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Questionario Direitos Humanos

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Segundo Questionário Direitos Humanos e Fundamentais
Aluna: Thayane Nayara Silva de Oliveira
1- Explique a crise do feudalismo e o processo de formação do Estado Moderno na Europa e na América.
Com o fim do feudalismo, há o inicio de uma nova era chamada modernidade, que formou o estado moderno a partir de um processo lento e gradual após a crise do feudalismo. Com esse cenário de caos, o estado moderno foi criado na intenção de dar uma reposta a situação. Desta forma, ele surge em uma esfera territorial intermediaria entre duas esferas de poder: império e feudos. Ele é criado quando o rei unifica o reino e passa a ter força para expulsar o império. No feudalismo, a população se espalhou e começou a cuidar da terra (trabalhadores e produtores) e estes precisavam de alguém que os protegesse dos perigos. Por esse motivo eles contratam milicianos e fizeram um contrato. Com o passar do tempo, os trabalhadores foram perdendo força, o controle e a liberdade, e estes milicianos passaram a tomar conta de tudo. Com isso, originou-se a nobreza, e os trabalhadores se tornaram servos deles. Já os burgueses, que estavam irritados com os servos pediram ao rei que tirassem esses pobres dos burgos. Com todos esses fatos, o estado moderno é formado, pois ocorreu a partir do fortalecimento do rei, que manteve a ordem e a soberania. Desta forma, é possível concluir que a chave desse estado é a luta pela segurança, e ele nasce absolutista, sem separação de poder nem horizontal nem vertical. O estado moderno nasce com características muito marcantes, como a necessidade de centralizar e uniformizar, tendo como objetivo criar uma identidade nacional. Para que fosse atingido seus objetivos e ampliada suas idéias, o estado moderno passou por dois processos muito violentos: invasão e expulsão. Tudo isso ocorreu com o fim de espalhar a visão européia para o mundo, com o objetivo de se tornarem um padrão, uma vez que se viam como superiores. Com isso, o ser humano foi se tornando egoísta e competitivo. Nas américas, o outro considerado inferior não é expulso, e sim permanece no território para ser explorado, excluído, escravizado, etc.
2- Conceitue: Estado moderno; Estado absolutista; Estado nacional; Estado Constitucional; Estado Liberal; Soberania externa e interna; povo nacional.
· Estado Moderno: O Estado Moderno surgiu após declínio do sistema feudal. Marcado pela uniformização de comportamentos, cultura, religião língua, negação a diversidade, tanto histórica como cultural, e com, sua criação monojurídica, temos o exército nacionais, polícias nacionais, secretas, a moeda nacional bancos e próprio capitalismo. 
· Estado Absolutista: O Estado Absolutista surgiu no processo de formação do estado moderno. Tinha propriamente o poder absoluto e centralizado nas mãos do rei, o rei era a figura escolhida e querida por Deus, quem estivesse negando sua lei e sua autoridade estaria negando Deus também, então não há nenhuma constituição, lei ou mesmo parlamento que negue ou vá contra o poder monarca. 
· Estado nacional: Está relacionada com a identidade nacional de um povo, pessoas em um território delimitado que compartilham valores, histórias, culturas, entre outros, singularmente. Inicialmente, em um âmbito absolutista, esse Estado nacional foi criado com uma identidade nacional forjada, inicialmente, criou-se um inimigo comum, um projeto comum e, principalmente, uma religião em comum. É um dos elementos do Estado moderno.
· Estado Constitucional: É o Estado que visa a proteção dos direitos fundamentais. Inicialmente, começou com a proteção dos direitos individuais, depois os direitos sociais e por assim vai de acordo com a Constituição. Além disso, o Estado Constitucional visa aos limites do poder do Estado.
· Estado Liberal: É um Estado não intervencionista, que visa a proteção dos direitos individuais como a vida, liberdade, propriedade, entre outros.
· Soberania Externa e Interna: A soberania interna baseia-se a unificação do poder no território, ou seja, não há outro grupo soberano no território, como exemplo, nos feudos conseguiu-se a soberania interna tirando o poder dos senhores feudais e adotando um único exército; não há nenhum poder acima do Estado soberano. A soberania externa é a independência do Estado, como exemplo, a não submissão imediatamente à vontade do papa e ao poder imperial; não está submisso a nenhum poder externo.
· Povo nacional: É uma identidade forjada naquela população. Como exemplo, na formação do Estado Moderno, criou-se um inimigo e uma religião em comum para impor o conceito povo nacional.
3- O que significa voto censitário?
O voto censitário,significa um sufrágio limitado, limita o direito de voto a apenas alguns cidadãos, de acordo com gênero e a renda 
4- Escreva sobre: democracia x constituição.
