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Relatório das práticas da disciplina de físico-química aplicada à farmácia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA ANALÍTICA E FÍSICO-QUÍMICA 
FISICO-QUÍMICA APLICADA A FARMÁCIA 
 
 
 
 
 
ANA PAULA VAZ CORDEIRO 
 
 
 
 
Relatório das práticas de disciplina de físico-química aplicada à farmácia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fortaleza 
2020 
 
1. Relatório referente à prática sobre picnometria. 
 Ana Paula Vaz C.- 475544 
1.1 DADOS 
 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º �̅�3/g d 𝝆/g*cmˉ³ 
SF 44,8922 44,8489 44,8603 44,8669 44,8702 44,8680 x 44,8677 1,00810 1,0043 
SRO 45,0024 45,0170 45,0270 45,0270 45,0325 45,0321 x 45,0222 1,01433 1,0105 
SC 45,1153 45,1303 45,1378 45,1378 45,1321 45,1314 45,1267 45,1282 1,0186 1,0147 
Tabela 1. Em preto, dados adquiridos durante o procedimento. Em vermelho, dados obtidos após 
os cálculos. �̅�3/g: media das massas; d: densidade; 𝜌/g*cmˉ³: massa específica. 
M1= 19, 8380 g; M2 = 44, 6664; T = 28°C; 𝜌𝐻2𝑂 = 0,99626 𝑔/𝑐𝑚³ 
1.2 CÁLCULOS 
A) Soro Fisiológico 
𝑑𝑠𝑓 = 
�̅�3 – 𝑚1
𝑚2 − 𝑚1
 
𝑑𝑠𝑓 =
44,8677𝑔 − 19,8380𝑔
44,666𝑔 − 19,8380𝑔
 
𝑑𝑠𝑓 = 1,00810 
 
𝜌𝑠𝑓 = 𝑑𝑠𝑓 ∗ 𝜌𝐻2𝑂 
𝜌𝑠𝑓 = 1,00810 ∗ 0,99626 𝑔/𝑐𝑚³ 
𝜌𝑠𝑓 = 1,0043 g/ cm³ 
 
B) Soro para reidratação oral 
𝑑𝑠𝑟𝑜 = 
�̅�3 – 𝑚1
𝑚2 − 𝑚1
 
𝑑𝑠𝑟𝑜 =
45,0222𝑔 − 19,8380 𝑔
44,664𝑔 − 19,8380 𝑔
 
𝑑𝑠𝑟𝑜 = 1,01433 
 
𝜌𝑠𝑟𝑜 = 𝑑𝑠𝑟𝑜 ∗ 𝜌𝐻2𝑂 
𝜌𝑠𝑟𝑜 = 1,0144 ∗ 0,99626 𝑔/𝑐𝑚³ 
𝜌𝑠𝑟𝑜 = 1,0105 𝑔/𝑐𝑚³ 
 
C) Soro Caseiro 
𝑑𝑠𝑐 =
�̅�3 – 𝑚1
𝑚2 − 𝑚1
 
𝑑𝑠𝑐 =
45,128𝑔 − 19,8280𝑔
44,6664 𝑔 − 19,8380𝑔
 
𝑑𝑠𝑐 = 1,0186 
 
𝜌𝑠𝑐 = 𝑑𝑠𝑐 ∗ 𝜌𝐻2𝑂 
𝜌𝑠𝑐 = 1,0186 ∗ 0,99626 𝑔/𝑐𝑚³ 
𝜌𝑠𝑐 = 1,0147 𝑔/𝑐𝑚³ 
 
1.3 RESULTADO E DISCUSSÃO 
Diante dos dados apresentados, é notável a diferença entre as massas específicas e 
densidades das três soluções. Tal diferença pode ser facilmente explicada pelas 
composições dos respectivos soros, uma vez que as quantidades e os sais presentes em 
cada um essão dispostos em medidas desiguais. 
 
Figura 1. Amostra de soro fisiológico, soro para reidratação oral e soro caseiro, da esquerda para direita. 
 
