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ANESTÉSICOS LOCAIS 1

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Ana Luiza Comin 
ANESTÉSICOS LOCAIS: 
É um subgrupo de um grupo maior denominado 
anestésico, pois existem ainda os anestésicos de 
efeitos gerais; 
Os LOCAIS são mais utilizados pelos 
cirurgiões-dentistas; 
HISTÓRIA: ​Com os anos os pesquisadores 
descobriram que ao mastigar folhas de cocaína a 
língua fica amortecida e anestesiada; 
A cocaína, assim como o ópio possui analgesia de 
curta duração e pode gerar dependência química. 
 
PROCAÍNA: 
Primeira derivada semi-sintética da cocaína que para 
fins anestésicos. 
EFEITOS: 
Alívio da dor; 
Evitar anestesia geral; 
Tratar arritmias cardíacas. 
MECANISMO DE AÇÃO: 
Bloqueio REVERSÍVEL da condução nervosa quando 
aplicados a uma região circunscrita ou específica do 
corpo; 
A ideia é visar a interrupção do da transmissão do 
impulso nervoso gerado a partir da ativação dos 
nociceptores. 
Se a informação não chegar ao córtex cerebral a dor 
não acontecerá. 
 
LESÃO TECIDUAL ​� MEDIADORES QUÍMICOS 
(Bradimicina, prostaglandida, leucotrienos) ​� 
NOCICEPTORES SÃO ESTIMULADOS ​� ESTÍMULOS 
QUÍMICOS VIRAM ELÉTRICOS ​� Estímulo NEURONAL 
pelas FIBRAS NEURONAIS. 
 
Os AL irão atuar impedindo a abertura dos canais de 
sódio (Na), impedindo a formação de potenciais de 
ação e consequentemente não haverá transmissão 
nervosa! É um ANTAGONISTA COMPETITIVO DO 
RECEPTOR, geralmente com a presença de agonistas 
ligando-se a ele. 
Há ANESTESIAS REGIONAIS: onde a solução 
anestésica será depositada próxima ao local de 
ramificação do nervo principal. 
Há as ANESTESIAS TERMINAIS INFILTRATIVAS: a 
solução anestésica será administrada próxima as 
terminações nervosas dos grandes nervos. 
 
QUEM​ ​SÃO​ ​OS​ ​AL​? 
Lidocaína/pilocaína/mepicavaína/bupivacaína...pode
ndo ou não estarem associados a um vasoconstritor 
como felipressina, noradrenalina e adrenalina. 
ANESTESIAS: 
REGIONAIS: Em uma região nervosa maior N. 
maxilar/Mandibular; 
TERMINAIS: Nos ramos terminais dos nervos próximos ao 
local de intervenção; 
INFILTRATIVAS: No local próximo ao procedimento, este 
de porte menor; 
O anestésico local impedirá que ocorra a transmissão 
nervosa do estímulo, bloqueando a primeira sinapse, que 
não chegará ao SNC. 
E​STRUTURAS QUÍMICAS: 
 Grupo lipofílico: para ultrapassar membranas; 
Cadeia intermediária: éster com efeito maior, porém 
pode ter mais propensão em causar alergia em relação a 
amida; 
Grupo hidrofílico: parte ionizável, pois se o tecido 
estiver inflamado, o Al ioniza-se e impede sua ação, pois 
são bases fracas e a inflamação gera pH baixo, ácido! 
Os ÉSTERES: não sofrem metabolização hepática e são 
metabolizados pelas colinesterases plasmáticas com 
duração de efeito menor, com menos risco de toxicidade! 
Os anestésicos em tubetes são administrados 
conjuntamente com sal de cloreto, para tornarem-se 
mais solúveis. 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO: 
Aplicação superficial: em pele lesionada a absorção é 
maior ​� maior circulação! ​� Benzocaína; lidocaína; 
tetracaína. 
Infiltração e bloqueio nervoso: tratamentos intracal e 
subperiósteo: lidocaína; prilocaína; mepicavaína; 
 
 Ana Luiza Comin 
bupivacaína ( sendo esta com alta duração 
anestésica, mas com maior risco de efeitos adversos!) 
ABSORÇÃO​: 
Al não depende da absorção ou distribuição, pois seu 
efeito ocorre antes destes! 
A absorção e a distribuição determinam o fim dos 
efeitos anestésicos. 
A DOSE utilizada e o LOCAL de injeção (+ ou – 
vascularizado) interferem na absorção. 
 
AS SUBSTÂNCIAS VASOCONSTRITORAS DIMINUEM A 
ABSORÇÃO E AUMENTAM O EFEITO ANESTÉSICO, 
COM AUMENTO DE CAPTAÇÃO NEURONAL! 
EXCREÇÃO: 
É realizada através do rim, com filtração e eliminação 
pela urina. 
RISCO DE TOXICIDADE SISTÊMICA: Quando em doses 
elevadas demais ou até mesmo em tecidos 
inflamados! Efeitos? Convulsões, depressões 
respiratórias e colapsos cardiovasculares. 
Além disso o Al diminui frequência cardíaca e causa 
broncocontrição!

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