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DENTISTÍCA CLÍNICA

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Clorexidina 2% faz a limpeza de 
cavidade e é bactericida e bacteriostático. 
Não fazer isolamento de um dente pois 
perde noção de tamanho, cor, anatomia, 
oclusão, isolar no mínimo 2 dentes para 
mesial e 2 para distal se possível. 
 
Todos os procedimentos realizados são 
para preservar a saúde e vitalidade pulpar. 
Dentina intertubular: entre os túbulos 
dentinários, onde ficam as fibras colágenas 
Dentina superficial: menos túbulos 
dentinários com diâmetro menor e maior 
dentina intertubular. 
Dentina profunda: túbulos dentinários 
em maior quantidade com diâmetro maior e 
menos dentina intertubular. Difícil adesão 
nesse região, fluído pulpar maior e menos 
quantidade de dentina intertubular. 
 
Dentina: a maior quantidade de 
dentina sadia existente entre a parede 
axial/pulpar e a polpa dental, determina 
melhores condições para a preservação da 
saúde pulpar. 
- Nenhum material odontológico que se 
utilize como substituto será superior à dentina. 
 
Classificação dentinária: 
Primária: formada durante a formação 
do dente odontogênese (fisiológica) 
Secundária: formada ao longo da vida 
pela oclusão (fisiológica) 
Terciária: formada mediante agressão 
patológica, cárie crônica, bruxismo, preparo 
cavitário, material irritante (ácido fosfórico). 
 
 
Primária: é a que se forma quando o 
dente está em desenvolvimento, ela é 
depositada até o término da formação da raiz. 
Secundária: é resultante do preparo 
normal de envelhecimento do dente 
(fiosiológico) tensões de mastigação 
Terciária: formada após um agressão 
(reacional/reparadora) 
 - cárie, preparo cavitário, 
erosão/abrasão, irritação mecânica, térmica e 
química. 
 
Complexo dentino-pulpar 
Os principais componentes do complexo 
dentino-pulpar são a dentina, formada pela 
dentina tubular e pré-dentina (não é 
mineralizada – mais permeável) e a polpa. 
 
Cavidade muito raza, raza e média não se 
faz necessário proteção dentino-pulpar, nessas 
cavidades a camada hibrida tem a função de 
fazer o forramento. 
 
Proteção do complexo dentino-pulpar 
 
Proteção para amalgama é a mesma 
coisa para as cavidades em dentina e a única 
coisa que vamos fazer a mais é aplicar o verniz 
para evitar a pigmentação pela liga de prata. 
Em cavidades profundas temos que fazer 
a proteção com IONÔMERO DE VIDRO, tanto 
faz for resina ou amálgama. 
Em cavidades muito profundas fazemos a 
proteção com cimento de hidróxido de cálcio e 
por cima vem o ionômero de vidro. 
- manipular pasta base e catalizadora e 
aplicar com o dical rapidamente antes que o 
cimento pegue presa. 
 
DENTISTÍCA CLINICA 
*todas essas proteções são 
INDIRETAS 
 
Quando for uma proteção direta usa-
se o hidróxido de cálcio PA em casos de 
exposição pulpar. 
- Manipula o hidróxido de cálcio PA + 
soro fisiológico e faz uma pasta para poder 
inserir onde a polpa foi exposta, em seguida 
colocar o cimento de hidróxido de cálcio e o 
ionômero de vidro. 
- O ionômero de vidro vai ser o 
material restaurador temporário por 60 – 90 
dias e acompanhar pra ver se vai ter a 
produção de dentina terciária. 
O tratamento expectante deve ser 
avaliado por volta dos 45 dias. 
Quanto maior a quantidade de cálcio 
mais rápido vai mineralizar a dentina que foi 
perdida. 
 
Proteção indireta: existe dentina entre 
o fundo da cavidade e a polpa 
Proteção pulpar direta: consiste da 
aplicação de um agente protetor sobre o 
tecido pulpar exposto, a fim de promover o 
reestabelecimento da polpa (mantendo sua 
vitalidade) e protegê-la de irritação adicional, 
bem como estimular a formação da ponte de 
dentina terciária. 
 
