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Normas de Biossegurança

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11.10.20 – Prof. Andrea 
 
 
 
Década de 70 - início do conceito de 
biossegurança. → Profissionais de laboratórios 
clínicos e da área da saúde apresentavam maior 
incidência de certas doenças que outros 
profissionais. → Falha ou ausência dos sistemas 
de esterilização do ar, não desinfecção das 
roupas de segurança, falta de assepsia das mãos 
e braços, descarte inadequado de material e 
resíduos. 
 
Hoje é muito claro que precisamos dessa 
biossegurança, mas, antigamente era muito difícil 
a chegar a determinadas conclusões. 
 
Ao observarem que os profissionais da saúde 
ficavam mais doentes que os demais, começaram 
a ver o porquê disso (descarte errado de 
matérias, não lavar a mão e afins). 
 
Ao longo de muito tempo, vários profissionais 
foram se reunindo para se desenvolver esse 
conjunto de normas para garantir a proteção dos 
profissionais e dos pacientes. 
 
 
Riscos aos profissionais da saúde 
 
 
 
 
 
 
 
Riscos aos pacientes enfermos 
 
 
 
Perigo ou possibilidade de perigo, existindo a 
probabilidade de perda ou de causar algum dano. 
 
Notícia: "7% dos pacientes vão adquirir infecção 
hospitalar durante internação, aponta relatório" 
 
Notícia: "Infecções estão entre as principais 
causas de morte nos hospitais" 
 
• Imperícia: quando a pessoa prática algo sem 
saber. 
 
• Negligência: falta de cuidado, de ver um local 
sujo e não limpar, fez aquilo proposital, 
ignorando as regras mesmo sabendo as 
consequências. 
 
• Imprudência: passar no sinal vermelho, entrar 
no guardo de um paciente com uma doença 
contagiosa sem o equipamento certo, quando 
você esquece, quando não é proposital. 
 
 
 
 
Normas de Biossegurança 
11.10.20 – Prof. Andrea 
O que pode favorecer o risco? 
✓ Ato inseguro: Atitudes voluntárias ou não, que 
possam ocasionar um acidente. São os atos 
praticados com negligência e imprudência. 
EX: não utilização de equipamentos de proteção. 
 
✓ Condição Insegura: Situações existentes no 
ambiente de trabalho que podem vir a causar 
acidentes. 
EX: Irregularidades de pavimento, falta de 
manutenção das estruturas. 
 
✓ Fator Pessoal de Insegurança: problemas 
pessoais e de comportamento do colaborador 
que, agindo sobre o ambiente de trabalho, podem 
causar acidentes. 
EX: Problemas pessoais, inclusive desmotivação 
profissional. 
 
A culpa é do profissional? A culpa é da 
empresa? 
Desastres naturais são eventos complexos, 
súbitos e inesperados, e em geral, de gravidade e 
magnitude expressiva, com importante impacto 
sobre a sociedade, pois causam danos, traduzidos 
em prejuízos sociais e econômicos, 
representados de imediato nas perdas materiais 
e humanos. 
 
A compreensão e prevenção dependem da 
contribuição de vários domínios do conhecimento 
científico, tais como, biologia, climatologia, física, 
sociologia, ecologia e Saúde pública. 
 
O reflexo da deglutição impede que o alimento 
entre no canal errado, se não tiver esse reflexo 
ele pode descer pela traqueia → Perde o reflexo 
da deglutição quem usa solta por muito tempo. 
Normas de Biossegurança 
Conjunto de ações destinadas a prevenir, 
controlar, mitigar ou eliminar riscos inerentes as 
atividades que possam interferir ou 
comprometer a qualidade de vida, a saúde humana 
e o meio ambiente. 
EX: alguém que trabalha com caixas pesadas, tem 
risco de ter dores nas costas, riscos 
ergonômicos. 
 
Caracteriza-se como estratégia e essencial para 
a pesquisa e o desenvolvimento sustentável sendo 
de fundamental Importância para avaliar e 
prevenir os possíveis efeitos adversos de novas 
tecnologias à saúde. 
 
Objetivo: capacitar os profissionais e as 
instituições de ferramentas que visem 
desenvolver as atividades com um grau de 
segurança adequado seja para o profissional de 
saúde, seja para o meio ambiente ou para a 
comunidade. 
 
