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EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA CIVEL DA COMARCA DE CAMPO GRANDE – MATO GROSSO DO SUL. MISAEL ALVES GOMES , brasileiro, estudante, portador do RG 2241368 SSP/MS e do CPF 069.817.901-30, menor neste ato representado por seus pais MARILIA NOELY ALVES DA COSTA, brasileira, autônoma, portadora do RG 934040 SSP/MS e do CPF 837,067.801-78, e MARCIVAL FERREIRA DA SILVA , brasileiro, casado, limpador de vidros, portador do RG 372244889 e do CPF: 279.322.968-70 ambos residentes e domiciliados na Rua Barbacena n: 1754, quadra 230 , lote 14, Bairro Jardim Noroeste nesta cidade., vem mui respeitosamente à presença de V.Exa., através de seu procurador “in fine” firmado, para propor a competente: AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS Em face à GT COMERCIAL DE ALIMENTOS LTDA inscrito no CNPJ: 10.235.154/0002-05 Supermercado Santo Antonio, com endereço à Rua: Vaz de Caminha, 1414 Jardim Noroeste, Campo Grande, MS, e MEGA SEGURANÇA LTDA com endereço à Rua: Monte Belo, 152 Itanhanga Park – Campo Grande / MS – CEP: 79004-320, nas razoes de fato e direito a seguir expostas, para ao final requerer: ht tp s: //e sa j.t jm s. ju s. br /p as ta di gi ta l/p g/ ab rir C on fe re nc ia D oc um en to .d o, in fo rm e o pr oc es so 0 81 91 52 -3 2. 20 16 .8 .1 2. 00 01 e o c ód ig o 17 0E C 75 . lib er ad o no s au to s di gi ta is p or R os el i d e F át im a M ar co nd es , e m 2 0/ 05 /2 01 6 às 1 2: 27 . P ar a ac es sa r os a ut os p ro ce ss ua is , a ce ss e o si te E st e do cu m en to é c op ia d o or ig in al a ss in ad o di gi ta lm en te p or J U LI O C E S A R M A R Q U E S e P D D E - 1 10 72 00 00 05 00 38 . P ro to co la do e m 1 9/ 05 /2 01 6 às 1 1: 02 , s ob o n úm er o 08 19 15 23 22 01 68 12 00 01 , e fls. 1 DOS FATOS: Que o autor, MISAEL, menor de idade hoje com 14 anos de idade é morador do Bairro Jardim Noroeste, sendo que a pedido de sua mão compareceu ao Mercado Santo Antonio para adquirir 01 leite de saquinho buriti no valor de R$ 2,20(dois reais e vinte centavos), as 17:08 horas do dia 03/05/2016, sendo que o fez e pagou no caixa(operadora Josiane Coelho), porém estava saindo quando percebeu que deixou de pegar 01 pacote de farinha de trigo DALLAS, no valor R$ 2,49(dois reais e quarenta e nove centavos), sendo que pagou também pelo produto(operadora Josiane) foi quando deixou a sacola com o leite no mesmo caixa e foi buscar o trigo e retornou no mesmo caixa, saindo dali com os 02 produtos pagos. Ao cruzar a porta de saída disparou o sistema de alarme e que nesta ocasião foi chamado por um segurança da firma MEGA SEGURANÇA, que pelo que sabe o nome deste é Alex, que o mesmo mandando que levantasse a camisa e colocasse os bolsos da calça pra fora. Como nada encontrou Alex então deixou que o autor deixasse o local. Haviam algumas pessoas no mercado no ato do ocorrido, sendo que o autor fora intimidado e porque não falar humilhado, sendo acusado de algo que não fez. O autor chegou em sua casa e contou para os pais o ocorrido, sendo que estava chateado e chorou pela situação vexatória a que foi submetido injustamente. Que a mãe foi ao mercado para tomar satisfação quando o gerente somente pediu desculpas. Que o autor trata-se de pessoa humilde e estudiosa e seus pais que ora o representam são pessoas simples, trabalhadoras e evangélicas, que dão duro para ter a educação de seus filhos em dia. Que o menor não esquece o ocorrido estando abalado emocionalmente por isso, e seus pais inconformados estão pois o menor seria incapaz de praticar qualquer ato ilícito, pois apesar de humildes não necessitam de subtrair alimentos ou qualquer outra coisa. Que a mãe do menor registrou boletim de ocorrências junto à 3ª Delegacia de Policia, para que seja tomada a devida providencia e o autor do fato responsabilizado por injúria. Que o mercado é responsável pelo ocorrido, mesmo tendo terceirizado a firma de segurança onde o abordante trabalha, vez que trata-se de direito do consumidor, vez que o autor estava ali para consumir no mercado. Que a senhora Marília a mãe do menor compareceu no estabelecimento Comercial MEGA SEGURANÇA, sendo que falou com o ht tp s: //e sa j.t jm s. ju s. br /p as ta di gi ta l/p g/ ab rir C on fe re nc ia D oc um en to .d o, in fo rm e o pr oc es so 0 81 91 52 -3 2. 