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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA
CENTRO DE ENSINO SUPERIORES DE CAXIAS - CESC
CURSO DE PEDAGOGIA
BÁRBARA JHESSICA ALVES PEREIRA
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E O USO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÕES E COMUNICAÇÕES - TICs
Caxias
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2019
BÁRBARA JHESSICA ALVES PEREIRA
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E O USO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÕES E COMUNICAÇÕES – TICs
Artigo apresentado como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina Educação à distância, pelo Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Maranhão - UEMA
Professora: Franc-Lane Sousa Carvalho do Nascimento
Caxias
2019
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E O USO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÕES E COMUNICAÇÕES – TICs
Bárbara Jhessica Alves Pereira [footnoteRef:1]* [1: * Acadêmica do 7° período do Curso de Licenciatura em Pedagogia.] 
1 INTRODUÇÃO
O tema trabalhado visa a importância das tecnologias de informação e comunicação na educação a distância.
O presente artigo analisa conceitos e concepções de teóricos sobre a utilização das tecnologias de informação e comunicação na educação a distância.
A ligeira revolução da informática trouxe consigo inúmeros impactos que, por sua vez, atingiram diversas áreas sociais, e na educação não seria diferente. Diante das mudanças que a sociedade passou e vem passando nos últimos anos, a educação foi umas das que mais viveu essas transformações. A anexação do computador e da Internet na vida dos alunos, trouxe uma avalanche de oportunidades para a educação, incluindo o acesso ao ensino a distância.
O tema foi escolhido por ser de uma discussão importantíssima na disciplina Educação a Distância, e devido ao grande avanço da tecnologia da informação na sociedade contemporânea e na educação básica oferecida pelas escolas. 
Entende-se que a TIC na educação ocasionou uma verdadeira revolução, já que ela pode proporcionar ao aluno um novo mundo, um mundo cheio de fatos e acontecimentos inéditos. E a TIC vem como um auxílio esse meio, pois ela tem como objetivo facilitar a comunicação dentro dos campos de educação e tecnologia. Fazendo que a educação, em parceria com o estado forme uma sociedade cada vez mais ativa, com a visão mais aberta a respeitar e incluir todos em um único círculo social.
2 RESUMO
A educação a distância ocorre sem que haja a necessidade física de alunos e professores ao mesmo tempo e num mesmo lugar. O conceito de espaço e tempo é modificado, e em função desta especificidade, as TICs configuram-se como elementos norteadores da aprendizagem, potencializando a integração entre os sujeitos envolvidos e o conhecimento desejado. Sabemos que a nossa sociedade passa por inúmeros momentos de transformações. Estas mudanças ocorrem devido a constante aparição de novas tecnologias de informação e comunicação, que aos poucos vêm se interligando à atividade educativa, principalmente quando se trata da educação à distância. O objetivo desta pesquisa foi investigar como as tecnologias de informação e comunicação (TICs) são imprescindíveis no processo de educação à distância.
O presente trabalho versa sobre a importância das Tecnologias de Informações e Comunicações – TICs na educação à distância. O trabalho tem como objetivo geral: Discutir a utilização das tecnologias de informação e (TICs) na educação à distância; Apontar o crescimento e os impactos do uso dessas tecnologias. Além disso, a atual pesquisa define a TIC de uma forma simples e de fácil compreensão, deixando claro a sua importância nos meios sociais e principalmente trabalhando no aprimoramento da educação. Percebe-se que atualmente vivemos em uma sociedade movida pelas novas tecnologias. No entanto, a ideia é unir tecnologia e educação nos mais variados conteúdos educacionais, fazendo com que os professores tenham uma melhor interação com os seus alunos, e os mesmos demonstrem mais interesse em aprender algo novo.
Palavras-chave: Tecnologia da Informação e Comunicação; Educação a Distância;
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Também chamada de TIC, a Tecnologia da Informação e Comunicação, é a área que utiliza ferramentas tecnológicas com o objetivo de facilitar a comunicação e o alcance de um alvo comum. Pois, além de beneficiar a produção industrial, a TIC, pode também ser muito útil na potencialização dos processos de comunicação e na revolução das pesquisas científicas.
