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Bizu Ética no serviço público

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Aula 02
Bizu Estratégico p/ TJ-RJ (Diversos
Cargos) - Pós-Edital
Autor:
Aula 02
28 de Maio de 2020
01382611480 - Joas Morais
 1 
 
 
 
@kesiaramosoliveira 
@profleomathias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ética no Serviço Público – Tribunal de Justiça - RJ 
Assunto Bizus Caderno de Questões 
 https://www.tecconcursos.com.br/s/Q1Atkw 
 https://www.tecconcursos.com.br/s/Q1AtmW 
 
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q1Au2u 
 https://www.tecconcursos.com.br/s/Q1Au42 
Bizu Estratégico – Ética no Serviço Público – TJ/RJ 
Ola, pessoal. Como estao?
Neste material, trazemos uma selegao de bizus sobre Etica no Serviqo Publico para Diversos
Cargos do concurso para o Tribunal de Justiqa do Estado do Rio de Janeiro.
O objetivo e que o aluno possa fazer uma revisao rapida e de alta qualidade por meio dos
topicos do conteudo programatico que possuem as maiores chances de incidencia em prova.
Todos os bizus destinam-se a alunos que ja estejam na fase bem final de revisao (que ja
estudaram bastante o conteudo teorico da disciplina e, nos ultimos dias, precisam revisar por
algum material bem curto).
Coach Kesia Oliveira
li)
Coach Leonardo Mathias
10)
Etica e fungao publica. Etica no setor publico. 5
Lei n° 8.429/1992 - Disposigoes Gerais e Atos
de Improbidade Administrativa 6 a 10
Lei n° 12.846/2013 - Lei Anticorrupgao 11 a 16
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Ética no Serviço Público (Foram encontradas 986 questões) 
Assunto Quantidade de questões % de cobrança 
Análise Estatística 
Pessoal, segue abaixo uma analise estatistica dos assuntos mais exigidos sobre Etica no
Servigo Publico em concursos organizados pela banca CEBRASPE (CESPE).
9,63%95
Etica e fungao publica. Etica no setor publico. 33,87%334
Lei n° 8.429/1992 - Disposigoes Gerais e Atos
de Improbidade Administrativa 39,45%389
17,04%Lei n° 12.846/2013 - Lei Anticorrupgao 168
* Analise realizada em provas aplicadas entre os anos de 2013 e 2020.
Com essa analise podemos verificar quais sao os temas mais exigidos pela banca CEBRASPE
(CESPE), atraves disso, focaremos nos principals pontos em nossa revisao!
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 
 
 
 
1 ALMEIDA, Guilherme de Assis; CHRISTMANN, Martha Ochsenhofer. Ética e direito: uma perspectiva integrada, 3ª ed., São 
Paulo: Atlas, 2009, p. 4. 
Etica no Servigo Publico
1. Teoria da etica
ETICA e MORAL sao conceitos diferentes!
Etica e o conhecimento que oferta ao homem criterios para escolha da melhor conduta,
tendo em conta o interesse de toda a comunidade humana.1 E um posicionamento pessoal
e permanente a respeito de um conceito estabelecido por um grupo.
A moral se relaciona aos costumes e normas comportamentais de uma determinada
sociedade e em um determinado momento, ou seja, tern carater temporario.
ETICA
Ethos (grego): carater, modo de ser.
Disciplina filosofica (parte da filosofia).
Os fundamentos da moralidade e princfpios ideais da agao humana.
Ponderagao da agao, intengao e circunstancias sob o manto da liberdade.
Teorica, universal (geral), especulativa, investigativa.
Fornece os criterios para eleigao da melhor conduta.
Direitos humanos como criterio etico do agir.
Dignidade humana como nucleo irradiador dos direitos humanos e, pois, do agir etico.
MORAL
Mos (latim, plural mores): costume
Regulagao (normatizagao comportamentos considerados como adequados a determinado
grupo social.
Pratica (pragmatica), particular.
Dependencia espago-temporal (relativa): carater historico e social.
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Etica e o conhecimento capaz de
conduzir o homem a felicidade.
