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Introdução a Psicologia do Desenvolvimento

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REPÚBLICA DE ANGOLA 
MINISTÉRIO DO ENSINO SUPERIOR 
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO 
REPARTIÇÃO DE PEDAGOGIA 
 
 
 
TRABALHO DE PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO 
 
 
TEMA: INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO 
 
 
 
ESPECIALIDADE: EDUCAÇÃO PRIMÁRIA 
NOME: PAULO CONSTANTINO CATIMBA NDJILA 
REGIME: REGULAR 
PERÍODO: TARDE 
 
 
 
PROFESSORA 
__________________ 
ANGÉLICA VIDAL, MSC. 
 
 
 
BENGUELA, ABRIL, 2020 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 O presente trabalho introduz sobre a Psicologia do desenvolvimento. 
Assim, a Psicologia é a ciência que estuda o comportamento e os processos 
mentais do homem, e não só, outros animais. Desenvolvimento é toda acção 
ou efeito relacionado com o processo de crescimento, evolução de um objecto, 
pessoa ou situação em uma determinada condição. Assim, A Psicologia do 
Desenvolvimento, também conhecida como Psicologia das Idades, está ligada 
ao desenvolvimento dos processos e qualidades, referentes À personalidade 
do indivíduo em desenvolvimento. 
 Na verdade o homem vai se desenvolvendo por etapas, nascendo, senta, 
gatinha, anda, fala, assim, o corpo também desenvolve por fases de uma forma 
ordeira, a Psicologia do desenvolvimento é a ciência que vai estudar o homem, 
em um conjunto de transformações físicas, emocionais, e mentais desde a 
concepção até a morte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Subtema: Noção de desenvolvimento humano 
 Actualmente, desenvolvimento “é definido como um processo que 
inicia na concepção e só termina com a morte. Termo, que quer dizer evolução, 
progresso, movimento, mudança e crescimento” Santos (2016, p.4). O 
desenvolvimento é um processo contínuo que principia com própria vida, na 
altura da concepção e termina com a morte. 
O desenvolvimento humano é a evolução progressiva da estrutura do 
sujeito e da sua personalidade, através dos diferentes estádios, (…) Santos 
(2016, p.21). Ora, Desenvolvimento humano vai ser o conjunto de 
transformação física, moral, psicológica de um indivíduo desde sua concepção 
até a sua morte. 
 
1.1. Desenvolvimento humano quanto á estrutura, integração, 
totalidade, tempo e interior 
De acordo Santos (2016, p. 21) O desenvolvimento físico, por sua vez, 
obedece aos princípios, que estão relacionados com o processo do progressivo 
domínio do controlo corporal: 
1. Céfalo-caudal (da cabeça para cauda) - implica que as partes do corpo que 
estão mais próximas da cabeça sejam controladas primeiro, estendendo-se 
posteriormente para baixo. A criança mantém a cabeça erecta antes do tronco. 
 
2. Próximo-distal (do centro à periferia) - significa que as partes que estão 
mais próximas do eixo corporal são controladas antes que as que se encontram 
mais afastadas. A articulação do ombro é controlada antes da articulação do 
cotovelo. 
 
 
Com base Chimuco (2020, p. 23) o desenvolvimento como uma 
globalidade, aborda-se em 4 aspectos que são: 
Aspecto físico -motor: refere-se ao crescimento orgânico, á maturação 
neurofisiológica, á capacidade de manipulação de objectos e de exercício do 
próprio corpo. (Ex: o bebe leva a chupeta á boca porque já sabe coordenar os 
movimentos). 
Aspecto intelectual: é a capacidade de pensamento e raciocínio. (ex: criança de 
2 anos que utiliza um cabo de vassoura para alcançar 1 objecto que está em baixo 
do armário). 
Aspecto afectivo -emocional: é o modo particular do indivíduo integrar as suas 
experiências ( é o sentir). (ex: a vergonha que sentimos em alguma situação, (..). 
Aspecto social: é a maneira como o indivíduo reage diante das situações que 
envolvem outras pessoas (ex. crianças mais sociáveis e crianças menos 
sociáveis). 
1.2. Identificação de estágios ou fases do desenvolvimento 
 A evolução dos estádios reflecte-se no funcionamento intelectual, nas 
capacidades de linguagem, no desenvolvimento social e emocional. Os 
quatros estádios de Piaget são conhecidos como períodos sensório-motor, 
pré-operatório, operações concretas e das operações formais Santos 
(2016,p.27). 
Períodos e idades Designação 
Sensório-motor 
(0 aos 2 anos) 
Durante o qual a criança tem pouca aptidão para 
representar o contexto utilizando imagens, 
linguagem ou outros símbolos. 
 
