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Planejamento Urbano e Meio Ambiente - Atividade de Pesquisa II

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Planejamento Urbano e Meio Ambiente
Data: 25 / 03 / 2021 
Aluno (a): WENDEL B.
Atividade de Pesquisa II
NOTA: 10,0
	
INSTRUÇÕES:
· Esta Avaliação contém 10 (dez) questões, totalizando 10 (dez) pontos.
· Baixe o arquivo disponível com a Atividade de Pesquisa 
· Você deve preencher dos dados no Cabeçalho para sua identificação 
· Nome / Data de entrega
· As respostas devem ser digitadas abaixo de cada pergunta.
· Ao terminar grave o arquivo com o nome Atividade de Pesquisa II_Seu Nome.
· Envio o arquivo pelo sistema no local indicado 
· Em caso de dúvidas consulte o seu Tutor 
1. Nos diferentes setores da cidade, os usos, que devem ser definidos por lei, normalmente são divididos em zonas. Quais são e as detalhe.
I – Macrozoneamento: Zoneamento do território municipal
II – Zoneamento: Divisão da área compreendida no perímetro urbano, classificada segundo o uso predominante.
III – Uso do Solo: Relacionamento das diversas atividades para uma determinada zona, podendo esses usos ser definidos da seguinte forma:
a) Permitidas ou adequadas - as que são compatíveis com normas e parâmetros urbanísticos da zona ou setor e não sejam incômodas, nocivas ou perigosas;
b) Permissíveis – compreendem aquelas consideradas incômodas, nocivas ou perigosas, de uso passível de ser admitido nas zonas;
IV – Ocupação do Solo: maneira que a edificação ocupa o lote, em função das normas e parâmetros urbanísticos incidentes sobre os mesmos.
2. Cabe a lei municipal definir os empreendimentos e atividades passíveis do Estudo de Impacto e Vizinhança – EIV. De modo geral, sugere-se a elaboração de EIV para:
1) Empreendimentos geradores de fluxos significativos de pessoas e veículos: estações, rodoviárias, hipermercados, centro de compras e lazer, hospitais, loteamentos urbanísticos, estádios esportivos, indústria de médio e grande porte, edifícios comerciais de grande porte;
2) Atividades desenvolvidas no meio urbano causadoras de poluição visual, sonora e que causem possíveis emanações químicas e radioativas;
3) Empreendimentos e atividades de grande e médio porte propostos em área de maior sensibilidade, ou próximos a estas, como os sítios históricos e locais de especial interesse ambiental;
4) Linhas e torres de alta tensão, transformadores, torres e estações de telefonia celular e rádio;
5) Sistemas de tratamento de esgotos, aterros sanitários, estações de abastecimento de água. 
3. A intervenção do Ministério Público, nos termos da lei 6.766/79, ocorre em quais hipóteses?
A legitimidade para a atuação do Ministério Público no parcelamento do solo esta expressamente estabelecida na Lei 6.766/79 em razão do interesse público.
A intervenção do Ministério Público, nos termos da Lei 6.766/79, ocorre nas seguintes hipóteses:
1° - Impugnação de Terceiro - Quando o projeto de loteamento ou desmembramento, já aprovado pela prefeitura municipal for impugnado por terceiros interessados antes do registro.
Deverá o membro do ministério público manifestar-se no prazo legal atentando-se para a rigorosa observância dos requisitos impostos pela legislação ( art. 19, § 2°.);
2° - Pedido de Cancelamento – Quando houver pedido de cancelamento do registro de loteamento ou desmembramento, feito com a audiência da Prefeitura Municipal, enquanto nenhum lote tiver sido objeto de contrato, ou, em outro caso quando houver pedido conjunto do loteador e de todos os adquirentes de lotes, com a anuência da Prefeitura Municipal e do Estado. Neste caso o M.P. deve se manifestar antes que o juiz homologue o pedido de cancelamento; ( art. 23 § 2°.);
3° - Notificação do Loteador – O Promotor de Justiça poderá notificar o loteador para suprir a falta, providenciando a abertura de conta junto a registro Imobiliário para que os adquirentes possam suspender os pagamentos ao loteador e ali depositarem as prestações. Esta medida somente poderá ser adotada quando o parcelador for o titular do domínio do imóvel parcelado. É recomendável que o Promotor de Justiça procure dar publicidade à medida, contatando associações de moradores, líderes comunitários ou mediante solicitação a jornais e emissoras de rádio, para que os adquirentes cessem os pagamentos ao parcelador. Faz-se ainda necessário mencionar que muitos inquéritos civis são instaurados para apuração de inexecução de obras de infraestrutura, caso em que esta notificação poderá suprir a necessidade de ação civil pública, ensejando a correção das irregularidades;
4° - Audiência do MP – Ocorre após a regularização do loteamento, quando há a autorização judicial para o levantamento das prestações anteriormente depositadas;
5° - Responsabilidade Penal – Casos de intervenção tradicional do MP, quer como fiscal da lei, quer como titular da ação penal pública (art. 50 a 52 da Lei 6.766/79)
 