Socrates
Etica e o saber que dirige a
conduta humana a justiga.Etica pelos gregos Platao
Aristoteles
A etica deve ser compreendida
como o conhecimento que
propicia ao homem alcangar a
virtude cardeal, que nada mais
seria do que a agao justa
prudente corajosa e temperada.
Visoes acerca da moral:
ADAM SMITH: Os principios morais resultam das experiences historicas.
DAVID HUME: A moral passou a ser observada de forma empfrica.
IMMANUEL KANT: A razao deve ser encarada como base da moral.
Problemas morais-praticos
uma ou outra conduta.
Problemas etico-teoricos - sao marcados pela generalidade, consistindo em definigoes
abstratas acerca das condutas.
se apresentam na esfera individual, exigindo a adogao de
O estudo da Etica pode serfeito sob duas perspectivas:
Etica da Convicgao - Tambem conhecida como etica do valor absoluto, tern o conceito
de etica pautado em valores inegociaveis.
Etica da Responsabilidade - Coloca os valores em grau de hierarquia, sem atribuir-lhes
carater absoluto.
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2. Classificagao da Etica
a conduta do ser
hurnano deve ser
orientada porurn fim
Etica do fim
Et teado f im
9 6tiC9 do
moveI o comportamento
IEtica do rflOvel ] m0vid°paruma causa, um mobvo
ou uma for^a
baseia na constata^aoda vida moral dos
seres humanosClassifiesgoes
da 6tica
- Etica empirics -
Etica utilitarista o que e born e util
Abordagens
coloca o individuo
como ponto de partida
da conduta moral^ ttica subjetivistacomportamentohumane e orieiitado
pela busca de urn
bem
r Etica dos bens —
Classificagao
de Eduardo
Garcia
Miynez
a aqio etica seria
aquela que busca o
simples respeito pelo
dever, com a conduta
autonoma e livre do
agents
Etica formal
todo dever encontra
furtdamertto em um
valor,compreendido
como a qualidade
afcribuida a um bem
o comportamento
pode ser determinado
pekis valores eleitos
pela pessoa
Etica dos
valores Etica daconvic^ao
Abordagens
aten^ao ao escopo eaos resultados do
comportamento
Etica da
responsabilidade
3. Etica, principios, valores e virtudes
Etica
7 FIQUERamo da Filosofia;
Tem por objeto o estudo da Moral;
A moral prescreve conduta, a etica estuda esse fenomeno.
ATENTO!
Principios
Sao tipos de normas, ao lado das regras;
Sao mandamentos universais, comuns a todos os individuos e grupos;
Sao juizos abstratos de valor;
Orientam a interpretagao e a aplicagao das regras.
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Valores
Sao manifestagoes de um ideal voltado para a perfeigao;
Sao pessoais, subjetivos e relativos;
Ex: valores da honestidade, da virtude, da solidariedade e do altruismo.
Virtudes
Disposigoes constantes do espirito que por um esforgo da vontade inclinam a pratica
do bem.
Para Aristoteles, ha duas especies de virtudes: a intelectual e a moral.
4. Etica e democracia: exercfcio da cidadania
A conduta das pessoas deve ser pautada por valores que vao alem do que e permitido
ou proibido pela Constituigao e demais normas vigentes no ordenamento juridico.
Cidadania - Essa palavra em geral e usada para referir-se as relagoes de direitos e deveres
que envolvem o cidadao e o Estado, mas podemos dizer que hoje a cidadania esta
relacionada tambem a capacidade de o cidadao interferir nas politicas publicas.
Ferramentas de participagao do cidadao:
Orgamento participativo;
Conselhos de politicas publicas;
Ouvidorias publicas;
As audiencias e consultas publicas.
5. Etica e fungao publica. Etica no setor publico
O servidor publico e remunerado com recursos advindos de toda a populagao, e, alem
disso, e responsavel pela prestagao de servigos de interesse coletivo, e por isso podemos
dizer que ele tern um dever etico com a sociedade mais forte e serio do queoutros
profissionais.
Principios e valores que sao proprios do servigo publico: probidade, lealdade, retidao,
justiga, impessoalidade, equidade, entre outros.