20 16 .8 .1 2. 00 01 e o c ód ig o 17 0E C 75 . lib er ad o no s au to s di gi ta is p or R os el i d e F át im a M ar co nd es , e m 2 0/ 05 /2 01 6 às 1 2: 27 . P ar a ac es sa r os a ut os p ro ce ss ua is , a ce ss e o si te E st e do cu m en to é c op ia d o or ig in al a ss in ad o di gi ta lm en te p or J U LI O C E S A R M A R Q U E S e P D D E - 1 10 72 00 00 05 00 38 . P ro to co la do e m 1 9/ 05 /2 01 6 às 1 1: 02 , s ob o n úm er o 08 19 15 23 22 01 68 12 00 01 , e fls. 2 responsável da firma o Sr.º Ítalo e que este não forneceu se era o Alex que estava de plantão naquele dia no mercado alegando ser confidencial. Ante ao exposto, e por questão de justiça, veio o autor neste ato representado por seus pais buscar seus direitos vez que se sente humilhado e acusado injustamente, devendo o requerido indeniza-lo por danos morais ante ao ocorrido. DO DIREITO A FONTE DA LEGISLAÇÃO APLICÁVEL A CONSTITUIÇÃO FEDERAL 11.- Nossa Carta Magna, em seu artigo 5º, garante aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, e em especial nos incisos: V- é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, ALÉM DA INDENIZAÇÃO POR DANO MATERIAL, MORAL OU À IMAGEM;(destaque nosso) X- são invioláveis a intimidade, a vida privada, A HONRA E A IMAGEM DAS PESSOAS, ASSEGURADO O DIREITO A INDENIZAÇÃO PELO DANO MATERIAL OU MORAL DECORRENTE DE SUA VIOLAÇÃO. O CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO 12.- Nossa Lei Substantiva Civil é clara em seu artigo 159, quando diz: Art. 159 - Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência, ou imprudência, violar direito, OU CAUSAR PREJUIZO A OUTREM, FICA OBRIGADO A REPARAR O DANO(destaque nosso). A verificação da culpa e a avaliação da responsabilidade regulam-se pelo disposto neste Código, arts. 1518 a 1532 e 1537 a 1553. A FONTE DOUTRINÁRIA 13- Carlos Roberto Gonçalves, em sua obra, Responsabilidade Civil, pag. 117, com propriedade, “observa que à falta de legislação específica, as questões suscitadas a respeito da responsabilidade civil dos estabelecimentos bancários tem sido solucionadas à luz da doutrina e da jurisprudência, podendo ser a responsabilidade contratual(na relação entre banco e seus clientes) ou aquiliana(danos a terceiros não clientes)”. ht tp s: //e sa j.t jm s. ju s. br /p as ta di gi ta l/p g/ ab rir C on fe re nc ia D oc um en to .d o, in fo rm e o pr oc es so 0 81 91 52 -3 2. 20 16 .8 .1 2. 00 01 e o c ód ig o 17 0E C 75 . lib er ad o no s au to s di gi ta is p or R os el i d eF át im a M ar co nd es , e m 2 0/ 05 /2 01 6 às 1 2: 27 . P ar a ac es sa r os a ut os p ro ce ss ua is , a ce ss e o si te E st e do cu m en to é c op ia d o or ig in al a ss in ad o di gi ta lm en te p or J U LI O C E S A R M A R Q U E S e P D D E - 1 10 72 00 00 05 00 38 . P ro to co la do e m 1 9/ 05 /2 01 6 às 1 1: 02 , s ob o n úm er o 08 19 15 23 22 01 68 12 00 01 , e fls. 3 14- Sérgio Carlos Covello, in Responsabilidade Civil, pág. 277/278, anotou que a teoria do risco profissional, iniciada por Josserand e Saleilles, e sustentada no direito pátrio, por vários juristas, funda-se no pressuposto de a “RESPONSABILIDADE CIVIL DEVE SEMPRE RECAIR SOBRE AQUELE QUE EXTRAI MAIOR LUCRO DA ATIVIDADE QUE DEU MARGEM AO DANO - UBI EMOLUMENTUM IBI ONUS -. E, POIS, QUEM EXTRAI MAIOR LUCRO DO INSTITUTO DO CHEQUE É O BANCO, DEVENDO SER ESTE RESPONSABILIZADO, EM QUALQUER HIPÓTESE, ...(destaque nosso)”. 