Fatores a serem observados 
- grau de comprometimento pulpar 
- extensão da lesão 
- tempo de exposição 
 
 
 
 
 
Objetivos 
Visa o reestabelecimento 
pulpar 
Promover a formação de uma 
barreira mineralizada 
 
Prognóstico favorável: 
Exposição mecânica acidental pequena 
Polpa em fase reversível 
Paciente jovem (maior atividade 
metabólica) 
 
1ª sessão: 
- Remover a cárie das paredes 
circundantes 
- limpeza da cavidade com água de 
hidróxido de cálcio PA (HC PA + soro fisiológico) 
- Em caso de sangramento, pressionar 
com uma bola de algodão embebida em soro 
fisiológico para o estancamento 
- Aplicação da pasta de hidróxido de 
cálcio PA exclusivamente no local da exposição 
- Proteção da pasta com cimento de 
hidróxido de cálcio 
- Aplicação do material restaurador 
provisório (CIV) 60-90 dias. 
 
2ª sessão: após 60 – 90 dias 
- Anamnese / investigar algum tipo de dor 
- Radiografia periapical 
- Teste de vitalidade 
- Caso o teste seja positivo, normal, faz-
se o rebaixamento do CIV 
- Procede-se com a restauração de resina 
ou amálgama 
 
 
 
 
Tratamento Expectante 
Realiza-se tipicamente em pacientes 
jovens,com lesões de caria aguda, de rápida 
evolução. 
 
Indicado em lesões de carie com 
risco de exposição pulpar. 
 
Objetivos: 
- bloqueia a penetração de agentes 
irritantes que podem atingir a polpa através 
da lesão de cárie. 
- Interrompe o circuito metabólico 
proporcionado pelos fluidos bucais as 
bactérias no assoalho da cavidade 
- Inativa tais bactérias pela ação 
bactericida ou bacteriostática dos materiais 
odontológicos. 
- Remineralizar parte da dentina 
amolecida remanescente no assoalho da 
cavidade 
- Hipermineralizar a dentina sadia 
subjacente 
- Estimular a formação de dentina 
terciária 
 
1ª sessão: 
1º Limpeza das paredes circundantes 
2º Remoção da dentina amolecida – 
dentina infectada (não remove a dentina 
infectada pelos ácidos que sai em lascas) 
3º Limpeza da cavidade com 
clorexicidina 2% 
4º Aplicação do cimento de hidróxido 
de cálcio 
5º Aplicação do material restaurador 
provisório (CIV) 
 
 
 
2ª sessão: 
1ª Anamnese (investigar algum tipo de 
dor) 
2ª radiografia periapical 
3ª teste de vitalidade 
4ª remoção da proteção para avaliar se a 
dentina mineralizou 
5ª Caso o teste seja positivo e normal: 
aplica-se cimento de hidróxido de cálcio 
6ª Recobrir o cimento com CIV 
7ª proceder a restauração com resina ou 
amálgama 
Fazer controle de 6 em 6 meses com TVP 
e radiografia periapical. 
Dentistica Clínica Np2- LARA 
Quando se faz um restauração de 
amlagama, como se faz a proteção? 
- É a mesma coisa, nas cavidade 1, 2, e 3 
não faz nenhuma proteção pulpar, somente 
verniz (para evitar a penetração da liga de prata) 
ou fluor . 
- Cavidade profunda precisa ser feito a 
proteção com CIV, tanto em resina como em 
amalgama. 
- Cavidade muito profunda: cimento 
hidróxido de calcio + CIV 
Hidróxido de Cálcio 
O Hidróxido de calcio PA pó, ou o cimento. 
 O cimento de Hidróxido de 
cálcio (Pastas: Ativador / 
catalisador) irá forrar cavidades 
muito profundas ( proteção indireta): 
coloca-se apenas na parede pulpar. 
 
 
 
Hidroxido de Cálcio PA: (pó): 
proteção direta, quando há uma exposição 
pulpar. Será utilizado da seguinte forma: 
hidroxido de calcio PA + soro ou destilada. É 
feito uma pasta que será colocada somente 
onde houve exposição pulpar. Sobre o HC 
PA coloca-se cimento de hidróxido de cálcio. 
Então se houver exposição pulpar, é 
necessário formar um dentina onde foi 
perdida, então utiliza-se 2 materias juntos 
para aumentar a quantidade de cálcio e 
remineralizar mais rapido, usa-se hidróxido 
de cálcio PA + cimento de Hidróxido de 
cálcio. 
* Quando houver exposição pulpar não 
pode restaurar definitivamente na hora, 
precisa fazer uma restauração com cimento 
provisório que fica de 60 a 90 dias. 
É necessário a proteção do Hidróxido 
de cálcio pois ele é solúvel, com CIV. 
PA + soro ou água destilada: 
proteção pulpar direta (exposição pulpar) 
Cimento de HC : Ativador + 
catalisador : proteção indireta 
 Em caso de exposição pulpar : PA+ 
cimento HC + CIV de 60 a 90 dias, rebaixa 
o CIV + RC. 
•O tratramento quando há exposição 
requer mais tempodo que o expectante, pois 
no expectante não houve exposição e aquela 
dentina afetada precisa mineralizar e 
produzir dentina reacional. Já na exposição 
a parede de dentina foi perdida, então é 
necessário mais tempo para formar dentina. 
O capeamento direto requer de 60 a 90 dias. 
 
