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FACULDADE MULTIVIX LETÍCIA MARIA DOS SANTOS JIMENEZ VALENTE TRABALHO PRIMEIRO BIMESTRE: TEMA ALZHEIMER VITÓRIA 2020 Definição: “É caracterizada como uma doença neurológica degenerativa, progressiva e irreversível que deteriora progressivamente o nível cognitivo do indivíduo, e mais tarde o funcionamento de todo o seu organismo” (Almeida, Gomes, & Nascimento, 2014; Azevedo, Landim, Fávero, & Chiappetta, 2010) citado por (Fernandes e Andrade, 2017, p. 1) Segundo Soares, Soares e Caixeta (ano, p. 180) é uma doença degenerativa que tem como sua maior e mais marcante característica a perda de memória. Segundo o DMS-5 há pelo menos três características diagnósticas que sempre estão presentes no paciente com Alzheimer: evidência de perda da memória, declínio na aprendizagem e em pelo menos algum outro domínio cognitivo. Perda constante e gradual da cognição e ausência de outra doença degenerativa ou cerebrovascular ou com alguma condição neurológica, mental ou sistêmica que comprove o grande declínio cognitivo. (p. 961) Causas: Existem dois fatores que podem ser as possíveis causas/fatores de risco para o desenvolvimento do Alzheimer. Segundo o DSM-5 eles se dividem em fatores ambientais e genéticos e fisiológicos. Nos fatores ambientais uma lesão cerebral traumática pode aumentar o risco de ocorrência da doença. Já nos fatores genéticos e fisiológicos. Dentre eles o maior fator de risco é a idade, ou seja, quanto maior a idade do indivíduo, maior o risco de desenvolvimento da doença. Outra possível causa são os fatores genéticos, que podem estar relacionados a Síndrome de Down: “A suscetibilidade genética do poliformismo E4 aumenta o risco e reduz a idade do início, especialmente em indivíduos monozigotos. Também existem genes extremamente raros causadores da doença de Alzheimer. Indivíduos com Síndrome de Down (trissomia do 21) desenvolvem a doença de Alzheimer se chegam até a idade adulta intermediárias.” (DSM-5, p. 964). Por fim também pode ser relacionado seu desenvolvimento múltiplo fatores de risco vasculares. Avaliação: Segundo Soares, Soares e Caixeta (2012, p. 176) Para a avaliação e diagnóstico do paciente com Alzheimer é necessário que seja feita uma avaliação rigorosa no que se refere as alterações cognitivas e comportamentais, pois muitos pacientes com DA expressam poucos sinais físicos e neurológicos da doença. Essa avaliação é um procedimento extenso que visa investigar os aspectos cognitivos que estão preservados e aqueles que estão comprometidos por meio de testes cognitivos. Dentre os principais déficits cognitivos associados a doença, estão: atenção, memória, linguagem, percepção, orientação espacial, apraxias motoras e as funções executivas frontais. Segundo o DSM-5 (ano, p.965) também é possível avaliar o alzheimer através de atrofia cortical, placas neurísticas com predomínio amiloide emaranhados neurofibrilares de proteínas tau, porém essa avaliação só poder ser executada após o falecimento do paciente através de um exame histopatológico pós-morte. Intervenção: Por ser uma doença degenerativa, o Alzheimer não tem cura. No entanto, há algumas possibilidades de tratamentos e intervenções a serem feitas com os pacientes a fim de melhorar a sua qualidade de vida e de seus familiares. Segundo Lucas, Freitas e Monteiro (2013, p.6) citando (Casanova, 1999b) o que se busca com essas intervenções é estimular as capacidades mentais, autoestima, identidade do paciente e minimizar o desgaste emocional gerados durante o percurso da doença, fortalecer as relações do paciente e seus familiares e melhorar sua qualidade de vida, bem como estimular a autonomia do paciente no que diz respeito a suas atividades diárias. Essas intervenções podem ser realizadas em diversos aspectos da vida do paciente, sendo possível, segundo Lucas, Freitas e Monteiro (2013) intervenções no campo familiar e educacional (que visam ajudar a família e cuidadores a lidarem melhor com o paciente, visando melhorar a qualidade de vida e gerar impacto positivo nos comportamentos do paciente com DA); tratamento farmacológico ( demonstrando alguns medicamentos que podem contribuir para que alguns sintomas não piorem, porém de forma limitada e os medicamentos neurolépticos que auxiliam na redução do delírio, agitação e agressão, bem como antidepressivos e ansiolíticos no tratamento da ansiedade e depressão advinda da doença); reabilitação neuropsicológica que visa o melhoramento dos aspectos cognitivos através um processo para capacitar o paciente com DA a desenvolver um funcionamento físico, social e psíquico adequado, envolvendo pacientes e