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Para revisar e ficar bem preparado em relagao ao assunto Etica no Setor Publico, sugerimos
que leiam e estejamfamiliarizados com algumas disposigoes do Decreto n° 1.171/1994 (Codigo
de Etica Profissional do Servidor Publico Civil do Poder Executivo Federal), que mencionaremos
a seguir:
Regras Deontologicas
A dignidade, o decoro, o zelo, a eficacia e a consciencia dos princfpios morais sao
primados maiores que devem nortear o servidor publico, seja no exerdcio do cargo
ou funcao, ou fora dele, ja que refletira o exerdcio da vocagao do proprio poder estatal.
O servidor publico nao podera jamais desprezar o elemento etico de sua conduta. Ele
devera decidir principalmente entre o honesto e o desonesto.
A moralidade da Administragao Publica nao se limita a distingao entre o bem e o mal.
O equilibrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor publico, e que
podera consolidar a moralidade do ato administrative.
A remuneragao do servidor publico e custeada pelos tributos pagos direta ou
indiretamente por todos, ate por ele proprio, e por isso se exige, como contrapartida,
que a moralidade administrativa se integre no Direito, como elemento indissociavel
de sua aplicagao e de sua finalidade, erigindo-se, como consequencia, em fator de
legalidade.
A fungao publica deve ser tida como exerdcio profissional e, portanto, se integra na
vida particular de cada servidor publico.
Toda pessoa tern direito a verdade. O servidor nao pode omiti-la ou falsea-la, ainda
que contraria aos interesses da propria pessoa interessada ou da Administragao Publica.
A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao servigo publico
caracterizam o esforgo pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos
direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral.
O servidor nao pode omitir a verdade, ainda que contraria aos interesses da pessoa ou
da Administragao Publica.
Deixar qualquer pessoa a espera de solugao caracteriza causa grave dano moral aos
usuarios dos servigos publicos.
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O servidor deve prestar toda a sua atengao as ordens legais de seus superiores, velando
atentamente porseu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente.
Toda ausencia injustificada do servidor de seu local de trabalho e fator de
desmoralizagao do servigo publico, o que quase sempre conduz a desordem nas
relagoes humanas.
A publicidade de qualquer ato administrative constitui requisito de eficacia e
moralidade, ensejando sua omissao comprometimento etico (exceto nos casos de
seguranga nacional, investigagoes policiais ou interesse superior do Estado e da
Administragao Publica).
Deveres do servidor publico
Ter respeito a hierarquia, mas sem temor de representar em caso de
comprometimento etico.
Abster-se, de forma absoluta, de exercer sua fungao com finalidade estranha ao
interesse publico (mesmo que observe as formalidades legais e nao cometa qualquer
violagao expressa a lei).
Resistir a todas as pressoes de superiores hierarquicos, de contratantes, interessados e
outros.
Apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas.
Participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exercicio
de suas fungoes.
Escolher, quando estiver diante de duas opgoes, a melhor e a mais vantajosa para o bem
comum.
Zelar, no exercicio do direito de greve, pelas exigencias especificas da defesa da vida
e da seguranga coletiva.
Comunicar imediatamente a seus superiores atos ou fato contrario ao interesse
publico.
Manter-se atualizado com a legislagao pertinente ao orgao onde exerce suas fungoes.
Jamais retardar qualquer prestagao de contas.
Manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho.
Exercer com estrita moderagao as prerrogativas funcionais que Ihe sejam atribuidas.
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vedado ao servidor publico
O uso do cargo ou fungao, facilidades, amizades, tempo, posigao e influences, para
obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem.
Prejudicar deliberadamente a reputagao de outros servidores ou de cidadaos que
deles dependam.
Usar de artificios para procrastinar ou dificultar o exercfcio regular de direito por
qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;
Apresentar-se embriagado no servigo ou fora dele habitualmente;
Deixar de utilizar os avangos tecnicos e cientificos ao seu alcance.
Ser, em fungao de seu espfrito de solidariedade, conivente com erro ou infragao etica.
Desviar servidor publico para atendimento a interesse particular.
Retirar da repartigao publica, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento,
livro ou bem pertencente ao patrimonio publico.
Alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providencias;
lludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em servigos
publicos;
Fazeruso de informagoes privilegiadas em beneficio proprio ou de terceiros.