 
Tipos de proteção complexo 
dentinopulpar 
Fatores a serem observados 
•Grau de comprometimento pulpar 
•Profundidade da lesão 
- As vezes uma falha no tratamento 
expectante pode levar a necessidade de um 
capeamento direto. 
Proteção pulpar direta 
Definição: 
Consiste da aplicação de um agente 
protetor sobre o tecido pulpar exposto, a fim de 
promover o restabelecimento da polpa 
(mantendo a vitalidade e protegê-la da irritação 
adicional, bem como estimular a formação de 
ponte de dentina) 
- Não é todo paciente que se terá sucesso 
no capemento pulpar direto, o tratamento é mais 
indicado para pacientes jovens pois a resposta 
celular é melhor, como a polpa está ampla tem 
maior poder de formação de dentina; 
- Se o paciente já chega com uma 
cavidade extensa com exposição, o 
capeamento direto não surtirá efeito, porque a 
polpa ja está contaminada, nesses casos já há 
o encaminhamento para a endo. 
Pulpotomia: remoção da polpa da camara 
pulpar (parte coronária), é mais feito na 
odontopediatria. Na dentistica ou é feito 
capeamento pulpar ou em exposição maior 
endodontia. 
• Capeamento pulpar 
•Curetagem 
 
Fatores a serem observados: 
•Grau de comprometimento pulpar 
•Extensão da lesão 
•Tempo de exposição 
Objetivos 
•Visa o restabelecimento pulpar 
•Promove a formação de uma barreira 
mineralizada (formação de uma ponte de 
dentina) 
 
 
 
 
 
 
Proteção pulpar direta 
1 º Sessão: 
1.Remover a cárie das paredes 
circundantes e da parede pulpar (é 
necesário remover todo tecido caridado, 
diferente do tratamento expectante); 
2.Limpeza da cavidade com água de 
Hidróxido de Cálcio PA (hidroxido de cálcio 
PA com soro ou água destilada, em uma 
seringa irrigar a caviadade ou pode ser feito 
com clorexidina); 
3.Em caso de sangramento, pressione 
uma bola de algodão embebida em soro 
fisiológico para o estancamento; 
 
 
4.Aplicação da pasta de Hidróxido de 
Cálcio PA exclusivamente no local da 
exposição pulpar (manipular na placa de vidro 
com soro ou água destilada, aplicando com o 
aplicador ou espátula somente onde houve a 
exposição) 
5.Proteção da pasta com cimento 
de hidróxido de cálcio; 
6.Aplicação do material 
restaurador provisório (CIV na seringa 
centrix). 
7. Ajuste oclusal 
8.Proteção do CIV ( com adesivo 
verniz, ou esmalte) 
 
2º Sessão: 
 60 a 90 
dias depois..., 
1.anamnese (investigar alguma tipo 
de dor); 
2.Radiografia periapical; 
3. Teste de vitalidade; 
4. Caso o teste seja positivo e 
normal, faz-se o rebaixamento com 
CIV (deixar da altura de forramento de 
uma restauração indireta, deixar somente 
na parede pulpar); 
5. Condicionamento ácido e 
sistema adesivo 
6.Procede-se a restauração de 
resina ou amalgama. 
7.Ajuste oclusal. 
 
 
Tratamento Expectante 
•Realiza-se tipicamente em pacientes 
jovens com lesões de cárie aguda de rápida 
evolução. 
•Indicado em lesões profundas com risco 
de exposição pulpar. 
•É feito em duas sessões 
- O capeamento pulpar direto é feito 
quando houve exposição pulpar, e o 
tratamento expectante quando é observado 
na radiografia que há uma lesão muito 
profunda que esta proxima da polpa, então é 
feito para formar dentina reacional e proteger 
a polpa. No tratamento há uma "expectativa 
de formar dentina reacional''. Se ao executar o 
tratamento expectante eu exponho a polpa, se 
torna capeamento pulpar direto 
Objetivos : 
•Bloquear a penetração de agentes 
irritantes que podem atingir a polpa através de 
lesão cariosa. 
•Interromper o circuito metabólico 
proporcionado pelos fluidos bucais das 
bactérias remanescentes no assoalho da 
cavidade. 
•Inativar tais bactérias pela ação 
bactericida ou bacteriostática dos materiais 
odontológicos 
•Remineralizar parte da dentina sadia 
subjacentes 
•Estimular a formação de dentina 
terciária 
 
 
- Porque só remove a dentina infectada das 
paredes circundantes e deixa a afetada da parede 
pulpar? Porque é uma dentina passível de 
mineralização. 
- Na segunda sessão é necessário curetar 
para analisar se mineralizou, a dentina afetada 
é passível de mineralização, o que também 
pode não ocorrer. 
 
