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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA ANALÍTICA E FÍSICO-QUÍMICA DISCIPLINA DE FÍSICO-QUÍMICA APLICADA À FARMÁCIA DAYSE LIMA XAVIER RELATÓRIO DAS PRÁTICAS DE FÍSICO-QUÍMICA APLICADA À FARMÁCIA REFERENTE AO SEMESTRE DE 2020.1 FORTALEZA 2020 1 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 - Amostra de soro caseiro, de soro de reidratação oral, de soro fisiológico e de água destilada ……………………………………………………………………….. 5 Figura 2 - Picnômetro …………………………………………………………………… 5 Figura 3 - Balança analítica …………………………………………………………… 6 Figura 4 - Viscosímetro de Ostwald ………………………………………………….. 10 Figura 5 - Refratômetro de ABBÉ ……………………………………………………. 14 Figura 6 - Polarímetro …………………………………………………………………. 16 Figura 7 - Tubo polarimétrico …………………………………………………………. 16 Figura 8 - Condutivímetro …………………………………………………………….. 19 Gráfico 1 - Gráfico de condutância final versus a concentração do SDS ……….. 23 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Resultados finais em tabela da prática de picnometria ……………….... 7 Tabela 2 - Resultados finais em tabela da prática de viscosidade de líquidos …… 12 Tabela 3 - Resultados finais da prática de refratometria …………………………… 14 Tabela 4 - Resultados finais em tabela da prática de polarimetria ……………….. 17 Tabela 5 - Resultados finais em tabela da prática de condutimetria ……………… 22 2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO GERAL …………………………………………………………. 4 2 DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA E DENSIDADE DE LÍQUIDOS POR PICNOMETRIA ……………………………………………………………………. 4 2.1 Introdução específica ………………………………………………………….. 4 2.2 Procedimento experimental …………………………………………………. 5 2.3 Cálculos e resultados ………………………………………………………… 6 2.4 Discussão e conclusão ………………………………………………………. 8 3 DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE VISCOSIDADE DE LÍQUIDOS .. 9 3.1 Introdução específica …………………………………………………………. 9 3.2 Procedimento experimental …………………………………………………. 9 3.3 Cálculos e resultados ………………………………………………………… 10 3.4 Discussão e conclusão ………………………………………………………. 12 4 ÍNDICE DE REFRAÇÃO DE LÍQUIDOS ……………………………………. 13 4.1 Introdução específica ………………………………………………………… 13 4.2 Procedimento experimental ………………………………………………. 13 4.3 Resultados …………………………………………………………………… 14 4.4 Discussão e conclusão ……………………………………………………. 14 5 VERIFICAÇÃO POLARIMÉTRICA DA LEI DE BIOT EM SOLUÇÃO … 15 5.1 Introdução específica ……………………………………………………….. 15 5.2 Procedimento experimental …...…………………………………………... 15 5.3 Cálculos e resultados …………………………………………………….... 16 5.4 Discussão e conclusão …………………………………………………….. 17 6 DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO MICELAR CRÍTICA DE SURFACTANTES POR CONDUTIMETRIA ………………………………………. 17 6.1 Introdução específica ………………………………………………………. 18 6.2 Procedimento experimental ……………………………………………….. 18 6.3 Cálculos e resultados ……………………………………………………….. 19 6.4 Discussão e conclusão ……………………………………………………… 24 REFERÊNCIAS ………………………………………………………………… 25 3 1 INTRODUÇÃO GERAL Pode-se dizer que a Físico-Química é uma ramo da Química onde estuda-se os princípios da Química, mostrando eles ligados às relações físicas. Em relação a aplicação desses estudos na área farmacêutica, pode-se concluir que ao decorrer da disciplina observou-se a grande importância do seu estudo, pois ela está desde do controle de qualidade de medicamentos ao estudo da proliferação de bactérias. Outrossim, viu-se, por meio das práticas realizadas, que podemos analisar alguns matérias com métodos que têm técnicas de baixo custo relativo, de análise rápida e com uso de uma quantidade menor de amostra, o que é muito importante, atualmente, no ramo farmacêutico, pois se conseguirmos fazer as análises desejadas por esses métodos que tem um custo menor, pode-se fazer com que a o valor da prestação do serviço ou o valor final do produto seja inferior, ajudando aqueles que não tenha condições financeiras de acesso por causa de preços mais elevados. 