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QUESTIONARIO UNIDADE IV - LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO JURÍDICA

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Curso LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO JURÍDICA 
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE IV 
Iniciado 03/11/20 20:43 
Enviado 03/11/20 20:44 
Status Completada 
Resultado da 
tentativa 
2,5 em 2,5 pontos 
Tempo decorrido 0 minuto 
Resultados 
exibidos 
Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas 
respondidas incorretamente 
 Pergunta 1 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Assinale a alternativa correta que melhor explique os atos de 
argumentação. 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
São três os atos de argumentação: ato de promover – o 
sujeito eleva o interlocutor à instância máxima do poder, 
confere poder ao interlocutor, trabalhando a sua vaidade 
para que este venha a apoiar a tese que o sujeito lhe 
apresenta. Ato de envolver – o sujeito, a partir das 
formações imaginárias, prevê possíveis contra-
argumentos contra a tese que submete ao interlocutor, 
refutando-os antecipadamente, de maneira a deixá-lo sem 
ação, esvaziado de argumentos, o que o leva a aceitar a 
proposta que o sujeito lhe submete. Ato de engajar – o 
sujeito enunciador consegue persuadir seu interlocutor 
com tanta propriedade que ele passa a atuar como se 
fosse seu coenunciador, defendendo uma proposta que 
sequer é sua. 
Respostas: a. 
São três os atos de argumentação: ato de promover – o 
sujeito eleva o interlocutor à instância máxima do poder, 
mobiliza elogios que mexem muito com a vaidade física do 
interlocutor e este costuma apoiar a tese que o sujeito lhe 
apresenta, para retribuir a gentileza. Ato de envolver – o 
sujeito, a partir das formações imaginárias, prevê 
possíveis contra-argumentos em relação à tese que 
submete ao interlocutor, mas não os refuta 
antecipadamente, de maneira a deixá-lo sem graça sem 
argumentos, o que o leva a aceitar a proposta que o 
sujeito lhe submete. Ato de engajar – os interlocutores 
tomam as dores da vítima e condenam o réu. 
 
b. 
Ato de envolver – o sujeito, a partir das formações 
ideológicas, prevê possíveis contra-argumentos em 
relação à tese que submete ao interlocutor, refutando-os 
antecipadamente, de maneira a deixá-lo sem graça sem 
argumentos, o que o leva a aceitar a proposta que o 
sujeito lhe submete. Ato de engajar – o sujeito enunciador 
 
consegue seduzir seu interlocutor com tal propriedade que 
este, posteriormente, passará a atuar como se fosse seu 
coenunciador, defendendo uma proposta que sequer é 
sua. Ato de promover – o sujeito tece críticas que elevam 
o interlocutor à instância máxima do poder, mobiliza 
elogios que mexem muito com a vaidade do interlocutor e 
este costuma apoiar a tese que o sujeito lhe apresenta, 
como forma de compensá-lo para retribuir a gentileza. 
 
c. 
São três os atos de argumentação: ato de promover – o 
sujeito eleva o interlocutor à instância máxima do poder, 
confere poder ao interlocutor, trabalhando a sua vaidade 
para que este venha a apoiar a tese que o sujeito lhe 
apresenta. Ato de envolver – o sujeito, a partir das 
formações imaginárias, prevê possíveis contra-
argumentos contra a tese que submete ao interlocutor, 
refutando-os antecipadamente, de maneira a deixá-lo sem 
ação, esvaziado de argumentos, o que o leva a aceitar a 
proposta que o sujeito lhe submete. Ato de engajar – o 
sujeito enunciador consegue persuadir seu interlocutor 
com tanta propriedade que ele passa a atuar como se 
fosse seu coenunciador, defendendo uma proposta que 
sequer é sua. 
 
d. 
São três os atos de argumentação: ato de promover – o 
sujeito eleva o interlocutor à instância máxima do poder, 
conferindo-lhe o poder que deseja ter com elogios que 
mexem muito com a vaidade do interlocutor, para que 
possa apoiar a tese que o sujeito lhe apresenta. Ato de 
envolver – o sujeito, a partir das formações imaginárias, 
prevê possíveis contra-argumentos em relação à tese que 
submete ao interlocutor, refutando-os antecipadamente, 
de maneira a deixá-lo sem ação, esvaziado de 
argumentos, o que o leva a aceitar a proposta que o 
sujeito lhe submete. Ato de engajar – o sujeito enunciador 
consegue iludir seu interlocutor com tal propriedade que 
este, posteriormente, passará a atuar como se fosse seu 
coenunciador, defendendo uma proposta que sequer é 
sua. 
 