Tratamento Expectante 
É feito em duas sessões 
1º Sessão: 
1.Remoção da dentina amolecida- 
dentina infectada das paredes 
circundantes (não remova a dentina 
afetada que sai em lascas, só se remove 
com cureta). 
2.Limpeza da cavidade 
(clorexidina a 2 %) 
3.Aplicação do cimento de 
hidróxido de cálcio (espatular com 
espátula de plástico e aplicar com centrix, 
colocar na cavidade enquanto ainda 
estiver escoando e brilhoso). 
4.Aplicação do material 
restaurador provisório (CIV) 
5.Ajuste Oclusal (brocas de 
acabamento para resina composta) 
6.Proteção do CIV (com adesivo 
verniz, ou esmalte). 
 
 
 
 
* no livro diz que se deve colocar pasta 
de hidróxido de cálcio nos dois tratamentos, 
mas o preconizado hoje é não colocar mais 
o hidróxido de cálcio PA no tratamento 
expectante, coloca-se somente no 
capeamento direto, quando expuser a polpa. 
* no livro também diz que o material 
restaurador provisório é o IRM e não o CIV. 
* Usa-se o CIV quimicamente ativado, 
porque o fotoativado é modificado por 
resina composta e tem monômeros que 
quando polimerizado fazem contração que 
pode formar um gap (espaço) podendo 
causar sensibilidade pós-operatória e 
infiltrações, em restaurações consegue-se 
modular essa contração com a técnica 
incremental, mas no cimento não tem como 
porque coloca tudo na centrix de uma vez. 
 
2 º Sessão 
45 a 60 dias depois... 
1.Anamnese (investigar algum tipo de 
dor) 
2.Radiografia periapical 
3.TVP 
4.Anestesiar e isolar 
5.Remoção de toda a proteção para 
avaliar se a dentina mineralizou (dentina 
escura e consistência endurecida) 
6.Caso o teste seja positivo e normal 
aplica-se cimento de hidróxido de cálcio na 
parede pulpar. 
 
 
7.Recobre esse cimento com CIV 
8.Condicionamento ácido e 
sistema adesivo 
9.Procede-se com a restauração 
de resina ou amalgama. 
10.Ajuste Oclusal (brocas de 
acabamento para resina composta) 
* Paciente precisa de controle de 6 em 6 
meses precisa fazer TVP e tirar uma periapical 
 
Sistema Adesivo 
Odontologia Adesiva 
Como o sistema adesivo pode- se fazer 
várias coisas, não só restaurações, como 
cimentação de pino de fibra, cimentação de 
coroas de porcelana pura, etc. Os adesivos 
atuais tem uma função muito maior que 
antigamente. 
Adesivo: 
Uma substância capaz de manter materiais 
juntos através de uma superfície de união. 
* Se o adesivo não for aplicado 
corretamente não haverá união e a restauração 
irá se soltar inteira. 
* MDP (molécula que torna o adesivo 
químico) na composição dos adesivos significa 
que ele é foto e quimicamente ativado. 
Molhamento: 
É a capacidade de escoamento de um 
líquido para preencher as irregularidades do 
substrato, promovendo a união com outro 
substrato; 
 
Quanto menor o angulo formado entre 
o líquido e o substrato, maior a capacidade 
de molhamento do líquido. A consistência 
ideal é nem tão viscosa e nem tão fluida 
para não extravasar para paredes que não 
devem. 
- Quanto mais viscoso o adesivo menor 
sua capacidade de molhamento, quanto mais 
fluido maior capacidade de molhamento e 
maior sua efetividade. 
- Quando pensamos em adesão 
precisamos lembrar que a adesão é feita em 
dois substratos diferentes, esmalte e dentina 
que tem composições diferentes. 
Diferentes substratos 
Adesão ao esmalte 
Características estruturais do esmalte 
88% inorgânico10 % água 
2% orgânico (colágeno) 
- Cristais formando prismas 
- O condicionamento em esmalte precisa 
ser por mais tempo por causa da quantidade 
de minerais, e pode secar porque tem pouco 
colágeno. 
Condicionamento ácido no esmalte 
•Promove uma desmineralização 
seletiva dos prismas de esmalte, originando 
porosidade nas quais à posterior infiltração, a 
polimerização do agente adesivo resultará em 
retenção micromecânica. 
 