15 - Washington de Barros Monteiro, arreda, desde logo, qualquer confusão entre dolo civil e dolo criminal, assim como entre dolo civil e dolo processual. “No direito penal, diz-se doloso o crime quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzí-lo(CP, art. 17, I), podendo ser direto ou indireto. Dolo processual é o decorrente da maneira pela qual o litigante se conduz na causa. Dolo civil, em sentido amplo, é todo artifício empregado para enganar alguém(“dolus est consilium alteri noccendi”). 16 - Clovis Bevillaqua, define dolo, em sentido restrito e técnico, como sendo o artifício ou expediente astucioso empregado para induzir alguém à prática de um ato, que o prejudica, e aproveita ao autor do dolo ou a terceiro( in Responsabilidade Civil, pág. 20l/202). 17- Segundo Demogue, é necessário que se estabeleça uma relação de causalidade( nexo causal ) entre a injuricidade da ação e o mal causado, ou seja, é preciso esteja certo que, sem este fato, o dano não teria acontecido. Assim, não basta que uma pessoa tenha contravindo a certas regras, é preciso que sem esta contravenção, o dano não ocorreria.(Traité des Obligations em général, vol. IV, n.º66) 18- CARLOS ALBERTO BITTAR, in Reparação Civil por Danos Morais: Tendências Atuais, ressalta que, “” INTERESSA AO DIREITO E À SOCIEDADE QUE O RELACIONAMENTO ENTRE OS ENTES QUE CONTRACENAM NO ORBE JURÍDICO, SE MANTENHA DENTRO DE PADRÕES NORMAIS DE EQUILÍBRIO E DE RESPEITO MÚTUO. ASSIM, EM HIPÓTESE DE LESIONAMENTO, CABE AO AGENTE SUPORTAR AS CONSEQUÊNCIAS DE SUA ATUAÇÃO, DESESTIMULANDO-SE, COM A ATRIBUIÇÃO DE PESADAS INDENIZAÇÕES, ATOS ILÍCITOS TENDENTES A AFETAR OS REFERIDOS ASPECTOS DA PERSONALIDADE HUMANA. Mais adiante assinala que, NESSE SENTIDO É QUE A TENDÊNCIA MANIFESTADA, A PROPÓSITO, PELA JURISPRUDÊNCIA PÁTRIA, É A DA FIXAÇÃO DE VALOR DE DESESTÍMULO COMO FATOR DE INIBIÇÃO A NOVAS PRÁTICAS LESIVAS. TRATA-SE, PORTANTO, DE VALOR QUE, SENTIDO NO PATRIMÔNIO DO LESANTE, O POSSA FAZER CONSCIENTIZAR-SE DE QUE NÃO DEVE PERSISTIR NA CONDUTA REPRIMIDA, OUENTÃO DEVE AFASTAR-SE DA VEREDA INDEVIDA POR ELE ASSUMIDA. DE OUTRO PARTE, DEIXA-SE PARA A COLETIVIDADE, EXEMPLO EXPRESSIVO DA REAÇÃO QUE A ORDEM JURÍDICA RESERVA PARA INFRATORES NESSE CAMPO, E EM ELEMENTO QUE, EM NOSSO TEMPO, SE TEM MOSTRADO MUITO SENSÍVEL PARA AS PESSOAS, OU SEJA, O RESPECTIVO ACERVO PATRIMONIAL. ht tp s: //e sa j.t jm s. ju s. br /p as ta di gi ta l/p g/ ab rir C on fe re nc ia D oc um en to .d o, in fo rm e o pr oc es so 0 81 91 52 -3 2. 20 16 .8 .1 2. 00 01 e o c ód ig o 17 0E C 75 . lib er ad o no s au to s di gi ta is p or R os el i d e F át im a M ar co nd es , e m 2 0/ 05 /2 01 6 às 1 2: 27 . P ar a ac es sa r os a ut os p ro ce ss ua is , a ce ss e o si te E st e do cu m en to é c op ia d o or ig in al a ss in ad o di gi ta lm en te p or J U LI O C E S A R M A R Q U E S e P D D E - 1 10 72 00 00 05 00 38 . P ro to co la do e m 1 9/ 05 /2 01 6 às 1 1: 02 , s ob o n úm er o 08 19 15 23 22 01 68 12 00 01 , e fls. 4 Finalmente, ressalta o Autor que, COMPENSAM-SE COM ESSAS VERBAS, AS ANGÚSTIAS, AS DORES, AS AFLIÇÕES, OS CONSTRANGIMENTOS E, ENFIM, AS SITUAÇÕES VEXATÓRIAS EM GERAL A QUE O AGENTE TENHA EXPOSTO O LESADO, COM SUA CONDUTA INDEVIDA. A atribuição do quantum in casu, FICA A CRITÉRIO DO JUIZ, QUE, RELACIONADO DIRETA E ESPECIFICAMENTE A QUAESTIO SUB LITEM, SE ENCONTRA APTO A DETECTAR O VALOR COMPATÍVEL ÀS LESÕES HAVIDAS””. A FONTE JURISPRUDENCIAL 19.- Se nossa Legislação e a Doutrina são robustamente cristalinas e determinantes na proteção ao pleito da Autora, por óbvio a Jurisprudência , por ser o espelho do pensamento da Magistratura Nacional, não dissente, seguindo a mesma linha, senão vejamos: “SÃO CUMULÁVEIS AS INDENIZAÇÕES POR DANO MATERIAL E DANO MORAL ORINDO DO MESMO FATO”(Súmula 37, do STJ). “RESPONSABILIDADE CIVIL - RESSARCIMENTO AUTÔNOMO DE DANO MORAL. SE A DOR NÃO TEM PREÇO, A SUA ATENUAÇÃO TEM. SÃO CUMULÁVEIS AS INDENIZAÇÕES POR DANO MATERIAL E DANO MORAL ORIUNDO DO MESMO FATO. SÚMULA 37 DO STJ.” (RECURSO ESPECIAL n.º 6301, RIO DE JANEIRO, rel. JOSÉ DE JESUS FILHO, in RSTJ, VOL 00040, página 00143). “AGRAVO REGIMENTAL. INDENIZAÇÃO. CUMULAÇÃO DE DANO MORAL E MATERIAL. MATÉRIA SUMULADA - ENCONTRANDO-SE A MATÉRIA SUMULADA - SÃO CUMULÁVEIS AS INDENIZAÇÕES POR DANO MATERIAL E DANO MORAL ORIUNDOS DO MESMO FATO( SÚMULA N.