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Protozoários intestinais Patricia Spinola • OBJETIVO : Estudar a classificação, morfologia, biologia, ações patogênicas, diagnóstico, epidemiologia, profilaxia e tratamento. Protozoários • Reino: Protista • Subreino: Protozoa • Protozoários: organismos protistas, eucariontes e constituídos por apenas uma célula Protozoários • Organelas celulares: – Cinetoplasto – Lisossoma – Aparelho de Golgi – Retículo endoplasmático liso e rugoso – Mitocôndria – Microtúbulos – Flagelos, cílios e pseudópodes – Citostoma Protozoários • Fases evolutivas – Trofozoítos – Cistos e oocistos – Gametas Giardia duodenalis • Fases evolutiClassificação • Filo Sarcomastigophora • Ordem Diplomonadida • Família Hexamitidae • Gênero Giardia • Espécie Giardia lamblia (G. duodenalis e Giardia intestinalis) É encontrada em todo o mundo. A incidência maior nas crianças. Além do homem, parasita animais domésticos (cães e gatos) e diversos animais silvestres, aves e répteis (reservatórios). DOENÇA: GIARDÍASE • Protozoário flagelado parasita • adaptado ao parasitismo monoxênico flagelos Núcleo com cariossoma central Disco ventral Corpos medianos TROFOZOÍTO CISTO 20µm 10µm núcleo axonema Giardia lamblia MORFOLOGIA Cisto Cistos ovóides com parede cística (quitina) 4 núcleos (dupla estrutura interna) Encistamento: colón MORFOLOGIA Trofozoíto • Desencistamento: passagem pelo estômago - eclosão intestino delgado 1 cisto - 2 trofozoítas https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=imgres&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjCvtnSgZDSAhUCx5AKHfiGBjMQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Freinodosparasitos.blogspot.com%2F2013%2F03%2Fgi-ardia-giardia-giardia-lamblia-e-um.html&psig=AFQjCNFKlh_ymn8OEhmzLcmv9fHAgbuV7Q&ust=1487176316891423 Giardia lamblia • HÁBITAT Intestino delgado Mecanismos de infecção 1. Ingestão de cistos - eliminados fezes formadas formas de resistência: água 2 meses • água • alimentos contaminados (água ou manipuladores) 2.Transmissão anal (sexual) • Trofozoítas - eliminados fezes diarreicas não são infectantes Giardia lamblia • REPRODUÇÃO Divisão binária longitudinal • CICLO BIOLÓGICO Tipo monoxênico Giardia lamblia •Possui proteases que poderiam agir sobre glicoproteínas de superfície e lesar as microvilosidades. Mecanismos de infecção Ingestão de cistos - eliminados nas fezes formadas - água - alimentos contaminados (água ou manipuladores) - por contato com animais domésticos infectados. - contato com mãos contaminadas - transmissão sexual Trofozoítas - eliminados fezes diarreicas não são infectantes Giardia lamblia • PERÍODO DE INCUBAÇÃO: Nos casos sintomáticos, o período de incubação costuma ser de 1 a 3 semanas, mas pode prolongar-se até seis semanas. Giardia lamblia Provoca diarreia e má-absorção intestinal – Sindrome de má absorção (atapetamento) B12, A, D, E, K, Ferro, gorduras, etc. Diarreia com esteatorreia. A maioria assintomática Quando sintomática Desconforto abdominal, cólicas, inflamação catarral do duodeno, diarreia aquosa com odor fétido. PATOGENIA: GIARDÍASE QUADRO CLÍNICO •A maioria das infecções é assintomática e autolimitada podendo haver eliminação de cistos nas fezes por longos períodos •Indivíduos que nunca entraram em contato com o parasita antes podem apresentar diarreia aquosa, explosiva, com odor fétido e dor abdominal – diarreia dos viajantes Giardia lamblia DIAGNÓSTICO •Nas fezes formadas – pesquisa de cistos com salina ou lugol pelo método de Faust •Nas fezes diarreicas – pesquisa de trofozoítos ou cistos– devem ser examinadas imediatamente após a coleta ou colocar em soluções conservantes pois os trofozoítas têm viabilidade curta Parasitológico: Direto Faust, Hematoxilina férrica, etc. Imunológico: * ELISA: pesquisa de Ags nas fezes Epidemiologia Cosmopolita países desenvolvidos também tem! mais comum climas temperados do que tropicais OMS: 500 mil novos casos/ano maior incidência em crianças GIARDÍASE Giardia lamblia TRATAMENTO Derivados imidazólicos Metronidazol Tinidazol PROFILAXIA Medidas de saneamento básico e educação para saúde Outras drogas – nitazoxanida (Secnidazol ou Imidazol) Tratamento Profilaxia Saneamento básico (água) – Cloro utilizado H2O não é suficiente Higiene - creches, asilos Cuidados com alimentos Tratamento dos doentes Tratamento dos portadores assintomáticos - muito importante Animais domésticos (cães e gatos) podem ser reservatórios Vacinas veterinárias - cães e gatos Giardia lamblia • VACINA: A vacina contra a Giardia lamblia para uso em humanos está bastante adiantada porém em fase de pesquisa. Já contra a giardíase canina foi lançada em 2002 a Giardia Vax (vacina inativada), muito segura e eficaz. Leitura recomendada • David Pereira Neves e cols. – Parasitologia Humana – 10a. Ed., cap. 14 Giárdia • Manual das doenças transmitidas por alimentos Giardia lamblia/ Giardíase http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia- epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-transmitidas-por- agua-e-alimentos/doc/parasitas/giardiase.pdf