2 DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA E DENSIDADE DE LÍQUIDOS POR PICNOMETRIA 2.1 Introdução específica A picnometria é uma técnica laboratorial utilizada para fazer a determinação da massa específica e da densidade de líquidos, as quais foram obtidas pelas suas fórmulas específicas e com o auxílio de um picnômetro (figura 2) e de uma balança analítica para fazer a pesagem da massa das amostras (figura 1). Ademais, os líquidos utilizados nessa prática foram: a água destilada (líquido padrão) e os soros fisiológico, de reidratação oral e caseiro, todos eles sob o efeito da temperatura de aproximadamente celsius.25◦ 4 Figura 1 - Amostra de soro caseiro, de soro de reidratação oral, de soro fisiológico e de água destilada Fonte: fotografada pela autora Figura 2 - Picnômetro Fonte: Google imagens 2.2 Procedimento experimental Na realização dessa prática uso-se a balança analitica (figura 3) para fazer a pesagem do picnômetro seco, limpo e tampado e posteriormente a pesagem da água destila, a qual foi a amostra padrão, e dos três soros: fisiológico, de reidratação oral e caseiro e separou-se esses resultados de massa para serem usados nas fórmulas de massa específica e de densidade. 5 Figura 3 - Balança analítica Fonte: fotografada pela autora 2.3 Cálculos e resultados Fórmula utilizada para cálculo da densidade:→ 𝑑 𝐿 𝑡/𝑡 = (𝑚 3 − 𝑚 1 )/(𝑚 2 − 𝑚 1 ), 𝑜𝑛𝑑𝑒: 𝑚 1 = 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑎 𝑝𝑖𝑐𝑛ô𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑠𝑒𝑐𝑜, 𝑜 𝑞𝑢𝑎𝑙 𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑜𝑢 𝑜 𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑑𝑒 19, 8372 𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎𝑠 𝑚 2 = 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑎 á𝑔𝑢𝑎 𝑑𝑒𝑠𝑡𝑖𝑙𝑎𝑑𝑎, 𝑎 𝑞𝑢𝑎𝑙 𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑜𝑢 𝑜 𝑝𝑒𝑠𝑜 44, 6505 𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎𝑠 𝑚 3 = 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑎 𝑠𝑒𝑟 𝑎𝑛𝑎𝑙𝑖𝑠𝑎𝑑𝑜 Fórmula usada para cálculo da massa específica:→ ρ 𝐿 𝑡 = 𝑑 𝐿 𝑡/𝑡 × ρ 𝐻 2 𝑂 𝑡 a. Água destilada: I. Densidade: Foi usado o valor tabelado, tendo como resultado = 1 6 II. Massa específica: Foi usado o valor tabelado, tendo como resultado = 0,99707𝑔 • 𝑐𝑚3 b. Soro fisiológico I. Densidade com :𝑚 3 = 44, 8342 𝑔 𝑑 𝐿 𝑡/𝑡 = (44, 8342 𝑔 − 19, 8372 𝑔)/(44, 6505 𝑔 − 19, 8372 𝑔) = 24, 997 𝑔/24, 8133 𝑔 = 1, 00740 II. Massa específica: ρ 𝐿 𝑡 = 1, 00740 × 0, 99707 𝑔 • 𝑐𝑚3 = 1, 0044 𝑔 • 𝑐𝑚3 c. Soro de reidratação oral I. Densidade com :𝑚 3 = 44, 9951 𝑔 𝑑 𝐿 𝑡/𝑡 = (44, 9951 𝑔 − 19, 8372 𝑔)/(44, 6505 𝑔 − 19, 8372 𝑔) = 25, 1579 𝑔/24, 8133 𝑔 = 1, 01389 II. Massa específica: ρ 𝐿 𝑡 = 1, 01389 × 0, 99707 𝑔 • 𝑐𝑚3 = 1, 0109 𝑔 • 𝑐𝑚3 d. Soro caseiro I. Densidade com :𝑚 3 = 45, 1179 𝑔 𝑑 𝐿 𝑡/𝑡 = (45, 1179 𝑔 − 19, 8372 𝑔)/(44, 6505 𝑔 − 19, 8372 𝑔) = 25, 2807 𝑔/24, 8133 𝑔 = 1, 01884 II. Massa específica: ρ 𝐿 𝑡 = 1, 01884 × 0, 99707 𝑔 • 𝑐𝑚3 = 1, 0158 𝑔 • 𝑐𝑚3 Tabela 1 - Resultados finais em tabela da prática de picnometria 7 Substância Massa/ g Densidade Massa específica /g cm³ Água 44,6505 1 0,99707 Soro fisiológico 44,8342 1,0074 1,0044 Soro de reidratação oral 44,9951 1,01389 1.0109 Soro