Pré-operatório 
(2 anos aos 7 anos) 
É caracterizado pelo desenvolvimento da 
linguagem. As crianças desenvolvem sistemas 
representacionais internos que lhes permite 
descrever, pessoas, acontecimentos e sentimentos. 
Chegam mesmo a utilizar símbolos quando 
brincam. 
Operações Concretas 
(7 aos 12 anos) 
É caracterizado pelo pensamento lógico e pela 
perda do egocentrismo. 
 
Operações formais 
(12 até a idade 
adulta) 
Nesta etapa marca início da adolescência e, é 
caracterizado por um novo tipo de pensamento 
abstracto, forma e lógico. O pensamento deixa de 
estar associado a acontecimentos que são 
observados no contexto, e recorre a técnicas 
lógicas para solucionar problemas. 
Tabela adaptada com base Santos (2016,p. 27) 
 De acordo Santos (2016, p. 27-28) a teoria psicanalítica de Freud diz 
que antes de atingir a maturidade a crianças passa por 5 fases de 
desenvolvimento pisco-sexual. Cada fase é definida pela fonte de 
gratificações predominante para as necessidades instintiva do indivíduo. Assim 
sendo, propôs as seguintes fases: 
Fase Designação 
Fase oral (primeiro ano de vida) a criança satisfaz as suas necessidades 
pela boca através do movimento de 
sucção. É importante a satisfação das 
necessidades nesta fase caso contrário, 
pode provocar na criança sensação de 
frustração e fixação. Exemplo: fumar, roer 
as unhas 
Fase anal (segundo e terceiro ano de vida) o centro das experiências agradável fixa-
se na região anal do corpo. A criança 
obtém prazer ao controlar os movimentos 
intestinais e a bexiga. Grande parte deste 
prazer deriva da resposta dos pais a nova 
habilidade adquirida pela criança. A não 
satisfação do prazer nesta fase provocar 
comportamentos inadequados. 
 
Fase fálica (terceiro ao quinto ano de vida o prazer da criança centra-se na 
genitália. De acordo como Freud, os 
interesses da criança focalizam prazer 
sexual. É nesta fase que nasce o 
complexo de édipo e eléctra por parte 
das meninos e dos meninas com seus 
progenitores . As frustrações que nascem 
deste relacionamento mãe-filho, são 
consideradas pelos psicanalistas como 
as pedras fundamentais da identificação 
de papéis do sexo e do desenvolvimento 
moral. 
 
Fase latência (quinto ao décimo segundo 
ano de vida) 
é um período de calmo em que as 
necessidades intensas de prazer são 
recalcadas. Nesse período a criança 
adquire as habilidades e crenças que lhe 
vão permitir adaptar-se à sociedade. 
 
