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Atividade de Pesquisa II

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Planejamento Urbano e Meio Ambiente
Data: 
Aluno (a): 
Atividade de Pesquisa II
NOTA:
	
INSTRUÇÕES:
· Esta Avaliação contém 10 (dez) questões, totalizando 10 (dez) pontos.
· Baixe o arquivo disponível com a Atividade de Pesquisa 
· Você deve preencher dos dados no Cabeçalho para sua identificação 
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· As respostas devem ser digitadas abaixo de cada pergunta.
· Ao terminar grave o arquivo com o nome Atividade de Pesquisa II_Seu Nome.
· Envio o arquivo pelo sistema no local indicado 
· Em caso de dúvidas consulte o seu Tutor 
1. Nos diferentes setores da cidade, os usos, que devem ser definidos por lei, normalmente são divididos em zonas. Quais são e as detalhe.
R: Zonas podem ser, normalmente, residenciais, comerciais, industriais ou mistas. Zonas residenciais permitem a ocupação do solo urbano somente para uso residencial, zonas comerciais apenas para uso comercial e zonas industriais apenas para uso industrial. Zonas mistas permitem o uso de residencial e comercial (e eventualmente o industrial de baixa incomodidade) do terreno.
2. Cabe a lei municipal definir os empreendimentos e atividades passíveis do Estudo de Impacto e Vizinhança – EIV. De modo geral, sugere-se a elaboração de EIV para:
R: a) empreendimentos geradores de fluxos significativos de pessoas e veículos: estações rodoviárias, hipermercados, centros de compras e lazer, hospitais, loteamentos urbanísticos, estádios esportivos, indústrias de médio e grande porte, edifícios comerciais de grande porte;
b) atividades desenvolvidas no meio urbano causadoras de poluição visual, sonora e que causem possíveis emanações químicas e radioativas;
c) empreendimentos e atividades de grande e médio porte propostos em área de maior sensibilidade, ou próximos a estas, como os sítios históricos e locais de especial interesse ambiental;
d) linhas e torres de alta tensão, transformadores, torres e estações de telefonia celular e rádio; e,
e) sistemas de tratamento de esgotos, aterros sanitários, estações de abastecimento de água.
3. A intervenção do Ministério Público, nos termos da lei 6.766/79, ocorre em quais hipóteses?
R: O parcelamento do solo urbano é regulado pela Lei nº 6.766, de 20 de dezembro de 1.979. Essa lei prevê atuação do Ministério Público no parcelamento do solo. Tal atuação resume-se à intervenção no procedimento de impugnação ao registro de parcelamento, prevista no art. 19, § 2º, à notificação do loteador para suprir a falta no registro ou execução de obras do parcelamento, mencionada no art. 38, § 2º e à previsão de oitiva do Ministério Público no processo judicial em que o loteador pleiteie o levantamento das prestações depositadas em juízo, regulada no parágrafo seguinte.
Além dessa atuação prevista expressamente, a mencionada lei federal tipificou o parcelamento ilegal do solo como delito contra a administração pública, nos arts. 50 a 52, os quais, por se tratar de crimes de ação pública, também ensejarão atuação ministerial na esfera criminal. Ressalte-se que, tanto a atuação nos procedimentos de impugnação de registro de parcelamento e de levantamento de parcelas depositadas, quanto a atuação criminal, referem-se a casos de intervenção tradicional do Ministério Público, quer como fiscal da lei, quer como titular da ação penal pública. Já a prerrogativa de notificação do parcelador para regularização do parcelamento ilegal, medida claramente protetiva ao direito do adquirente de lote, trata-se de atuação precursora na defesa do consumidor.
4. Diferencie Gleba para Lote?
R: Gleba é a área de terreno que ainda não foi objeto de loteamento ou desmembramento regular, isto é, aprovado e registrado. Após o registro do parcelamento, o imóvel deixa de existir juridicamente como gleba e passa a existir como coisa loteada ou desmembrada, composta de lotes e áreas públicas. 
Entenda-se por lote o terreno servido de infraestrutura básica, cujas dimensões atendam aos índices urbanísticos definidos pelo plano diretor ou lei municipal para a zona em que se situe. O tamanho legal mínimo do lote deverá conter área de pelo menos de cento e vinte e cinco metros quadrados e frente de cinco metros, salvo maior restrição da legislação estadual ou municipal, ou o loteamento se destinar à urbanização especifica ou edificação de conjuntos habitacionais de interesse social, previamente aprovados.