caseiro 45,1179 1,01884 1,0158 2.4 Discussão e conclusão: Nessa prática trabalhamos com quatro amostras como já citado anteriormente. Essas apresentam composições químicas diferentes e para a nossa discussão iremos considerar, em relação a composição química, que: quando trabalhamos com a água destilada, esperava-se que ela estivesse na sua forma pura (somente composta pelos átomos que compõem a água: ) obtida após o processo de𝐻 2 𝑂 destilação. Já quando trabalhamos com soro fisiológico, esperava-se que ele apresentasse a composição de 0,9% de NaCl (cloreto de sódio) em água destilada. Já em relação ao soro de reidratação oral, que na nossa prática tratou-se de ser o soro hidraplex, ele apresenta mais componente que o soro fisiológico, contando com a presença de cloreto de potássio, de cloreto de sódio, de citrato de sódio e de glicose. Por fim, o soro caseiro, normalmente, é composto por sal de cozinha (NaCl), por açúcar, o qual é a sacarose e por água mineral que conta com a presença de alguns sais como cálcio, potássio, magnésio, bicarbonato, nitrato e sulfato. No final da realização dos procedimentosexperimentais e dos cálculos de massa específica e de densidade, teve-se que os valores dessas propriedades físicas encontradas aumentou, respectivamente, no sentido: água, soro fisiológico, soro de reidratação oral e soro caseiro, sendo esse o que apresenta maior densidade e massa específica, resultado esse já esperado porque o soro caseiro é constituído do açúcar sacarose, tendo uma massa molecular de aproximadamente duas vezes maior que a da glicose presente no soro fisiológico ou muito maior do que a massa do NaCl presente no soro fisiológico. Além dessa observação, não pode-se deixar de perceber que a água destilada/pura apresentou o menor valores finais, como era o esperado, pois ela não apresenta componentes diluídos junto a si, o que refletiu nos menores números de massa específica e de densidade, diferente do soro fisiológico que com o NaCl em sua composição apresentou um aumento 8 nas propriedades observadas e do soro de reidratação oral que teve os segundos maiores valores devido a presença dos sais e, principalmente, da glicose. Portanto, conclui-se que os resultados encontrados são os valores esperados e que condiz com a composição química de cada soro e da amostra padrão, mostrando que os experimentos realizados apresentaram sucesso na sua realização. 3 DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE VISCOSIDADE DE LÍQUIDOS 3.1 Introdução específica Viscosidade é a propriedade física que caracteriza a resistência de um fluido ao escoamento, pode-se dizer que essa resistência dá-se pelo atrito interno nos fluidos devido às interações intermoleculares, sendo geralmente em função da temperatura, que no dia da aula foi de celsius. Além disso, nessa prática foram20◦ analisadas três tipos de viscosidade: a cinemática, a dinâmica e a relativa para a água, que é a amostra padrão, e para os três soros. 3.2 Procedimento experimental Na realização dessa prática uso-se um viscosímetro de Ostwald (figura 4), uma pipeta e um cronômetro para cronometrar o tempo de escoamento da água e dos soros, sendo utilizados todos os tempos de escoamento encontrados pelos grupos presentes na prática para fazer uma média do tempo de escoamento para cada amostra. Após essa etapa juntou-se o tempo médio de escoamento das amostras e as suas massas específicas encontradas por picnometria para realizar os cálculos do coeficiente de viscosidade cinemática, dinâmica e relativa. 