 
•O esmalte após o condicionamento ácido 
tem uma alta energia de superfície (o 
condicionamento em esmalte aumenta a energia 
de superfície, quanto maior a energia de superfície 
maior será a capacidade de o adesivo penetrar). 
•O aumento de energia de 
superfície pode facilitar o molhamento do 
esmalte condicionado, pelo adesivo, 
permitindo formação mais uniforme de 
prolongamentos resinosos. 
- Em esmalte não necessita utilizar prime, 
mas no sistema de dois passos não tem como 
separar, então acaba utilizando também. Mas 
quando for de três passos não usa. O primer é 
para dentina. 
Adesão a Dentina 
Características estruturais da dentina 
50% inorgânica 
20 a 25% de água 
25 a 30 % orgânica (colágeno) 
•A dentina consiste de dois 
substratos um com alta energia de 
superfície (hidroxiapatita) e outro com 
baixa energia de superfície (colágeno) 
•O ácido remove a hidroxiapatita e 
expõe o colágeno. E com isso o substrato 
fica com baixa energia de superfície 
desfavorável para a adesão. 
- O tempo de condicionamento ácido é 
menor pela pouca quantidade de minerais, e se 
houver um super. condicionamento da dentina 
causará sensibilidade pós-operatória e injúria 
pulpar. 
 
 
- Existem dois tipos de dentina, superficial 
e profunda, em termos de adesão a superficial é 
melhor, porque quanto mais perto da polpa mais 
fluidos dentro dos túbulos, quanto mais perto da 
polpa mais água e a dentina é mais úmida e a 
adesão é menor. 
- Na dentina quantidade de colágeno é 
maior do que a de hidroxiapatita, que diminui 
a energia de superfície. Por isso a adesão em 
dentina é fraca. Por isso é necessário deixar 
estruturas em esmalte. 
Dentina intertubular (entre os tubulos): 
Menos colágeno e mais tecido mineralizado 
Dentina peritubular: Mais colágeno e 
menos tecido mineralizado 
'' Os valores de adesão são 
geralmente mais baixos em dentina 
profunda em comparação com a dentina 
superficial '' 
Jorge Perdigão. 
Primer 
Molécula bifuncional: 
Hidrofílica(afinidade com água, a dentina é 
úmida então tem afinidae com a dentina ) e 
hidrofóbica ( para ter afinidade com o 
adesivo). 
(com se ligasse o adesivo a dentina) 
Primer (ou promotores de adesão) 
São monômeros dissolvidos em um 
solvente (alcool, acetona(desuso, muito 
volátil) ou água), cujas moléculas apresentam 
duas terminações, uma hidrofílica , que facilita 
sua penetração na dentina úmida, e uma 
hidrofóbica, que permite a união com o 
segundo componente do sitema adesivo, a 
resina fluida (HEMA, NTG-GMA,PENTA) 
- adesivos também podem ser chamados 
de resinas fluidas. 
Resinas fluidas/bonding/adesivos 
São monômeros hidrofóbos( por isso tomar 
cuidado em secar corretamente)como o Bis-
GMA e o TGMA, que aplicado após o primer, irá 
formar a chamada zona ou camada híbrida. 
Adesivo universal: pode ser usado no 
sistema autocondicionante (não remove a 
smear layer completamente, apenas modifica, 
não é tao efetivo em esmalte) ou 
condicionamento total. Tem em sua composição 
MVP, silano, e primer para metal. 
A importância da Clorexidina (2%) 
MMPs (metaproteinases) enzimas que 
degradam ao longo do tempo a camada híbrida 
. O nosso organismo produz essas enzimas, 
com tempo irão fazer degradação da camada 
hibrida. 
- descobriram que se a clorexidina for 
aplicada após o condicionamento ácido a 
clorexidina vai inibir a ação dessas enzimas e 
prolongar a camada hibrida de 6 a 8 meses. 
Então será adicionado ao planejamento a 
aplicação de clorexidina após o 
condicionamento ( depois secar com papel 
absorvente, depois segue o protocolo normal), 
pode usar nas duas formas antes para limpeza 
e depois para inibir a açao das enzimas. 
Camada híbrida ( ou zona de 
interdifusão resinosa) 
Elo mecânico entre o entrelaçamento das 
fibras colágenas, expostas pelo 
condicionamento ácido e o sistema adesivo. 
 
 
*P/ Prova precisa saber em 
que situação usar cada resina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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