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Atividade de Pesquisa II - Aluno - Planejamento Urbano e Meio Ambiente

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Planejamento Urbano e Meio Ambiente
Data: 02 / 02 / 21
Aluno (a): BRUNO ABELHA DANTAS SILVA	
Atividade de Pesquisa II
NOTA:
	
INSTRUÇÕES:
· Esta Avaliação contém 10 (dez) questões, totalizando 10 (dez) pontos.
· Baixe o arquivo disponível com a Atividade de Pesquisa 
· Você deve preencher dos dados no Cabeçalho para sua identificação 
· Nome / Data de entrega
· As respostas devem ser digitadas abaixo de cada pergunta.
· Ao terminar grave o arquivo com o nome Atividade de Pesquisa II_Seu Nome.
· Envio o arquivo pelo sistema no local indicado 
· Em caso de dúvidas consulte o seu Tutor 
1. Nos diferentes setores da cidade, os usos, que devem ser definidos por lei, normalmente são divididos em zonas. Quais são e as detalhe.
Para o efeito de aplicação da presente Lei, são adotadas as seguintes definições:
I - Macrozoneamento: Zoneamento do território municipal.
II - Zoneamento: Divisão da área compreendida no perímetro urbano, classificada, segundo o uso predominante.
III - Uso do solo: relacionamento das diversas atividades para uma determinada zona, podendo esses usos ser definidos da seguinte forma:
a) permitidas ou adequadas - as que são compatíveis com normas e parâmetros urbanísticos da zona ou setor e não sejam incômodas, nocivas ou perigosas;
b) permissíveis - compreendem aquelas consideradas incômodas, nocivas ou perigosas, de uso passível de ser admitido nas zonas;
IV - Ocupação do Solo: maneira que a edificação ocupa o lote, em função das normas e parâmetros urbanísticos incidentes sobre os mesmos.
2. Cabe a lei municipal definir os empreendimentos e atividades passíveis do Estudo de Impacto e Vizinhança – EIV. De modo geral, sugere-se a elaboração de EIV para:
1) empreendimentos geradores de fluxos significativos de pessoas e veículos: estações rodoviárias, hipermercados, centros de compras e lazer, hospitais, loteamentos urbanísticos, estádios esportivos, indústrias de médio e grande porte, edifícios comerciais de grande porte;
2) atividades desenvolvidas no meio urbano causadoras de poluição visual, sonora e que causem possíveis emanações químicas e radioativas;
3) empreendimentos e atividades de grande e médio porte propostos em área de maior sensibilidade, ou próximos a estas, como os sítios históricos e locais de especial interesse ambiental;
4) linhas e torres de alta tensão, transformadores, torres e estações de telefonia celular e rádio; e,
5) sistemas de tratamento de esgotos, aterros sanitários, estações de abastecimento de água.
3. A intervenção do Ministério Público, nos termos da lei 6.766/79, ocorre em quais hipóteses?
A legitimidade para a atuação do Ministério Público no parcelamento do solo está expressamente estabelecida na Lei 6.766/79, em razão de interesse público.
A intervenção do Ministério Público, nos termos da lei 6766/79, ocorre nas seguintes hipóteses: 
1º – Impugnação de Terceiro - Quando o projeto de loteamento ou desmembramento, já aprovado pela Prefeitura Municipal, for impugnado por terceiro interessado antes do registro. (art. 19, §2º) Deverá o membro do Ministério Público manifestar-se, no prazo legal, atentando para a rigorosa observância dos requisitos impostos pela legislação; 
2º – Pedido de Cancelamento - Quando houver pedido de cancelamento do registro de loteamento ou desmembramento, feito com a anuência da Prefeitura Municipal, enquanto nenhum lote tiver sido objeto de contrato, ou, em outro caso, quando houver pedido conjunto do loteador e de todos os adquirentes de lotes, com a anuência da Prefeitura Municipal e do Estado. Neste caso o Ministério Público deve se manifestar antes que o juiz homologue o pedido de cancelamento; (art. 23 §2º)