Dar o seu concurso a qualquer instituigao que atente contra a moral, a honestidade ou
a dignidade da pessoa humana.
Exercer atividade profissional aetica ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho
duvidoso.
Comissoes de Etica
A pena aplicavel pela Comissao de Etica e a de censura.
A Comissao de Etica nao aplica pena de advertencia, suspensao ou demissao.
A Comissao de Etica e encarregada de orientar e aconselhar sobre a etica profissional
do servidor.
A Comissao de Etica compete conhecer concretamente de imputagao ou de
procedimento susceptivel de censura.
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6. Lei n° 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa) - Disposigoes Gerais
transitoriamente ou sem remunerate)
Agentespublicos (em
sentido amplo); ainda que:
por eleigao, nometo,designate, contratato ou qualquer
forma de investidura ou vinculo
mandato, cargo, emprego ou fungao
Sujeitos ativos do ato
de improbidade
administrativa
Induzam
Terceirosque: Concorram
Beneficiem-se
Sujeitos passivos do ato de improbidade:
Administragao direta, indireta ou fundacional;
Empresa incorporada ao patrimonio publico;
Entidade privada da qual o erario participe com mais de 50% do patrimonio ou da receita
anual;
Entidade privada da qual o erario participe com menos de 50% do patrimonio ou da
receita anual (sangao limita-se a contribuigao do poder publico);
Empresa privada que receba subvengao, beneficio ou incentivo, fiscal ou crediticio, de
orgao publico (sangao limita-se a contribuigao do poder publico).
A Lei n° 8.429 preve sangoes de natureza:
Administrativa: perda da fungao publica, proibigao de contratar com o Poder Publico;
Civil: indisponibilidade de bens, ressarcimento ao erario, multa civil;
Politica: suspensao dos direitos politicos.
1M ANA
PROVA!
Os grupos de atos de improbidade dividem-se em atos que:
importam enriquecimento ilicito.
causam prejufzo ao erario.
decorram de concessao ou aplicagao indevida de beneficio financeiro ou tributario.
atentam contra os principios da Administragao Publica.
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SANgOES PELA PRATICA DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Benefi'cios tributaries ou
financeirosindevidos
Enriquecimento
ilicito
Prejuizo ao
erario
Lesao a
principios
Conduta Agao Agao ou omissao Agao ou omissao Agao ou omissao
Elemento subjetivo Dolo Dolo ou culpa Dolo Dolo
Perda dos bens e
valores acrescidos Se for o casoSempre
Quando houver
prejuizo
Quando houver
prejuizo
Ressarcimento ao
erario Sempre
Perda da Fungao
publica Cabivel Cabivel Cabivel Cabivel
Suspensao dos
direitos politicos 8 a 10 anos 5 a 8 anos 3 a 5 anos 5 a 8 anos
Ate 3 vezes o valor do
beneficio financeiro ou
tributario concedido
Ate 3 vezes o valor
do enriquecimento
ilicito
Ate 2 vezes o
valor do prejuizo
ao erario
Ate 100 vezes a
remuneragao do
agente
Multa civil
Proibigao de contratar
com o Poder Publico 10 anos 5 anos 3 anos
7. Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilicito
Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilicito
auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razao do exerefeio de cargo,
mandato, fungao, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta Lei,
e notadamente:
I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem movel ou imovel, ou qualquer outra
vantagem economica, direta ou indireta, a titulo de comissao, percentagem, gratificacao
ou presente de quern tenha interesse. direto ou indireto, que possa ser atingido ou
amparado por agao ou omissao decorrente das atribuigoes do agente publico;
II - perceber vantagem economica, direta ou indireta, para facilitar a aquisicao, permuta ou
locacao de bem movel ou imovel. ou a contratacao de servicos pelas entidades referidas no
art. 1° por prego superior ao valor de mercado;
III - perceber vantagem economica, direta ou indireta, para facilitar a alienacao, permuta
ou locacao de bem publico ou o fornecimento de servico por ente estatal por preco inferior
ao valor de mercado:
IV - utilizar, em obra ou servigo particular, veiculos, maquinas, equipamentos ou material
de qualquer natureza, de propriedade ou a disposigao de qualquer das entidades
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 
mencionadas no art. 1° desta Lei, bem como o trabalho de servidores publicos, empregados
ou terceiros contratados por essas entidades;
V - receber vantagem economica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a
exploracao ou a pratica de jogos de azar, de lenocinio, de narcotrafico. de contrabando. de
usura ou de qualquer outra atividade ilicita. ou aceitar promessa de tal vantagem:
VI - receber vantagem economica de qualquer natureza, direta ou indireta, para fazer
declaracao falsa sobre medicao ou avaliacao em obras publicas ou qualquer outro servico.