9 Figura 4 - Viscosímetro de Ostwald Fonte: fotografada por colega de sala 3.3 Cálculos e resultados Fórmula utilizada para cálculo da viscosidade:→ η 𝑟𝑒𝑙 = ρ 1 ρ 2 × 𝑡 1 𝑡 2 , 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑜𝑠 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 2 𝑠ã𝑜 𝑑𝑎 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑓𝑜𝑖 𝑎 á𝑔𝑢𝑎. Fórmula utilizada para cálculo da viscosidade cinemática:→ ν = η / ρ 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 10 Fórmula utilizada para cálculo da viscosidade dinâmica:→ η = η 𝑟𝑒𝑙 × η 𝐻 2 𝑂 a. Água destilada: I. O e utilizados foram valores tabelados e são 1 e 0,8705 ,η 𝑟𝑒𝑙 η 𝐻 2 𝑂 𝑐𝑆𝑡 respectivamente. II. Viscosidade cinemática: ν = 0, 8705/ 0, 9982 = 0, 8720 𝑐𝑆𝑡 b. Soro fisiológico I. Viscosidade relativa: η 𝑟𝑒𝑙 = 1,0044 𝑔•𝑐𝑚 3 0,9982 𝑔•𝑐𝑚3 × 86 𝑠85,33 𝑠 =1, 0062 × 1, 0078 = 1, 0141 II. Viscosidade dinâmica: η = 1, 0141 × 0, 8705 = 0, 8827 𝑐𝑃 III. Viscosidade cinemática: ν = 0, 8827/ 1, 0044 = 0, 8788 𝑐𝑆𝑡 c. Soro de reidratação oral I. Viscosidade relativa: 11 η 𝑟𝑒𝑙 = 1,0109 𝑔•𝑐𝑚 3 0,9982 𝑔•𝑐𝑚3 × 90,66 𝑠85,33 𝑠 = 1, 0127 × 1, 0624 = 1, 0759 II. Viscosidade dinâmica: η = 1, 0759 × 0, 8705 = 0, 9365 𝑐𝑃 III. Viscosidade cinemática: ν = 0, 9365/ 1, 0109 = 0, 9264 𝑐𝑆𝑡 d. Soro caseiro I. Viscosidade relativa: η 𝑟𝑒𝑙 = 1,0158 𝑔•𝑐𝑚 3 0,9982 𝑔•𝑐𝑚3 × 93 𝑠85,33 𝑠 =1, 0176 × 1, 0898 = 1, 1090 II. Viscosidade dinâmica: η = 1, 1090 × 0, 8705 = 0, 9653 𝑐𝑃 III. Viscosidade cinemática: ν = 0, 9653/ 1, 0158 = 0, 9503 𝑐𝑆𝑡 Tabela 2 - Resultados finais em tabela da prática de viscosidade de líquidos Substância p/ g cm^-3 t/s Nrel N/ cP V/ cSt Água 0,9982 85,33 1 0,8705 0,872 Soro fisiológico 1,0044 86 1,0141 0,8827 0,8788 Soro de reidratação oral 1,0109 90,66 1,0759 0,9365 0,9264 Soro caseiro 1,0158 93 1,109 0,9653 0,9503 3.4 Discussão e conclusão 12 Como já citado, a viscosidade está relacionada a resistência de um fluido ao escoamento e essa resistência é consequência do atrito interno nos fluidos devido às interações intermoleculares. Quando analisou-se os fluidos utilizados na prática, encontrou-se diferentes moléculas na composição deles e essas vão guiar a tendência do líquido de escoar em tempos diferentes. Analisando os resultados encontrados teve-se que o soro caseiro teve os maiores valores de viscosidades e isso pode está relacionado a complexidade da molécula de sacarose que é um dissacarídeo formado por uma molécula de frutose e glicose com cerca de oito hidroxilas que em conjunto podem fazer interações intermoleculares por ligações de hidrogênio, as quais são consideradas um dos tipos de ligações mais fortes, fazendo com que o escoamento do soro caseiro demore mais que a dos outros soros analisados. Porém, já em relação a água destilada, as ligações de hidrogênio não são o suficiente para fazer com que ela escoe mais lentamente e isso pode estar ligado ao tamanho da molécula de água que é pequena. Em relação ao soro fisiológico, ele é o segundo que escoa mais rapidamente, isso pode estar atrelado as moléculas de água e seu tamanho, mas ele como já tem moléculas de NaCl, que são moléculas que podem formar interações dipolo-dipolo, tem um escoamento mais lento do que o da água destilada. Por fim, temos o soro de reidratação oral que foi o segundo mais lento no escoamento e isso pode estar relacionado às ligações de hidrogênio que podem ser feitas pela molécula de glicose e por apresentar um maior número de sais, aumentando a possibilidade de ligações dipolo-dipolo. Portanto, conclui-se que os resultados encontrados são os valores esperados e que condiz com a complexidade das moléculas orgânicas e inorgânicas na composição de cada soro e da amostra padrão, mostrando que os experimentos realizados apresentaram sucesso na sua realização. 