º 37) - NÃO SE JUSTIFICA O PROVIMENTO DE AGRAVO PARA SUBIDA DO RECURSO ESPECIAL. Decisão: POR UNANIMIDADE NEGAR PROVIMENTO AO AGRAVO REGIMENTAL. (AGRAVO REGIMENTAL n.º 19536, RIO DE JANEIRO, rel. HÉLIO DE MELLO MOSIMANN, in DJ, de 23.11.92, página 21872). “RESPONSABILIDADE CIVIL. DESNECESSIDADE DE PROVA DE PREJUÍZO. DAMNUM IN RE IPSA. FIXAÇÃO DO QUANTUM PELA TÉCNICA DO VALOR DE DESESTÍMULO. NECESSIDADE DE SANCIONAMENTO DO LESANTE. RECURSO PROVIDO.”(I/TACSP, 4a C., Ap. 551.620-1). 20.- Dos Julgados do STJ e do nosso E. Tribunal de Justiça, depreende-se assertiva condenatória pela inclusão restritiva do nome do Autor, direcionando a vertente predominante para a condenação oriunda da prática de tal ilícito, senão vejamos: ROL DE DEVEDORES. SPC. QUANDO TITULO EXECUTIVO REFERENTE A DIVIDA MOTIVADORA DA INSERÇÃO DO NOME DE ALGUÉM EM NOMINATA DE DEVEDORES JÁ NÃO HÁ, TAL INCLUSÃO PERDURAR NÃO PODE. RECURSO ESPECIAL NÃO CONHECIDO. UNANIME. Decisão : POR UNANIMIDADE, NÃO CONHECER DO RECURSO. ht tp s: //e sa j.t jm s. ju s. br /p as ta di gi ta l/p g/ ab rir C on fe re nc ia D oc um en to .d o, in fo rm e o pr oc es so 0 81 91 52 -3 2. 20 16 .8 .1 2. 00 01 e o c ód ig o 17 0E C 75 . lib er ad o no s au to s di gi ta is p or R os el i d e F át im a M ar co nd es , e m 2 0/ 05 /2 01 6 às 1 2: 27 . P ar a ac es sa r os a ut os p ro ce ss ua is , a ce ss e o si te E st e do cu m en to é c op ia d o or ig in al a ss in ad o di gi ta lm en te p or J U LI O C E S A R M A R Q U E S e P D D E - 1 10 72 00 00 05 00 38 . P ro to co la do e m 1 9/ 05 /2 01 6 às 1 1: 02 , s ob o n úm er o 08 19 15 23 22 01 68 12 00 01 , e fls. 5 (STJ: RECURSO ESPECIAL no. 24555, RIO GRANDE DO SUL, rel. LUIZ CARLOS FONTES DE ALENCAR, in DJ, de 09-11-92, página 20379) Agravo de instrumento - Execucional - Tutela cautelar inominada - Inscrição do nome do devedor em órgão de proteção ao crédito - Ilegitimidade passiva ad causam - Procedimento recursal extinto. A Centralização de Serviços de Bancos S/A, também conhecida como SERASA, é uma empresa privada, respondendo por seus atos, tendo autorização da Corregedoria- Geral da Justiça de Santa Catarina, através da Portaria n. 31/88,para obter no foro judicial e extrajudicial informações acerca de concordatas, falências, execucionais, buscas e apreensões. Ipso facto, há ilegitimidade passiva ad causam do estabelecimento bancário para ordenar a exclusão de registro, que, de resto, inexiste prova documental que tenha provocado. Em conseqüência, o procedimento recursal é extinto. Decisão : (TJSC: AGRAVO DE INSTRUMENTO no. 960127534, SÃO BENTO DO SUL, rel. FRANCISCO OLIVEIRA FILHO, in DJ, de 24-03-97, pág. 0) DANO MORAL. O INDEVIDO PROTESTO DE UM TÍTULO PODE ACARRETAR ABALO DE CRÉDITO ENSEJANDO A INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. Decisão: NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO, POR MAIORIA. ( TJDF: APELAÇÃO CÍVEL n.º 3362, rel. DES. WALDIR MEUREN, in DJ, de 29.09.76, pág. 8.492 ). “RESPONSABILIDADE CIVIL. DANO MORAL. PROTESTO DE TÍTULO INDEVIDO. ARBITRAMENTO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO. ART. 1553 DO CÓDIGO CIVIL. INVIÁVEL NO RECURSO ESPECIAL A PRETENSÃO DE REEXAMINAR MATÉRIA PROBATÓRIA(SÚMULA 07/STJ). NADA OBSTA QUE MONTANTE DA INDENIZAÇÃO SEJA DETERMINADO DESDE LOGO PELO JULGADOR, INDEPENDENTEMENTE DA NOMEAÇÃO DE PERITO. PRECEDENTE DA QUARTA TURMA/STJ. RECURSO ESPECIAL NÃO CONHECIDO. Decisão: POR UNANIMIDADE, NÃO CONHECER DO RECURSO. (RECURSO ESPECIAL N.º 43090, SÃO PAULO, rel. RAPHAEL BARROS MONTEIRO FILHO, in DJ, de 09.05.94, página 10879). 21.