Para Tezani (2011, p. 36) “as Tecnologias da Comunicação e da Informação (TIC) permitem a interação num processo contínuo, rico e insuperável que disponibiliza a construção criativa e o aprimoramento constante rumo a novos aperfeiçoamentos”. 
As tecnologias da informação e comunicação e principalmente seu estudo devem permear o currículo do indivíduo e sua disciplina. Já que para Almeida (p. 71), “o uso da TIC com vistas à criação de uma rede de conhecimentos favorece a democratização do acesso à informação, a troca de informações e experiências, a compreensão crítica da realidade e o desenvolvimento humano, social, cultural e educacional”. Na visão da autora, envolver os indivíduos em uma grande rede de conhecimentos sendo ela pública ou privada, pode proporcionar a cada ser uma nova experiência e uma nova visão de mundo, podendo assim caminhar rumo a uma sociedade mais justa e igualitária. 
Com o constante avanço tecnológico também há consequentemente o avanço da educação, e a educação a distância não está exclusa desse meio. Cada vez mais as Novas tecnologias vêm auxiliando na educação.
Estas Novas Tecnologias de Informação e Comunicação podem proporcionar uma enorme evolução, tanto no processo de ensino quanto no processo de aprendizagem, se forem usadas como ferramentas pedagógicas para levar o aluno a interagir no ambiente virtual que substitui a sala de aula presencial, fazendo assim com que ele desenvolva autonomia no que diz respeito a aquisição de conhecimento.
  Muitos equipamentos são comprados para uma Instituição poder ministrar as aulas de um curso a distância, e por isso é preciso investir no treinamento dos profissionais, afinal o Ensino a Distância está cada vez mais reconhecido e dito por alguns ser o futuro da Educação Brasileira.  
A sociedade atual vivencia um amplo processo de transformação no que diz respeito à intensificação do acesso à comunicação e informação. Trata-se da sociedade do conhecimento, na qual os saberes são transitórios e há necessidade de estarmos constantemente aprendendo, construindo novos conhecimentos. 
O espaço educacional, não diferente de outros espaços, mas de um modo particular, tem sido cada vez mais demandado na perspectiva de se experienciar novas formas de construção e difusão do conhecimento. Pierre Levy (1999), ao falar da singularidade dos processos de aquisição e produção do conhecimento da atualidade, defende que,
“devemos construir novos modelos de espaço dos conhecimentos. No lugar de uma representação em escalas lineares e paralelas, em pirâmides estruturadas em níveis, organizadas pela noção de pré-requisitos e convergindo para saberes superiores, a partir de agora devemos preferir a imagem de espaços de conhecimentos emergentes, abertos, contínuos, em fluxo, não lineares, se organizando-se de acordo com os objetivos ou contextos, nos quais cada um ocupa uma posição singular e evolutiva” (1999).
Considerar a não linearidade nos processos de construção do conhecimento, implica necessariamente na constatação de que o processo de ensino aprendizagem, seja ele na modalidade presencial ou a distância, precisa considerar estas nuances e nortear suas ações educativas de modo a valorizar a diversidade de ferramentas disponíveis, sobretudo no que diz respeito às novas Tecnologias da Informação e Comunicação – TIC cada vez mais presentes no cotidiano das pessoas.
Sabemos que é preciso ir além da percepção de que o conhecimento não está mais centrado na emissão , segundo Marco Silva (2003),
“Na sala de aula presencial prevalece a baixa participação oral dos alunos e a insistência nas atividades solitárias. Na educação à distância via tv o perfil comunicacional da “telessala”ou da “teleaula” se mantém em grande parte centrado na lógica da distribuição, na transmissão massiva de informações ou “conhecimentos”. E via internet, os sites educacionais continuam estáticos, subutilizando a tecnologia digital, ainda centrados na transmissão de dados, desprovidos de mecanismos de interatividade, de criação coletiva.” (SILVA, 2010)
Nesta perspectiva, os saberes e experiências acumuladas, bem como as informações acessadas, mediantes diferentes mídias, precisam ser discutidas e valorizadas como partes inerentes do processo de construção do saber. Neste sentido, a interatividade coloca-se como um grande e importante desafio. 