Fase genital (inicia aos 12 ano com a 
adolescência) 
é caracterizada por impulsos sexuais. 
Durante este período o objectivo da 
satisfação já não é a mãe mas sim os 
outros membros da sociedade. 
Tabela adaptada 
Periodização de estágios ou Fases do desenvolvimento de Erickson 
 De acordo com Erikson, as mudanças no desenvolvimento que 
ocorrem ao longo das nossas vidas podem ser vistas como oito fases de 
desenvolvimento psicossocial inclui as mudanças nas nossas interacções e 
a compreensão uns dos outros, assim como o nosso conhecimento e 
compreensão de nós próprios como membros da sociedade (citado por Santos, 
p.29-30): 
1º. Fase da confiança e desconfiança (do nascimento aos 18 meses) a mãe 
representa a sociedade. É caracterizada pela confiança ou desconfiança. 
2º. Fase da autonomia, vergonha e dúvida (dos18 meses aos 3 anos), nesta 
idade a criança caminha, corre, puxa, empurra, vive em movimento. Os pais 
devem respeitar os limites de segurança e deixar desenvolver actividades 
variadas. Se os pais forem muito exigentes na disciplina, repreendendo e 
castigando com frequência ela crescerá com vergonha e duvida. 
3º. Fase da iniciativa e sentimento de culpa (dos 3 aos 6 anos), a criança quer 
explorar o ambiente, faz perguntassobre tudo e sobre todos, brinca e fala. Está 
cheia de curiosidade para explorar, conhecer e descobrir o mundo. Dependendo 
da atitude dos pais diante desses comportamentos a criança desenvolverá 
iniciativa ou ficará a espera de ordens para agir e desenvolverá sentimentos de 
culpa. 
 
4º. Fase da competência e inferioridade (dos 6 aos 12 anos) é considerado 
como a idade da meninice intermédia, na qual o professor passa a ser uma 
espécie de agente da sociedade. A atenção está centrada nas tarefas escolares e 
no desenvolvimento das relações com os colegas do grupo. Com apoio dos pais e 
professores a criança desenvolverá o senso de realização. Ao contrário surgira o 
sentimento de inferioridade. 
5º. Fase da identidade e confusão de papéis (dos 12 aos 18 anos), abrange a 
adolescência. Se a criança desenvolver nos estádios anteriores a confiança, 
autonomia, iniciativa e actividades, teremos agora um jovem com uma identidade 
definida. Mas se as crises dos períodos anteriores não forem resolvidos teremos 
jovens que viverão uma crise de identidade e confusão totalmente depende dos 
grupos e multidões. Exibirão comportamentos de conformidade cega. 
6º. Fase da intimidade e isolamento (dos 18 aos 45 anos) adulto-jovem. A 
intimidade caracteriza-se pela busca e realização de relações pessoais profundas, 
íntimas e satisfatórias. Pode ser uma amizade profunda em sua forma mais 
comum, a união com um parceiro do sexo oposto. O isolamento é apresentado 
pela fuga e medo das relações pessoais, íntimas e pelo rompimento dos laços de 
união. 
7º. Fase da produtividade e estagnação (dos 45-65 anos) adulto-intermédio, é a 
idade da produtividade ou relatividade e estagnação. Esta fase no seu aspecto 
positivo caracteriza-se pelo sentimento de realização pessoal e pelo desejo de 
realizar algo pela comunidade e pela futura geração. Do lado negativo há a 
estagnação. A pessoa sente-se, inválida e inútil. 
8º Fase da integridade e desespero (65 anos em diante/envelhecimento), o 
senso da integridade é vivido por aqueles que ao olhar para trás sentem-se 
ajustados as suas vitórias e aos seus fracassos. Aceitam o que são e o que 
conseguiram fazer. O desespero é vivido por que não sentem satisfação pelos 
anos vividos e passam o resto do tempo preocupados com o que poderiam ter 
feito e não o fizeram. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
Após uma abordagem minuciosa do tema exposto, importa dizer que, 
estudar o desenvolvimento humano significa conhecer as características 
comuns de uma faixa etária, permitindo-nos reconhecer as individualidades, o 
que nos torna mais apto para a observação e interpretação dos 
comportamentos. Ora, a Psicologia do desenvolvimento é a ciência que vai 
estudar o homem, em um conjunto de transformações físicas, emocionais, e 
mentais desde a concepção até a morte. 
No entanto, vários autores vão abordar sobre como ocorre o 
desenvolvimento do homem desde o nascimento até a sua velhice, assim 
Ericsson, as mudanças no desenvolvimento que ocorrem ao longo das nossas 
vidas podem ser vistas como oito fases de desenvolvimento psicossocial inclui 
as mudanças nas nossas interacções e a compreensão uns dos outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Subtema: Métodos em Psicologia do desenvolvimento. 
 De acordo Lakatos e Marconi (2006) apud Mendes e Manuel (2016, p.37) 
considera-se método “conjunto das actividades sistemáticas e racionais que, com 
maior segurança e economia permite alcançar o objectivo (…)”. Nesta vertente a 
Psicologia em geral não foge da regra, usa seus métodos: Clínico, Teste, 
Observação, Psicanálise, mas já em particular a Psicologia do Desenvolvimento, 
Os seus métodos específicos são: longitudinal, de corte transversal e o 
longitudinal/ transversal. 
2.Métodos específicos em Psicologia do Desenvolvimento 
2.1.1. Método Longitudinal 
Com base Lazzo, apud Santos (2016, p. 17) É um método que estuda o 
comportamento à medida que o indivíduo envelhece (etapas do 
desenvolvimento). Acompanha o sujeito ou sujeitos em intervalos de tempo 
convenientemente escolhidos para determinar a curva ou a lei de crescimento 
e de desenvolvimento. 
Vantagens do método longitudinal: Capacita o Psicólogo a responder 
questões respeitantes à evolução do comportamento de um indivíduo; 
Examina a estabilidade do comportamento, à medida que um indivíduo 
adquire idade. 
 