4 ÍNDICE DE REFRAÇÃO DE LÍQUIDOS 4.1 Introdução específica A refratometria faz determinação do índice de refração de líquidos, tendo como objetivo principal investigar os teores de sólidos totais dissolvidos nos líquidos. E na 13 prática realizada a investigação da presença de sólidos ocorreu nos soros: fisiológico, de reidratação oral e caseiro e na amostra padrão (a água). 4.2 Procedimento experimental Na realização dessa prática foi de fundamental importância o aparelho refratômetro de ABBÉ (figura 5), pois é por meio dele que obtemos o índice de refração e o teor de sólidos totais dissolvidos. Para obter esses resultados o grupo usou uma pipeta para colocar três gotas de cada amostra por vez no refratômetro, começando pela padrão e após isso o refratômetro mostra os dados do líquido analisado. Figura 5 - Refratômetro de ABBÉ Fonte: fotografada por colega de sala 4.3 Resultados Tabela 3 - Resultados finais da prática de refratometria Amostra Índice de refração Sólidos totais dissolvidos Água 1,331 0,00% Soro fisiológico 1,384 31,50% Soro de reidratação oral 1,335 1,25% Soro caseiro 1,337 2,50% 4.4 Discussão e conclusão 14 Como já citado, a refratometria tem como objetivo principal investigar os teores de sólidos totais dissolvidos nos líquidos. Então quando analisou-se a amostra padrão e os três tipos de soro: fisiológico, de reidratação oral e caseiro, encontrou-se que o soro fisiológico teve o maior índice de refração e de sólidos totais dissolvidos, o que não se era esperado obter, porque como observado nas práticas anteriores a massa específica, a densidade e o coeficiente de viscosidade dele são menores que o do soro de reidratação e do soro caseiro e logo chegou-se à conclusão de que houve algum erro experimental de difícil identificação.Já os resultados da água foram aproximadamente o ideal, pois houve uma diferença de 0,001, mas esse erro pode ter acontecido devido o refratômetro que estava um pouco descalibrado. Por fim, tem-se os valores do soro de reidratação oral e do soro caseiro, os quais deram muito baixos, principalmente o caseiro que teve os maiores valores nas práticas de picnometria e de viscosidade e então era esperado que nessa prática ele obtivesse o maior número de sólidos totais dissolvidos e o maior índice de refração. Portanto, conclui-se que os resultados encontrados não são os valores esperados e que de certo modo não condiz com a composição química de cada soro, mostrando que os experimentos realizados apresentaram muitos erros experimentais. 5 VERIFICAÇÃO POLARIMÉTRICA DA LEI DE BIOT EM SOLUÇÃO 5.1 Introdução específica A Polarimetria é uma técnica que mede o ângulo de rotação de uma luz polarizada, que nessa prática foi especificamente a luz de sódio, ao atravessar uma substância opticamente ativa. Nessa prática fez-se o estudo da rotação observada e da concentração de substâncias ativas na amostra de água e de soros: fisiológico, de reidratação oral e caseiro. 