ou sobre quantidade. peso, medida. qualidade ou caracteristica de mercadorias ou bens
fornecidos a qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta Lei;
VII - adquirir, para si ou para outrem,no exercicio de mandato,cargo,emprego ou fungao
publica, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional a evolugao do
patrimonio ou a renda do agente publico;
VIII - aceitar emprego, comissao ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento
para pessoa fisica ou juridica que tenha interesse suscetivel de ser atingido, ou amparado
por agao ou omissao decorrente das atribuigoes do agente publico, durante a atividade;
IX - perceber vantagem economica para intermediar a liberagao ou aplicagao de verba
publica de qualquer natureza;
X - receber vantagem economica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para
omitir ato de oficio, providencia ou declaracao a que esteja obrigado;
XI - incorporar, por qualquer forma, ao seu patrimonio bens, rendas, verbas ou valores
integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta Lei;
XII - usar, em proveito proprio, bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo
patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta Lei.
8. Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuizo ao Erario
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesao ao erario qualquer
agao ou omissao, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio,
apropriagao, malbaratamento ou dilapidagao dos bens ou haveres das entidades
referidas no art. 1° desta lei, e notadamente:
I - facilitar ou concorrer por qualquer forma para a incorporagao ao patrimonio
particular, de pessoa fisica ou juridica, de bens, rendas. verbas ou valores integrantes do
acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei;
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II - permitir ou concorrer para que pessoa ffsica ou juridica privada utilize bens, rendas.
verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1°
desta lei, sem a observancia das formalidades legais ou regulamentares aplicaveis a
especie;
III - doar a pessoa fisica ou juridica bem como ao ente despersonalizado, ainda que de
fins educativos ou assistencias, bens, rendas. verbas ou valores do patrimonio de qualquer
das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, sem observancia das formalidades legais e
regulamentares aplicaveis a especie;
IV - permitir ou facilitar a alienagao, permuta ou locagao de bem integrante do
patrimonio de qualquer das entidades referidas no art. 1° desta lei, ou ainda a prestagao
de servigo por parte delas, por prego inferior ao de mercado;
V - permitir ou facilitar a aquisigao, permuta ou locagao de bem ou servigo por prego
superior ao de mercado;
VI - realizar operagao financeira sem observancia das normas legais e regulamentares
ou aceitar garantia insuficiente ou inidonea;
VII - conceder beneficio administrative ou fiscal sem a observancia das formalidades
legais ou regulamentares aplicaveis a especie;
VIII - frustrar a licitude de processo licitatorio ou de processo seletivo para celebragao
de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensa-los indevidamente;
IX - ordenar ou permitir a realizagao de despesas nao autorizadas em lei ou regulamento;
X - agir negligentemente na arrecadagao de tributo ou renda, bem como no que diz
respeito a conservagao do patrimonio publico:
XI - liberar verba publica sem a estrita observancia das normas pertinentes ou influir de
qualquer forma para a sua aplicagao irregular:
XII - permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueca ilicitamente;
XIII - permitir que se utilize, em obra ou servigo particular, vefculos, maquinas,
equipamentos ou material de qualquer natureza. de propriedade ou a disposigao de
qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidor
publico, empregados ou terceiros contratados por essas entidades.