Desvantagens do método longitudinal :É muito moroso; É de elevado 
custo; Pode perder o sujeito por causa da demora. 
 
2.1.2. Método transversal 
 O mesmo autor acrescenta (p. 18) é um tipo de observação que pode 
estudar um grande número de sujeitos num espaço de tempo relativamente 
curto, no sentido da simultaneidade. O investigador pode observar diferentes 
faixas etárias, através de amostragens significativas. Podem observar-se 
grupos de crianças sob um determinado número de aspectos da sua 
personalidade e estabelecer curvas de desenvolvimento, através de processos 
estatísticos de cada um desses aspectos e do seu conjunto, como 
componentes de uma mesma estrutura da personalidade. 
 
 
 
Vantagens dos métodos de corte ou secção transversal 
É rápido e económico. É menos personalizado, porque pode estudar 
comportamentos que caracterizam diferentes grupos etários. 
 
2.1.3. Método Transverso - longitudinal 
Este método utiliza-se a combinação dos métodos de corte transversal e 
longitudinal, quando o investigador precisa fazer uma abordagem longitudinal, 
mas encontra incompatibilidade para a sua realização Santos (p.18). 
Vantajosamente permite comparar os padrões de comportamento de diferentes 
grupos etários, possibilitando tirar conclusões quanto à continuidade de 
comportamento de um período para o outro. 
 
2.2.Locais de empreendimento de pesquisa em psicologia do 
desenvolvimento 
 Na perspectiva de Santos (2016, p. 19-20) Existem com maior frequência 
três tipos de localização, escolhidos para a pesquisa em Psicologia da criança: 
ambiente natural, ambiente cultural cruzado e o laboratório. 
 Ambiente natural - neste tipo de localização, as crianças podem ser 
observadas durante as suas actividades espontâneas, quer na sala de 
aula, na hora do lazer ou no intercâmbio com a família. 
 
 Vantajosamente Os resultados obtidos são espontâneos, não havendo 
recurso a artifícios do laboratório. Os princípios da Psicologia podem ser 
generalizados para a vida quotidiana da criança. 
 Desvantagens Controlo de variáveis estranhas (variáveis não previstas 
pelo investigador). Duas ou mais variáveis podem ser confundidas com a 
variável independente. 
 