e. 
São três os atos de argumentação: ato de promover – o 
sujeito eleva o interlocutor à instância máxima do poder, 
mobiliza elogios que mexem muito com sua vaidade. 
Movido pelos efeitos de ilusão de poder, o interlocutor 
seguramente adere à tese que o sujeito lhe apresenta, 
como forma de agradecimento. Ato de envolver – o sujeito, 
a partir das formações imaginárias, prevê possíveis 
contra-argumentos contra a tese que submete ao 
interlocutor, mas não os refuta antecipadamente, de 
maneira a deixá-lo sem ação, esvaziado de argumentos, 
para que venha a aceitar a proposta que o sujeito lhe 
submete. Ato de engajar – o sujeito enunciador consegue 
persuadir seu interlocutor com tal propriedade que este 
aceita a proposta que o sujeito lhe submete quase sem 
reservas. 
Feedback 
da 
resposta: 
Alternativa: C 
Comentário: Os três atos apresentados por Akira Osakabe 
são: ato de envolver – o sujeito tece elogios que vão ao 
encontro do desejo de poder do homem e este, em 
contrapartida, costuma aceitar a proposta que o sujeito lhe 
apresente. Pelo ato de envolver, o sujeito consegue 
antecipar, pelas formações imaginárias, os contra-
argumentos à sua tese, refutando-os de modo a deixar o 
interlocutor esvaziado de argumentos para combater o 
sujeito. O ato de engajar é mais raro, porque depende de 
uma habilidade extraordinária do sujeito em trabalhar a 
persuasão com tanta propriedade junto ao interlocutor que 
este passa a atuar como se fosse coenunciador do sujeito, 
defendo uma tese que não é sua. 
 
 Pergunta 2 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Assinale a alternativa que apresenta coerência com as normas da ABNT no tocante à citação de 
citação. 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
Citação de citação: o texto citado é encontrado em uma obra de um terceiro 
autor, que é consultado. Cita-se, em primeiro lugar, o nome do autor da 
citação que é retomada pelo sujeito enunciador, seguido dos detalhes de 
costume (ano da publicação, número do volume, se houver, número da(s) 
página(s)), em seguida, usa-se a expressão latina apud, seguida do nome do 
autor da obra consultada, seguido do ano da publicação, número do volume, 
se houver, número da página da obra que o sujeito enunciador tem em mãos. 
Nas referências bibliográficas, cita-se apenas os dados da obra que o sujeito 
enunciador tem em mãos e na qual encontrou a citação que retoma. 
Respostas: a. 
Citação de citação: o texto citado é encontrado na obra de um terceiro autor, 
que é consultado pelo sujeito enunciador. Cita-se, em primeiro lugar, o nome 
do autor da obra consultada, seguido dos detalhes de costume (ano da 
publicação, número do volume, se houver, número da(s) página(s)), em 
seguida, usa-se a expressão latina apud, seguida do nome do autor da citação 
retomada pelo sujeito enunciador, seguido dos detalhes de costume (ano da 
publicação, número do volume, se houver, e, finalmente, número da(s) 
página(s) no qual se encontra a citação retomada). Nas referências 
bibliográficas, cita-se apenas o autor da obra que o sujeito enunciador 
consulta e onde encontrou a citação que retoma. 
 
b. 
Citação de citação: o texto citado é encontrado na obra de um terceiro autor, 
que é consultado pelo sujeito enunciador. Cita-se, em primeiro lugar, o nome 
do autor da citação, seguido dos detalhes de costume (ano da publicação, 
número da(s) página(s)), em seguida, usa-se a expressão latina apud, seguida 
 
do nome do autor da obra que o sujeito enunciador consulta, seguido dos 
detalhes de costume (ano da publicação, número do volume, se houver, e, 
finalmente, número da(s) página(s) no qual se encontra a citação retomada). 
Nas referências bibliográficas, cita-se apenas o autor da citação que o sujeito 
enunciador retoma. 
 
c. 
Citaçãode citação: o texto citado é encontrado na obra de um terceiro autor, 
que é consultado pelo sujeito enunciador. Cita-se, em primeiro lugar, o nome 
do autor da obra consultada, seguido dos detalhes de costume (ano da 
publicação, número do volume, se houver, número da(s) página(s)), em 
seguida, usa-se a expressão latina apud, seguida do nome do autor da obra 
consultada pelo sujeito enunciador, seguido dos detalhes de costume (número 
do volume, se houver, e, finalmente, número da(s) página(s) no qual se 
encontra a citação retomada). Nas referências bibliográficas, cita-se apenas o 
autor da obra que o sujeito enunciador tem em mãos e na qual encontrou a 
citação que retoma. 
 