- A Ré, numa demonstração inequívoca de falta de zelo e descuido profissional, PRATICOU DIVERSOS ILÍCITOS, DEVENDO SER FIRMEMENTE CONDENADA PECUNIARIAMENTE, AO protestar título indevidamente, omitir-se para proceder o cancelamento, além de responsabilizar-se pela remessa do nome do Autor ao SERASA. “” NÃO É POSSÍVEL NEGAR QUE QUEM VÊ INJUSTAMENTE SEU NOME APONTADO NOS TAIS SERVIÇOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO QUE SE DIFUNDEM POR TODO O COMÉRCIO SOFRE UM DANO MORAL QUE QUER REPARAÇÃO. (TJRJ, Ap. Civ. n.º 3700/90, rel. Des. Renato Manesch, in, ADCOAS/93 134760). INDENIZAÇÃO - DANO MORAL-SERVIÇO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO - A INCLUSÃO INDEVIDA DE NOME NO CADASTRO DO SPC GERA PARA O RESPONSÁVEL A OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR POR DANO MORAL, DECORRENTE DE ATO LESIVO A ht tp s: //e sa j.t jm s. ju s. br /p as ta di gi ta l/p g/ ab rir C on fe re nc ia D oc um en to .d o, in fo rm e o pr oc es so 0 81 91 52 -3 2. 20 16 .8 .1 2. 00 01 e o c ód ig o 17 0E C 75 . lib er ad o no s au to s di gi ta is p or R os el i d e F át im a M ar co nd es , e m 2 0/ 05 /2 01 6 às 1 2: 27 . P ar a ac es sa r os a ut os p ro ce ss ua is , a ce ss e o si te E st e do cu m en to é c op ia d o or ig in al a ss in ad o di gi ta lm en te p or J U LI O C E S A R M A R Q U E S e P D D E - 1 10 72 00 00 05 00 38 . P ro to co la do e m 1 9/ 05 /2 01 6 às 1 1: 02 , s ob o n úm er o 08 19 15 23 22 01 68 12 00 01 , e fls. 6 HONRA DO CIDADÃO; NO MESMO SENTIDO, AP. CÍVEL 203541-2, 4a C. Civil. rel. JUIZ T. SALLES, 18.10.95, BEM. INF. 193423-4/1. 4a C.CIVEL. REL. M.ELZA. 25.10.95.- AP.CIVEL 221949-6 1a c. civil. rel. P.PENA. 17.09.96-AP.CÍVEL 212970-2 2a C.CIVIL REL C. MACHADO 11.06.96-AP.CIVEL 230232-5 7a C.CIVIL REL F. BRAULIO 13.02.97 AP.CIVEL 234976-8 4a C.CIVIL REL. C.C.PADUANI 14.05.97 ( TAMG : Apelação(CV), n.º1155969100, CATAGUASES, rel. LOPES DE ALBUQUERQUE, in DJ/93 DO DANO MORAL O patrimônio de uma pessoa, não está representado apenas por sua riqueza no tocante aos bens materiais, nele se computam também obrigações e todos os bens de ordem moral, entre estes o direito à vida, à honra, à liberdade e à boa fama; Todo e qualquer ato ilícito, praticado em descompasso com o ordenamento jurídico, dever ser devidamente punido e desestimulado, tendo, toda lesão a qualquer direito, a conseqüência imediata da obrigação de indenizar. A responsabilidade civil enfatiza o dever de indenizar, sempre que os elementos caracterizadores do ato ilícito estiverem presentes. Tal princípio emerge do art. 186 do Código Civil Brasileiro, qual seja:“Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntá ria, negligência ou imprudência violar direito e causar dano a outre m, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.” (grifo n osso)“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (art. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. (grifo nosso)Parágrafo único. Haverá obr igação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especif icados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo au tor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.”Devido a dívida antiga traduzir novação, instituto este que de CAIO MARIO3 mereceu, dentre outras, as Seguintes linhas, verbis :“Os efeitos da novação aparecem como um consectário lógico de sua própria estrutura. Sua função precípua é extinguir automaticamente a o brigação antiga, libertando o devedor daquele vínculo. Daí constitui r um acordo liberatório, muito embora não chegue a ser um contr ato, em sentido técnico. Matando a obrigação pelo surgimento de nov a, logo de plano outras conseqüências advêm;”Segundo ainda CAIO MÁRI O DA SILVA PEREIRA:“...para a determinação da existência do da no, como elemento objetivo da responsabilidade civil, é indispensável que haja ofensa a um bem jurídico.”Inobstante temos que em matéria de re sponsabilidade civil para que haja o dever de reparar é necessário a exi stência de alguns requisitos essenciais para a caracterização do dire ito, dentre eles: -existência de uma ação, comissiva ou omissiva; -ocorrência de um dano moral ou patrimonial causado à vítima por ato comissivo ou omissivo do agente; ht tp s: //e sa j.t jm s. ju s. br /p as ta di gi ta l/p g/ ab rir C on fe re nc ia D oc um en to .d o, in fo rm e o pr oc es so 0 81 91 52 -3 2. 