XIV - celebrar contrato ou outro instrumento que tenha por objeto a prestagao de
servigos publicos por meio da gestao associada sem observar as formalidades previstas
na lei;
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XV - celebrar contrato de rateio de consorcio publico sem suficiente e previa dotacao
orcamentaria. ou sem observar as formalidades previstas na lei:
XVI - facilitar ou concorrer, por qualquer forma, para a incorporagao, ao patrimonio
particular de pessoa ffsica ou jurfdica, de bens, rendas, verbas ou valores publicos
transferidos pela administragao publica a entidades privadas mediante celebragao de
parcerias, sem a observancia das formalidades legais ou regulamentares aplicaveis a
especie;
XVII - permitir ou concorrer para que pessoa ffsica ou jurfdica privada utilize bens,
rendas, verbas ou valores publicos transferidos pela administragao publica a entidade
privada mediante celebragao de parcerias, sem a observancia das formalidades legais ou
regulamentares aplicaveis a especie;
XVIII - celebrar parcerias da administragao publica com entidades privadassem a
observancia das formalidades legais ou regulamentares aplicaveis a especie;
XIX - agir negligentemente na celebragao, fiscalizagao e analise das prestagoes de
contas de parcerias firmadas pela administragao publica com entidades privadas;
XX - liberar recursos de parcerias firmadas pela administragao publica com entidades
privadas sem a estrita observancia das normas pertinentes ou influir de qualquer forma
para a sua aplicagao irregular.
9. Dos Atos de Improbidade Administrativa que Decorrentes de Concessao ou Aplicagao
Indevida de Beneffcio Financeiro ou Tributario
Art. 10-A. Constitui ato de improbidade administrativa qualquer agao ou omissao para
conceder, aplicar ou manter beneffcio financeiro ou tributario contrario ao que dispoem
o caput e o § 1° do art. 8°-A da Lei Complementar n° 116, de 31 de julho de 2003.
Perceba que o agente publico que conceder, aplicar ou manter beneffcio financeiro ou
tributario relativo ao ISS (tributo regulado pela Lei complementar 116) de forma
contraria ao que dispoe os dispositivos acima estara praticando um ato de improbidade
administrativa.
10. Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princfpios da
Administragao Publica.
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Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os principios da
administragao publica qualquer agao ou omissao que viole os deveres de honestidade,
imparcialidade, legalidade, e lealdade as instituigoes, e notadamente:
I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto,
na regra de competencia;
II - retardar ou deixar de praticar, indevidarmente, ato de oficio;
IN - revelar fato ou circunstancia de que tern ciencia em razao das atribuigoes e que deva
permanecer em segredo;
IV - negar publicidade aos atos oficiais;
V - frustrar a licitude de concurso publico;
VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a faze-lo;
VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva
divulgagao oficial, teor de medida politica ou economica capaz de afetar o prego de
mercadoria, bem ou servigo.
VIII - descumprir as normas relativas a celebragao, fiscalizagao e aprovagao de contas de
parcerias firmadas pela administragao publica com entidades privadas;
IX - deixar de cumprir a exigencia de requisitos de acessibilidade previstos na legislagao.
X - transferir recurso a entidade privada, em razao da prestagao de servigos na area de
saude sem a previa celebragao de contrato, convenio ou instrumento congenere, nos
termos do paragrafo unico do art. 24 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990.
11. Lei n° 12.846/2013 (Lei Anticorrupgao) - Disposigoes Gerais
A Lei n° 12.846/2013 dispoe sobre a responsabilizagao objetiva administrativa e civil de
pessoas juridicas pela pratica de atos contra a administragao publica, nacional ou
estrangeira.
Essa lei aplica-se tambem as sociedades empresarias e as sociedades simples,
personificadas ou nao, bem como a quaisquer fundagoes, associagoes de entidades ou
pessoas, ou sociedades estrangeiras, que tenham sede. filial ou representagao no territorio
brasileiro. constituidas de fato ou de direito. ainda que temporariamente.
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Prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem indevida a agente público, ou 
a terceira pessoa a ele relacionada. 
Comprovadamente, financiar, custear, patrocinar ou de qualquer modo subvencionar a 
prática dos atos ilícitos previstos nesta Lei. 
Comprovadamente, utilizar-se de interposta pessoa física ou jurídica para ocultar ou 
dissimular seus reais interesses ou a identidade dos beneficiários dos atos praticados. 
Dificultar atividade de investigação ou fiscalização de órgãos, entidades ou agentes públicos, ou 
intervir em sua atuação, inclusive no âmbito das agências reguladoras e dos órgãos de fiscalização 
do sistema financeiro nacional. 