5.2 Procedimento experimental Na realização dessa prática fez-se o uso de um equipamento chamado polarímetro (figura 6) com a incidência de uma luz de sódio para medir a rotação observada. Na prática usou-se um tubo polarimétrico (figura 7) de 192,6 milímetros para suportar as amostras de água e de soros. Primeiramente, encheu-se o tubo com a água 15 destilada sem que houvesse a presença de bolhas no tubo, pois essa não deixaria passar a luz, e em seguida fez a medição da rotação observada dos soros. Vale ressaltar, que o objetivo final dessa prática foi observar o ângulo de rotação para que com ele pudéssemos descobrir a contração de substâncias ativas nas amostras. Figura 6 - Refratômetro Fonte: fotografada pela autora Figura 7- Tubo polarimétrico Fonte: fotografada pela autora 5.3 Cálculos e resultados Fórmula utilizada para o cálculo da concentração de substâncias opticamente→ ativas: 16 𝐶 = α [α] 𝐷 20 × 𝐿 a. Soro de reidratação oral: 𝐶 (𝑔/𝑐𝑚3) = 8,35 ◦ 52,7◦ × 1,926 𝑑𝑚 = 0, 08226 𝑔/𝑐𝑚3 b. Soro caseiro: 𝐶 (𝑔/𝑐𝑚3) = 5 ◦ 66,53◦ × 1,926 𝑑𝑚 = 0, 03902 𝑔/𝑐𝑚3 Tabela 4 - Resultados finais em tabela da prática de polarimetria Substância Concentração de substâncias opticamente ativas Água 0 Soro fisiológico 0 Soro de reidratação oral 0,08226 Soro caseiro 0,03902 5.4 Discussão e conclusão Nessa prática tivemos como descobrir a rotação observada de cada amostra, sendo essa dada pela incidência da luz de sódio na amostra, que está contida no tubo polarimétrico, e se tiver alguma substância com carbonos quirais, a luz colide com ele e faz uma alteração no ângulo de incidência, pois carbonos quirais podem ser substâncias opticamente ativas e desviar a luz plano polarizada. Após, a realização do experimento, viu-se que a água destilada e o soro fisiológico não apresentaram desvio na luz plano polarizada, fazendo com sua rotação observada fosse de ,0◦ rotação essa já esperada tendo em vista que nas composições das amostras citadas acima não há a presença de carbonos. Já o soro de reidratação oral e o soro caseiro apresentaram rotação observada, reforçando que nesses compostos há a presença de moléculas que contenham carbonos quirais como a glicose e sacarose, respectivamente. Por fim em relação a diferença de angulação entre os dois (soro caseiro e de reidratação oral), deu-se para observar que o maior desvio do ângulo de incidência ocorreu no soro de reidratação oral, mas isso pode ter 17 ocorrido devido uma maior concentração de glicose no soro, diferentemente do caseiro que apresentou uma menor concentração de substância ativas que nesse soro é a sacarose. Portanto, conclui-se que os resultados encontrados são, de certa forma, os valores esperados e que condiz com a composição de cada soro e da amostra padrão, mostrando que os experimentos realizados apresentaram sucesso na sua realização. 6 DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO MICELAR CRÍTICA DE SURFACTANTES POR CONDUTIMETRIA 6.1 Introdução específica A condutimetria é um método de análise que se fundamenta na medida da condutividade elétrica de uma solução eletrolítica. A condução da eletricidade nessa prática foi medida pela migração dos eletrólitos fortes dissolvidos do surfactante dodecilsulfato de sódio (SDS) ou pelo transporte de micelas, formadas por uma agregação de monômeros, de um pólo para outro. Outrossim, vale ressaltar que o objetivo desse método era determinar a concentração micelar crítica (CMC) que é a concentração mínima de surfactante que se inicia a formação de micelas e essa foi obtida por meio dos valores de condutância elétrica final e de concentração dos surfactantes. 6.2 Procedimento experimental Na realização dessa prática usou-se um condutivímetro (figura 8), uma bureta, o surfactante dodecilsulfato de sódio e água destilada. Para a realização foi adicionado 50 mL de água destilada em um béquer e na bureta foi adicionado o SDS, após isso mediu-se primeiramente a condutância da água pois ela valerá como a condutância inicial e posteriormente foi adicionado certos mililitros de SDS e medindo a condutância, esse valores obtidos foram usados para achar a CMC como dito anteriormente. 