20 16 .8 .1 2. 00 01 e o c ód ig o 17 0E C 75 . lib er ad o no s au to s di gi ta is p or R os el i d e F át im a M ar co nd es , e m 2 0/ 05 /2 01 6 às 1 2: 27 . P ar a ac es sa r os a ut os p ro ce ss ua is , a ce ss e o si te E st e do cu m en to é c op ia d o or ig in al a ss in ad o di gi ta lm en te p or J U LI O C E S A R M A R Q U E S e P D D E - 1 10 72 00 00 05 00 38 . P ro to co la do e m 1 9/ 05 /2 01 6 às 1 1: 02 , s ob o n úm er o 08 19 15 23 22 01 68 12 00 01 , e fls. 7 -e nexo de causalidade entre o dano e ação, fato gerador da responsabilidade. MARIA HELENA DINIZ, em sua obra Curso de Direito Civil Brasileiro – 7º . volume – Responsabilidade Civil, comenta os requisitos apontados anteriormente:...ação – qualificada juridicamente, isto é, que se apresenta como um ato ilícito ou licito, pois ao lado da culpa, como fundamento da responsabilidade, temos o risco. A regra básica é que a obrigação de indenizar, pela prática de atos ilícitos advém da culpa...; ...dano – não pode haver responsabilidade civil sem, que deve ser certo, a um bem ou interesse jurídico, sendo necessária a prova real e concreta dessa lesão...; ...nexo de causalidade – se o lesado experimenta um dano, mas este não resultou da conduta do réu, o pedido de indenização será improcedente. Será necessária a inexistência de causa excludente de responsabilidade... (...) .... realmente não haverá a relação de causalidade se o evento se deu, por exemplo, por culpa exclusiva da vítima (RF, 282:232)Com base em todas as considerações, patente está o direito da Autora em se ver devidamente indenizada na forma da lei, conforme preconiza todas as regras de responsabilidade civil.2.0 – DO “QUANTUM” INDENIZATÓRIO dano moral advém da dor e a dor não tem preço. Modernamente, verificamosque o dano moral não corresponde a dor, mas ressalta efeitos maléficos marcados pela dor, pelo sofrimento. É a apatia, a morbidez mental, que toma conta do ofendido. Surge o padecimento intimo, a humilhação, a vergonha, o constrangimento de quem é ofendido em sua honra e dignidade, o vexame e a repercussão social por um crédito ou direito negado Na avaliação do dano moral, o juiz deve medir o grau de seqüela produzido, que diverge de pessoa a pessoa. A humilhação, a vergonha, as situações vexatórias, a posição social do ofendido, o cargo por ele exercido e a repercussão negativa em suas atividades devem somar-se nos laudos avalia tórios para que o juiz saiba dosar com justiça a condenação do ofensor.Há ofensor que age com premeditação, como é o presente caso, usando de má-fé, unicamente com objetivo para prejudicar, forçar o pagamento. Neste caso, a condenação deve atingir somas mais altas. CAIO MÁRIO DA SILVA PEREIRA: “...o fundamento da reparabilidade pelo dano moral está em que, a par do patrimônio em sentido técnico, o individuo é titular de direitos integrantes de sua personalidade, não podendo a ordem jurídica conformar-se em que sejam impunemente atingidos.”Devem os julgadores atentar para a repercussão do dano na vida do ofendido e para a possibilidade econômica do ofensor. A Constituição Federal, em seu art. 5º incisos V e X, prevê a indenização por dano moral como proteção a direitos individuais, o que já haviam feito o Código Brasileiro de Telecomunicações, a Lei da Imprensa e a Lei dos Direitos Autorais, especificadamente. IVES GANDRA MARTINS considera relevantes alguns aspectos, os quais devem ser analisados pelos julgadores: extensão do dano, situação patrimonial ht tp s: //e sa j.t jm s. ju s. br /p as ta di gi ta l/p g/ ab rir C on fe re nc ia D oc um en to .d o, in fo rm e o pr oc es so 0 81 91 52 -3 2. 20 16 .8 .1 2. 