O constitucionalismo nasce na forma liberal e após o século XX muda pra outras formas. Esse constitucionalismo liberal nasce para trazer segurança e surge a partir das revoluções burguesas. A idéia da constituição é trazer segurança para os vencedores do processo revolucionário, estabelecendo o sistema meritocrático. A constituição inaugura um novo sistema onde o poder constituinte originário soberano representa um grupo, pois mesmo que seja o ideal, é difícil encontrar um grupo que represente a todos. A idéia da constituição é afastar o estado das questões privadas. Cria o estado, organiza, limita o poder e declara direito. Nas constituições liberais vamos encontrar apenas os direitos individuais de um grupo restrito, não há direitos sociais. A constituição liberal rejeita a democracia, pois ela é individualista. 
Existem varias formas de democracia. A democracia majoritária tem como base que o coletivo vai decidir e escolher os governos, os componentes do legislativo, a idéia é de que a vontade do coletivo prevalece. Há uma contradição entre a democracia majoritária representativa e a constituição que da segurança para a vontade do indivíduo. O paradigma  do  constitucionalismo moderno como uma força estabilizadora da dinamicidade social, já demonstra sinais de fracasso (RICCI, 2013, p.81), as diversas manifestações  no  final  da  primeira  década  do  século  XXI  e  início  de  sua  segunda  década, contribuem para reforçar esta tese. A democracia é em sua essência movimento, dinamicidade e potencialidade, que  por  vezes se  chocam com  a  idéia  de segurança  prometida pela  constituição, que  por  mais  aberta  que  seja,  estará  sempre  presa  a  um  momento  da  história  passado  e imobilizado  pela  letra  da  lei.  Dessa  forma  (CHUEIRI,  2014,  pp.  16-18),  é  preciso  pensar  novas formas para  compreender o  constitucionalismo  para  além do  movimento  moderno,  que teve  sua importância  no  seu  tempo  de  surgimento  através  das revoluções  americana  e  francesa, mas  que não mais é suficiente para a lógica contemporânea.
5- Quais os três problemas ocorreram no decorrer do século XIX que geraram concentração econômica com o aumento da desigualdade e como conseqüência as rebeliões sociais e políticas e o aumento da criminalidade?
Os problemas que ocorreram no decorrer do século XIX que geraram concentração econômica foram o surto industrial, que trouxeram muitas pessoas para as cidades, correndo greves, marginalização entre outros, o processo abolicionista, movimento que cresceu no Brasil a partir da década de 70 e mobilizou diferentes grupos da sociedade brasileira em defesa da abolição da escravidão, e o movimento para mudança política República.
6- Qual a resposta do Estado Liberal às rebeliões políticas e ao aumento da criminalidade? Qual o papel da criminologia; do direito penal e do urbanismo na crise social e política do século XIX?
A maneira de resolução desse problema é o estado liberal como uma ação política, adotando medidas de criminalização dos pobres, controle e repressão. Nessa etapa, há um importante papem da criminologia e do direito penal, pois a partir do instante em que o Estado Liberal começa a atuar de forma coerciva, respondendo com violência,para criminalizar as rebeliões e principalmente aqueles necessitados pelo sistema econômico. Então, o estado inicia um processo de mecanismo visual de exclusão, construindo, no lugar das ruas estreitas, ruas largas e avenidas, com o fim de facilitar a visualização dos marginalizados, além de propiciar o aumento das periferias, fazendo com que fiquem mais dispersos, e assim, facilitando o controle. Desse modo, o Estado Liberal consegue criar uma sociedade com uma forma de ocultar o visual a partir desses mecanismos.
7- Explique as principais características da três fases do Estado liberal nos séculos XVIII; XIX e XX?
Estado liberal passa por vários processos de transformação, 1 fase e a fase mais conservadora, surge logo após a revoluções burguesas, inglesa, norte americana e francesa, representa as forcas e finalmente assume o poder após o processo revolucionário, teve outras tendências, mas o sistema vitorioso no primeiro momento e mais liberal e conservador, os direitos são apenas direitos individuais, não há referencia a direitos sociais. Onde quem tem direitos e pequena uma parcela na população, e marcada também pelo voto censitário, participa uma pequena parte da população em votar, e maioria não tem esses direitos.
Como esse estado liberal deixou a maioria de fora, então a umas reivindicações, organizam para mudança disso.
Novos direitos são conquistados.
A segunda fase e marcada por novos direitos para uma outra parcela da sociedade, conquistas de direitos políticos, a partir dessa segunda fase acaba o voto censitário, nem em todos os lugares, mas essa e a referencia inicial, os direitos políticos são conquistados também por homens brancos e pobres, e só do sexo masculino.
Exclui varias parcelas da população.
Essa segunda fase inclui uma outra parte, mas ainda exclui muitos.
A uma melhoria, mas ainda muito pequena na politica. Com essa inclusão muda o perfil do parlamento. 