Pode-se, portanto, discorrer sobre os dados baseado nas composições. Para o soro 
fisiológico, encontramos o menor valor para ambos cálculos visto que sua solução é 
preparada por 9g de NaCl (cloreto de sódio) em 100 ml de água destilada, ou seja, 0,9% 
de concentração. Já o soro para reidratação oral usado foi da marca Hidraplex e é 
composto por 3,5g de NaCl, 1,5g de KCl 
(cloreto de potássio), 2,9g de Na3C6H3O7 
(citrato de sódio) e 20g de C6H12O6 (glicose). 
Claramente é visto a maior abundância e 
variedades de sais para esse tipo de soro, 
configurando, ao mesmo, maior massa 
específica e maior densidade. 
Por fim, é sabido que a composição para soro 
caseiro é algo que não exige tanto controle e 
padronização e normalmente usa-se colheres 
cheias de açúcar de mesa (sacarose) e sal de 
cozinha. Assim, fica evidente termos maiores 
valores de massa específica e densidade para 
o soro caseiro. 
 
1.4 CONCLUSÃO 
Logo, podemos concluir que os diferentes valores para massa específica e densidade de 
soro fisiológico, soro para reidratação oral e soro caseiro se dá devido as diferentes 
composições entre suas respectivas soluções, sendo o soro caseiro mais denso e tem mais 
massa do que o soro para reidratação oral e este do que o soro fisiológico. 
 
2. Relatório referente à prática sobre viscosidade. 
Ana Paula Vaz C.- 475544 
2.1 DADOS 
Substância 𝝆 /𝒈 𝒄𝒎ˉ³ 𝒕 ̅ /s Ƞrel /cP Ƞ / cP v/ cSt 
H2O 0,99561 44,30 0,7975 0,789 0,8005 
SF 1,0043 44,58 1,0151 0,8100 0,8065 
SRO 1,0105 49,27 1,1289 0,9008 0,8914 
SC 1,0147 48,51 1,1161 0,8906 0,8776 
Figura 2. Soro para reidratação oral hidraplex. 
Tabela 1. Em preto, dados obtidos durante os procedimentos. Em vermelho, dados obtidos após 
os cálculos. ρ /g cmˉ³: massa específica; t ̅ /s: tempo médio; Ƞrel: viscosidade relativa; Ƞ / cP: 
viscosidade diâmica; v/ cSt: viscosidade cinemática. 
2.2 CÁLCULOS 
A) Àgua 
Ƞ𝑟𝑒𝑙 e Ƞ𝑑𝑖𝑛 são valores tabelados. 
𝑣𝐻2𝑂 = 
Ƞ𝑟𝑒𝑙
𝜌
 
𝑣𝐻2𝑂 =
0,7975
0,99561
 
𝑣𝐻2𝑂 = 0,8005 
 
B) Soro fisiológico 
Ƞ𝑟𝑒𝑙 = 
 𝜌𝑆𝐹 ∗ 𝑇𝑆𝐹̅̅ ̅̅ ̅
𝜌𝐻2𝑂 ∗ �̅�𝐻2𝑂 
⁄ 
Ƞ𝑟𝑒𝑙 = 
1,0043 𝑔. 𝑐𝑚ˉ³ ∗ 44,58𝑠
0,99561 𝑔. 𝑐𝑚ˉ3 ∗ 44,30𝑠
 
Ƞ𝑟𝑒𝑙 =
44,77
44,10
 
Ƞ𝑟𝑒𝑙 = 1,0151 
 
Ƞ𝑑𝑖𝑛 = Ƞ𝑟𝑒𝑙(𝑆𝐹) ∗ Ƞ𝐻2𝑂 
Ƞ𝑑𝑖𝑛 = 1,0151 ∗ 0,798 𝑐𝑃 
Ƞ𝑑𝑖𝑛 = 0,8100𝑐𝑃
 
𝑣𝑠𝑓 = 
ƞ𝑑𝑖𝑛(𝑆𝐹)
𝜌𝑠𝑓⁄ 
𝑣𝑠𝑓 =
0,8100 𝑐𝑃
1,0043 𝑔. 𝑐𝑚ˉ³
 
𝑣𝑠𝑓 = 0,8065 𝑐𝑆𝑡 
C) Soro para reidratação oral 
Ƞ𝑟𝑒𝑙 = 
 𝜌𝑆𝑅𝑂 ∗ 𝑇𝑆𝑅𝑂̅̅ ̅̅ ̅̅ ̅̅
𝜌𝐻2𝑂 ∗ �̅�𝐻2𝑂 
⁄ 
Ƞ𝑟𝑒𝑙 =
1,0105 𝑔. 𝑐𝑚ˉ3 ∗ 49,27𝑠
44,10
 
