome, mas se encontram em tecidos diferentes. Ex.: creatina quinase 1, 
creatina quinase 2 e creatina quinase 3. 
 
 
 
Enzima Função Bioquímica Local de Produção Principais Causas de Aumento Sérico 
 
Reação Catalisada Rota Metabólica Importância 
 
Amilase Salivar Hidrólise do amido 
ingerido na dieta. 
A α-amilase catalisa a 
hidrólise das ligações 
α-1, 4 da amilose, 
amilopectina e 
glicogênio, liberando 
maltose e isomaltose. 
Início do processo 
químico de digestão. 
Glândulas Salivares Lesões das glândulas salivares. 
Amilase 
Pancreática 
Hidrólise do amido 
ingerido na dieta. 
A α-amilase catalisa a 
hidrólise das ligações 
α-1, 4 da amilose, 
amilopectina e 
Auxilia na conversão 
de amido em glicose, 
que é responsável 
por fornecer energia 
Células acinares do 
pâncreas. 
Pancreatite aguda; lesões traumáticas 
do pâncreas; carcinoma de pâncreas; 
abscesso pancreático. 
glicogênio, liberando 
maltose e isomaltose. 
ao corpo. 
Lipase Hidrólise dos 
triglicerídios. 
As ligações éster, nos 
átomos de carbono 1 e 
3 são preferentemente 
rompidas, produzindo 
dois mol de ácidos 
graxos de cadeia longa 
e um mol de 2- a 
cilmonoglicerídio por 
mol de triglicerídio 
hidrolisado. 
Facilita absorção de 
lipídios pelo 
intestino. 
Células acinares do 
pâncreas. 
Pancreatite aguda; pancreatite 
crônica; desordens intra-abdominais 
agudas; enfermidade renal aguda ou 
crônica; obstrução do ducto 
pancreático. 
Tripsina Digestão de 
proteínas. 
Ativa em locais da 
cadeia proteica que 
apresentam lisina e 
arginina. 
Ajuda a ativar 
enzimas digestoras 
de proteínas. 
Pâncreas. Pancreatite; inflamação do pâncreas. 
Fosfatase 
Alcalina 
Hidrólise de vários 
fosfomonoésteres 
em pH alcalino. 
No fígado, a fosfatase 
alcalina está 
localizada na 
membrana celular que 
une a borda sinusoidal 
das células 
parenquimais aos 
canalículos biliares. 
Nos ossos a atividade 
Transporte lipídico 
no intestino e 
processos de 
calcificação óssea. 
Fígado e esqueleto. Obstrução intra-hepática (lesões 
expansivas, hepatite viral, cirrose); 
obstrução extra-hepática (cálculos 
biliares e câncer da cabeça de 
pâncreas); enfermidades ósseas 
caracterizadas pela hiperatividade 
osteoblástica; gravidez. 
da fosfatase alcalina 
está confinada aos 
osteoblastos onde 
ocorre a forma -ção 
óssea. 
Fosfatase Ácida Hidrólise de 
monoéster 
ortofosfórico. 
Produção de um 
álcool e um grupo 
fosfato. 
Diagnóstico e 
monitorização do 
câncer prostático. 
Glândula prostática, 
osteoblastos, fígado, baço, 
rins, eritrócitos e 
plaquetas. 
Carcinoma prostático; hipertrofia 
prostática benigna; após cirurgia ou 
terapia anti-androgênica; palpação 
retal; enfermidades ósseas associadas 
aos osteoclastos. 
AST (TGO) Transferência 
reversível dos 
grupos amino de 
um aminoácido 
para o α-
cetoglutarato. 
Forma cetoácido e 
ácido glutâmico, com 
a presença de 
piridoxal fosfato como 
coenzima. 
Papel central na 
síntese e degradação 
de aminoácidos. 
Miocárdio, fígado, 
músculo esquelético. 
Desordens hepatocelulares (hepatite 
aguda, cirrose hepática, 
mononucleose infecciosa, colestase 
extra-hepática aguda); infarto do 
miocárdio; distrofia muscular 
progressiva e dermatomiosite; 
embolia pulmonar; pancreatite aguda; 
insuficiência cardíaca congestiva. 
ALT (TGP) Transferência 
reversível dos 
grupos amino de 
um aminoácido 
para o α-
cetoglutarato. 
Forma cetoácido e 
ácido glutâmico, com 
a presença de 
piridoxal fosfato como 
coenzima. 
Papel central na 
síntese e degradação 
de aminoácidos. 
Miocárdio, fígado, 
músculo esquelético. 
Desordens hepatocelulares (hepatite 
aguda, cirrose hepática, 
mononucleose infecciosa, colestase 
extra-hepática aguda); infarto do 