Além de poder votar, passa a poder candidatar, então assim são eleitas pessoas diferentes com visões diferentes. assim mudam conteúdos das leis, então começam ter leis pra outros grupos, mais direitos para outras classes. 
Muitas revoluções para defender os pobres, que viria da igreja católica. Surgem também vários partidos políticos.
Terceira fase de transição, aparece as primeira leis trabalhistas, leis previdências, o grupo grande que não estava protegida pela leis, ganham espaço, a miséria era enorme, estado começa a ter a postura, de se preocupa mais com essa parte do estado que não tinham direitos. 
E marcado pelo começo de legislação previdenciárias, mais direitos, segurança em relação a trabalho e assistência necessárias, como aposentadoria, leis de como seria as jornadas, direitos e deveres dos trabalhadores. 
A uma preocupação social maior, se amplia mais e melhora a qualidade de vida.
E começo de uma construção social democrática.
8- Diferenciem o Estado Social do Estado Socialista (3 diferenças). Explique cada diferença.
O Estado social é representado pela inclusão na Constituição dos direitos sociais, sendo eles a saúde, a habitação, a educação, dentre outros e direitos econômicos, voltados também para a política econômica justa, por fim o Estado Social é representado também pelos direitos individuais. Já o Estado Socialista, ainda que o mesmo possua também uma visão mais de uma economia e de uma sociedade socialista, ou seja, possui valores e fundamentos coletivos; Ainda que busque o Estado Social, tem como principal objetivo se desvincular do capitalismo, buscando a construção de uma sociedade justa e igualitária, sem empresas privadas, ou seja, todas as empresas existentes passam a ser da população e para a população. Todos possuem a mesma quantidade de terra então não há a comparação de empresas de grande, médio ou pequeno porte.
9- Explique o processo de formação e chegada ao poder do nazifascismo. Quais as principais características do Estado nazifascista. Quais diferenças podem ser apontadas entre o nazismo e o fascismo. Qual o papel do capital conservador na chegada ao poder do nazismo e do fascismo?
A formação das correntes de pensamento Nazista e Fascista decorre de momentos de crise e instabilidade social, econômica e política. O desfecho da 1°GM, vencida por países democrata-liberais (Inglaterra, França e Estados Unidos), estimulou a adoção deste tipo de regime por outros, como Polônia, Alemanha e Áustria. Apesar das crises, os novos governos se mantiveram firmes.
Entretanto, na Itália o curso da história foi diferente. O esforço de guerra gerou graves problemas econômicos, as terras prometidas pelos aliados não foram entregues. Esse desfecho da 1°GM causou um cenário de crise intensa que não foi remediado pelo governo italiano, levando a burguesia conservadora a apoiar o Partido Fascista que aspirava reerguer a economia, trazer de volta o orgulho nacional e consolidar o poderio estatal, acabando com a instabilidade e a crise.
Com a crise de 1929 vários países que haviam adotado a democracia-liberal se viram incapazes de solucionar a crise no regime em que se encontravam, por isso os abandonaram, adotando regimes autoritários. A crise afetou, em especial, o povo alemão que, derrotado na guerra, foi submetido a diversas sanções econômicas e agora se via em uma profunda crise. Nesse cenário de humilhação e crise, se observa a ascensão do Partido Nazista.
Esses movimentos enxergavam no nacionalismo exacerbado o meio de unir a sociedade de forma a atingir uma coesão que tornaria possível atender às aspirações do povo, saindo das crises experimentadas. O nazifascismo foi um movimento antiliberal, antidemocrático, xenofóbico, anticomunista, sendo muito presente o culto ao líder supremo. A principal diferença entre o nazismo e o fascismo é a questão do racismo, representada pela crença na “superioridade da raça ariana.”
Foi de grande influência o capital conservador na ascensão do nazifascismo, por ter financiado esses movimentos na Alemanha, Itália e Japão. Tal financiamento se deve principalmente por conta da exclusão desses países na repartição do mundo feita pelos aliados no Tratado de Versalhes, que prejudicou os grandes empresários alemães, italianos e japoneses, os quais reagiram apoiando esses movimentos e regimes totalitários.
10- Discorra sobre o mundo do pós-segunda-guerra.
A II Guerra Mundial mudou completamente a configuração mundial, a Europa que era o continente mais poderoso sofreu grandes perdas, inclusive seu status no mundo. No Pós Guerra temos um mundo bipolar, de um lado a União Sovietica na construção de uma economia e regimes variados socialistas e do outro os Estados Unidos com uma economia capitalista e regimes variados capitalistas, esse período de tensão e disputa geopolítica ficou conhecido como Guerra Fria, que era exatamente esse confronto entre as duas grandes propostas de economia e sistema politico econômico social em território de outros povos, com as potencias patrocinando as guerras.  A Segunda Guerra Mundial teve fim em 1945 e em 1946 Bretton Woods começa a criar e formar um novo sistema econômico global a prova de crises, definindo um sistema de regras, instituições e procedimentos para regular a politica econômica internacional. A Segunda Erra resultou no maior número de mortes civis e militares em toda a história, muitos lideres mundiais se preocupavam com a possibilidade de ocorrerem novos conflitos, buscando evitar isso, 50 países se reuniram e criaram a Organização das Nações Unidas (ONU), que é responsável até hoje por mediar conflitos internacionais e garantir a paz, além de atuar na defesa dos Direitos Humanos. 