Ƞ𝑟𝑒𝑙 =
49,78
44,10
 
Ƞ𝑟𝑒𝑙 = 1,1289 
 
 
Ƞ𝑑𝑖𝑛 = Ƞ𝑟𝑒𝑙(𝑆𝑅𝑂) ∗ Ƞ𝐻2𝑂 
Ƞ𝑑𝑖𝑛 = 1,1289 ∗ 0,798 cP 
Ƞ𝑑𝑖𝑛 = 0,9008 cP 
 
𝑣 𝑆𝑅𝑂 = 
ƞ𝑑𝑖𝑛(𝑆𝑅𝑂)
𝜌𝑆𝑅𝑂⁄ 
𝑣 𝑆𝑅𝑂 =
0,9009 𝑐𝑃
1,0105 𝑔. 𝑐𝑚ˉ³
 
𝑣 𝑆𝑅𝑂 = 0,8914 cSt 
 
D) Soro Caseiro 
Ƞ𝑟𝑒𝑙 = 
 𝜌𝑆𝐶 ∗ 𝑇𝑆𝐶̅̅ ̅̅ ̅
𝜌𝐻2𝑂 ∗ �̅�𝐻2𝑂 
⁄ 
Ƞ𝑟𝑒𝑙 =
1,0147 𝑔. 𝑐𝑚ˉ3 ∗ 48,51 𝑠
44,10
 
Ƞ𝑟𝑒𝑙 =
49,22
44,10
 
Ƞ𝑟𝑒𝑙 = 1,1161 
 
Ƞ𝑑𝑖𝑛 = Ƞ𝑟𝑒𝑙(𝑆𝐶) ∗ Ƞ𝐻2𝑂 
Ƞ𝑑𝑖𝑛 = 1,1161 ∗ 0,798 cP 
Ƞ𝑑𝑖𝑛 = 0,8906 𝑐𝑃 
 
𝑣 𝑆𝐶 = 
ƞ𝑑𝑖𝑛(𝑆𝐶)
𝜌𝑆𝑅𝑂⁄ 
𝑣 𝑆𝐶 =
0,9009 𝑐𝑃
1,0105 𝑔. 𝑐𝑚ˉ³
 
𝑣 𝑆𝐶 = 0,8776 cSt 
2.3 RESULTADO E DISCUSSÃO 
Primeiramente, pode-se identificar na tabela 1 
desta prática que o soro para reidratação oral foi 
o maior para o tempo e, consequentemente, para 
os valores de viscosidade. Em seguida, tem-se os 
valores do soro caseiro e do soro fisiológico, 
respectivamente. Pode-se entender que o soro 
fisiológico apresenta os menores valores 
principalmente pelo fato de ser composto apenas 
por NaCl (0,9%) e este é um eletrólito forte e 
assim se dissocia quase que por completo na 
água, fazendo que tal soro se aproxime mais do 
tempo de viscosidade da água em tal 
temperatura. Já em relação aos valores do soro 
para reidratação oral e caseiro, fica evidente um 
erro experimental, cujo porquê não foi 
identificado. Sabe-se que quanto maior a massa 
específica, maior viscosidade, logo, maior o 
valor do tempo, entretanto, foi possível observar 
que os valores para soro para reidratação oral, 
cuja composição se dá por NaCl, KCl, Na3C6H3O7 e C6H12O6, foram menores do que o 
soro caseiro, que é composto por C12H22O11 e por NaCl (além do que sem quantidades 
padrões). 
Além disso, é importante ressaltar que os valores de massa específica foram obtidos em 
temperatura diferente da temperatura a qual as soluções passaram pelo viscosímetro. 
Especificamente, os valores de massa foram obtidos a 28°C e as soluções tiveram sua 
viscosidade medida á 30°C. Em outras situações, o ideal seria refazer o experimento da 
viscosidade. 
2.4 CONCLUSÃO 
Diante do que foi apresentado, conclui-se que, apesar dos erros experimentais, a 
observação e compreensão da viscosidade do soro fisiológico, soro para reidratação oral 
e soro caseiro não foi afetada, de modo que é indubitável o fato de que as composições 
distintas são a causa dos diferentes valores para o tempo, viscosidade relativa, dinâmica 
e cinemática. 
 