d. 
Citação de citação: o texto citado é encontrado em uma obra de um terceiro 
autor, que é consultado. Cita-se, em primeiro lugar, o nome do autor da 
citação que é retomada pelo sujeito enunciador, seguido dos detalhes de 
costume (ano da publicação, número do volume, se houver, número da(s) 
página(s)), em seguida, usa-se a expressão latina apud, seguida do nome do 
autor da obra consultada, seguido do ano da publicação, número do volume, 
se houver, número da página da obra que o sujeito enunciador tem em mãos. 
Nas referências bibliográficas, cita-se apenas os dados da obra que o sujeito 
enunciador tem em mãos e na qual encontrou a citação que retoma. 
 
e. 
Citação de citação: o texto citado é encontrado em uma obra de um terceiro 
autor, que é consultado pelo sujeito enunciador. Cita-se, em primeiro lugar, o 
nome do autor da citação que é retomada pelo sujeito enunciador, seguido dos 
detalhes de costume (ano da publicação, número do volume, se houver, 
número da(s) página(s)), em seguida, usa-se a expressão latina et ali, seguida 
do nome do autor da citação retomada, seguido do ano da publicação, número 
do volume, se houver, número da página da obra que o sujeito enunciador tem 
em mãos. Nas referências bibliográficas, cita-se apenas os dados da obra 
original, na qual se encontra a citação que o sujeito enunciador retoma. 
Feedback 
da 
resposta: 
Alternativa: D 
Comentário: A citação de citação exige uma cuidadosa observação na forma de 
citar os dados para evitar que se cometa erros de compreensão que podem gerar 
sérios problemas. O sujeito/enunciador consulta uma obra e, nela, encontra uma 
citação que não é da autoria do autor consultado, mas sim de um terceiro autor. 
Deverá observar a seguinte ordem para citação: primeiramente, cita-se o autor da 
citação que o sujeito enunciador selecionou, em seguida, citam-se os detalhes 
comuns (ano da publicação, número do volume, se houver, número da(s) 
página(s)), em seguida, usa-se a expressão latina apud, seguida do nome do 
autor da obra consultada, seguido do ano da publicação, número do volume, se 
houver, número da(s) página(s) da obra que o sujeito enunciador tem em mãos e 
no qual o sujeito enunciador encontrou a citação que retoma. Nas referências 
bibliográficas, cita-se apenas os dados da obra que o sujeito enunciador tem em 
mãos e na qual encontrou a citação que retoma. 
 
 Pergunta 3 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Indique a alternativa correta no tocante às referências de citações 
literais ou diretas, não literais ou indiretas. 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
Citações, sejam elas literais ou diretas, não literais ou 
indiretas, devem ser identificadas com o nome do autor 
(apenas sobrenome, seguido do nome que o compõe, no 
caso: Filho, Júnior, Neto, Sobrinho, Primo). Na sequência, 
o ano da publicação, o número do volume, se houver, 
número da(s) página(s) no qual se encontra a citação. Não 
se deve mencionar o número da página em citação 
indireta ou não literal. 
Respostas: a. 
Citações, sejam elas literais ou diretas, não literais ou 
indiretas, devem ser identificadas com o nome do autor 
(apenas sobrenome, seguido do nome que o compõe, no 
caso: Filho, Júnior, Neto, Sobrinho, Primo). Na sequência, 
o ano da publicação, o número do volume, se houver, 
número da(s) página(s) no qual se encontra a citação. Não 
se deve mencionar o número da página em citação 
indireta ou não literal. 
 
b. 
Citações, sejam elas apenas literais ou diretas, devem ser 
identificadas com o nome do autor (apenas sobrenome, 
seguido do nome que o compõe, no caso: Filho, Júnior, 
Neto, Sobrinho, Primo). Na sequência, o ano da 
publicação, o número do volume, se houver, número da(s) 
página(s) no qual se encontra a citação. Não se deve 
mencionar o número da página em citação indireta ou não 
literal. 
 
c. 
Citações, apenas não literais ou indiretas, devem ser 
identificadas com o nome do autor (apenas sobrenome, 
seguido do nome que o compõe, caso o tenha – Filho, 
Júnior, Neto, Sobrinho, Primo). Na sequência, o ano da 
publicação, o número do volume, se houver, da obra em 
que se encontra a citação. Não se deve mencionar o 
número da página em citação indireta ou não literal. 
 
