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Atividade APS
 
Relatório dos artigos:
- “Abordagem do Traumatismo dentário.”
- “Traumatismo na Dentição Decídua e Fatores Associados em Pré- Traumatismo na Dentição Decídua e Fatores Associados em PréEscolares do Município de Canela/RS”
-  “ Traumatismo na dentição decídua – diagnóstico, prognóstico e acompanhamento de um caso.”
O presente artigo teve como objetivo apresentar a incidência que vem aumentando quando se trata de traumatismo dental em crianças. Devido ao aumento do interesse em participar de esportes que envolvem muito contato físico, as crianças acabam passando por essas experiências que podem ser leves ou graves, com até mesmo a perda do elemento dental ou interferindo na formação do germe sucessor.
As crianças entre dois e três anos são as mais acometidas com esses traumas, devido a falta de coordenação motora que ainda está em formação. Porém, existem estudos que os traumas esportivos estão aumentando entre as crianças em fase escolar, por fazerem parte de um grupo que praticam esportes com alto contato físico, com bastante competitividade e riscos de colisões em superfícies rígidas.
Deve-se atentar que o trauma pode não só afetar os elementos dentários, como também os tecidos moles e a língua. Por isso recomenda-se o uso do protetor bucal na prática desses esportes, mas de acordo com pesquisas com atletas de diversas modalidades, concluiu-se que poucos utilizavam e dentre a minoria, só se utilizava porque era obrigatório. Na maioria dos casos, os dentes superiores, maxila e lábio superior são os mais atingidos, podendo trazer sequelas tanto para dentes decíduos quanto para dentes permanentes. Foi comprovado na literatura que crianças que possuem o overjet são mais propensas a sofrer um trauma na maxila e nos incisivos superiores, quando se é praticante de um esporte com alto contato físico, rapidez ou realizado em superfícies duras, pois possuem proteção insuficiente dos lábios superiores. Por esse motivo, é de grande importância a utilização do protetor bucal para todos os praticantes de esportes com alto nível de contato. O protetor bucal, também conhecido como protetor gengival, é fabricado para proteger os lábios, os tecidos moles no interior da boca, evitar que os dentes sofram, em caso de alguma colisão, fraturas coronárias, fraturas radiculares, luxações e avulsões. O protetor bucal vai absorver a energia do impacto no local do trauma e dissipar a remanescente. Ao escolher o protetor bucal, o atleta deve-se atentar em escolher de acordo com a Academy for Sports Dentistry, que recomenda sempre um protetor bucal bem adaptado, de preferência sob medida, com um modelo confeccionado para cada arcada individualmente e sempre supervisionado por um cirurgião dentista. 
É de extrema importância a orientação, tanto para as crianças quanto para todos que praticam esportes de alto contato físico, que utilizem o protetor bucal para evitar traumas orofaciais, oferecendo maior segurança na hora da prática esportiva. O cirurgião dentista tem como objetivo, alertar os pais sobre os riscos quando não há a utilização dos protetores bucais ao praticar um esporte, evitando assim acidentes mais graves e também a importância da rapidez no atendimento em caso de trauma orofacial.
No segundo artigo, foi realizada uma pesquisa com mil e noventa e cinco crianças de ambos os sexos, na faixa etária entre zero e cinco anos. Nesse estudo epidemiológico, observou-se que os traumas ocorriam mais em crianças entre dois e três anos , e em dentes anteriores. Notou-se também, que o trauma dental foi uma das causas para que os pais ou responsáveis levassem a criança para a primeira consulta com um cirurgião dentista. Também foi possível notar uma alta prevalência em crianças que, tinham em algum momento sofrido um trauma, porém sem nenhum aspecto clínico, apenas o informativo do ocorrido pelos pais ou responsáveis.
Já no terceiro artigo , é mostrado um estudo de caso clínico de um trauma em dentes decíduos, que nos confirma as maiores prevalências de ocorrerem em crianças de dois e três anos, pelo reflexo ainda não estar totalmente desenvolvido, e que os dentes anteriores superiores são mais acometidos, por não estarem totalmente protegidos pelo lábio superior. O caso apresentou uma criança de três anos e seis meses que sofreu um trauma quando estava brincando com outra criança. Os elementos acometidos foram o 51 e 61, observou-se uma leve mobilidade, além de sangramento na gengiva marginal dos dentes acometidos. Foi observado também, um edema no lábio inferior, provavelmente acometido pelos dentes superiores que foram atingidos. Os dentes decíduos podem sofrer diversos tipos de lesões, alguns mais leves e outros mais graves. Pode haver um trauma apenas na região do esmalte ou então a fratura do elemento, que pode acometer somente o esmalte, esmalte e dentina, fratura coronária com exposição pulpar, fraturas corono-radiculares ou até fratura da tábua óssea. E há alguns casos que não ocorrem a fratura. Que pode ser identificada como concussão, subluxação, luxação extrusiva, luxação lateral e avulsão dentária.
Este trabalho, também nos mostra, o quão importante é a conscientização dos pais após ocorrer um trauma. Os mesmos devem saber que a melhor solução é levar o indivíduo que sofreu um trauma dentário para o cirurgião dentista, que fará um diagnóstico e dará um prognóstico correto. E também a prevenção desses traumas dentários, em casos de atividades esportivas, por exemplo.
Sabemos que a orientação deve ser realizada antes de acontecer o ocorrido, para que os responsáveis estejam preparados para agir de forma correta. O uso dos protetores bucais para aqueles que praticam esportes de alto contato físico também é muito importante para evitar esses tipos de ocorrências. Para isso, a melhor forma de prevenção é procurar um cirurgião-dentista para ser informado de forma apropriada e confiável.

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