4. Diferencie Gleba para Lote?
Uma Gleba é uma porção de terra jamais loteada ou desmembrada. Diferentes dos lotes, que são destinados a edificação, com vias de circulação, de logradouros públicos e ampliação de vias, tudo preparado para a infraestrutura básica necessária para a construção do imóvel.
5. Diferencie loteamento irregular para loteamento clandestino?
Loteamentos irregulares: parcelamentos do solo urbano que obtiveram aprovação do Poder Público municipal, mas não foram executados conforme o ato administrativo da aprovação.
Loteamento clandestino: implantados sem nenhuma aprovação por parte do Poder Público municipal.
6. Qual a importância das áreas verdes?
Elas possuem a importante função de reduzir efeitos da poluição e dos ruídos, agem diretamente na redução da temperatura e na velocidade dos ventos, além de influenciarem no balanço hídrico e ainda podem servir de abrigo a diversos animais silvestres que vivem nas cidades, como pássaros, insetos e até macacos.
7. É possível ao loteador dar destinação diversa às áreas destinadas aos equipamentos comunitários e urbanos, constantes do projeto e do memorial descritivo?
Não.
O artigo 17 da Lei n° 67.66 de 19 de dezembro de 1979 que dispõe sobre o parcelamento do solo urbano prevê:
Art. 17. Os espaços livres de uso comum, as vias e praças, as áreas destinadas a edifícios públicos e outros equipamentos urbanos, constantes do projeto e do memorial descritivo, não poderão ter sua destinação alterada pelo loteador, desde a aprovação do loteamento, salvo as hipóteses de caducidade da licença ou desistência do loteador, sendo, nesse caso observadas as exigências do art. 23 desta Lei.
8. Pode haver o fechamento do loteamento por muros e cercas?
Por analogia, utilizando os conceitos da convenção do condomínio da Lei n° 4.591/64. Nesse regulamento são fixadas as normas que regerão o uso e manutenção dos bens públicos e daqueles comuns, tais como a portaria, os muros e cercas, a forma do uso da propriedade, os serviços de vigilância e segurança, a forma de recolhimento das contribuições etc.
9. Quais os documentos, para fins de registro do parcelamento do solo, que deverão estar anexados ao requerimento endereçado ao Oficial de Registro de Imóveis?
1) Título de propriedade do imóvel ou certidão da matrícula;
2) Histórico dos títulos de propriedade do imóvel, abrangendo os últimos 20 anos;
3) Certidões Negativas
4) Outras Certidões como: 
a) Dos cartórios de protestos de títulos, em nome do loteador (10 anos);
b) De ações pessoais relativas ao loteador (10 anos)
c) De ônus reais relativos ao imóvel; e 
d) Ações penais contra o loteador (10 anos);
5) Cópia de ato de aprovação do loteamento e comprovante do termo de verificação pela Prefeitura Municipal, da execução das vias de circulação do loteamento, demarcação dos lotes, quadras e logradouros e das obras de escoamento das águas pluviais ou da aprovação de um cronograma; e 
6) Declaração do cônjuge do requerente que consente no registro do loteamento 
10. É possível a venda ou a promessa de venda de imóvel não registrado?
Promessa de compra e venda, mesmo sem registro, gera efeitos (segundo STJ). Nos contratos de compra e venda de imóveis, a falta de registro da incorporação imobiliária não comprometeos direitos transferidos ao promissário comprador, os quais podem ter efeitos perante terceiros.
Atividade de Pesquisa II: Planejamento Urbano e Meio Ambiente

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