3. Relatório referente à prática sobre índice de refração dos líquidos. 
Ana Paula Vaz C.- 475544 
 
3.1 DADOS 
Tabela 1. Dados obtidos através da leitura do refratômetro. 
T= 30°C 
3.2 RESULTADO E DISCUSSÃO 
Em todas as amostras os valores de índice de refração e sólidos totais são claramente 
distintos e correspondem com a solução analisada. Isso acontece devido a diferente 
AMOSTRA ÍNDICE DE 
REFRAÇÃO (%) 
SÓLIDOS TOTAIS 
DISSOLVIDOS (Bx) 
IDENTIFICAÇÃO 
Água < 0% 1,3305 Bx Água 
01 < 0% 1,3320 Bx SF 
02 1% 1,3345 Bx SRO 
03 2,25% 1,3365 Bx SC 
composição, pois, sabe-se que o soro fisiológico é composto apenas por NaCl, sendo 
assim o que possui menos sólidos totais e o menor índice de refração. Em seguida, o soropara reidratação oral, que é composto por uma maior diversidade e quantidade de sais, 
salta nos valores dos índices analisados. Já o soro caseiro, composto por sacarose e NaCl, 
consequentemente possui maior índice de refração e mais sólidos totais dissolvidos. 
Apesar da excelente coerência dos valores com as composições de cada soro, há um erro 
experimental no índice de refração da água e do soro fisiológico (amostra 2). Tal erro se 
encontra no fato de as porcentagens estarem abaixo de zero, mas isso é justificado pela 
falta de calibração do refratômetro. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1. H2O destilada. Figura 2. Soro fisiológico. 
 
Figura 3. Soro para reidratação oral. Figura 4. Soro caseiro. 
 
3.3 CONCLUSÃO 
Portanto, pode-se concluir do que foi apresentado que, devido a composição, o soro 
caseiro é o mais concentrado e com mais dispersão devido ao maior valor do índice de 
refração e consequentemente dos sólidos totais dissolvidos, sendo também o com maior 
dispersão de substâncias líquidas, seguido pelo soro para reidratação oral e soro 
fisiológico, que, por sua, mais se aproxima do valor utilizado como padrão pela água 
destilada. 
 
4. Relatório referente à prática sobre a determinação da concentração micelar crítica 
de surfactante por condutimetria. 
Ana Paula Vaz C.- 475544 
 
4.1 DADOS 
Temperatura = 30°C 
Concentração da solução estoque SDS = 30 mmolLˉ¹ 
Volume inicial de água = 50 ml 
Condutância inicial da água (Li) = 2,69 𝜇𝑆 
 
Vsds / mL Csds / mmol Lˉ¹ Lobs / 𝝁𝑺 Lf / 𝝁𝑺 
0 0 𝜇𝑆 2,69 𝜇𝑆 0 𝜇𝑆 
2 1,153 mmol Lˉ¹ 73,67 𝜇𝑆 70,98 𝜇𝑆 
4 2,222 mmol Lˉ¹ 154,3 𝜇𝑆 151,61 𝜇𝑆 
6 3,214 mmol Lˉ¹ 218,0 𝜇𝑆 215,31 𝜇𝑆 
8 4,137mmol Lˉ¹ 277,8 𝜇𝑆 275,11 𝜇𝑆 
10 5 mmol Lˉ¹ 321,5 𝜇𝑆 318,81 𝜇𝑆 
12 5,806 mmol Lˉ¹ 362,3 𝜇𝑆 359,61 𝜇𝑆 
15 6,923 mmol Lˉ¹ 407,7 𝜇𝑆 405,01 𝜇𝑆 
18 7,941 mmol Lˉ¹ 448,0 𝜇𝑆 445,31 𝜇𝑆 
21 8,87 mmol Lˉ¹ 480,5 𝜇𝑆 477,81 𝜇𝑆 
24 9,729 mmol Lˉ¹ 511,9 𝜇𝑆 509,21 𝜇𝑆 
27 10,51 mmol Lˉ¹ 538,1 𝜇𝑆 535,41 𝜇𝑆 
30 11,15 mmol Lˉ¹ 561,4 𝜇𝑆 558,71 𝜇𝑆 
Tabela 1. Dados obtidos após as medições no condutímetro e pelos cálculos. Vsds / mL: volume 
do surfactante adicionado; Csds / mmol Lˉ¹: concentração da solução resultante; Lobs / 𝜇𝑆; 
condutância elétrica observada da solução resultante; Lf / 𝜇𝑆: condutância final da solução 
resultante. 
 