miocárdio; distrofia muscular 
progressiva e dermatomiosite; 
embolia pulmonar; pancreatite aguda; 
insuficiência cardíaca congestiva. 
γ-Glutamil (γ-
GT) 
Transferência de 
um grupo γ-
Glutamil de um 
peptídeo para outro 
peptídeo ou para 
um aminoácido. 
Produz aminoácidos 
γ-Glutamil e 
cistenilglicina. 
Envolvida no 
transporte de 
aminoácidos e 
peptídeos através das 
membranas 
celulares, na síntese 
proteica e na 
regulação dos níveis 
de glutatião tecidual. 
Fígado, rim, intestino, 
próstata, pâncreas, cérebro 
e coração. 
Obstrução intra-hepática e extra-
hepática; enfermidades hepáticas 
induzidas pelo álcool; hepatite 
infecciosa; neoplasmas; esteatose 
hepática; drogas; fibrose cística; 
câncer prostático; lúpus eritematoso 
sistêmico; hipertireoidismo. 
LDH-1 Oxidação 
reversível do 
lactato a piruvato. 
Em presença da 
coenzima NAD+, atua 
como doadora ou 
aceptora de 
hidrogênio. 
Metabolismo da 
glicose. 
Miocárdio e eritrócitos. Infarto agudo do miocárdio; 
insuficiência cardíaca congestiva, 
miocardite, choque ou insuficiência 
circulatória; anemia megaloblástica; 
válvula cardíaca artificial; 
mononucleose infecciosa. 
LDH-2 Oxidação 
reversível do 
lactato a piruvato. 
Em presença da 
coenzima NAD+, atua 
como doadora ou 
aceptora de 
hidrogênio. 
Metabolismo da 
glicose. 
Miocárdio e eritrócitos. Infarto agudo do miocárdio; 
insuficiência cardíaca congestiva, 
miocardite, choque ou insuficiência 
circulatória; anemia megaloblástica; 
válvula cardíaca artificial; 
mononucleose infecciosa. 
LDH-3 Oxidação 
reversível do 
lactato a piruvato. 
Em presença da 
coenzima NAD+, atua 
como doadora ou 
Metabolismo da 
glicose. 
Pulmão, linfócitos, baço, 
pâncreas. 
Enfermidade renal; embolia 
pulmonar; pneumocistose. 
aceptora de 
hidrogênio. 
LDH-4 Oxidação 
reversível do 
lactato a piruvato. 
Em presença da 
coenzima NAD+, atua 
como doadora ou 
aceptora de 
hidrogênio. 
Metabolismo da 
glicose. 
Fígado, músculo 
esquelético. 
Enfermidades hepáticas (hepatite 
infecciosa tóxica com icterícia, 
hepatite viral, cirrose, icterícia 
obstrutiva); doenças malignas com 
metástases hepáticas. 
LDH-5 Oxidação 
reversível do 
lactato a piruvato. 
Em presença da 
coenzima NAD+, atua 
como doadora ou 
aceptora de 
hidrogênio. 
Metabolismo da 
glicose. 
Fígado, músculo 
esquelético. 
Enfermidades hepáticas (hepatite 
infecciosa tóxica com icterícia, 
hepatite viral, cirrose, icterícia 
obstrutiva); doenças malignas commetástases hepáticas; distrofia 
muscular progressiva; trauma 
muscular e exercícios muito intensos. 
CK-1 Fosforilação 
reversível da 
creatina pelo ATP. 
Ocorre formação de 
creatina fosfato. 
Está associada com a 
geração de ATP nos 
sistemas contráteis e 
de transporte. 
Cérebro. Enfermidades do sistema nervoso 
central (lesões no crânio com dano 
cerebral, síndrome de Reye). 
CK-2 Fosforilação 
reversível da 
creatina pelo ATP. 
Ocorre formação de 
creatina fosfato. 
Está associada com a 
geração de ATP nos 
sistemas contráteis e 
de transporte. 
Miocárdio. Enfermidades cardíacas (infarto do 
miocárdio, condições e procedimentos 
cardíacos, miocardite); hemorragia 
subaracnóidea. 
CK-3 Fosforilação 
reversível da 
creatina pelo ATP. 
Ocorre formação de 
creatina fosfato. 
Está associada com a 
geração de ATP nos 
sistemas contráteis e 
Músculo esquelético. Enfermidades do músculo esquelético 
(distrofia muscular progressiva, 
miosite viral e poliomiosite, 
de transporte. hipertermia maligna, polimiopatia 
necrosante, drogas, estados psicóticos 
agudos); enfermidade cardiovascular, 
neurocirurgia e isquemia cerebral; 
hipotireoidismo.

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