d. 
Citações, sejam elas literais ou diretas, não literais ou 
indiretas, devem ser identificadas com o nome do autor 
(nome e sobrenome, seguido do nome que o compõe, 
caso o tenha – Filho, Júnior, Neto, Sobrinho, Primo). Na 
sequência, o ano da publicação, o número do volume, se 
houver, o número da(s) página(s) no qual se encontra a 
citação. Não se deve mencionar o número da página em 
citação indireta ou não literal. 
 
e. 
Citações, sejam elas literais ou diretas, não literais ou 
indiretas, devem ser identificadas com o nome do autor 
(apenas o nome, seguido do nome que o compõe, caso o 
 
tenha – Filho, Júnior, Neto, Sobrinho, Primo). Na 
sequência, o ano da publicação e o número da(s) 
página(s), apenas, no qual se encontra a citação. Deve-se 
mencionar o número da página em citação indireta ou não 
literal. 
Feedback 
da 
resposta: 
Alternativa: A 
Comentário: Citações precisam ser declaradas com 
propriedade para que possam ser verificadas se necessário 
for. Além do mais, a não identificação da autoria implica a 
apropriação de um bem material que é produto de 
propriedade intelectual. Cita-se apenas o sobrenome do 
autor, seguido do nome que o compõe, no caso: Filho, 
Júnior, Neto, Sobrinho, Primo, na citação interna ao texto. 
Na sequência, o ano da publicação, o número do volume, se 
houver, o número da(s) página(s) no qual se encontra a 
citação. Não se deve mencionar o número da página em 
citação indireta ou não literal, porque elas são 
parafraseadas e não literais ou diretas. 
 
 Pergunta 4 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Assinale a alternativa que apresenta incoerência em relação à citação de comunicação verbal e 
comunicação pessoal. 
 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
Comunicação verbal: em notas, indica-se somente o sobrenome do autor, o 
momento em que foi dito, com detalhes, local, por se tratar de uma 
comunicação pública. Deve-se apresentar detalhes. Comunicação pessoal: em 
notas, indica-se o nome do autor, o momento em que foi dito, com detalhes, 
local; por se tratar de uma comunicação, em nota dirigida ao próprio sujeito, 
deve ser contextualizada e apresentar detalhes. 
Respostas: a. 
Comunicação verbal: em notas, indica-se o nome do autor, o momento em 
que foi dito, com detalhes, local; por não se tratar de uma comunicação 
pública, deve-se apresentar detalhes. Comunicação pessoal: em notas, indica-
se o nome do autor, o momento em que foi dito, com detalhes, local; por se 
tratar de uma comunicação, em nota e roda dirigida do próprio sujeito, deve 
ser contextualizada e apresentar detalhes. 
 
b. 
Comunicação verbal: em notas, indica-se somente o sobrenome do autor, o 
momento em que foi dito, com detalhes, local, por se tratar de uma 
comunicação pública. Deve-se apresentar detalhes. Comunicação pessoal: em 
notas, indica-se o nome do autor, o momento em que foi dito, com detalhes, 
local; por se tratar de uma comunicação, em nota dirigida ao próprio sujeito, 
deve ser contextualizada e apresentar detalhes. 
 
c. 
Comunicação verbal: em notas, indica-seo nome do autor, o momento em 
que foi dito, com detalhes, local; por se tratar de uma comunicação pública, 
não serão necessários detalhes. Comunicação pessoal: em notas, indica-se o 
nome do autor, o momento em que foi dito, com detalhes, local, por se tratar 
de uma comunicação. 
 d. 
 
Comunicação verbal: em notas, indica-se o nome do autor, o momento em 
que foi dito, com detalhes, local; deve-se apresentar detalhes. Comunicação 
pessoal: em notas, indica-se o nome do autor, o momento em que foi dito, 
com detalhes, local; por se tratar de uma comunicação, em nota dirigida do 
próprio sujeito, deve ser contextualizada, sem mais detalhes. 
 
e. 
Comunicação verbal: em notas, indica-se o nome do autor, o momento em 
que foi dito, com detalhes, local; por se tratar de uma comunicação pública, 
não se deve apresentar detalhes. Comunicação pessoal: em notas, indica-se o 
nome do autor, o momento em que foi dito, com detalhes, local; por se tratar 
de uma comunicação, em nota e roda, apenas na mesma página, dirigida ao 
próprio sujeito, deve ser contextualizada e apresentar detalhes. 
Feedback 
da 
resposta: 
Alternativa: B 
Comentário: É admissível que o sujeito enunciador possa valer-se de citações 
com as quais teve contato em comunicação verbal, declarações feitas ao público 
em eventos científicos, políticos, aulas, entrevistas, ou, em comunicação pessoal, 
por ocasião de entrevista ou supervisão de pesquisa dada diretamente ao sujeito 
enunciador. A citação deve ocupar o texto, mas as indicações de autoria devem 
ser feitas nas notas de rodapé, ao final do capítulo ou ao final da obra, quando, 
então, deve-se dar detalhes como, nome completo, circunstâncias, local e data 
em que o evento se deu. Esses dados implicam legitimidade e, 
consequentemente, credibilidade. 
 
