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caso 4

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DE NOVA FRIBURGO/RJ.
Joaquim Maranhão, brasileiro, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº _____, expedida pelo _____, inscrito no CPF sob o nº _____, endereço eletrônico ______@____, domiciliado na cidade de Nova Friburgo/RJ; Antonio Maranhão, brasileiro, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº _____, expedida pelo _____, inscrito no CPF sob o nº _____, endereço eletrônico ______@____, domiciliado na cidade de Nova Friburgo/RJ e Marta Maranhão, brasileira, estado civil, profissão, portadora da carteira de identidade nº _____, expedida pelo _____, inscrito no CPF sob o nº _____, endereço eletrônico ______@____, domiciliado na cidade de Nova Friburgo/RJ, por seu advogado, com endereço profissional constante da procuração em anexo, para fins do artigo 77, inc. V, do CPC, vêm, a este juízo, propor
AÇÃO ANULATÓRIA DE NEGÓCIO JURÍDICO
pelo procedimento comum, em face de Manuel Maranhão, brasileiro, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº _____, expedida pelo _____, inscrito no CPF sob o nº _____, endereço eletrônico ______@____, domiciliado na cidade de Nova Friburgo/RJ; Florinda Maranhão, brasileira, estado civil, profissão, portadora da carteira de identidade nº _____, expedida pelo _____, inscrito no CPF sob o nº _____, endereço eletrônico ______@____, domiciliada na cidade de Nova Friburgo/RJ e Ricardo Maranhão, brasileiro, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº _____, expedida pelo _____, inscrito no CPF sob o nº _____, endereço eletrônico ______@____, domiciliado na cidade de Nova Friburgo/RJ, pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor.
I - GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Requerem os benefícios da Justiça Gratuita, por não possuírem condições financeiras para arcar com os encargos processuais sem prejuízo do próprio sustento, conforme insculpido no artigo 98 do Código de Processo Civil.
II - AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO
Os AUTORES têm interesse na realização de audiência de conciliação ou mediação.
III – FATOS JURÍDICOS
A PRIMEIRA e a SEGUNDA PARTE RÉ, que são os pais dos AUTORES, venderam à TERCEIRA PARTE RÉ, que é filho da TERCEIRA PARTE AUTORA, um sítio localizado na Rua Bromelia, nº138, Centro, Petrópolis/RJ, pelo preço de R$ 200.000,00.
A Escritura de Compra e Venda foi lavrada no Cartório do 4º Ofício da de Nova Friburgo, no dia 20/09/2015, e transcrita no Registro de Imóveis competente.
 O referido negócio jurídico ocorreu sob a justificativa de que havia necessidade de ajuda à TERCEIRA PARTE RÉ, que é neto dos alienantes, porém em nenhum momento existiu o consentimento expresso dos demais descendentes da PRIMEIRA e da SEGUNDA PARTE RÉ.
IV – FUNDAMENTOS JURÍDICOS
Os AUTORES não concordam com o valor do contrato de compra e venda, uma vez que, no momento de celebração do negócio em questão, o valor de mercado do imóvel era de R$ 350.000,00, ou seja, houve uma desvalorização de R$ 150.000,00, prejudicando de maneira grave os interesses dos AUTORES.
Na venda de ascendente a descendente, o consentimento expresso dos demais descendentes e do cônjuge do alienante é requisito de validade que gera a anulabilidade do negócio, conforme mandamento constante do art. 496 do Estatuto Civilista pátrio.
Portanto, não há dúvida quanto ao direito dos AUTORES, merecendo ser acolhido o pedido para que seja declarada a anulação da compra e venda feita pela PRIMEIRA e a SEGUNDA PARTE RÉà TERCEIRA PARTE RÉ.
V - PEDIDO
Diante do exposto, os autores requerem a esse juízo:
A – o deferimento dos benefícios da gratuidade de justiça;
B- a designação de audiência de conciliação ou mediação e intimação do réu para comparecimento;
C- a citação do réu para integrar a relação processual;
D- que seja julgado procedente o pedido para declarar a anulação do negócio jurídico;
E- que seja julgado procedente o pedido para condenar o réu a pagar as custas processuais e os honorários advocatícios.
VI - PROVAS
Requer a produção das provas documentais, depoimento pessoal, testemunhal e daquelas que se fizerem necessárias no curso da instrução processual.
VII - VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais).
Pede deferimento.
Nova Friburgo, 21 de setembro de 2015.
Nome do Advogado
OAB/ (Sigla do Estado)

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