18 Figura 8 - Condutivímetro Fonte: fotografada pela autora 6.3 Cálculos e resultados a. Fórmula utilizada para o cálculo da concentração em relação ao volume:→ 𝐶 1 × 𝑉 1 = 𝐶 2 × 𝑉 2 I. Volume 2 mL: 19 30 𝑚𝑀 × 2 𝑚𝐿 = 𝐶 𝑆𝐷𝑆 × (50 𝑚𝐿 + 2 𝑚𝐿) 𝐶 𝑆𝐷𝑆 = 30 𝑚𝑀 ×2 𝑚𝐿52 𝑚𝐿 = 1, 1538 𝑚𝑀 II. Volume 4 mL: 30 𝑚𝑀 × 4 𝑚𝐿 = 𝐶 𝑆𝐷𝑆 × (50 𝑚𝐿 + 4 𝑚𝐿) 𝐶 𝑆𝐷𝑆 = 30 𝑚𝑀 ×4 𝑚𝐿54 𝑚𝐿 = 2, 2222 𝑚𝑀 III. Volume 6 mL: 30 𝑚𝑀 × 6 𝑚𝐿 = 𝐶 𝑆𝐷𝑆 × (50 𝑚𝐿 + 6 𝑚𝐿) 𝐶 𝑆𝐷𝑆 = 30 𝑚𝑀 ×6 𝑚𝐿56 𝑚𝐿 = 3, 2142 𝑚𝑀 IV. Volume 8 mL: 30 𝑚𝑀 × 8 𝑚𝐿 = 𝐶 𝑆𝐷𝑆 × (50 𝑚𝐿 + 8 𝑚𝐿) 𝐶 𝑆𝐷𝑆 = 30 𝑚𝑀 ×8 𝑚𝐿58 𝑚𝐿 = 4, 1379 𝑚𝑀 V. Volume 10 mL: 30 𝑚𝑀 × 10 𝑚𝐿 = 𝐶 𝑆𝐷𝑆 × (50 𝑚𝐿 + 10 𝑚𝐿) 𝐶 𝑆𝐷𝑆 = 30 𝑚𝑀 ×10 𝑚𝐿60 𝑚𝐿 = 5, 0000 𝑚𝑀 VI. Volume 12 mL: 30 𝑚𝑀 × 12 𝑚𝐿 = 𝐶 𝑆𝐷𝑆 × (50 𝑚𝐿 + 12 𝑚𝐿) 20 𝐶 𝑆𝐷𝑆 = 30 𝑚𝑀 ×12 𝑚𝐿62 𝑚𝐿 = 5, 8064 𝑚𝑀 VII. Volume 15 mL: 30 𝑚𝑀 × 15 𝑚𝐿 = 𝐶 𝑆𝐷𝑆 × (50 𝑚𝐿 + 15 𝑚𝐿) 𝐶 𝑆𝐷𝑆 = 30 𝑚𝑀 × 15 𝑚𝐿65 𝑚𝐿 = 6, 9230 𝑚𝑀 VIII. Volume 18 mL: 30 𝑚𝑀 × 18 𝑚𝐿 = 𝐶 𝑆𝐷𝑆 × (50 𝑚𝐿 + 18 𝑚𝐿) 𝐶 𝑆𝐷𝑆 = 30 𝑚𝑀 ×18 𝑚𝐿68𝑚𝐿 = 7, 9411 𝑚𝑀 IX. Volume 21 mL: 30 𝑚𝑀 × 21 𝑚𝐿 = 𝐶 𝑆𝐷𝑆 × (50 𝑚𝐿 + 21 𝑚𝐿) 𝐶 𝑆𝐷𝑆 = 30 𝑚𝑀 × 21 𝑚𝐿71 𝑚𝐿 = 8, 8732 𝑚𝑀 X. Volume 24 mL: 30 𝑚𝑀 × 24 𝑚𝐿 = 𝐶 𝑆𝐷𝑆 × (50 𝑚𝐿 + 24 𝑚𝐿) 𝐶 𝑆𝐷𝑆 = 30 𝑚𝑀 × 24 𝑚𝐿74 𝑚𝐿 = 9, 7297 𝑚𝑀 XI. Volume 27 mL: 30 𝑚𝑀 × 27 𝑚𝐿 = 𝐶 𝑆𝐷𝑆 × (50 𝑚𝐿 + 27 𝑚𝐿) 𝐶 𝑆𝐷𝑆 = 30 𝑚𝑀 × 27 𝑚𝐿77 𝑚𝐿 = 10, 5194 𝑚𝑀 XII. Volume 30 mL: 30 𝑚𝑀 × 30 𝑚𝐿 = 𝐶 𝑆𝐷𝑆 × (50 𝑚𝐿 + 30 𝑚𝐿) 21 𝐶 𝑆𝐷𝑆 = 30 𝑚𝑀 × 30 𝑚𝐿80 𝑚𝐿 = 11, 2500 𝑚𝑀 Fórmula utilizada para cálculo de condutância elétrica final ( ):→ 𝐿 𝑓 𝐿 𝑓 = 𝐿 𝑜𝑏𝑠 − 𝐿 𝐻2𝑂 I. Volume 0 mL 3,03 - 3,03 = 0→ µ𝑆 µ𝑆 µ𝑆 II. Volume 2 mL 71,7 - 3,03 = 68,67→ µ𝑆 µ𝑆 µ𝑆 III. Volume 4 mL 151,3 - 3,03 = 148,27→ µ𝑆 µ𝑆 µ𝑆 IV. Volume 6 mL 189,7 - 3,03 = 186,67→ µ𝑆 µ𝑆 µ𝑆 V. Volume 8 mL 205,8 - 3,03 = 202,77→ µ𝑆 µ𝑆 µ𝑆 VI. Volume 10 mL 280,5 - 3,03 = 277,47→ µ𝑆 µ𝑆 µ𝑆 VII. Volume 12 mL 320,6 - 3,03 = 317,57→ µ𝑆 µ𝑆 µ𝑆 VIII. Volume 15 mL 404,5 - 3,03 = 401,47→ µ𝑆 µ𝑆 µ𝑆 IX. Volume 18 mL 451,2 - 3,03 =448,17→ µ𝑆 µ𝑆 µ𝑆 X. Volume 21 mL 481 - 3,03 = 477,97→ µ𝑆 µ𝑆 µ𝑆 XI. Volume 24 mL 498,1 - 3,03 = 495,07→ µ𝑆 µ𝑆 µ𝑆 XII. Volume 27 mL 531,1 - 3,03 = 528,07→ µ𝑆 µ𝑆 µ𝑆 XIII. Volume 30 mL 559,5 - 3,03 = 556,47→ µ𝑆 µ𝑆 µ𝑆 Tabela 5 - Resultados finais em tabela da prática de condutimetria Vsds/ mL Csds/ mmol mL^-1 Lobs/ microsiemensLf/ microsiemens 0 0 3,03 0 2 1,1538 71,7 68,67 4 2,2222 151,3 148,27 6 3,2142 189,7 186,67 8 4,1379 205,8 202,77 10 5 280,5 277,47 12 5,8064 320,6 317,57 15 6,923 404,5 401,47 18 7,9411 451,2 448,17 21 8,8732 481 477,97 24 9,7297 498,1 495,07 22 27 10,5194 531,1 528,07 30 11,25 559,5 556,47 b. Gráfico de condutância final versus a concentração do SDS 23 Equações encontradas para realizar o cálculo da concentração micelar crítica:→ 𝐿 𝑓1 = 59, 9 𝐶 + 2, 29 𝐿 𝑓2 = 47, 6 𝐶 + 40, 2 Relação utilizada para descobrir concentração micelar crítica:→ 𝐿 𝑓1 = 𝐿 𝑓2 59, 9 𝐶 + 2, 29 = 47, 6 𝐶 + 40, 2 59, 9 𝐶 − 47, 6 𝐶 = 40, 2 − 2, 29 12. 3 𝐶 = 37, 91 𝐶 = 37,91 12,3 = 3, 0821 𝑚𝑀 24 6.4 Discussão e conclusão Nessa prática o objetivo era de medir a condutância do surfactante dodecilsulfato de sódio em diferentes concentrações desse no volume da amostra, ressaltando que a cada aumento da concentração de SDS houve um aumento da condutância elétrica, e por meio desses dados poderia-se descobrir a concentração micelar crítica. Portanto, após o final dessa prática e de plotar os dados no gráfico (gráfico 1), observou-se o comportamento da dispersão dos valores de condutância e por meio dele foi possível observar a região onde dava-se para ter a CMC, pois houve uma mudança na angulação da reta, aproximadamente, na concentração de 3,0821 mM, que possivelmente foi ocasionada pelo início da formação de micelas. Portanto, conclui-se que os resultados encontrados são os valores esperados, pois o valor da CMC assemelhou-se ao encontra das retas e explicou o comportamento da condutância elétrica com a variação da concentração do surfactante, mostrando que os experimentos realizados apresentaram sucesso na sua realização. REFERÊNCIAS 25 ÁGUA potável. Toda matéria, c2011. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/agua-potavel/#:~:text=A%20%C3%A1gua%20mine ral%20%C3%A9%20uma,bicarbonato%2C%20nitrato%2C%20sulfato%20etc>. Acesso em: 18 de out. de 2020. BULA do Hidraplex. Consulta remédios, [s.d.]. Disponível em: <https://consultaremedios.com.br/hidraplex/bula>. Acesso em: 18 de out. de 2020. CORREIA, Adriana. Roteiros de práticas, [ s.d.]. FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. Físico-Química. Manual da química, [s.d.]. Disponível em: <https://www.manualdaquimica.com/fisico-quimica>. Acesso em: 17 de out. de 2020. O que é viscosidade de um fluido? Prolab, 29 de dez. de 2014. Disponível em: <http://www.prolab.com.br/blog/curiosidades/o-que-e-viscosidade-de-um-fluido/>. Acesso em: 17 de out. de 2020. POLARIMETRIA. Nanobusiness, [s.d]. Disponível em: <https://nanobusiness.com.br/servicos/ensaios-analises-tecnicas/polarimetria/#:~:tex t=A%20Polarimetria%20%C3%A9%20uma%20t%C3%A9cnica,atravessar%20uma %20 subst%C3%A2ncia%20 oticamente%20 ativa.>. Acesso em: 17 de out. de 2020. REFRATOMETRIA: entenda o que é refratômetro e sua utilização em alimentos. Prolab, 11 de set. de 2019. Disponível em: <https://www.prolab.com.br/blog/equipamentos-aplicacoes/refratometria-entenda-o-q ue-e-refratometro-e-sua-utilizacao-em-alimentos/#:~:text=A%20Refratometria%20% C3%A9%20determina%C3%A7%C3%A3o%20do,determinada%20amostra%2C%2 0como%20de%20alimentos >. Acesso em: 17 de out. de 2020. VISCOSIDADE. Portal São Francisco, [s.d.]. Disponível em: <https://www.portalsaofrancisco.com.br/fisica/viscosidade#:~:text=A%20viscosidade %20%C3%A9%20uma%20medida,lhe%20d%C3%A1%20muita%20fric%C3%A7% C3%A3o%20interna>. Acesso em: 18 de out. de 2020. VISCOSIDADE. Wikipédia, [s.d.]. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Viscosidade#:~:text=Viscosidade%20%C3%A9%20a% 20propriedade%20f%C3%ADsica,que%20o%20fluido%20se%20movimenta>. Acesso em: 17 de out. de 2020. 26 https://www.todamateria.com.br/agua-potavel/#:~:text=A%20%C3%A1gua%20mineral%20%C3%A9%20uma,bicarbonato%2C%20nitrato%2C%20sulfato%20etc https://www.todamateria.com.br/agua-potavel/#:~:text=A%20%C3%A1gua%20mineral%20%C3%A9%20uma,bicarbonato%2C%20nitrato%2C%20sulfato%20etc https://www.manualdaquimica.com/fisico-quimica http://www.prolab.com.br/blog/curiosidades/o-que-e-viscosidade-de-um-fluido/ https://nanobusiness.com.br/servicos/ensaios-analises-tecnicas/polarimetria/#:~:text=A%20Polarimetria%20%C3%A9%20uma%20t%C3%A9cnica,atravessar%20uma%20subst%C3%A2ncia%20oticamente%20ativa https://nanobusiness.com.br/servicos/ensaios-analises-tecnicas/polarimetria/#:~:text=A%20Polarimetria%20%C3%A9%20uma%20t%C3%A9cnica,atravessar%20uma%20subst%C3%A2ncia%20oticamente%20ativa https://nanobusiness.com.br/servicos/ensaios-analises-tecnicas/polarimetria/#:~:text=A%20Polarimetria%20%C3%A9%20uma%20t%C3%A9cnica,atravessar%20uma%20subst%C3%A2ncia%20oticamente%20ativa https://pt.wikipedia.org/wiki/Viscosidade#:~:text=Viscosidade%20%C3%A9%20a%20propriedade%20f%C3%ADsica,que%20o%20fluido%20se%20movimenta https://pt.wikipedia.org/wiki/Viscosidade#:~:text=Viscosidade%20%C3%A9%20a%20propriedade%20f%C3%ADsica,que%20o%20fluido%20se%20movimenta
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