familiares, dentro dela encontram-se as intervenções mais focadas reabilitação cognitiva de uma forma geral e na reabilitação da memória através de técnicas e exercícios que são adaptados de acordo com os pacientes, cuidadores, familiares e estilo de vida. Reportagem (resumo e discussão): A reportagem que escolhi sobre o tema está publicada no site da Universidade Federal do Alagoas e tem como tema: Reportagem sobre Alzheimer apresenta o drama de quem convive com a doença. Resumidamente a reportagem trata de uma estudante que trabalhou o tema “o drama dos ‘esquecidos’” em seu TCC. Ela conta das dificuldade pessoal que tem com um paciente diagnosticado com alzheimer (seu avô) e isso a levou a querer estudar o tema e discuti-lo em seu trabalho de conclusão de curso. Assim, por meio de um levantamento bibliográfico e entrevistas com profissionais da área da saúde da sua cidade e familiares e pessoas com a doença que vivem em sua cidade, ela pode perceber as dificuldades enfrentadas pelos pacientes e principalmente familiares que convivem com a doença. A frase de maior destaque da reportagem foi sua citação quanto a importância da psicologia para o melhoramento da qualidade de vida dos pacientes e das pessoas que convivem com a doença de Alzheimer. “Ele estava muito triste com a situação da esposa e eu fiquei muito preocupada. Imaginei meu avô chegando naquele estado. Percebi que não só o idoso com Alzheimer, mas também seu cuidador, precisam de acompanhamento psicológico para enfrentar essa experiência tão dramática para o paciente e para a família”, reflete Kerolaine. (2020) De acordo com Lucas, Freitas e Monteiro (2013, p.11) “A doença de Alzheimer, afeta toda a família do paciente, sendo de facto, necessário dar-se especial atenção a este grupo de pessoas, devido as alterações adversas e importantes áreas da vida. Deste modo, é necessário investir na assistência de cuidadores, identificando e reconhecendo as situações para assim poder intervir no sentido de permitir um maior bem-estar tanto dos cuidadores, como dos doentes.” Assim, como apresentado na parte de intervenção desse trabalho e na citação acima o quanto que é importante as intervenções e o trabalho com os pacientes e familiares para um melhoramento da qualidade de vida e do convívio após o diagnóstico da doença de Alzheimer, pois como já citado anteriormente, trata-se de uma doença de grande déficit cognitivo e degenerativa, que em seu aspecto total traz muito sofrimento aos familiares e doentes. Assim, como dito por Lucas, Freitas e Monteiro (2013, p.11) a instituição de programas de intervenção e grupos de apoio para familiares e cuidadores de pacientes diagnosticados com Alzheimer se mostram uma peça chave para ajudar aos cuidadores a lidarem com o doente, sendo necessário que nesses programas sejam discutidas as principais dificuldades e modos de interagir com o paciente, permitindo o desabafo das experiências e sentimentos dentro do grupo. 4. Referências Bibliográficas ASSOCIATION, American Psychiatric. DSM-5: Manual Diagnósticoe Estatístico de Transtornos Mentais. 5º edição. Porto Alegre: Artmed: 2014. FERNANDES, Janaína da Silva Gonçalves e ANDRADE, Márcia Siqueira de.Revisão sobre a doença de alzheimer: diagnóstico, evolução e cuidados. Psic., Saúde & Doenças [online]. 2017, vol.18, n.1, pp.131-140. ISSN 1645-0086. http://dx.doi.org/10.15309/17psd180111. LUCAS, Oliveira Catarina; FREITAS, Clémence e MONTEIRO, Isabel Maria. A doença de Alzheimer: características, sintomas e intervenções. Psicologia.pt. 2013. Disponível em < https://www.psicologia.pt/artigos/textos/A0662.pdf >. Acesso em 26 set 2020. LUNA, Lenilda. Reportagem sobre Alzheimer apresenta o drama de quem convive com a doença. Alagoas, 21, setembro, 2020. Disponível em: < https://ufal.br/ufal/noticias/2020/9/reportagem-multimidia-sobre-alzheimer- apresenta-o-drama-de-quem-convive-com-a-doenca > Acesso em: 26, setembro, 2020. SOARES, Vânia Lucia Dias; SOARES, Cândida dias; CAIXETA, Leonardo. Métodos de avaliação neuropsicológica no diagnóstico da doença de alzheimer. In: CAIXEITA, Leonardo e colaboradores. Doença de Alzheimer. Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2012. p. 164-180. Disponível em: < https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536327020/cfi/1!/4/4@0. 00:0.00 > . Acesso em 26 set 2020. http://dx.doi.org/10.15309/17psd180111 https://www.psicologia.pt/artigos/textos/A0662.pdf https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536327020/cfi/1!/4/4@0.00:0.00 https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536327020/cfi/1!/4/4@0.00:0.00
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