 Pergunta 5 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Indique a alternativa que apresenta a melhor estratégia argumentativa 
para a situação que segue: 
No Tribunal do Júri, a defesa tem poucos recursos para justificar a 
conduta do réu, pois ele cometeu um crime bárbaro contra sua esposa, 
tirando-lhe a vida com 15 facadas após uma discussão devido ao 
pedido de divórcio por parte dela. 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
O sujeito/enunciador/defesa permanece na discussão 
central, na qual seus argumentos poderão sucumbir aos 
argumentos do seu oponente e recorre à retórica imagética 
por narrativa-descritiva para conquistar a empatia dos 
interlocutores/jurados pelo réu, fazendo com que os 
interlocutores compreendam a extensão do sofrimento do 
marido que ouve a mulher amada dizendo-lhe que não o 
suporta e que deseja o divórcio, e, diante de uma realidade 
com a qual não consegue lidar, prefere matar seu amor a 
viver longe dele. A estratégia seria a mudança de foco e a 
retórica imagética por narrativa descritiva. 
Respostas: a. 
O sujeito/enunciador/defesa permanece na discussão 
central, na qual seus argumentos poderão sucumbir aos 
argumentos do seu oponente e recorre à retórica imagética 
por narrativa-descritiva para conquistar a empatia dos 
interlocutores/jurados pelo réu, fazendo com que os 
interlocutores compreendam a extensão do sofrimento do 
marido que ouve a mulher amada dizendo-lhe que não o 
 
suporta e que deseja o divórcio, e, diante de uma realidade 
com a qual não consegue lidar, prefere matar seu amor a 
viver longe dele. A estratégia seria a mudança de foco e a 
retórica imagética por narrativa descritiva. 
 
b. 
O sujeito/enunciador/defesa escapa da discussão central, 
na qual seus argumentos poderiam prosperar em relação 
aos argumentos do seu oponente e recorre à retórica 
imagética por narrativa-descritiva para conquistar a 
empatia dos interlocutores/jurados pelo réu, fazendo com 
que os interlocutores compreendam a extensão do 
sofrimento do marido que ouve a mulher amada dizendo-
lhe que não o suporta e que deseja o divórcio, e, diante de 
uma realidade com a qual não consegue lidar, prefere 
matar seu amor a viver longe dele. A estratégia seria de 
argumento de exclusão por retórica imagética por narrativa 
descritiva. 
 
c. 
O sujeito/enunciador/defesa não escapa da discussão 
central, na qual seus argumentos prosperam em relação 
ao seu oponente e recorre à retórica imagética por 
narrativa-descritiva para conquistar a empatia dos 
interlocutores/jurados pela vítima, fazendo com que os 
interlocutores compreendam desde a extensão do 
sofrimento do marido que ouve a mulher amada dizendo-
lhe que não o suporta e que deseja o divórcio, e, diante de 
uma realidade com a qual não consegue lidar, prefere 
matar seu amor a viver longe dele. A estratégia seria de 
argumento pelo absurdo por retórica imagética por 
narrativa descritiva. 
 
d. 
O sujeito/enunciador/defesa escapa da discussão central, 
na qual seus argumentos não prosperam em relação ao 
seu oponente e abre mão da retórica imagética por 
narrativa-descritiva para conquistar a empatia dos 
interlocutores/jurados pelo réu, fazendo com que os 
interlocutores compreendam a extensão do sofrimento do 
marido que ouve a mulher amada dizendo-lhe que não o 
suporta e que deseja o divórcio, e, diante de uma realidade 
com a qual não consegue lidar, prefere matar seu amor a 
viver longe dele. Seria argumento da mudança de foco por 
retórica imagética por narrativa descritiva. 
 