4.2 CÁLCULOS 
A) C1* V1= C2*V2 Lf = Lobs– Li (H2O) 
30mM * 2ml = C2 * 52 ml Lf = 73, 67 𝜇𝑆 – 2, 69 𝜇𝑆 
C2 = 1,153 mM Lf = 70, 98 𝜇𝑆 
 
B) C1* V1= C2*V2 Lf = Lobs– Li (H2O) 
30mM * 4ml = C2 * 54 ml Lf = 154, 3 𝜇𝑆 – 2, 69 𝜇𝑆 
C2 = 2,222 mM Lf = 151,61 𝜇𝑆 
 
C) C1* V1= C2*V2 Lf = Lobs– Li (H2O) 
30mM * 6 ml = C2 * 56 ml Lf = 218, 0 𝜇𝑆 – 2, 69 𝜇𝑆 
C2 = 3,214 mM Lf = 215,31 𝜇𝑆 
 
D) C1* V1= C2*V2 Lf = Lobs– Li (H2O) 
30mM * 8 ml = C2 * 58 ml Lf = 277, 8 𝜇𝑆 – 2, 69 𝜇𝑆 
C2 = 4,137 mM Lf = 275,11 𝜇𝑆 
 
E) C1* V1= C2*V2 Lf = Lobs– Li (H2O) 
30mM * 10 ml = C2 * 60 ml Lf = 321, 5 𝜇𝑆 – 2, 69 𝜇𝑆 
C2 = 5 mM Lf = 318,81 𝜇𝑆 
 
F) C1* V1= C2*V2 Lf = Lobs– Li (H2O) 
30mM * 12 ml = C2 * 62 ml Lf = 362, 3𝜇𝑆 – 2, 69 𝜇𝑆 
C2 = 5,806mM Lf = 359,61 𝜇𝑆 
 
G) C1* V1= C2*V2 Lf = Lobs– Li (H2O) 
30mM * 15 ml = C2 * 65 ml Lf = 407, 7 𝜇𝑆 – 2, 69 𝜇𝑆 
C2 = 6,923 mM Lf = 405,01 𝜇𝑆 
 
H) C1* V1= C2*V2 Lf = Lobs– Li (H2O) 
30mM * 18 ml = C2 * 68 ml Lf = 448, 0 𝜇𝑆 – 2, 69 𝜇𝑆 
C2 = 7,941 mM Lf = 445,31 𝜇𝑆 
 
I) C1* V1= C2*V2 Lf = Lobs– Li (H2O) 
30mM * 21 ml = C2 * 71 ml Lf = 480, 5 𝜇𝑆 – 2, 69 𝜇𝑆 
C2 = 8,87 mM Lf = 477,81 𝜇𝑆 
 
J) C1* V1= C2*V2 Lf = Lobs– Li (H2O) 
30mM * 24 ml = C2 * 74 ml Lf = 511, 9 𝜇𝑆 – 2, 69 𝜇𝑆 
C2 = 9,729 mM Lf = 509,21 𝜇𝑆 
 
K) C1* V1= C2*V2 Lf = Lobs– Li (H2O) 
30mM * 27 ml = C2 * 77ml Lf = 538, 1 𝜇𝑆 – 2, 69 𝜇𝑆 
C2 = 10,51mM Lf = 535,41 𝜇𝑆 
 
L) C1* V1= C2*V2 Lf = Lobs– Li (H2O) 
30mM * 30 ml = C2 * 80 ml Lf = 561, 4 𝜇𝑆 – 2, 69 𝜇𝑆 
C2 = 11,25 mM Lf = 558,71 𝜇𝑆 
 
4.3 RESULTADO E DISCUSSÃO 
 
 
 
 
 
 
 
Para descobrir a concentração micelar (CMC) é necessário igualar as equações 
apresentadas no gráfico substituindo “y” por “Lf” e “x” por “ CMC”, assim temos: 
Y = 65,082 X +1, 3905 → Lf = 65,082 CMC +1, 3905. 
Y = 36,978 X + 148, 29 → Lf = 36,978 CMC + 148, 29 
65, 082 CMC +1, 3905 = 36,978 CMC + 148, 29 
y = 65,082x + 1,3905
R² = 0,9977
y = 36,978x + 148,29
R² = 0,9989
0
100
200
300
400
500
600
700
800
0 2 4 6 8 10 12
Lf x Csds
Série1 Série2 Linear (Série1) Linear (Série2)
25,104 CMC = 146,899 
CMC = 5,851 mM 
 