11- Explique as razões da crise do Estado Social e a hegemonia neoliberal a partir de 1989.
O Estado Social entra em crise por vários motivos, mas, principalmente, pelo seu sucesso. Nesse Estado, as pessoas vão ter moradia, educação e saúde, assim, suas expectativas de vida aumentam e se elas vivem mais, elas se tornam mais caras paro o Estado, sobrecarregando-o. Os gastos com previdências aumentam pelo aumento da expectativa de vida e esseproblema é resolvido com o aumento de tributo. Além disso, com essa sobrecarga do Estado, o crescimento econômico constante aumenta a arrecadação e há mais recursos para gastos públicos, quanto mais à economia crescia, mais empregos eram gerados. Logo, com o crescimento econômico, surgiram novas tecnologias que substituíam vários empregos, aumentando o desemprego. Por fim, a pressão dos grandes empresários os fazemeles apoiarem outro governo, assim, diminuindo as tributações sobre os lucros, as grandes fortunas e, somado a isso, o desemprego, surgiu os neoliberais.
12- Escreva sobre a crise do sistema neoliberal no século XXI.
O termo Neoliberalismo refere-se a uma série de medidas econômicas e sociais promulgadas por economistas conservadores ligados principalmente à Universidade de Chicago, nos EUA.
Essa proposta neoliberal não se resume exclusivamente à questão econômica, mas é também um posicionamento político, social e filosófico, baseado em uma tradição liberal do início do capitalismo. As pessoas deveriam ser livres da tutela do Estado e, dessa forma, conseguiriam se desenvolver plenamente através do individualismo, da democracia representativa e da liberdade de concorrência econômica no mercado. Essas medidas garantiriam um equilíbrio social, cabendo ao Estado uma função de regulador dos potenciais conflitos sociais existentes, através da legislação. Resultaria ainda na diminuição dos gastos estatais, já que diminuiria a oferta de serviços à população, cabendo às empresas o fazer.
O Neoliberalismo foi adotado principalmente após a década de 1970, quando a crise econômica iniciada com o aumento do preço do petróleo em 1974 levou ao questionamento do Estado de Bem-Estar Social e ao modelo soviético de organização social. Seria função do Estado planejar e realizar investimentos econômicos? No Consenso de Washington, realizado em 1989, a resposta dos governantes dada a esse questionamento foi negativa.
Os primeiros países a adotarem essas medidas foram o Chile, governado pelo ditador Augusto Pinochet; a Inglaterra, comandada por Margareth Thatcher, e os EUA, presidido por Ronald Reagan. Eles realizaram uma série de privatizações e retiraram inúmeros benefícios sociais que eram concedidos à população pelo Estado, com o objetivo de reduzir os gastos estatais. Essas medidas encontraram diversas resistências (com exceção da ditadura chilena), principalmente no caso inglês, com uma forte ação contrária de sindicatos, que lutavam contra o desemprego resultante dessas medidas.
Após o final da década de 1980 e durante as décadas de 1990 e 2000, vários países passaram a adotar o receituário neoliberal, principalmente na América Latina. Países como Argentina, México e Brasil iniciaram uma série de medidas que restringia a participação do Estado na vida econômica e social.
Apesar de conseguirem durante certo tempo garantir uma estabilidade econômica, o aumento do desemprego e a ocorrência de crises econômicas derivadas das medidas adotadas foram sentidos desde os anos finais da década de 1990. Em muitos países, as soluções encontradas foram uma mescla de ação do Estado na economia e liberdade de atuação das empresas. O caso do Brasil, após os governos Lula, e o da China são exemplos nesse sentido.
Há ainda outras críticas ao neoliberalismo e ao capitalismo em geral, que afirmam que na verdade as empresas exercem funções semelhantes ao Estado, pois elas executam, legislam, julgam, punem e vigiam como qualquer Estado. A diferença é que não há o mínimo controle público, cabendo apenas às administrações realizar esse controle. As empresas seriam verdadeiros Estados.
Além disso, o crescimento econômico dessas empresas e a acumulação de capitais, que resultam em fusões e formações de grandes conglomerados empresariais, garantiriam às empresas (principalmente as transnacionais) o controle de vários setores do mercado, formando, no limite, monopólios, que acabam com a concorrência no mercado capitalista.

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