Há um mapeamento de todos os riscos daquele 
local, composto por 5 tipos de agentes (químicos, 
físicos, biológicos, ergonômicos e acidentes ou 
mecânicos) são classificados em cores e 
tamanhos de risco. 
 
 
11.10.20 – Prof. Andrea 
 
• As Normas de Biossegurança vão variar de 
acordo com os tipos de agentes e níveis de 
riscos. 
• O mapa varia de acordo com o setor 
(restaurante, hospital e afins). 
 
Riscos Biológicos 
Os agentes biológicos que afetam o homem, os 
animais e as plantas são distribuídos em cinco 
classes de risco: 
✓ Classe de risco 1 (baixo risco individual e para 
a coletividade) 
• Agentes Biológicos conhecidas por não 
causarem doenças em pessoas ou animais 
adultos sadios. 
EX: Lactobacillus sp 
 
✓ Classe de risco 2 (moderado risco individual e 
limitado risco para a comunidade) 
• Agentes Biológicos que provocam Infecções 
no homem ou nos animais, cujo potencial de 
propagação na comunidade e de disseminação 
no meio ambiente é limitado, e para os quais 
existem medidas terapêuticas 
EX: Schistosoma mansoni 
 
✓ Classe de risco 3 (alto risco individual e 
moderado risco para a comunidade) 
• Agentes Biológicos que possuem capacidade 
de transmissão por via respiratória e que 
causam doenças humanas ou animais, 
potencialmente letais, para as quais existem 
usualmente medidas de tratamento e/ou de 
prevenção. 
• Representam risco se disseminados na 
comunidade e no meio ambiente, podendo se 
propagar de pessoa a pessoa. 
EX: Bacillus anthracis 
 
✓ Classe de risco 4 (alto risco individual e para 
comunidade) 
• Agentes Biológicos com grande poder de 
transmissibilidade por via respiratória ou de 
transmissão desconhecida. Até o momento 
não há nenhuma medida profilática ou 
terapêutica eficaz contra infecções 
ocasionadas por estes. 
• Causam doenças humanas e animais de alta 
gravidade, com alta capacidade de 
disseminação na comunidade e no meio 
ambiente. Esta classe inclui principalmente os 
vírus. 
EX: Vírus Ebola 
 
✓ Classe de risco especial (algo risco de causar 
doença em animal grave e de disseminação no 
meio ambiente) 
• Inclui agentes biológicos de doença animal não 
existentes no País e que, embora não sejam 
obrigatoriamente patógenos de importância 
para o homem, podem gerar graves perdas 
econômicas e/ou produção de alimentos. 
 
O conceito de esterilização é absoluto. O material 
é esterilizado ou é contaminado, não existe meio 
termo. 
• Desinfecção 
Processo pelo qual se destroem particularmente 
os microrganismos patogênicos e/ou se inativa 
sua toxina ou se inibe o seu desenvolvimento. Os 
11.10.20 – Prof. Andrea 
esporos não são necessariamente destruídos. 
"Desinfetantes" 
 
• Descontaminação 
Destruição dos microrganismos patogênicos 
presentes em um material orgânica (sangue, pus, 
humores). 
 
• Esterilização 
Processo de destruição de todas as formas de 
vida microbiana (bactérias nas formas 
vegetativas e esporuladas, fungos e vírus) 
mediante a aplicação de agentes físicos e ou 
químicos. 
 
• Assepsia 
Conjunto de medidas que utilizamos para impedir 
a penetração de microrganismos num ambiente 
que logicamente não os tem, logo um ambiente 
asséptico que está livre de infecção. (estou 
assumindo que aquele ambiente não está 
contaminado, ou seja, vai usar alguns processos 
para que ele não fique contaminado) 
 
• Degermação 
Conjunto de medidas para a diminuição do número 
de microrganismos patogênicos ou não de tecidos 
vivos. "Limpeza mecânica"(diminui o número). 
→ Remove apenas a microbiota transitória. 
 
• Antissepsia 
Conjunto de medidas para destruição de 
microrganismos existentes nos tecidos vivos 
atingindo as camadas superficiais ou profundas 
da pele (tem os microrganismos e vai ter 
processos para destruição deles). 
→ Remove a microbiota transitória e a 
residente. 
 