e. 
O sujeito/enunciador/defesa mergulha na discussão 
central, na qual seus argumentos não poderão sucumbir 
aos argumentos do seu oponente e recorre à retórica 
imagética por narrativa-descritiva para conquistar a 
empatia dos interlocutores/jurados pelo réu, fazendo com 
que os interlocutores ignorem a extensão do sofrimento do 
marido que ouve a mulher amada dizendo-lhe que não o 
suporta e que deseja o divórcio, e, diante de uma realidade 
com a qual não consegue lidar, prefere matar seu amor a 
viver longe dele. Seria argumento da mudança de foco por 
retórica imagética por narrativa descritiva. 
Feedback 
da 
resposta: 
Alternativa: A 
Comentário: Diante da impossibilidade de o 
sujeito/enunciador/defesa justificar a barbaridade cometida 
pelo réu, tenta mudar o foco, começa a trabalhar a tese de 
que a esposa levou o marido a cometer o crime por injusta 
provocação da vítima. Para gerar a empatia dos 
interlocutores/jurados em relação ao réu, o 
sujeito/enunciador/defesa serve-se da estratégia da retórica 
imagética por narrativa descritiva, narrando num crescente 
ritmo de agressões os acontecimentos que terminam no 
trágico evento. 
 
 Pergunta 6 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Indique a alternativa correta quanto à melhora estratégica em relação 
ao efeito de lógica. 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
Ela é muito vaidosa e detesta a ideia de usar óculos, mas 
tem marcas do uso de óculos no nariz. Disse que 
reconheceu o sobrinho, que não via há quase um ano, do 
outro lado da rua à noite, quando olhou pela janela que 
fica ao lado da sua cama. Admitiu que era tarde e que já 
havia se preparado para dormir. Considerando que as 
pessoas não dormem de óculos, ela não estava usando 
óculos quando olhou pela janela. Como pode reconhecer o 
sobrinho? 
Respostas: a. 
O réu declara que sua irmã não poderia ter feito 
declarações contra ele que era seu próprio irmão. Imagine 
que ele queria que ela lhe guardasse lealdade e mentisse 
ou omitisse os fatos para a polícia. 
 
b. 
Muito embora ele tivesse de tomar três conduções para 
chegar na hora e mal ganhasse para pagar a própria 
condução, não entendo como não tinha um centavo em 
seus bolsos quando o filho lhe pediu dinheiro para 
comprar um doce. Nunca foi afetuoso com o menino. 
 
c. 
Ela é muito vaidosa e detesta a ideia de usar óculos, mas 
tem marcas do uso de óculos no nariz. Disse que 
reconheceu o sobrinho, que não via há quase um ano, do 
outro lado da rua à noite, quando olhou pela janela que 
 
fica ao lado da sua cama. Admitiu que era tarde e que já 
havia se preparado para dormir. Considerando que as 
pessoas não dormem de óculos,ela não estava usando 
óculos quando olhou pela janela. Como pode reconhecer o 
sobrinho? 
 
d. 
Como a criança poderia tê-la reconhecido, ela a visitara 
poucas vezes no orfanato. Acha que uma menina órfã vai 
guardar a fisionomia de alguém que aparece na sua frente 
três vezes ao ano com uma torta e uma boneca de 
plástico? Claro que não. 
 
e. 
A lei fala em reciprocidade dos filhos para os pais, mas 
quando os pais são omissos, onde está a reciprocidade? 
Por que pais omissos têm de ser beneficiados por essa 
lei? Omissão com omissão se paga. Não deveria ser 
assim. Agora pai omisso quer receber pensão e cuidados 
da filha, onde já se viu uma coisa dessa. 
Feedback 
da 
resposta: 
Alternativa: C 
Comentário: O efeito de lógica precisa reunir características 
próprias. No caso da alternativa “A”, o efeito é perfeito. Não 
se pode afirmar que ela não possa enxergar sem óculos, 
não se tem informações sobre a deficiência visual que ela 
tem. Afinal, poderia ter enxergado com acuidade se usasse 
óculos para alguma deficiência não relacionada à precisão 
da visão a longa distância. Para leitura, por exemplo, tem 
aproximadamente 45 anos, o que torna bem possível essa 
hipótese. Contudo, em uma primeira versão, parece lógico 
que, sem óculos ou lentes de contato, ela não poderia ter 
reconhecido o sobrinho que estava do outro lado da rua em 
um lugar escuro, no meio da madrugada. 
 
 Pergunta 7 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Assinale a alternativa que apresenta incoerência em relação ao comprometimento da 
legitimidade da prova pericial. 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
A prova pericial é inconteste. São tidas como objetivas por serem assinadas 
pela autoridade do perito. Possuem legitimidade e consequente credibilidade. 
Respostas: a. 
É preferível que se questione a prova ao perito. A menos que exista uma 
questão de ordem pessoal. O perito não pode ter qualquer relação com a 
vítima ou com o acusado. Se assim o for, haverá nova perícia. 
 
b. 
Se o sujeito/enunciador/defesa ou promotoria questionar a competência do 
perito diretamente, seu argumento não terá força de contestação, porque 
atacar a pessoa do perito em si, um profissional concursado, será uma 
estratégia bem difamatória. 
 c. 
 