http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL930080-5603,00- CIENTISTAS+USAM+DISFARCES+DE+PARASITA+CO NTRA+GIARDIASE.html http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-transmitidas-por-agua-e-alimentos/doc/parasitas/giardiase.pdf http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-transmitidas-por-agua-e-alimentos/doc/parasitas/giardiase.pdf http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-transmitidas-por-agua-e-alimentos/doc/parasitas/giardiase.pdf http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-transmitidas-por-agua-e-alimentos/doc/parasitas/giardiase.pdf http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-transmitidas-por-agua-e-alimentos/doc/parasitas/giardiase.pdf http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-transmitidas-por-agua-e-alimentos/doc/parasitas/giardiase.pdf http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-transmitidas-por-agua-e-alimentos/doc/parasitas/giardiase.pdf http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-transmitidas-por-agua-e-alimentos/doc/parasitas/giardiase.pdf http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-transmitidas-por-agua-e-alimentos/doc/parasitas/giardiase.pdf http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-transmitidas-por-agua-e-alimentos/doc/parasitas/giardiase.pdf http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-transmitidas-por-agua-e-alimentos/doc/parasitas/giardiase.pdf http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-transmitidas-por-agua-e-alimentos/doc/parasitas/giardiase.pdf http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-transmitidas-por-agua-e-alimentos/doc/parasitas/giardiase.pdf http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-transmitidas-por-agua-e-alimentos/doc/parasitas/giardiase.pdfhttp://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-transmitidas-por-agua-e-alimentos/doc/parasitas/giardiase.pdf http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-transmitidas-por-agua-e-alimentos/doc/parasitas/giardiase.pdf http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-transmitidas-por-agua-e-alimentos/doc/parasitas/giardiase.pdf http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-transmitidas-por-agua-e-alimentos/doc/parasitas/giardiase.pdf http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-transmitidas-por-agua-e-alimentos/doc/parasitas/giardiase.pdf http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-transmitidas-por-agua-e-alimentos/doc/parasitas/giardiase.pdf http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-transmitidas-por-agua-e-alimentos/doc/parasitas/giardiase.pdf http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-transmitidas-por-agua-e-alimentos/doc/parasitas/giardiase.pdf http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-transmitidas-por-agua-e-alimentos/doc/parasitas/giardiase.pdf http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL930080-5603,00-CIENTISTAS+USAM+DISFARCES+DE+PARASITA+CONTRA+GIARDIASE.html http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL930080-5603,00-CIENTISTAS+USAM+DISFARCES+DE+PARASITA+CONTRA+GIARDIASE.html http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL930080-5603,00-CIENTISTAS+USAM+DISFARCES+DE+PARASITA+CONTRA+GIARDIASE.html http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL930080-5603,00-CIENTISTAS+USAM+DISFARCES+DE+PARASITA+CONTRA+GIARDIASE.html http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL930080-5603,00-CIENTISTAS+USAM+DISFARCES+DE+PARASITA+CONTRA+GIARDIASE.html http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL930080-5603,00-CIENTISTAS+USAM+DISFARCES+DE+PARASITA+CONTRA+GIARDIASE.html http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL930080-5603,00-CIENTISTAS+USAM+DISFARCES+DE+PARASITA+CONTRA+GIARDIASE.html • CASO CLÍNICO Paciente R.S.C., mestiça, 1 ano de idade, apresentando um quadro clínico de desnutrição, diarréia com esteatorréia, dor abdominal, anorexia, perda de peso. A mãe leva a criança para a consulta com um pediátra em um Posto de Saúde do bairro. Relatou morar em uma casa simples, com 3 cômodos, na periferia de Sobral, com 10 ocupantes, casa sem banheiro, piso de terra, sem tratamento dos dejetos, alimentos expostos, o lixo é jogado a ceu aberto, sem esgôto. A água para consumo era obtida de um poço próximo de sua residência. Condições sócio-econômicas: renda familiar menos de 1 salário mínimo, alimentação deficiente. 01) Qual a influência da água e alimentos crus na transmissão da Giardíase ? 02) Relacione os principais meios profiláticos para a Giardíase. 03) Paciente adulto, assintomático, com exame positivo para Giardíase, deverá ser tratado ? Explique por que ? Em relação à Giardíase Determine: 1) Forma infectante 2) Forma patogênica 3) Agente etiológico 4) Tipo de ciclo evolutivo 5) Onde encontramos a forma patogênica.
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