Equipamentos de proteção 
EPI - Equipamento de Proteção Individual 
• Proteção faciais 
• Proteção oculares 
• Proteção respiratórios 
• Protetores auditivos 
• Luvas 
• Jalecos 
• Calçados de segurança 
• Luvas, calças e capotes em Câmara fria 
• Luvas descartáveis 
• Máscara descartável 
• Touca descartável 
• Jaleco ou uniforme 
 
EPC - Equipamento de Proteção Coletivo• Lava olhos 
• Chuveiros 
• Extintores 
• Capelas Químicas com exaustão 
• Fluxos laminares 
 
Equipamentos de proteção 
 
 
 
 
Chuveiro Lava-Olhos Manual 
11.10.20 – Prof. Andrea 
Métodos de controle 
• Agente bactericida 
• Sufixo -CIDA significa morte 
• Um biocida ou germicida mata os 
microrganismos (exceto endosporos) 
 
• Agente bacteriostático 
➔ Sufixo -STÁTICO ou -STASE significa 
parar e ou diminuir (congelamento ou 
dessecação). 
➔ Alguns tratamentos somente inibem o 
crescimento e a multiplicação de 
bactérias 
➔ Uma vez que um agente bacteriostático 
e removido, o crescimento e retomado. 
 
Métodos químicos de controle 
• Antissepsia 
Cloro – hexidina 
✓ Germicida do grupo das biguanidas 
✓ Apresenta maior efetividade com um pH de 5 
a 8 
✓ Melhor ação contra bactérias Gram-positivas 
✓ Menor ação contra bactérias Gram-negativas 
e fungos 
✓ Tem ação imediata e tem efeito residual 
✓ Apresenta baixo potencial de toxicidade e de 
fotossensibilidade ao contato, sendo pouco 
absorvida pela pele integra. 
 
• Antissepsia 
Álcool etílico a 70% 
✓ Ação germicida quase imediata 
✓ Sem ação residual 
✓ Ressecamento da pele em repetidas 
aplicações (glicerina a 2%) 
✓ Bactericida, fungicida e virucida para alguns 
vírus. 
 
Métodos físicos de controle 
CALOR 
Desnaturação de enzimas → inativação 
 
• Pasteurização 
RÁPIDA: 
Aquecimento15 segundos – 72ºC 
Resfriamento 10 segundos - 4ºC 
LENTA: 
Choque térmico 30 minutos – 65ºC e 4ºC 
Resfriamento 10 segundos - 4ºC 
 
Contra: não elimina todos os MO 
 
• UHT 140ºC por 4 segundos Contra: Perda 
dos probióticos 
 
 
FILTRAÇÃO 
• Filtros HEPA 
• retêm microrganismos maiores que 0,3 
μm de diâmetro 
• Filtros de membrana (vácuo) 
11.10.20 – Prof. Andrea 
 
 
CHOQUE OSMÓTICO 
• Uso de altas concentrações de sais ou 
açúcares 
Ambiente hipertônico 
Promove a perda de solvente 
 
RADIAÇÃO 
• Ionizante 
Raios gama, raios x (elétrons de alta energia) 
Ionização da água → radicais hidroxila altamente 
reativos → reagem com os componentes 
orgânicos celulares (DNA) 
 
• Não-ionizante 
Luz UV 
Dano ao DNA 
 
 
 
• Autoclave 
Ação combinada da temperatura, pressão e 
umidade que promovem a termocoagulação e 
desnaturação de proteínas enzimáticas e 
estruturais dos microrganismos, levando-os a 
morte. 
 
 
• Autoclave 
✓ Na embalagem deve constar a data de 
esterilização e validade (7 dias) e o nome de 
quem preparou na lateral 
✓ Envelopes devem ser colocados 
verticalmente (suporte) ou em bandeja da 
autoclave com o plástico p/ baixo e o papel p/ 
cima sem sobreposição de envelopes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11.10.20 – Prof. Andrea 
Tipo de desinfecção Métodos e soluções germicidas 
Desinfecção de baixo nível: 
- Destruição de bactérias em forma vegetativa 
(Pseudomonas, Salmonella), alguns vírus e alguns 
fungos. 
- Não elimina M. tuberculosis, esporos 
bacterianos, vírus da Hepatite B (HBV) e os vírus 
lentos. 
Álcool etílico e isopropílico Hipoclorito de Sódio 
(100ppm) 
Fenólicos 
Quaternário de amônia 
 
Obs: tempo de exposição< ou= a 10 minutos. 
Desinfecção de médio nível: 
- Eliminação além dos microrganismos destruídos 
na desinfecção de baixo nível como também M. 
tuberculosis, a maioria dos vírus (inclusive o HBV) 
e a maioria dos fungos. 
- Não elimina: Mycobacterium avium 
intracellulare, esporos bacterianos e os vírus 
lentos. 
Álcool etílico e isopropílico (70 a 90%) 
Fenólicos 
Hipoclorito de Sódio (100ppm) 
Pasteurização 75°C a 30 minutos. 
 
