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UFF – Universidade Federal Fluminense Curso: Administração Pública Polo: Volta Redonda Disciplina: Auditoria e Controladoria Aluna: Mônica Regina dos Reis Matricula: 19113110404 AD1 A Improbidade administrativa e o exercício do controle Social no Brasil existem? Fundamente sua resposta. Mínimo de 2 laudas e máximo de 4 laudas (folha A4). Ao responder essa pergunta é preciso analisar o porquê de se ter leis para inibir a ocorrência de improbidade, e de um controle tanto para as atividades quanto para o pessoal dos órgãos públicos e demais setores ligados ao Estado. Para uma resposta simples e inicial, podemos dizer que sim, mas por quê? As justificativas para explicar o motivo de tal resposta são as mais variadas, e acredito que uma das mais relevantes é que somos seres humanos, convivendo em sociedade e que, de certo modo, influenciados pela coletividade. A ideia não é afirmar que o indivíduo não tenha autonomia sobre seus atos e decisões, e que faz apenas o que lhe é ditado pela maioria, mas nosso histórico, no período de colonização de um regime patrimonialista, ainda está muito arraigado. O Estado, de forma a atender as necessidades do seu povo, cria leis e normas para que essas necessidades sejam atendidas de forma eficiente e com o menor custo possível. Este fato, podemos constatar em nossa Carta Magna. Nela se encontram diversas normas e regras, em forma de leis, onde se apresentam os direitos, deveres e obrigações do povo e seus representantes (o Estado), bem como as penalidades a serem aplicadas àqueles que não as cumprir. Essas regras são uma forma de garantir uma vida justa ao cidadão e inibir a atuação do instinto primitivo animal do homem, que é o da sobrevivência – o que for pra mim vem em primeiro lugar. Nesse instinto também está associado o desejo de poder, estabilidade, influência sobre os demais e a ideia de usufruir dos bens e privilégios oferecidos aos ocupantes de cargos públicos. Mesmo aqueles que direcionam sua vida a ingressar num cargo público, no intuito de fazer o melhor por sua comunidade, se deparam com uma série de questões burocráticas, que entravam suas boas intenções. Ao praticar alguma ação, quer seja para beneficio próprio ou de outrem, mesmo julgando-o ser de boa-fé, o agente público não o avalia de forma ampla, pois considera que o que foi desviado (bem ou serviço) de seu objetivo original, não vai fazer falta ao se comparar no montante disponibilizado para tal objetivo. Seja qual for a intenção do ato, como dito acima, as justificativas serão as mais diversas. Em atenção a pergunta, sendo boa ou má o ato que se pratica de forma a usufruir ou beneficiar outrem com bens e serviços públicos é considerado improbidade, o que infelizmente é praticado por inúmeras pessoas. Por constar em nossa Constituição, o Estado tem que controlar todas as suas ações, que segundo o conceito de Henry Fayol, dito num trecho citado de Ferraz (1999) “o controle consiste em verificar se tudo ocorre de acordo com o programa adotado, as ordens dadas e o princípio admitidos”. Os cidadãos e aqueles que ingressam na vida pública, precisam tomar mais consciência de que um pequeno ato seu tomado como inofensivo, somados a outros pequenos atos, afeta toda uma comunidade ou nação. Referência bibliográfica CRUZ, Flávio da. Auditoria e Controladoria. Florianópolis. Departamento de Ciências da Administração/UFSC. Brasília. CAPES. UAB, 2012. UFF – Universidade Federal Fluminense AD1
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