Comprometer, no entanto, a questão da lisura do perito é uma questão 
delicada, porque atinge a competência de o perito realizar uma perícia, 
concretizar o seu trabalho. 
 
d. 
A prova pericial é inconteste. São tidas como objetivas por serem assinadas 
pela autoridade do perito. Possuem legitimidade e consequente credibilidade. 
 
e. 
Nenhuma prova chega a ser inconteste, o que justifica que se questiona tanto 
a prova como o próprio perito. 
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da 
resposta: 
Alternativa: D 
Comentário: A incoerência presente no enunciado reside no fato de haver uma 
falácia comprometedora de legitimidade no enunciado “a prova pericial é 
inconteste”. Não se pode dizer que uma prova pericial seja sempre verdadeira. 
Afinal, pode-se contar com algum problema decorrente, inclusive, com os 
produtos ou por falha humana. Isso sem contar que o perito pode ter problemas 
de suspeição ou impedimento. 
 
 Pergunta 8 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Assinale a alternativa correta, no tocante ao argumento de autoridade. 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
O argumento de autoridade tem como fim trazer 
credibilidade à tese que o sujeito/enunciador defende, o 
que significa que geralmente os argumentos mobilizados 
por essa estratégia argumentativa lhe são favoráveis. 
Contudo, o sujeito pode trazer argumentos contrários à 
sua tese, para discutir o ponto de vista contrário em seu 
próprio espaço discursivo, mostrando erudição, convicção 
e, ao mesmo tempo, silenciando o discurso que retoma. 
Respostas: a. 
O argumento de autoridade tem como fim desestabilizar a 
credibilidade da tese que o sujeito/enunciador defende, o 
que significa que geralmente os argumentos mobilizados 
por essa estratégia argumentativa lhe são desfavoráveis. 
Contudo, o sujeito pode trazer argumentos contrários à 
sua tese, para discutir o ponto de vista contrário em seu 
próprio espaço discursivo, mostrando erudição, convicção 
e, ao mesmo tempo, silenciando o discurso que retoma. 
 
b. 
O argumento de autoridade tem como fim trazer 
credibilidade à tese que o sujeito/enunciador defende, o 
que significa que geralmente os argumentos mobilizados 
por essa estratégia argumentativa não lhe são favoráveis. 
Contudo, o sujeito pode trazer argumentos contrários à 
sua tese, para discutir o ponto de vista contrário em seu 
próprio espaço discursivo, mostrando erudição, convicção 
e, ao mesmo tempo, silenciando o discurso que retoma. 
 c. 
 
O argumento de autoridade não tem como trazer 
credibilidade à tese que o sujeito/enunciador defende, o 
que significa que geralmente os argumentos mobilizados 
por essa estratégia argumentativa não lhe são favoráveis. 
Contudo, o sujeito pode trazer argumentos contrários à 
sua tese, para discutir o ponto de vista contrário em seu 
próprio espaço discursivo, mostrando erudição, convicção 
e, ao mesmo tempo, silenciando o discurso que retoma. 
 
d. 
O argumento de autoridade tem como fim trazer 
credibilidade à tese que o sujeito/enunciador defende, o 
que significa que geralmente os argumentos mobilizados 
por essa estratégia argumentativa lhe são favoráveis. 
Contudo, o sujeito pode trazer argumentos contrários à 
sua tese, para discutir o ponto de vista contrário em seu 
próprio espaço discursivo, mostrando erudição, convicção 
e, ao mesmo tempo, silenciando o discurso que retoma. 
 
e. 
O argumento de autoridade costuma trazer credibilidade à 
tese que o sujeito/enunciador defende, o que significa que 
geralmente os argumentos mobilizados por essa 
estratégia argumentativa lhe são favoráveis. Contudo, o 
sujeito pode trazer argumentos contrários à sua tese, mas 
não discute o ponto de vista contrário em seu próprio 
espaço discursivo, o que mostraria erudição, convicção e, 
ao mesmo tempo, silenciaria o discurso que retoma. 
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da 
resposta: 
Alternativa: D 
Comentário: É muito bem recomendado ao sujeito mobilizar 
contra-argumentos para o seu espaço discursivo. Isso 
denota segurança, competência e até mesmo equilíbrio por 
parte do sujeito/enunciador que, por sua vez, deve amarrar 
muito bem a estrutura argumentativa que sustenta as teses 
que defende. 
 
