Estudo de Caso- HIV

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HIV
Acadêmicas: Laura Oliveira e Bruna Reis
Bioquímica ll 
Limoeiro do Norte
2020
Aids, ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, é uma doença infecto-contagiosa causada pelo vírus HIV (Human Immunodeficiency Virus), que leva à perda progressiva da imunidade. A síndrome caracteriza-se por um conjunto de sinais e sintomas advindos da queda da taxa dos linfócitos CD4 (células muito importantes na defesa imunológica do organismo).
 - Drauzio Varella, 2016
HIV:
DESCRIÇÃO DO CASO
DIAGNÓSTICO
MECANISMO DA DOENÇA
OBJETIVOS
DISCUSSÃO
HIV:
HIV
Homem de 32 anos foi atendido em uma clínica queixando-se de dor de garganta.
Relatou que teve várias infecções das vias aéreas superiores nos últimos três
meses, e também informou que usou vários antibióticos para essas infecções. A dor
de garganta do paciente já vinha por quatro dias e estava piorando, além de não
conseguir ingerir alimentos sólidos devido à dor. Nenhuma outra pessoa que teve
contato com ele ficou doente. O paciente relatou um histórico de uso de drogas
intravenosas (IV) e não relatou qualquer outro histórico sobre sua saúde. O exame
revelou que a temperatura do paciente era 37,8 °C e o desconforto geral era
mínimo. A faringe estava eritematosa e a garganta estava coberta por placas
esbranquiçadas. O linfonodo cervical estava inchado, o peito estava límpido na
auscultação e a frequência e batimentos cardíacos estavam normais. Contagem
celular de linfócitos T CD4 foi realizada e estava menor do que 200 células/mm3
(normal > 500 células/mm3). O genoma do organismo responsável é formado por
ácido ribonucleico (RNA).
DESCRIÇÃO DO CASO
DIAGNÓSTICO
MECANISMO DA DOENÇA
OBJETIVOS
DISCUSSÃO
HIV
Diagnóstico mais provável: As infecções que ele relata, são provenientes do HIV que ele contraiu a partir do compartilhamento de agulhas no uso das drogas. Inicialmente, a infecção por HIV causa sintomas sistêmicos (gripes, adenopatia e fadiga). Durante essa fase de fragilidade, o vírus consegue adentrar no sangue e se espalha em diversas regiões (viremia). Na fase seguinte, o paciente não apresenta sintomas, isso significa que o vírus está afetando as células CD4. Quando os níveis dessas células importantes caem, o paciente já não pode se defender dos organismos que normalmente colonizam a pele, o trato gastrointestinal ou organismos do ar. Por essa razão, o paciente apresentou regiões do sistema respiratório danificados. Além do HIV é possível identificar o contagio secundário de Esofagite por candidíase.
DESCRIÇÃO DO CASO
DIAGNÓSTICO
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OBJETIVOS
DISCUSSÃO
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MECANISMO DA DOENÇA
OBJETIVOS
DISCUSSÃO
O genoma do HIV é formado por uma fita simples de RNA, que ocorre através do RNA viral (que é a forma necessária para infectar as células do hospedeiro). Esse processo é chamado de transcrição reversa e é realizado a partir de uma enzima chamada de transcriptase reversa. 
Essa enzima que realiza o processo de transcrição do vírus HIV , polimeriza moléculas de DNA a partir de moléculas de RNA.
HIV
DESCRIÇÃO DO CASO
DIAGNÓSTICO
MECANISMO DA DOENÇA
OBJETIVOS
DISCUSSÃO
Ganhar familiaridade com transcriptase reversa e os mecanismos pelos quais o HIV
opera.
Conhecer os mecanismos de ação de medicações anti-HIV.
Entender a transcrição e a tradução normais.
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O DNA
O DNA é duplicado de maneira semiconservativa, em um processo chamado de replicação do DNA. A formação de uma nova fita, é realizada no dogma central. Primeiro ocorre o processo de transcrição e posteriormente a tradução. 
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MECANISMO DA DOENÇA
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DISCUSSÃO
O ciclo de vida do HIV inicia-se quando um vírus liga-se a receptores de superfície celular (receptores CD4) de um linfócito T-helper.
O genoma de RNA é transcrito reversamente em uma molécula de DNA dupla-fita com o auxílio da enzima transcriptase reversa.
Esse DNA dupla-fita é transportada para o núcleo e é reconhecida pela integrase que catalisa a sua inserção no genoma da célula hospedeira, estabelecendo assim uma infecção permanente
A etapa final é a transcrição do DNA viral integrado, produzindo uma grande quantidade de RNA viral, que é embalado em um capsídeo com proteínas essenciais.
HIV
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MECANISMO DA DOENÇA
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Medicações ANTI-HIV
Os medicamentos antirretrovirais atuam impedindo a multiplicação do vírus no organismo. Essa classe de medicamentos inclui a zidovudina, a didanosina, a estavudina, a lamivudina e o abacavir. A forma como esses fármacos afetam os eventos iniciais da patogênese do HIV, é prevenindo a infecção aguda das células suscetíveis, mas o efeito sobre células já infectadas é pequeno. Os efeitos adversos mais comuns desses medicamentos são: acidose láctica, hepatomegalia, anemia, anorexia, fadiga, náusea e insônia.
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MECANISMO DA DOENÇA
OBJETIVOS
DISCUSSÃO
Uma subcategoria deles é formada por inibidores não nucleotídeos, que agem por ligação no sitio ativo introduzindo mudanças conformacionais e inibindo assim a função enzimática. Alguns membros dessa classe são: delavirdina e a nevirapina. A desvantagem do uso desses medicamentos é que são metabolizados pelo citocromo P450. Os efeitos adversos mais comuns são: aumento das funções hepáticas, erupção cutânea e comprometimento da concentração.
Medicações ANTI-HIV
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MECANISMO DA DOENÇA
OBJETIVOS
DISCUSSÃO
Os compostos utilizados nos fármacos anti-HIV, estão divididos em quatro classes: inibidores de fusão; inibidores nucleosídeos da transcriptase reversa; inibidores não- nucleosídeos da transcriptase reversa e inibidores da protease. Para combater o HIV é necessário utilizar pelo menos três antirretrovirais combinados, sendo dois medicamentos de classes diferentes, que poderão ser combinados em um só comprimido (coquetel). O tratamento é complexo, necessita de acompanhamento médico para avaliar as adaptações do organismo ao tratamento. O HIV ainda não possui cura, entretanto muitos avanços foram feitos e a cura está próxima.
Medicações ANTI-HIV
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Acadêmicas: Laura Oliveira e Bruna Reis
Bioquímica ll 
Limoeiro do Norte
2020