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Parte 3_Revisado


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Modelo integrado, orçamento e gestão
Fonte: ENAP – Orçamento Público
Planejamento
“uma organização só se justifica pelos seus resultados, entendidos como eficiência e eficácia de seus procedimentos finais e intermediários, e a quantidade e a qualidade de seus produtos, além do impacto de suas ações sobre os problemas sociais que tomou como objetivo de sua intervenção, ou como sua missão”.
MATUS, Carlos. O método PES. Fundap. São Paulo, 1994
Hierarquia das Leis
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Segundo nível
Terceiro nível
Quarto nível
Quinto nível
CF
Lei
Complementar
Lei Ordinária
Decreto
Resolução / Portaria
Princípios Constitucionais
Legalidade: vinculadas à lei
Impessoalidade: atendimento a todas as pessoas
Moralidade: princípios morais
Publicidade: obrigatória divulgação de atos da administração pública
Eficiência: buscar a economicidade 
Principais Legislações
Constituição Federal/1988
Lei 4.320/64 
Lei de Responsabilidade Fiscal -101/00
Portaria MOG nº 42/1999
Portaria STN/SOF nº 163/2001
Portaria MF nº 184/2008
Decreto nº 6.976/2009 
Pesquisa sobre legislação:
www.tesouro.fazenda.gov.br/
www.planalto.gov.br
www.planejamento.gov.br/
Marcos Legais
Constituição Federal: Instrumentos de Planejamento e Orçamento
 PPA - Plano Plurianual
 LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias
 LOA - Lei Orçamentária Anual
Lei de Responsabilidade Fiscal
 Reforça vínculos entre PPA, LDO e LOA
 LOA compatível com o PPA e LDO
 Despesa adequada à LOA e compatível com PPA e LDO
ESAF, III Semana de Administração Orçamentária, Financeira & de Contratações Públicas, 2006.
Sistema de Planejamento Integrado
Fonte: Curso de Disseminadores de Educação Fiscal - ESAF 
“Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão (com observância dos preceitos correspondentes da Constituição Federal):
I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
III - os orçamentos anuais.”
Art. 165 da Constituição Federal
Sistema de Planejamento Integrado
Fonte: Curso de Disseminadores de Educação Fiscal - ESAF 
Sistema Orçamentário Brasileiro
https://www.youtube.com/watch?v=_rJJ6rGFB-w&index=3&list=PL-9WztagL54QsfnF65TdxBjk6yMZ_WTfg
Plano Plurianual
“É um plano de médio prazo, através do qual procura-se ordenar as ações do governo que levem ao atingimento dos objetivos e metas fixados para um período de quatro anos”, uma espécie de “plano de governo”. 
KOHAMA, Heilio. Contabilidade Pública: Teoria e Prática. 5ª Ed., São Paulo, Atlas, 1996, p.62.
Vigência
“O projeto do Plano Plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro (final de agosto) e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.”
Constituição Federal, ADCT, Artigo 35, § 2º, I
Conteúdo do PPA
O PPA deve conter “de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada”
§ 1º do Artigo 165 da Constituição Federal
Dimensões do PPA
dimensão estratégica: baseada nos grandes desafios e na visão de longo prazo do governo;
dimensão tática: organiza a forma possível para o alcance dos objetivos e das linhas definidas na dimensão estratégica;
dimensão operacional: trata da eficiência governamental, materializada no orçamento via maximização da aplicação dos recursos disponíveis.
Orçamento Público Conceitos Básicos, Módulo 2, ENAP.
13
Plano Plurianual
Fonte: Curso de Disseminadores de Educação Fiscal - ESAF 
	Prazo aprovação PPA
Até 15/12
31/08 de cada exercício
LOA
Até 30/06
15/04 de cada exercício
LDO
Até 15/12 do exercício em que for encaminhado
31/08 do primeiro exercício do mandato
PPA
Devolução pelo Legislativo ao Executivo
Encaminhamento pelo Executivo ao Legislativo
Projeto
15
Elaboração e aprovação do PPA - Plano Plurianual do Governo Federal
https://www.youtube.com/watch?v=qAN19dJJ2O4
Lei Federal nº13.249/2016
Art. 3º São prioridades da administração pública federal para o período 2016-2019:
I - as metas inscritas no Plano Nacional de Educação (Lei no 13.005, de 25 de junho de 2014);
II - o Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, identificado nas leis orçamentárias anuais por meio de atributo específico; e
III - o Plano Brasil sem Miséria - PBSM, identificado nas leis orçamentárias anuais por meio de atributo específico.