Obs: depende da concentração. 
Desinfecção de alto nível: 
- Não elimina: alguns tipos de esporos 
bacterianos mais resistentes e os vírus lentos. 
- Solução de Peróxido de Hidrogênio 
- Hipoclorito de sódio (1000 ppm) 
- Cloro e compostos clorados 
- Ácido peracético 
- Água super oxidada 
 
Obs: Tempo de exposição >ou= 20 min. 
 
Tabela 
7.8 
Agentes químicos usados no controle do crescimento microbiano 
Agente químico Mecanismo de ação Uso preferencial Comentário 
Fenol e compostos 
fenólicos 
1. Fenol 
 
 
2. Compostos 
fenólicos 
 
 
 
3. Bifenóis 
1. Ruptura da 
membrana 
plasmática, 
desnaturação das 
enzimas. 
2. Ruptura da 
membrana 
plasmática, 
desnaturação das 
enzimas. 
3. Provavelmente 
ruptura da 
membrana 
plasmática. 
 
1. Raramente usados, 
exceto como 
padrão de 
comparação. 
2. Superfícies 
ambientais, 
instrumentos, 
superfícies 
cutâneas e 
membranas 
mucosas. 
3. Sabonetes para 
mão e loções 
hidratantes. 
1. Raramente usados 
como desinfetante ou 
antisséptico devido às 
possibilidades de 
irritação e odor 
desagradável. 
2. Os derivados do fenol 
são reativos mesmo em 
presença de material 
orgânico; um exemplo é 
o O-fenilfenol. 
3. O triclosano é um 
exemplo especialmente 
comum de um bifenol. 
É de amplo espectro, 
porém mais eficaz 
contra gram-positivos. 
Métodos Químicos de controle 
11.10.20 – Prof. Andrea 
Biguanidas 
(clorexidina) 
Ruptura da membrana 
plasmática. 
Antissepsia da pele, 
especialmente para 
escovação cirúrgica. 
Bactericida contra gram-
positivos e gram-negativos, 
atóxico, persistente. 
Halogênios O iodo inibe a função 
das proteínas e é um 
forte agente oxidante; 
o cloro forma o agente 
oxidante forte ácido 
hipocloroso, que altera 
os componentes 
celulares 
O iodo é um 
antisséptico eficaz 
disponível como 
tintura e como 
iodóforo; o gás cloro é 
usado para desinfectar 
a água; os compostos 
de cloro são usados 
para desinfetar o 
equipamento de 
fábricas de laticínios, 
utensílios para 
refeições, itens 
domésticos e vidrarias. 
O iodo e o cloro podem agir 
isoladamente ou como 
componentes de compostos 
inorgânicos e orgânicos. 
Alcoóis Desnaturação das 
proteínas e dissolução 
dos lipídeos. 
Termômetros e outros 
instrumentos; ao 
limpar a pele com 
álcool antes de uma 
injeção, a maior parte 
da ação desinfetante 
provavelmente 
provém de 
simplesmente remover 
(degeminar) o pó e 
alguns micro-
organismos. 
Bactericidade e fungicida, 
mas ineficaz contra 
endosporos ou vírus não 
envelopados; alcoóis 
comumente usados são o 
etanol e o isopropanol. 
Metais pesados e seus 
compostos 
Desnaturação das 
enzimas e outras 
proteínas essenciais. 
O nitrato de prata 
pode ser usado para 
prevenir a oftalmia 
gonorreica neonatal; a 
sulfadiazina de prata 
pode ser usada como 
creme tópico para as 
queimaduras; o sulfato 
de cobre é um algicida. 
Os metais pesados como a 
prata e o mercúrio são 
biocidas. 
Agentes de superfície 
 