5. Diferencie loteamento irregular para loteamento clandestino?
R: Loteamento irregular é aquele que possui algum tipo de registro no município. O responsável pode ter feito uma consulta prévia ou ter dado entrada com parte da documentação, mas não chegou a aprovar o projeto. Também é considerado irregular o loteamento que tem projeto aprovado, mas o loteador deixou de executar previstas. O resultado disto é uma área com infraestrutura incompleta ou sem as mínimas condições para ser habitada.
Loteamento clandestino é aquele executado sem qualquer tipo de consulta à prefeitura e onde o loteador não respeita nenhuma norma urbanística. Não há garantia, sequer, de que o loteador é o proprietário da área.
6. Qual a importância das áreas verdes?
R: As áreas verdes são consideradas um indicador na avaliação da qualidade ambiental urbana e também obrigatórias por lei. Quando não existem ou não são efetivadas no ambiente urbano interferem na qualidade do mesmo, e também a falta desses espaços adequados para o lazer prejudica a qualidade de vida da população.
7. É possível ao loteador dar destinação diversa às áreas destinadas aos equipamentos comunitários e urbanos, constantes do projeto e do memorial descritivo?
R: Não, exceto em caso de caducidade da licença municipal ou desistência do loteador, observando-se as exigências do art. 23 (admite-se o cancelamento do loteamento por: 1. Decisão judicial; 2. A requerimento do loteador antes de qualquer lote ter sido objeto de contrato, com anuência do órgão público responsável ou 3. Mediante requerimento conjunto formulado pelo loteador e por todos os adquirentes dos lotes, com anuência do órgão responsável).
8. Pode haver o fechamento do loteamento por muros e cercas?
R: Não, o fechamento do perímetro do loteamento, por muros e cercas, e uso exclusivo de vias públicas contraria todo o espírito das normas sobre loteamento constantes na Lei do Parcelamento do Solo. Um dos requisitos exigidos pela Lei é justamente a articulação das vias a serem implantadas com as vias adjacentes.
9. Quais os documentos, para fins de registro do parcelamento do solo, que deverão estar anexados ao requerimento endereçado ao Oficial de Registro de Imóveis?
R:
 • título de propriedade do imóvel ou certidão da matrícula;
• histórico dos títulos de propriedade do imóvel, abrangendo os últimos 20 anos;
• certidões negativas;
• certidões:
a) dos cartórios de protestos de títulos, em nome do loteador (10 anos);
b) de ações pessoais relativas ao loteador (10 anos);
c) de ônus reais relativos ao imóvel; e
d) ações penais contra o loteador (10 anos);
• cópia de ato de aprovação do loteamento e comprovante do termo de verificação pela Prefeitura Municipal, da execução das vias de circulação do loteamento, demarcação dos lotes, quadras e logradouros e das obras de escoamento das águas pluviais ou da aprovação de um cronograma; e
• declaração do cônjuge do requerente que consente no registro do loteamento
Obs.1: Deverá ser observado, nos casos em que se enquadra, o Provimento n. 14/1993, da Corregedoria-Geral de Justiça, que versa sobre o registro especial de que trata o art. 18 da Lei n. 6.766/79. 
Obs. 2: O § 2º do art. 18 destaca que a existência de protestos, de ações pessoais ou de ações penais, exceto os referentes a crime contra o patrimônio e contra a administração, não impedirá o registro do loteamento se o requerente comprovar que esses protestos ou ações não poderão prejudicar os adquirentes dos lotes. Se o oficial do registro de imóveis julgar insuficiente a comprovação feita, suscitará a dúvida perante o juízo competente. Nesses casos, de regra, o Ministério Público é chamado a se pronunciar.Aconselha-se um cuidado especial no sentido de se verificar se as garantias dadas pelo parcelador (via de regra, mediante resguardo de 30% dos lotes do parcelamento) são suficientes para assegurar o pagamento tanto das dívidas pendentes relativas aos protestos e ações pessoais identificadas, quanto ao cumprimento da execução total das obras faltantes, as quais serão executadas, de regra, após a aprovação do registro e em conformidade com o cronograma, com duração máxima de até 4 anos, nos termos do inc. V do art. 18 da Lei n. 6.766/78. A título de sugestão, a apresentação detalhada das dívidas pendentes (cópia dos procedimentos administrativos e/ou judiciais), o detalhamento das obras e de seus custos, além da avaliação por imobiliárias idôneas dos valores dos lotes ofertados em garantia (ou certidão da prefeitura a tal título) são mecanismos que possibilitam uma melhor visualização do comprometimento do parcelador ao cumprimento integral das obrigações constantes no projeto.
10. É possível a venda ou a promessa de venda de imóvel não registrado?
R: A venda de lote sem registro do loteamento é ilegal, uma vez que desobedece ao estabelecido no artigo 37 da Lei 6.766/79: "É vedado vender ou prometer vender parcela de loteamento ou desmembramento não registrado”.
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