00 01 e o c ód ig o 17 0E C 75 . lib er ad o no s au to s di gi ta is p or R os el i d e F át im a M ar co nd es , e m 2 0/ 05 /2 01 6 às 1 2: 27 . P ar a ac es sa r os a ut os p ro ce ss ua is , a ce ss e o si te E st e do cu m en to é c op ia d o or ig in al a ss in ad o di gi ta lm en te p or J U LI O C E S A R M A R Q U E S e P D D E - 1 10 72 00 00 05 00 38 . P ro to co la do e m 1 9/ 05 /2 01 6 às 1 1: 02 , s ob o n úm er o 08 19 15 23 22 01 68 12 00 01 , e fls. 8 e imagem do lesado, situação patrimonial do ofensor, intenção do autor do dano. Toda vez que houver ataque a honra, a dignidade, a reputação de uma pessoa, deverá estar presente a reparação pelo dano moral.Código de Hamurabi, art. 127:“Se um homem livre estender um dedo contra uma sacerdotisa ou contra a esposa de um outro e não comprovou, arrastarão ele diante do juiz e raspar-lhe-ão a metade do seu cabelo”Aí está uma pena de reparação do dano moral. Além de outros qual Lei das XII Tábuas – 2 – “se alguém causa um dano premeditadamente, que o repare” Alcorão V – “o adúltero não poderá casar-se senão com uma adúltera.”Na antiga Roma: a cada ofensa moral correspondia uma reparação em dinheiro aplicada pelo Juiz. Quantia essa que desse para aliviar ou minorar o dano.No Direito Canônico: inúmeros casos de Dando Moral e respectivas reparações, principalmente por promessas de casamento.Na Bíblia: “se um homem encontrar uma donzela virgem, que não tem esposo, e tomando-a à força a desonrar, e a causa for levada a juízo, o que a desonrou dará ao pai da donzela cinqüenta ciclos de prata, tê-la-á por mulher, porque a humilhou, não poderá repudiá-la em todos os dias de sua vida.”IHERING dizia que é ilimitada a reparação do dano moral e afirmava: “o homem tanto pode ser lesado no que é, como no que tem”. Lesado no que é – diz respeito aos bens intangíveis, aos bens Morais (nome, fama, dignidade, honradez). Lesado no que tem – relaciona-se aos bens tangíveis, materiais.A reparação civil é feita através da restituição das coisas ao estado anterior e mediante reparação pecuniária. A ofensa por dano moral não pode ser reparada senão pecuniariamente. O ministro do STJ CARLOS A. MENEZES assim se manifestou: “não há que falar em prova do dano moral e sim do fato que gerou a dor, o sofrimento, sentimentos íntimos que o ensejam”.Decisões acertadas em relação a forma do quantum a indenizar no caso de dano moral:“DANO MORAL – INDENIZAÇÃO – ARBITRAMENTO. COMO SE REALIZA – No Direito Brasileiro, o arbitramento da Indenização do Dano Moral ficou entregue ao prudente arbítrio do Juiz. Portanto, em assim sendo, desinfluente será o parâmetro por ele usado na fixação da mesma, desde que leve em conta a repercussão social do dano e seja compatível com a situação econômica das partes e, portanto, razoável.” (TJRJ – Rel. MARLAM DE MORAES MARINHO) “FIXAÇÃO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO: CRITÉRIOS – Inexistindo critérios previstos por Lei a indenização deve ser entregue ao livre arbítrio do julgador que, evidentemente, ao apreciar o caso concreto submetido a exame fará a entrega da prestação jurisdicional de forma livre e consciente, à luz das provas que forem produzidas. Verificará as condições das partes, o nível social, o grau de escolaridade, o prejuízo sofrido pela vítima, a intensidade da culpa e os demais fatores concorrentes para a fixação do dano, haja vista que costumeiramente a regra de direito pode se revestir de flexibilidade para dar a cada um o que é seu.” Excelência não se trata de pagar o transtorno e a angústia causada ao Requerente, porque este não tem preço, mas sim de dar ao lesado os meios ht tp s: //e sa j.t jm s. ju s. br /p as ta di gi ta l/p g/ ab rir C on fe re nc ia D oc um en to .d o, in fo rm e o pr oc es so 0 81 91 52 -3 2. 20 16 .8 .1 2. 