Diante dos cálculos pode-se perceber que 
por volta do valor de 5,851 mM, o líquido 
contigo no béquer saiu do estado de 
monômeros para micelas. A própria curva 
do gráfico evidencia essa transição, pois é 
perceptível que a série 1 (linha azul) cresce 
em um ângulo maior do que a série 2 (linha 
laranja). Na tabela 1 é ainda mais 
perceptível o salto dos valores, 
evidenciando a formação de micelas. Nos 
primeiros momentos da curva, tem-se uma 
solução aquosa e a água tem apenas uma 
deslocalização de carga, mas, no momento 
que o surfactante vai sendo adicionado a 
carga líquida do SO4
2- e do Na+ vão 
formando as micelas, até que chega no 
valor de concentração mínima micelar, ou 
seja, no valor mínimo para formação de micelas, onde a 
curva começa a crescer menos acentuada devido a 
formação delas. 
Importante ressaltar que durante o experimento houve um 
erro experimental: formação de bolhas na parte superior 
do béquer e da bureta. Entretanto, tais bolhas foram 
facilmente contornadas pela diminuição da abertura da 
torneira, de modo que o líquido escoasse de modo ainda 
mais lento. 
 
 
4.4 CONCLUSÃO 
Portanto, pode-se concluir que a adição do surfactante gerou a formação de micelas 
retardando, assim, o crescimento dos valores de condutância observada e final. 
 
5. Relatório referente à prática sobre polarimetria. 
Ana Paula Vaz C.- 475544. 
 
 
5.1 DADOS 
AMOSTA DESVIO ANGULAR (°) CONCENTRAÇÃO (dm) 
H2O (SOLVENTE) 0° 0° dm 
SF 0° 0° dm 
SRO 2,05° 0,0002 dm 
SC 4,85° 0,0003 dm 
Tabela 1. Dados adquiridos pela medição no polarímetro e por meio de cálculos, da esquerda para 
direita. 
5.2 CÁLCULOS 
A) H2O + Soro fisiológico 
α= 0° 
𝐶 = 
𝛼
[𝛼]𝐷
20 ∗ L
 
𝐶 = 
0
0 ∗ 192,6dm
 
𝐶 = 0 
 
B) Soro para reidratação oral 
α= 2,05° 
𝐶 = 
𝛼
[𝛼]𝐷
20 ∗ L
 
𝐶 = 
2,05°
52,7° ∗ 192,6 𝑑𝑚
 
𝐶 = 2,019 ∗ 10ˉ⁴ ° 
C) Soro Caseiro 
α= 4,85° 
𝐶 = 
𝛼
[𝛼]𝐷
20 ∗ L
 
𝐶= 
4,85°
66,53° ∗ 192,6 𝑑𝑚
 
𝐶 = 3,785 ∗ 10ˉ⁴ 
 
5.3 RESULTADO E DISCUSSÃO 
 
 
 
Figura 1. H2O. Figura 2. Soro fisiológico. 
 
 
 
 
 
Figura 3. Soro para reidratação oral Figura 4. Soro caseiro 
 
Primeiramente, é válido ressaltar que os cálculos acima foram feitos em uma temperatura 
diferente do que o valor da constante do poder rotatório, especificamente, o cálculo 
deveria ter sido a 20°C, entretanto, foi realizado a 30°C, evidenciando, assim, um erro 
experimental. Segundo, os resultados mostrados no polarímetro apontam para a conclusão 
à qual a água e o soro fisiológico não desviam o plano da luz polarizada, uma vez que não 
possuem carbonos quirais. Diferente dessas duas primeiras substâncias, o soro para 
reidratação oral e para o soro caseiro já possuem um desvio maior do que 0°, logo, 
entende-se que ambas substâncias desviam o plano da luz polarizada. Isso acontece por 
que os dois soros possuem substâncias com carbonos assimétricos (quirais), como a 
glicose e a sacarose. 
5.4 CONCLUSÃO 
Portanto, pode-se concluir que a água e o soro fisiológico não desviam a luz, pois são 
substâncias opticamente inativas, ao contrário do soro para reidratação oral e do caseiro 
que desviam o plano da luz por serem opticamente ativas.

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