As pessoas jurfdicas serao responsabilizadas objetivamente, nos ambitos administrativo
e civil, pelos atos lesivos previstos nesta Lei praticados em seu interesse ou beneffcio,
exclusivo ou nao.
A responsabilizagao da pessoa juridica nao exclui a responsabilidade individual de seus
dirigentes ou administradores ou de qualquer pessoa natural, autora, coautora ou participe
do ato ilfcito.
A pessoa jurfdica sera responsabilizada independentemente da responsabilizagao
individual das pessoas naturais referidas no caput.
Os dirigentes ou administradores somente serao responsabilizados por atos ilfcitos
na medida da sua culpabilidade. Para as pessoas ffsicas, a responsabilidade e
subjetiva.
Subsiste a responsabilidade da pessoa jurfdica na hipotese de alteragao contratual,
transformagao. incorporagao. fusao ou cisao societaria.
As sociedades controladoras, controladas, coligadas ou, no ambito do respectivo
contrato, as consorciadas serao solidariamente responsaveis pela pratica dos atos
previstos na Lei, restringindo-se tal responsabilidade a obrigagao de pagamento de multa
e reparagao integral do dano causado.
12. Atos lesivos a administragao publica nacional ou estrangeira
ATOS LESIVOS A ADMINISTRAgAO PUBLICA, NACIONAL OU ESTRANGEIRA
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7No tocante a licitagoes e contratos: FIQUE
ATENTO!
a) frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinagao ou qualquer outro expediente, o
carater competitive de procedimento licitatorio publico;
b) impedir, perturbar ou fraudar a realizagao de qualquer ato de procedimento licitatorio
publico;
c) afastar ou procurar afastar licitante, por meio de fraude ou oferecimento de vantagem
de qualquer tipo;
d) fraudar licitagao publica ou contrato dela decorrente;
e) criar, de modo fraudulento ou irregular, pessoa juridica para participar de licitagao
publica ou celebrar contrato administrative;
f) obter vantagem ou beneficio indevido, de modo fraudulento, de modificagoes ou
prorrogagoes de contratos celebrados com a administragao publica, sem autorizagao em
lei, no ato convocatorio da licitagao publica ou nos respectivos instrumentos contratuais; ou
g) manipular ou fraudar o equilibrio economico-financeiro dos contratos celebrados com
a administragao publica;
13. Responsabilizagao administrativa
Na esfera administrativa, serao aplicadas as pessoas juridicas consideradas responsaveis
pelos atos lesivos previstos nesta Lei as seguintes sangoes:
multa, no valor de 0,1% (um decimo por cento) a 20% (vinte por cento) do
faturamento bruto do ultimo exercicio anterior ao da instauragao do processo
administrative, excluidos os tributos, a qual nunca sera inferior a vantagem auferida,
quando for possivel sua estimagao; e
publicagao extraordinaria da decisao condenatoria.
As sangoes serao aplicadas fundamentadamente, isolada ou cumulativamente, de acordo
com as peculiaridades do caso concreto e com a gravidade e natureza das infragoes.
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A aplicagao das nao exclui, em qualquer hipotese, a obrigagao da reparagao integral do
dano causado.
Serao levados em consideragao na aplicagao das sangoes:
A gravidade da infragao;
A vantagem auferida ou pretendida pelo infrator;
A consumagao ou nao da infragao;
O grau de lesao ou perigo de lesao;
O efeito negativo produzido pela infragao;
A situagao economica do infrator;
A cooperagao da pessoa juridica para a apuragao das infragoes;
A existencia de mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e
incentivo a denuncia de irregularidades e a aplicagao efetiva de codigosde etica e de
conduta no ambito da pessoa juridica;
O valor dos contratos mantidos pela pessoa juridica com o orgao ou entidade publica
lesados;
14. Do processo administrative de responsabilizagao
A instauragao e o julgamento do Processo Administrative de Responsabilizagao (PAR)
cabem a autoridade maxima de cada orgao ou entidade dos Poderes Executivo, Legislative
e Judiciario, que agira de oficio ou mediante provocagao.
A competencia para a instauragao e o julgamento do PAR podera ser delegada, vedada
a subdelegagao.
