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aps locomotor ruth

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UNIVERSIDADE POTIGUAR
ESCOLA DA SAÚDE
ENFERMAGEM
DOCENTE: ARTHUR DYEGO DE MORAIS TORRES
RUTHELLYS BANDEIRA OLIVEIRA
ATIVIDADE DE PRÁTICA SUPERVISIONADA: APARELHO LOCOMOTOR
MOSSORÓ-RN
DEZEMBRO DE 2018
O Ligamento Cruzado Anterior (LCA) é uma estrutura anatômica, tipo um “cordão”, que fica dentro do joelho conectando o fêmur (osso da coxa) à tíbia (osso da perna) sendo considerado uma dos mais importantes ligamos e que tem por função principal estabilizar o joelho no sentido da rotação, preservando assim suas estruturas internas. Impede o movimento de deslizamento anterior da tíbia ou deslizamento posterior do fêmur, além da hipertensão do joelho. Os ligamentos encontrados no joelho são: ligamento cruzado anterior (LCA), ligamento cruzado posterior (LCP), ligamento colateral fibular (LCL), ligamento colateral tibial (LCM).
O 
ligamento cruzado anterior (LCA) é responsáve l por limitar a anteriorização da tíbia em relação ao fêmur, a 
hiperextensão do joelho e a rotação interna. O ligamento cruzado posterior (LCP) limita a posteriorização da 
tíbia em relação ao fêmur, a hiperflexão do joelho e a rotação externa.
O ligamento cruzado anterior (LCA) é responsável por limitar a anteriorização da tíbia em relação ao fêmur, a hiperextensão do joelho e a rotação interna. O ligamento cruzado posterior (LCP) limita a posteriorização da tíbia em relação ao fêmur, a hiperflexão do joelho e a rotação externa. Para garantir a estabilidade do joelho temos também os ligamentos colaterais que impedem excessivos movimentos em valgo (colateral medial) e varo (colateral lateral). Os meniscos são estruturas em forma de meia lua e ficam aderidas ao platô tibial. O menisco media fica apoiado sobro o côndilo tibial medial e o menisco lateral fica apoiado ao côndilo tibial lateral. A função dos meniscos é conferir estabilidade para a articulação fêmoro-tibial, adaptando o formato reto do platô tibial ao formato convexo do fêmur. 
Uma lesão ligamentar pode ser parcial ou completa. Na fase aguda, a dor e o inchaço podem não permitir uma avaliação adequada para classificação das lesões.
Grau I: são lesões parciais com ruptura leve ou alongamento exagerado das fibras colágenas e não leva a instabilidade da articulação acometida. 
Grau II: são lesões parciais, mais graves, e há alguma flacidez do ligamento com discreta a moderada instabilidade da articulação. 
Grau III: são rupturas ligamentares completas com instabilidade completa do ligamento em manobras de estresse. 
O processo de cicatrização em ligamentos que sofreram entorse são complexos e envolve vários fatores químicos e mecanismos celulares, essas fases podemos classificar em:
Fase I: é a fase hemorrágica, depois do rompimento do ligamento, o intervalo é rapidamente preenchido com sangue coagulado. Citosinas liberadas dentro do coágulo estimulam a migração de leucócitos e linfócitos para a região em algumas horas. Essas células respondem para sinais autócrinos e parácrinos para expandir a resposta inflamatória e recrutar outros tipos de células para o ferimento.
Fase II: é a inflamatória, macrófagos chegam em 24 a 48 horas e são os tipos celulares predominantes dentro de alguns dias. São responsáveis pela fagocitose do tecido morto e também secretam múltiplos tipos de fatores de crescimento que induzem neovascularização e formação do tecido de granulação
Fase III: é a de proliferação, o último tipo de célula a chegar dentro do ferimento é o fibroblasto. Acredita-se que sejam recrutados de tecidos vizinhos e da circulação sistêmica. Próximo da segunda semana após a lesão do ligamento, os capilares começam a se formar e o coágulo sanguíneo original torna-se mais organizado devido à proliferação celular e da matriz.
Fase IV: esta fase é marcada pela diminuição gradual do número de células do tecido cicatrizado. A matriz torna-se mais densa e orientada longitudinalmente. O tecido cicatrizado continua sua maturação por alguns meses, mas nunca readquire as características morfológicas e propriedades mecânicas anteriores à lesão. A cicatriz continua a maturar, havendo realinhamento do colágeno em resposta a tensão e estiramentos progressivos. 
Os cuidados de enfermagem iniciam desde o pré-operatório até a alta hospitalar, envolvendo também um acompanhamento para esse paciente, em casos de cirurgia, como em uma consulta de enfermagem após a lesão do ligamento e na sua recuperação. Entre os cuidados no pré-operatório está: orientar sobre a rotina; traçar um plano de cuidados especializado e único; orientar sobre a imobilização daquele local; auxiliar na locomoção do paciente; identificar possíveis riscos a serem gerados; verificação de exames e risco cirúrgico; orientar sobre a escala de dor e sua avaliação; e esclarecer todas as dúvidas do paciente. No pós-operatório: realizar exame céfalo-caudal além de observar drenos e possíveis cateteres; manter o membro imobilizado com curativo compressivo; monitorização de SSVV; atentar as complicações anestésicas; verificar perfusão no membro periodicamente; observar e registrar volume e exsudato no dreno; possíveis sangramentos no curativo; verificar prescrição de medicamentos do pós-imediato; orientar paciente sobre a importância da mobilização no leito; observar ferida cirúrgica, entre outros. Devemos garantir que o paciente seja orientado, em casos onde não seja necessário intervenção cirúrgica, que ele faça o uso adequado das medicações e que faça a utilização de compressas frias para aliviar a dor e o inchaço.

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