1. Sabões e 
detergentes 
 
2. Sanitizantes ácido-
aniônicos 
 
 
1. Remoção 
mecânica de 
micro-organismos 
por meio de 
escovação. 
2. Incerto; pode 
envolver a 
inativação ou a 
1. Degerminação da 
pele e remoção de 
resíduos. 
2. Sanitização em 
industrias de 
processamento de 
lacticínios e 
alimentos. 
1. Muitos sabões 
antibacterianos contêm 
antimicrobianos. 
2. Amplo espectro de 
atividade; atóxicos, não 
corrosivos e de ação 
rápida. 
3. Bactericidas, 
bacteriostáticos, 
11.10.20 – Prof. Andrea 
3. Compostos 
quaternários de 
amônio 
(detergentes 
catiônicos) 
ruptura de 
enzimas. 
3. Inibição 
enzimática, 
desnaturação das 
proteínas, ruptura 
das membranas 
plasmáticas. 
3. Antisséptico para a 
pele, 
instrumentos, 
utensílios, objetos 
de borracha. 
fungicidas e viricidas 
contra vírus 
envelopados; exemplos 
de quantos são o 
Cepacol e o Zephiran. 
Conservantes 
químicos de alimentos 
 
1. Ácidos orgânicos 
 
2. Nitratos/nitritos 
1. Inibição 
metabólica, 
afetando 
principalmente os 
bolores; a ação 
não está 
relacionada à 
acidez. 
2. O componente 
ativo é o nitrito, 
que é produzido 
pela ação de 
bactérias sobre o 
nitrato. Os nitritos 
inibem algumas 
enzimas dos 
anaeróbicos. 
1. Ácido sórbico e 
ácido benzoico 
efetivos em baixo 
pH; parabenos 
muito usado em 
cosméticos e 
xampus; 
propionato de 
cálcio usado no 
pão. 
2. Produtos 
derivados da carne 
como presunto, 
bacon, salsichas e 
linguiças. 
1. Amplamente usadospara controlar bolores e 
algumas bactérias em 
alimentos e cosméticos. 
2. Previnem o crescimento 
de Clostridium 
botulinum em 
alimentos; também 
conferem coloração 
avermelhada. 
1. Aldeídos 
 
 
Esterilização química 
 
2. Óxido de etileno e 
outros 
esterilizantes 
gasosos 
 
3. Esterilização por 
plasma 
 
4. Fluidos 
supercríticos 
1. Desnaturação das 
proteínas. 
 
 
 
2. Inibe funções vitais 
da célula. 
3. Inibe funções vitais 
da célula. 
4. Inibe funções vitais 
das células. 
1. O glutaraldeído 
(Cidex) é menos 
irritante que o 
formaldeído e é 
usado para a 
desinfecção de 
equipamentos 
médicos. 
2. Principalmente 
para esterilização 
de objetos que 
seriam danificados 
pelo calor. 
3. Especialmente útil 
para instrumentos 
médicos tubulares. 
4. Especialmente 
úteis para a 
esterilização de 
implantes 
médicos. 
1. Antimicrobianos muito 
efetivos. 
2. O óxido de etileno é o 
mais comumente 
usados. Peróxido de 
hidrogênio aquecido e 
dióxido de cloro 
apresentam usos 
específicos. 
3. Geralmente peróxido 
de hidrogênio excitado 
em vácuo por um 
campo 
eletromagnético. 
4. Dióxido de carbono 
comprimido a um 
estado supercrítico. 
11.10.20 – Prof. Andrea 
Peroxigênios e outras 
formas de oxigênio 
Oxidação Superfícies 
contaminadas; alguns 
ferimentos profundos, 
em que eles são muito 
efetivos contra os 
anaeróbicos sensíveis 
ao oxigênio. 
O azônio é amplamente 
usado como suplemento 
para a cloração; o peróxido 
de hidrogênio é um 
antisséptico fraco, mas um 
bom desinfetante. O ácido 
peracético é especialmente 
efetivo. 
 
Tabela 7.7 Eficácia dos antimicrobianos químicos contra endosporos e 
micobactérias 
Agentes químicos Endosporos Micobactéria 
Mercúrio Sem atividade Sem atividade 
Fenólicos Baixa Boa 
Bifenóis Sem atividade Sem atividade 
Compostos quaternários de 
amônio 
Sem atividade Sem atividade 
Cloro e derivados Leve Leve 
Iodo Baixa Boa 
Alcoóis Baixa Boa 
Glutaraldeído Leve Boa 
Clorexidina Sem atividade Leve 
 
 
11.10.20 – Prof. Andrea

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