Parágrafo único. No prazo de noventa dias a contar da publicação desta Lei, o Poder Executivo informará ao Congresso Nacional o montante de recursos a ser destinado, no quadriênio 2016-2019, ao Programa de Aceleração do Crescimento - PAC e ao Programa de Investimentos em Logística - PIL.
Diretrizes do PPA 
I- O desenvolvimento sustentável orientado pela inclusão social;
II - A melhoria contínua da qualidade dos serviços públicos;
III - A garantia dos direitos humanos com redução das desigualdades sociais,
regionais, étnico-raciais, geracionais e de gênero;
IV - O estímulo e a valorização da educação, ciência, tecnologia e inovação e
competitividade;
V - A participação social como direito do cidadão;
VI- A valorização e o respeito à diversidade cultural;
VII - O aperfeiçoamento da gestão pública com foco no cidadão, na eficiência do
gasto público, na transparência, e no enfrentamento à corrupção; e
VIII - A garantia do equilíbrio das contas públicas.
Objetivo
0619 - Reduzir a pobreza por meio da transferência direta de renda
Objetivo
0374 - Reforçar e qualificar o acesso com equidade das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família aos direitos sociais básicos por meio de articulação com políticas sociais, prioritariamente nas áreas de Saúde, Educação e Assistência Social.
Objetivo
0375 - Aperfeiçoar e consolidar o modelo federativo de gestão do Programa Bolsa Família e do Cadastro Único para Programas Sociais
Objetivo
0375 - Aperfeiçoar e consolidar o modelo federativo de gestão do Programa Bolsa Família e do Cadastro Único para Programas Sociais
Objetivo
1134 - Fortalecer o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal como instrumento de articulação de políticas sociais para famílias de baixa renda
Lei de Diretrizes Orçamentárias
“Compreende as metas e prioridades da administração pública estadual, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orienta a elaboração da lei orçamentária anual, dispõe sobre as alterações na legislação tributária e estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de formento”.
Artigo 174 , § 2º Constituição Estadual.
Lei de Diretrizes Orçamentárias
Fonte: Curso de Disseminadores de Educação Fiscal - ESAF 
O que é a LDO?
https://www.youtube.com/watch?v=z0PoLMrvcjQ
LDO - Lei das Diretrizes Orçamentárias
“A lei de diretrizes orçamentárias tem a finalidade de nortear a elaboração dos orçamentos anuais, compreendendo aqui o orçamento fiscal, o orçamento de investimentos das empresas e o orçamento da seguridade social, de forma a adequá-los às diretrizes, objetivos e metas da administração pública, estabelecidos no plano plurianual”
KOHAMA, Heilio. Contabilidade Pública: Teoria e Prática
Conteúdo da LDO
“A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal (estadual), incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras e oficiais de fomento”
§ 2º do Artigo 165 da Constituição Federal
Importância da LDO
"A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, só poderão ser feitas:
I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
II - se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista”
Parágrafo único do Artigo 169 da Constituição Federal
	Prazo aprovação PPA
Até 15/12
31/08 de cada exercício
LOA
Até 30/06
15/04 de cada exercício
LDO
Até 22/12 do exercício em que for encaminhado
31/08 do primeiro exercício do mandato
PPA
Devolução pelo Legislativo ao Executivo
Encaminhamento pelo Executivo ao Legislativo
Projeto
32
Elaboração da LDO
https://www.youtube.com/watch?v=c1-7KkcxHUI
Exercício
Fonte: https://manualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/020000/020300/020301
Tramitação
Orçamento Público Conceitos Básicos
Orçamento Público
O Orçamento público é o instrumento de gestão de maior relevância e provavelmente o mais antigo da administração pública.
É um instrumento que os governos usam para organizar os seus recursos financeiros. Partindo da intenção inicial de controle, o orçamento público tem evoluído e vem incorporando novas instrumentalidades.
Fonte: ENAP – Orçamento Público
Origem do Orçamento Público
“A prática orçamentária teve sua origem há vários séculos, quando as obrigações tributárias impostas pelos monarcas se tornaram impossíveis de serem sustentadas”.
Fonte: Wilges, 1995
Evolução do Orçamento
O Orçamento público, na sua evolução no Brasil, apresenta três espécies distintas:
Tradicional
Desempenho
Programa 
Fonte: ENAP – Orçamento Público
EVOLUÇÃO NO BRASIL
ORÇAMENTO TRADICIONAL 
ORÇAMENTO DESEMPENHO
ORÇAMENTO PROGRAMA
EFICIÊNCIA 
EFICÁCIA
EFETIVIDADE
NÃO POSSUEM PLANEJAMENTO
RESULTADO/ AÇÕES
DESEMPENHO
BASEADO EM PLANEJAMENTO
MEIOS 
Técnicas Orçamentárias
- O orçamento público está intimamente ligado à ideia de controle.