 Ambiente cultural cruzado - As crianças são observadas em duas 
culturas diferentes, cujo objectivo é avaliar o relacionamento entre as 
características que as diferenciam. 
 
 Vantagens: O ambiente cruzado proporciona a oportunidade para a 
observação de variações em algumas variáveis independentes que seriam 
difíceis de manipular dentro de uma única cultura. 
 
 Desvantagem: a natureza desta pesquisa exige o método de correlação 
para ser manipulada uma variável independente. 
 
 Pesquisa de Laboratório É a pesquisa feita num ambiente controlado do 
laboratório ou de uma instalação semelhante. 
 
 A principal vantagem é o controlo das variáveis pelo pesquisador. E a 
maior desvantagem é que os resultados podem não ser aplicáveis a 
explicação do comportamento que ocorre fora dele. 
 
Ética de pesquisa em estudos de desenvolvimento humano 
De acordo Alvarenga, Levandowski et all (2012, p. 858-863) abordam 
Os princípios éticos da pesquisa visam a proteger os direitos, a dignidade 
e o bem-estar dos participantes (Barker, Pistrang, & Eliott, 1995). 
Essas preocupações éticas cresceram muito a partir do século passado, 
devido às atrocidades cometidas com fins supostamente científicos nos 
campos de concentração, e, no contexto da Psicologia, foram 
particularmenteimpulsionadas por pesquisas sobre indução de estresse e 
por investigações que envolviam a omissão de informações na área da 
Psicologia social nos anos 50 e 60. 
Do mesmo modo, os pesquisadores contam com um conjunto de 
normas bem estabelecidas, que contempla grande parte das implicações éticas 
com que poderão se deparar no planeamento e na execução de diferentes 
tipos de investigação, o que também os protege de eventuais 
litígios. 
 
Contudo, a prática em pesquisa, como um processo dinâmico, apresenta 
continuamente n o v a s q u e s t õ e s q u e a i n d a n ã o f o r a m 
contempladas pela legislação vigente, e que, por vezes, acabam 
se consti tuindo em obstáculos para a sua realização (Koller, 2008). Isso 
pode ser evidenciado pelos inúmeros códigos de ética que foram se 
sucedendo nas últimas décadas e que, com cer teza, cont inuarão sendo 
actual izados. Por outro lado, segundo Miller (2007), as d i rec tr i zes 
é t i cas cos tuma m ser bas tan te genéricas, exigindo dos pesquisadores e 
dos Comités de Ética uma reflexão cuidadosa a respeito de como elas podem 
ser aplicadas a casos especiais. 
 
 
 
 
O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido em pesquisas com 
crianças e adolescentes 
 
As Directrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisas Envolvendo 
Seres Humanos, do Conselho Nacional de Saúde (Resolução CNS nº 
196/96) , ora vigentes no Brasi l , e c o m p l e m e n t a d a s p e l a 
R e s o l u ç ã o n ° 016/2000, do Conselho Federal de Psicologia, indicam 
que todo projecto de pesquisa que envolver seres humanos deve 
incluir um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Através 
dele, o par ticipante fi ca ciente do que acontecerá no estudo e recebe 
informações que podem afectar a sua decisão de participar (Goldim, Pithan, 
Oliveira, & Raymundo, 2003). 
Uma excepção à exigência do TCLE refere-se a pesquisas que 
envolvam unicamente a consulta a prontuários de pacientes ou a bases de 
dados como fontes de informação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
Os métodos são conjuntos de procedimentos, estratégias que facilitam 
no alcance dos objectivos pretendidos, ora, os métodos de pesquisa em 
psicologia do desenvolvimento são: Método longitudinal é o método efectuado 
á um grupo restrito de pessoas baseando-se numa mesma idade em longo 
tempo, método transversal é o método efectuado ao estudo de um grupo de 
crianças á um curto intervalo de tempo em idades diferentes, já método 
transverso -longitudinal é a unidade deles, ou seja, conexão entre o longitudinal 
e transversal usados parcialmente. 
No entanto, os locais para se fazer estudo depende do investigador ou 
psicólogo, decidindo se vai estudar as crianças em seu lugar de conforto ou 
espontâneo, exemplo: em casa, escola. Pode decidir em estudar um grupo de 
duas crianças na mesma idade, mas de cultura e origem diferente. Ou pode 
decidir em um laboratório. Cada investigador deve saber as leis de cada região, 
ou país do qual vai realizar as pesquisas para não ferir a cultura ou a lei, isto é, 
para se fazer a pesquisa em indivíduo tem-se regras para se cumprir e Angola 
não está isenta destas regras começando pela Constituição e cada área de 
actuação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3.Teorias do Desenvolvimento Humano 
Teorias do desenvolvimento humano são conjuntos de argumento que cada 
psicólogo usou para descrever o desenvolvimento do ser humano em diversas 
etapas da sua transformação. 
3.1. Teoria naturalista 
Esse modelo afirma que o homem é produto da evolução natural da espécie, 
que por sua vez é resultado de um processo de adaptação ao meio ambiente. 
Este processo ocorre através da selecção natural. Nessa conformidade o 
mundo é tido como um grande organizador vivo e a sociedade como uma 
forma complexa de organização dos organismos vivos. Desse modo, o 
desenvolvimento humano fundamenta-se na teoria da recapitulação, isto é, a 
ontogenia recapitula a filogenia, em que o desenvolvimento do individuo repete 
as várias fases na evolução da espécie. O modelo naturalista não apresenta 
uma teoria unificada de desenvolvimento. Assim sendo subdivide-se em (3) 
teorias: Inatista, ambientalista e interaccionista. 
 
3.2. Teoria Inatista 
A teoria inatista, também conhecida como maturacionista do 
desenvolvimento humano, defende que os factores endógenos do individuo, já 
existem em potência e que, apenas aguardam a oportunidade de manifestação. 
Assim, a inteligência, a aptidão e a personalidade do individuo são 
determinados hereditariamente. 
Desse modo, a aprendizagem do individuo é determinando pela 
naturalidade do organismo. Segundo Arnold Gesel, de todas as criaturas, é o 
homem que possui o período mais longo de imaturidade relativa. É uma 
criatura tão complexa que requer mais de vinte anos para crescer física e 
mentalmente. Por outro lado a maturidade é a actividade interna que determina 
as fases do desenvolvimento. 
 
3.3. Teoria ambiental 
Teoria ambiental do desenvolvimento humano valoriza os factores externos do 
comportamento, em detrimento dos factores internos ou seja o ambiente é mais 
valorizado do que a maturação do organismo. Nesta teoria, o homem é um 
elemento passivo, moldável, onde o ambiente controla o seu desenvolvimento. 
O Neobehaviorismo, formulado pelo Psicólogo norte-americano Burrhus 
Frederic Skinner (1904-1987) dentro dos parâmetros da teoria ambientalista 
considera o homem como uma caixa preta, no qual os estudos de dados 
observáveis do comportamento exterior, como comportamento motor e verbal, 
são as bases para a compreensão do processo do desenvolvimento humano e 
não dos processos mentais. 
 
3.4. Teoria interaccionista 
A teoria interaccionista ou construtivista do desenvolvimento humano 
destaca que os factores internos e externos actuam reciprocamente na 
formação das estruturas psicológicas. O Psicólogo Jean Piaget (1895-1980) é 
o mais importante desta teoria, tendo considerado que o desenvolvimento 
humano ocorre por processos de mudanças nas estruturas internas mediante 
relações que o indivíduo estabelece com o meio. 
Piaget explica que o processo de desenvolvimento humano deve levar 
em consideração dois aspectos: uma ontogenética e outra social no sentido 
da transmissão de trabalho sucessivo das gerações que num e no outro caso a 
questão central é a do mecanismo interno de todo o construtivismo. 
 