“A disposição interativa permite ao usuário ser ator e autor, fazendo da comunicação não apenas o trabalho da emissão, mas cocriação da própria mensagem e da comunicação. Permite a participação entendida como troca de ações, controle sobre acontecimentos e modificação de conteúdos. O usuário pode ouvir, ver, ler, gravar, voltar, ir adiante, selecionar, tratar e enviar qualquer tipo de mensagem para qualquer lugar. Em suma, a interatividade permite ultrapassar a condição de espectador passivo para a condição de sujeito operativo” (SILVA, 2010).
Almeida (2001) acredita que participar de um ambiente digital se aproxima do estar junto virtual (Prado e Valente, 2002), já que atuar nesse ambiente induz ao diálogo, a trocar informações, experiências e com isso, conseqüentemente a produzir conhecimento.            
As tecnologias de informação e comunicação – TIC possibilitaram novo olhar sobre a EAD devido a sofisticação dos ambientes virtuais, a rapidez na disseminação dos conteúdos, a interação entre os usuários e à flexibilidade do tempo e espaço, já que não é preciso estar em uma sala de aula física com horário pré-determinado.
As TIC’s propiciam novas linguagens no espaço educacional, no qual a intencionalidade tem um significado ao que se refere sua potencialidade. Vale ressaltar que oferecem meios facilitadores, os quais devem estar interligados, caso contrário, não garantirão uma postura dialética do processo de construção de uma práxis comprometida como uma nova paisagem formativa. 
O acesso aos meios disponibilizados no espaço de EAD deve ter como princípio à atuação efetiva do sujeito envolvido no processo de ensino-aprendizagem considerando os recursos tecnológicos utilizados como meio de formação para a construção do conhecimento de um sujeito social, comprometido com o processo, ou seja, protagonista de sua própria caminhada em busca da aprendizagem, dando significado ao conhecimento construído. 
4 PRESUPOSTOS METODOLÓGICOS 
A metodologia utilizada trata-se de pesquisas qualitativas, que tiveram por base estudos bibliográficos e de leis para a elaboração do presente artigo.
5 ANÁLISE
 Os resultados da pesquisa apontam que embora as TIC sejam consideradas elementos indiscutíveis nos espaços educacionais, de modo especial na educação a distância, na prática, estão sendo subutilizados, evidenciando assim a necessidade de uma formação específica, voltar a para o uso das mesmas. Trata-se sem dúvida, de um estudo relevante num contexto de incipiente utilização da modalidade a distância em inúmeras universidades brasileiras, assim como, da incorporação das TIC nas atividades da educação presencial, considerando a riqueza de possibilidades que estas podem suscitar.
6 considerações finais
As TICs, amplamente inseridas nos espaços cotidianos, ainda não foram suficientemente incorporadas nos sistemas educacionais. A educação a distância, que seria facilitada com o uso das mesmas reproduz na prática o modelo de transmissão unilateral, adotado pelo ensino presencial.
Constata-se que as TIC têm na prática educacional um papel extremamente reduzido. Para os sujeitos envolvidos no processo, especialmente nos processos de educação a distância, é evidente que as TIC têm o potencial de diminuir as fronteiras e ampliar a circulação da informação, ocasionando a construção do conhecimento.
REFERÊNCIAS
BELLONI, Maria Luiza. O que é mídia-educação. 2° ed. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2005.
https://www.ead.com.br/ead/ensino-a-distancia-e-as-novas-tecnologias.html
Acesso em: 10/06/2019.
LÉVY, Pierre (1999). Cibercultura. São Paulo: ED. 34
SILVA, Marco (2003). Sala de Aula Interativa: a educação presencial e a distância em sintonia com a era digital e com a cidadania. 
TEZANI, Thaís Cristina Rodrigues. A educação escolar no contexto das tecnologias da informação e da comunicação: desafios e possibilidades para a prática pedagógica curricular. Bauru: Revistafaac. [online], p. 35-45. vol. 1, n. 1, set. 2011. Disponível em
<http://www2.faac.unesp.br/revistafaac/index.php/revista/article/view/11/5>. 
Acesso em: 12/06/2019.
Almeida, F. J. (coord). Projeto Nave. Educação a distância. Formação de professores em ambientes virtuais e colaborativos de aprendizagem. São Paulo: s.n., 2001.

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