- Necessidade de regular a discricionariedade dos governantes na destinação dos recursos públicos.
Fonte: ENAP – Orçamento Público
 Orçamento Clássico ou Tradicional
No Brasil, a prática orçamentária federal antecedente à Lei nº 4.320, de 1964, baseava-se na técnica tradicional de orçamentação. Essa técnica clássica produz um orçamento que se restringe à previsão da receita e à autorização de despesas.
Fonte: ENAP – Orçamento Público
 Orçamento de Desempenho
- Processo orçamentário que apresenta duas dimensões: objeto de gasto;
- Estruturado por programa de trabalho, contendo as ações desenvolvidas;
- Enfatiza o desempenho organizacional.
Fonte: ENAP – Orçamento Público
 Orçamento Programa
- Orçamento que expressa, financeira e fisicamente, os programas de trabalho de governo, possibilitando (introduzido nos Estados Unidos, no final da década de 1950, sob a denominação PPBS (Planning Programming Budgeting System).
Fonte: ENAP – Orçamento Público
 Orçamento Participativo
Processo orçamentário que contempla a população no processo decisório, por meio de lideranças ou audiências públicas.
Fonte: ENAP – Orçamento Público
 Orçamento Base-Zero
Processo orçamentário que se apoia na necessidade de justificativa de todos os programas cada vez que se inicia um novo ciclo orçamentário (desenvolvida nos Estados Unidos, pela Texas Instruments Inc., durante o ano de 1969. Foi adotada pelo Estado da Geórgia (governo Jimmy Carter), com vistas ao ano fiscal de 1973).
Fonte: ENAP – Orçamento Público
 Orçamento Incremental ou Inercial
Orçamento elaborado através de ajustes marginais nos seus itens de receita e despesa (repetição do orçamento anterior acrescido da variação de preços ocorrida no período anterior.
Fonte: ENAP – Orçamento Público
 Orçamento com Teto Fixo
- Critério de alocação de recursos através do estabelecimento de um quantitativo financeiro fixo (teto), obtido mediante a aplicação de um percentual único sobre as despesas realizadas em determinado período.
Fonte: ENAP – Orçamento Público
Lei Orçamentária Anual
Fonte: Curso de Disseminadores de Educação Fiscal - ESAF 
LOA - Lei Orçamentária Anual
“A Lei Orçamentária Anual programa as ações a serem executadas para viabilizar a concretização das situações planejadas no plano plurianual e transformá-las em realidade, obedecida a lei de diretrizes orçamentárias”
KOHAMA, Heilio. Contabilidade Pública: Teoria e Prática
Conteúdo da LOA
“A lei orçamentária anual deve compreender:
 I -	o orçamento fiscal referente aos Poderes da União (Estado), seus fundos, órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e (ou) mantidas pelo Poder Público;
 II -o orçamento de investimento das empresas em que a União (Estado), direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
 III -o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público
§ 5º do Artigo 165 da Constituição Federal
Emendas à LOA
“O Poder Legislativo poderá apresentar emendas que modifiquem a proposta original, desde que:
I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidem sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos; 
b) serviços da dívida; 
c) transferências tributárias para Estados, Municípios e Distrito Federal (Municípios); e
III - sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou 
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.”
§ 3º do Artigo 166 da Constituição Federal
O que é LOA? - Receitas e Despesas Orçamentárias
https://www.youtube.com/watch?v=CP0Jz3qA9G8
Exercício - 1
Exercício
Abertura do prazo de emendas ao projeto
Votação do relatório geral no plenário do Congresso 
Leitura do projeto do Executivo
Distribuição dos projetos aos parlamentares;
Designação do relator do projeto
Realizações de audiências públicas
Apresentação, discussão e votação dos pareceres preliminares (estabelecem as regras gerais para o processo)
Apreciação e votação do relatório final na CMO (com a aceitação ou rejeição das emendas propostas)
Recebimento da proposta do Poder Executivo
Encaminhamento ao presidente da República para sanção
Recebimento e parecer sobre as emendas (realizado pelo Relator)
Importância do Orçamento
https://www.youtube.com/watch?v=_ekJc20AhBI&index=2&list=PL-9WztagL54QsfnF65TdxBjk6yMZ_WTfg
Princípios Orçamentários
Princípios Orçamentários
Os princípios orçamentários são aquelas regras fundamentais que funcionam como norteadoras da prática orçamentária. São um conjunto de premissas que devem ser observadas durante cada etapa da elaboração orçamentária.