O processo administrative para apuragao da responsabilidade de pessoa juridica sera
conduzido por comissao designada pela autoridade instauradora e composta por 2 (dois)
ou mais servidores estaveis.
A comissao podera, cautelarmente, propor a autoridade instauradora que suspenda os
efeitos do ato ou processo objeto da investigagao.
A comissao devera concluir o processo no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados
da data da publicagao do ato que a instituir e, ao final, apresentar relatorios sobre os fatos
apurados e eventual responsabilidade da pessoa juridica, sugerindo de forma motivada as
sangoes a serem aplicadas.
No processo administrative para apuragao de responsabilidade, sera concedido a pessoa
juridica prazo de 30 (trinta) dias para defesa, contados a partirda intimagao.
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A personalidade jurfdica podera ser desconsiderada, sendo estendidos todos os efeitos
das sangoes aplicadas a pessoa jurfdica aos seus administradores e socios com poderes de
administragao.
15. Acordo de Leniencia
A autoridade maxima de cada orgao ou entidade publica podera celebrar acordo de
leniencia com as pessoas jurfdicas responsaveis pela pratica dos atos previstos nesta Lei
que colaborem efetivamente com as investigagoes e o processo administrative, sendo
que dessa colaboragao resulte:
a identificagao dos demais envolvidos na infragao, quando couber; e
a obtengao celere de informagoes e documentos que comprovem o ilfcito sob
apuragao.
O acordo de leniencia somente podera ser celebrado se preenchidos cumulativamente,
os seguintes requisitos:
a pessoa jurfdica seja a primeira a se manifestar sobre seu interesse em cooperar para a
apuragao do ato ilfcito;
a pessoa jurfdica cesse completamente seu envolvimento na infragao investigada a partir
da data de propositura do acordo;
a pessoa jurfdica admita sua participagao no ilfcito e coopere plena e permanentemente
com as investigagoes e o processo administrativo, comparecendo, sob suas expensas,
sempre que solicitada, a todos os atos processuais, ate seu encerramento.
O acordo de leniencia nao exime a pessoa jurfdica da obrigagao de reparar integralmente
o dano causado.
A celebragao do acordo de leniencia interrompe o prazo prescricional dos atos ilfeitos.
A proposta de acordo de leniencia somente se tornara publica apos a efetivagao do
respectivo acordo, salvo no interesse das investigagoes e do processo administrativo.
Nao importara em reconhecimento da pratica do ato ilfcito investigado a proposta de acordo
de leniencia rejeitada.
Em caso de descumprimento do acordo de leniencia, a pessoa jurfdica ficara impedida de
celebrar novo acordo pelo prazo de 3 (tres) anos contados do conhecimento pela
administragao publica do referido descumprimento.
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16. Responsabilizagao Judicial
Na esfera administrativa, a responsabilidade da pessoa juridica nao afasta a possibilidade de
sua responsabilizagao na esfera judicial.
Sangoes as pessoas juridicas infratoras:
perdimento dos bens, direitos ou valores que representem vantagem ou proveito
direta ou indiretamente obtidos da infragao, ressalvado o direito do lesado ou de
terceiro de boa-fe;
suspensao ou interdigao parcial de suas atividades;
dissolugao compulsoria da pessoa juridica;
proibigao de receber incentivos, subsidios, subvengoes, doagoes ou emprestimos de
orgaos ou entidades publicas e de instituigoes financeiras publicas ou controladas pelo
poder publico, pelo prazo minimo de 1 (um) e maximo de 5 (cinco) anos.
A dissolugao compulsoria da pessoa juridica sera determinada quando comprovado:
ter sido a personalidade juridica utilizada de forma habitual para facilitar ou promover a
pratica de atos ilicitos; ou
ter sido constituida para ocultar ou dissimular interesses ilicitos ou a identidade dos
beneficiarios dos atos praticados.
As sangoes poderao ser aplicadas de forma isolada ou cumulativa.
A autoridade competente que, tendo conhecimento das infragoes previstas na Lei
Anticorrupgao, nao adotar providencias para a apuragao dos fatos sera responsabilizada
penal, civil e administrativamente nos termos da legislagao especifica aplicavel.
Boa prova!
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