3º – Notificação do loteador - o Promotor de Justiça poderá notificar o loteador para suprir a falta, providenciando a abertura de conta junto a Registro Imobiliário para que os adquirentes possam suspender os pagamentos ao loteador e ali depositarem as prestações. Esta medida somente poderá ser adotada quando o parcelador for o titular do domínio do imóvel parcelado. É recomendável que o Promotor de Justiça procure dar publicidade à medida, contatando associações de moradores, líderes comunitários ou mediante solicitação a jornais e emissoras de rádio, para que os adquirentes cessem os pagamentos ao parcelador. (colocou em outra parte do texto) - Faz-se ainda necessário mencionar que muitos inquéritos civis são instaurados para apuração de inexecução de obras de infraestrutura, caso em que esta notificação poderá suprir a necessidade de ação civil pública, ensejando a correção das irregularidades;
4º - Audiência do MP - Ocorre após a regularização do loteamento, quando há a autorização judicial para o levantamento das prestações anteriormente depositadas;
5º - Responsabilidade penal - Casos de intervenção tradicional do Ministério Público, quer como fiscal da lei, quer como titular da ação penal pública. (art.50 a 52 da Lei 6.766/79)
4. Diferencie Gleba para Lote?
Uma gleba é uma porção de terra jamais loteada ou desmembrada. Diferente dos lotes, que são destinados à edificação, com vias de circulação, de logradouros públicos e ampliação de vias, tudo preparado para a infraestrutura básica necessária para a construção do seu imóvel.
5. Diferencie loteamento irregular para loteamento clandestino?
A venda de lote sem registro do loteamento é ilegal, uma vez que desobedece ao estabelecido no artigo 37 da Lei 6.766/79: "É vedado vender ou prometer vender parcela de loteamento ou desmembramento não registrado”. Esses loteamentos são chamados de clandestinos.
6. Qual a importância das áreas verdes?
Elas possuem a importante função de reduzir efeitos da poluição e dos ruídos, agem diretamente na redução da temperatura e na velocidade dos ventos, além de influenciarem no balanço hídrico e ainda podem servir de abrigo a diversos animais silvestres que vivem nas cidades, como pássaros, insetos e até macacos.
7. É possível ao loteador dar destinação diversa às áreas destinadas aos equipamentos comunitários e urbanos, constantes do projeto e do memorial descritivo?
Não. O artigo 17 da Lei nº 6.766 de 19 de Dezembro de 1979 que dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano e dá outras Providências prevê:
Art. 17. Os espaços livres de uso comum, as vias e praças, as áreas destinadas a edifícios públicos e outros equipamentos urbanos, constantes do projeto e do memorial descritivo, não poderão ter sua destinação alterada pelo loteador, desde a aprovação do loteamento, salvo as hipóteses de caducidade da licença ou desistência do loteador, sendo, neste caso, observadas as exigências do art. 23 desta Lei.
8. Pode haver o fechamento do loteamento por muros e cercas?
Por analogia, utilizando os conceitos da Convenção do Condomínio da Lei nº 4.591/64, nesse regulamento são fixadas as normas que regerão o uso e manutenção dos bens públicos e daqueles comuns, tais como a portaria, os muros e cercas, a forma do uso da propriedade, os serviços de vigilância e segurança, a forma de recolhimento das contribuições etc.
9. Quais os documentos, para fins de registro do parcelamento do solo, que deverão estar anexados ao requerimento endereçado ao Oficial de Registro de Imóveis?
1) título de propriedade do imóvel ou certidão da matrícula;
2) histórico dos títulos de propriedade do imóvel, abrangendo os
últimos 20 anos;
3) certidões negativas;
4) certidões:
a) dos cartórios de protestos de títulos, em nome do
loteador (10 anos);	
b) de ações pessoais relativas ao loteador (10 anos);
c) de ônus reais relativos ao imóvel; e
d) ações penais contra o loteador (10 anos);
5) cópia de ato de aprovação do loteamento e comprovante do termo de verificação pela Prefeitura Municipal, da execução das vias de circulação do loteamento, demarcação dos lotes, quadras e logradouros e das obras de escoamento das águas pluviais ou da aprovação de um cronograma; e
6) declaração do cônjuge do requerente que consente no registro do
loteamento
10. É possível a venda ou a promessa de venda de imóvel não registrado?
Promessa de comprae venda, mesmo sem registro, gera efeitos, diz STJ. Nos contratos de compra e venda de imóveis, a falta de registro da incorporação imobiliária não compromete os direitos transferidos ao promissário comprador, os quais podem ter efeitos perante terceiros.
Atividade de Pesquisa II: Planejamento Urbano e Meio Ambiente

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