Princípios Orçamentários
 Unidade ou totalidade
 Universalidade
 Anualidade ou periodicidade
 Exclusividade
 Orçamento Bruto
 Legalidade 
 Publicidade
 Transparência
 Não-vinculação (não-afetação) da receita de impostos
Exercício
Unidade ou Totalidade
Previsto, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/1964, determina existência de orçamento único para cada um dos entes federados – União, estados, Distrito Federal e municípios – com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política.
Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada esfera federativa: a Lei Orçamentária Anual (LOA).
Tesouro Nacional - MCASP 7ª Edição 
Universalidade
Estabelecido, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/ 1964, recepcionado e normatizado pelo § 5º do art. 165 da Constituição Federal, determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
Tesouro Nacional - MCASP 7ª Edição 
Anualidade ou Periodicidade
Estipulado, de forma literal, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/1964,
delimita o exercício financeiro orçamentário: período de tempo ao qual a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA irão se referir.
Segundo o art. 34 da Lei nº 4.320/1964, o exercício financeiro coincidirá com o ano civil, ou seja, de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.
Tesouro Nacional - MCASP 7ª Edição 
Exclusividade
Previsto no § 8º do art. 165 da Constituição Federal, estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação de operações de crédito, nos termos da lei.
Tesouro Nacional - MCASP 7ª Edição 
Orçamento Bruto
Previsto pelo art. 6º da Lei no 4.320/ 1964, obriga registrarem-se receitas e despesas na LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções.
Tesouro Nacional - MCASP 7ª Edição 
Legalidade
Apresenta o mesmo fundamento do princípio da legalidade aplicado à administração pública, segundo o qual cabe ao Poder Público fazer ou deixar de fazer somente aquilo que a lei expressamente autorizar, ou seja, subordina-se aos ditames da lei. A Constituição Federal de 1988, no art. 37, estabelece os princípios explícitos da administração pública, dentre os quais o da legalidade e, no seu art. 165, estabelece a necessidade de formalização legal das leis orçamentárias: PPA, LDO e LOA.
Tesouro Nacional - MCASP 7ª Edição 
Publicidade
Princípio básico da atividade da Administração Pública no regime democrático, está previsto no caput do art. 37 da Magna Carta de 1988.
Justifica-se especialmente pelo fato de o orçamento ser fixado em lei, sendo esta a que autoriza aos Poderes a execução de suas despesas.
Tesouro Nacional - MCASP 7ª Edição 
Transparência
Aplica-se também ao orçamento público, pelas disposições contidas nos arts. 48, 48-A e 49 da LRF, que determinam ao governo, por exemplo: divulgar o orçamento público de forma ampla à sociedade; publicar relatórios sobre a execução orçamentária e a gestão fiscal; disponibilizar, para qualquer pessoa, informações sobre a arrecadação da receita e a execução da despesa.
Tesouro Nacional - MCASP 7ª Edição 
Não-vinculação
 (não-afetação) da receita de impostos
O inciso IV do art. 167 da CF/1988 veda vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou
despesa, salvo exceções estabelecidas pela própria Constituição Federal, in verbis:
Art. 167. São vedados: [...]
IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, §2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, §8o, bem como o disposto no §4o deste artigo; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003); [...]
§4º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contra garantia à União e para pagamento de débitos para com esta. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993).
Tesouro Nacional - MCASP 7ª Edição 
Exceção ao princípio da não-vinculação 
São exemplos de ressalvas estabelecidas pela própria Constituição as relacionadas à repartição do produto da arrecadação dos impostos aos:
 Fundos de Participação dos Estados (FPE)
 Fundos de Participação dos Municípios (FPM)
 Fundos de Desenvolvimento das Regiões Norte (FNO), Nordeste (FNE) e Centro-Oeste (FCO), bem como à destinação de recursos para as áreas de saúde e educação, além do oferecimento de garantias às operações de crédito por antecipação de receitas.
Ressalta-se, que há diversas receitas que são excetuadas à regra constitucional.
Tesouro Nacional - MCASP 7ª Edição 
Princípios Orçamentários Modernos
Princípio da Simplificação
Princípio da Descentralização
Princípio da Responsabilização
Vídeo
Histórias do Poder - 4º episódio: Administração Pública e a Política
Vídeo de 2000, onde os reflexos do que os entrevistados comentam estão sendo vistos hoje.
https://www.youtube.com/watch?v=wikk9rlUjiI
http://g1.globo.com/jornal-nacional/edicoes/2017/05/06.html#!v/5851831

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