00 01 e o c ód ig o 17 0E C 75 . lib er ad o no s au to s di gi ta is p or R os el i d e F át im a M ar co nd es , e m 2 0/ 05 /2 01 6 às 1 2: 27 . P ar a ac es sa r os a ut os p ro ce ss ua is , a ce ss e o si te E st e do cu m en to é c op ia d o or ig in al a ss in ad o di gi ta lm en te p or J U LI O C E S A R M A R Q U E S e P D D E - 1 10 72 00 00 05 00 38 . P ro to co la do e m 1 9/ 05 /2 01 6 às 1 1: 02 , s ob o n úm er o 08 19 15 23 22 01 68 12 00 01 , e fls. 9 derivativos, com que se aplacam ou afugentam esses males, através de compensação em dinheiro, o quantum satis, a fim de afastar os sofrimentos ou esquece-los, ainda que não seja no todo, mas ao menos em grande parte.Destarte, com base nos fatos acima mencionados, resta veemente demonstrado os danos Morais experimentados pela Autora.Enfim, tamanha tragédia, jamais será esquecida pela Requerente, gerando abalos psicológicos imensuráveis, devendo assim tal indenização ser a mais reparadora e ampla possível, como forma de se afugentar e aplacar os males oriundos desta lesão moral, o que se busca com a aplicação do verdadeiro direito. Conforme visto é inquestionável a responsabilidade civil do Requerido, face ao prejuízo causado, haja vista o disposto em Lei, devendo portanto independentemente da culpa arcar com os prejuízos pela sua omissão. DO PEDIDO: Ante ao exposto, é esta para requerer: 1) A citação dos requeridos, nos endereços mencionados no preâmbulo desta inicial, para que querendo contestar a presente ação, sob pena de revelia. 2) A intimação do Ilustre Parquet, para colher seu parecer, por ser o Requerente menor de idade, incapaz; 3) Seja julgada procedente a presente ação, condenando os requeridos na Indenização aos Autores; 4) Sejam os requeridos que apresente o vídeo de monitoramentodo Supermercado data e horário para que prove que o Autor para que sirva de prova nos autos para que comprove o ora alegado. 5) Seja o requerido condenado a arcar com o pagamento de DANOS MORAIS ao autor, em face do autor ter sido constrangido e humilhado perante ao público, no valor de R$ 50.000,00(cinquenta mil reais) ht tp s: //e sa j.t jm s. ju s. br /p as ta di gi ta l/p g/ ab rir C on fe re nc ia D oc um en to .d o, in fo rm e o pr oc es so 0 81 91 52 -3 2. 20 16 .8 .1 2. 00 01 e o c ód ig o 17 0E C 75 . lib er ad o no s au to s di gi ta is p or R os el i d e F át im a M ar co nd es , e m 2 0/ 05 /2 01 6 às 1 2: 27 . P ar a ac es sa r os a ut os p ro ce ss ua is , a ce ss e o si te E st e do cu m en to é c op ia d o or ig in al a ss in ad o di gi ta lm en te p or J U LI O C E S A R M A R Q U E S e P D D E - 1 10 72 00 00 05 00 38 . P ro to co la do e m 1 9/ 05 /2 01 6 às 1 1: 02 , s ob o n úm er o 08 19 15 23 22 01 68 12 00 01 , e fls. 10 6) Seja o requerido condenado ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios. 7) Seja deferida a gratuidade processual ao autor, pelo fato deste não poder suportar com o pagamento de custas processuais e honorários de advogado; 8) A inversão do ônus da prova, com fulcro no artigo 6º , VIII, da Lei n: 8.078/90. 9) Que o autor tem interesse que seja designada audiência de tentativa de conciliação 10) Que seja oficiado a MEGA SEGURANÇA, para que confirme que era o sr ALEX quem trabalhava no mercado no dia do ocorrido, e no caso de negativo informe quem realmente estava de serviço no dia do ocorrido e que fez a abordagem; Protestando provar o alegado, por todos os meios de provas em direito admitidas, e dando à presente causa o valor de R$ 50.000,00( cinquenta mil reais). Pede deferimento. Campo Grande, 19 de Maio de 2.016. Júlio César Marques Advogado – OAB/MS 11.748 Andréia Priscila Mateus Estagiária de Direito ht tp s: //e sa j.t jm s. ju s. br /p as ta di gi ta l/p g/ ab rir C on fe re nc ia D oc um en to .d o, in fo rm e o pr oc es so 0 81 91 52 -3 2. 20 16 .8 .1 2. 00 01 e o c ód ig o 17 0E C 75 . lib er ad o no s au to s di gi ta is p or R os el i d e F át im a M ar co nd es , e m 2 0/ 05 /2 01 6 às 1 2: 27 . P ar a ac es sa r os a ut os p ro ce ss ua is , a ce ss e o si te E st e do cu m en to é c op ia d o or ig in al a ss in ad o di gi ta lm en te p or J U LI O C E S A R M A R Q U E S e P D D E - 1 10 72 00 00 05 00 38 . P ro to co la do e m 1 9/ 05 /2 01 6 às 1 1: 02 , s ob o n úm er o 08 19 15 23 22 01 68 12 00 01 , e fls. 11
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