3.5. Teoria da continuidade e descontinuidade do desenvolvimento 
A noção de descontinuidade é associada à de plasticidade, que enfatiza 
a capacidade do indivíduo em gerar mudanças no curso de seu 
desenvolvimento, a partir das forças de coação. Essas mudanças são frutos 
dos efeitos cumulativos das interacções entre o indivíduo, seus processos intra-
orgânicos e o contexto (Gariépy, 1996; Keller, 1991). 
A continuidade, por sua vez, considera as características que se mantém 
estáveis no decorrer dos estágios e transições. A continuidade de certas 
características e funções garante que, a partir de comportamentos anteriores, 
comportamentos futuros se tornem previsíveis, de acordo com os contextos em 
que o indivíduo se encontra e suas temporalidades (Keller, 1991). Segundo 
essa autora, a definição clássica de continuidade refere-se a uma "série de 
mudanças inter-relacionadas" (p. 137), que compõem o continuum do 
desenvolvimento. 
 
3.6. Teoria Psicossexual de Freud 
Santos (p.5) segundo Sigmund Freud, os estágios do desenvolvimento 
psíquico sexual são: oral (0-2 anos), anal (2-4 anos), fálico (4-6 anos), latência 
(6-11 anos) e genital (início da adolescência). Para Freud, cada indivíduo 
dentro de cada estágio deveria resolver o conflito referente ao próprio 
desenvolvimento; caso contrário não poderá passar para o outro estágio o que 
significa que exibirá um comportamento de fixação num determinado estágio. 
 
3.7.Teoria Cognitiva (Piaget) 
De acordo com esta teoria, o desenvolvimento cognitivo humano é 
dividido em 4 estágios: Sensório – motor, pré – operacional, operatório 
concreto, operações formais. Essa característica da sua obra a tornou uma das 
maiores contribuições para a psicologia do desenvolvimento, pois muitos 
psicólogos incluindo Piaget tiveram a certeza que a construção do ser humano 
é um processo que vai acontecendo ao longo da vida das crianças. E outras 
teorias já foram detalhadas anteriormente. 
 
CONCLUSÃO 
Teorias do desenvolvimento humano “são conjuntos de argumento que 
cada psicólogo usou para descrever o desenvolvimento do ser humano em 
diversas etapas da sua transformação”. Assim as ideias apresentadas 
representam pensamentos estudados até os dias de hoje. 
Todavia, a teoria naturalista afirma que o homem é produto da natureza, 
sendo sujeito a contactos com o ambiente e pessoas ao seu redor. A teoria 
interaccionista declara que o homem é produto de factores externo e interno 
dele em reciprocidade. A continuidade do desenvolvimento individual é um 
processo lento, gradual, cumulativo, sendo quantitativo, nos conhecimentos, 
aptidões, competências, e a descontinuidade individual verifica-se a alternância 
entre períodos com mudanças pouco frequentes e relevantes e períodos 
marcados por mudanças abruptas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referência Bibliográfica 
 
Santos, V. António (2016) Material de apoio de Psicologia do desenvolvimento 
para os cursos de Psicologia e Pedagogia. Bengo 
Mendes, Maria; Manuel, Tuca (2016) Investigação em Educação: Opções 
metodológicas para pesquisa científica. Benguela. KAT editora. 
https://www.researchgate.net/publication/236631581_Questoes_Eticas_da_Pes
quisa_em_Psicologia_do_Desenvolvimento 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
98932013000100012 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_cognitiva 
Thirza Reis Sifuentes1; Maria Auxiliadora Dessen; Maria Cláudia Santos Lopes 
de Oliveira, disponível em: 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
37722007000400003 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.researchgate.net/publication/236631581_Questoes_Eticas_da_Pesquisa_em_Psicologia_do_Desenvolvimento
https://www.researchgate.net/publication/236631581_Questoes_Eticas_da_Pesquisa_em_Psicologia_do_Desenvolvimento
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932013000100012
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932013000100012
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722007000400003#back

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