 Pergunta 9 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Indique a alternativa correta quanto às vantagens do uso do discurso 
direto, indireto e indireto livre pela estratégia argumentativa da 
intertextualidade ou heterogeneidade discursiva. 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
Há diferenças entre os dois tipos de abordagens do 
discurso do outro no momento no qual o 
sujeito/enunciador o insere em seu espaço discursivo. 
Quando usa o discurso direto, seu foco é trazer as 
palavras do outro da forma mais exata possível. Interessa-
lhe mostrar que não está recortando a seu favor. No uso 
do discurso indireto, o sujeito/enunciador, por vezes, quer 
favorecer um pouco o que recorta, o que pode suscitar 
 
dúvidas. Já no discurso indireto livre, o sujeito se permite 
misturar os três tipos, exatamente para criar o efeito da 
precisão, orientada pela sua própria intervenção quando 
comenta o recorte e depois volta a narrar o outro. 
Respostas: a. 
Há diferenças entre os três tipos de abordagens do 
discurso do outro no momento no qual o 
sujeito/enunciador o insere em seu espaço discursivo. 
Quando usa o discurso direto, seu foco é ser preciso, 
apenas isso. Não se importa que possam pensar que ele 
possa estar recortando a seu favor. No uso do discurso 
indireto, o sujeito/enunciador, por vezes, quer favorecer 
um pouco o que recorta, o que pode suscitar dúvidas. Já 
no discurso indireto livre, o sujeito se permite misturar os 
três tipos, exatamente para criar o efeito da precisão, 
orientada pela sua própria intervenção quando comenta o 
recorte. 
 
b. 
Há diferenças entre os três tiposde abordagens do 
discurso do outro no momento no qual o 
sujeito/enunciador o insere em seu espaço discursivo. 
Quando usa o discurso direto, seu foco é trazer as 
palavras do outro da forma mais exata possível. Interessa-
lhe mostrar que não está recortando a seu favor. No uso 
do discurso indireto, o sujeito/enunciador, por vezes, quer 
promover correções em relação às impropriedades 
linguísticas do texto que retoma. Já no discurso indireto 
livre, o sujeito se permite misturar os três tipos, 
exatamente para criar o efeito da precisão, orientada pela 
sua própria intervenção quando comenta o recorte. 
 
c. 
Há diferenças entre os três tipos de abordagens do 
discurso do outro no momento no qual o 
sujeito/enunciador o insere em seu espaço discursivo. 
Quando usa o discurso direto, seu foco é trazer as 
palavras do outro da forma mais exata possível. Interessa-
lhe mostrar que não está recortando a seu favor. No uso 
do discurso indireto, o sujeito/enunciador, por vezes, quer 
favorecer um pouco o que recorta, ainda que isso possa 
suscitar dúvidas. Já no discurso indireto livre, o sujeito se 
permite misturar os três tipos, exatamente para criar o 
efeito da precisão, orientada pela sua própria intervenção 
quando comenta o recorte. 
 
d. 
Há diferenças entre os dois tipos de abordagens do 
discurso do outro no momento no qual o 
sujeito/enunciador o insere em seu espaço discursivo. 
Quando usa o discurso direto, seu foco é trazer as 
palavras do outro da forma mais exata possível. Interessa-
lhe mostrar que não está recortando a seu favor. No uso 
do discurso indireto, o sujeito/enunciador, por vezes, quer 
favorecer um pouco o que recorta, o que pode suscitar 
dúvidas. Já no discurso indireto livre, o sujeito se permite 
misturar os três tipos, exatamente para criar o efeito da 
precisão, orientada pela sua própria intervenção quando 
comenta o recorte e depois volta a narrar o outro. 
 
e. 
Há diferenças entre os três tipos de abordagens do 
discurso do outro no momento no qual o 
sujeito/enunciador o insere em seu espaço discursivo. 
Quando usa o discurso direto, seu foco é trazer as 
palavras do outro parafraseadas, traduzidas por ele. No 
uso do discurso indireto, o sujeito/enunciador, por vezes, 
quer favorecer um pouco o que recorta, o que pode 
suscitar dúvidas. Já no discurso indireto livre, o sujeito se 
permite misturar os três tipos, exatamente para criar o 
efeito da precisão, orientada pela sua própria intervenção 
quando comenta o recorte. 
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da 
resposta: 
Alternativa: D 
Comentário: Ao fazer uso do discurso direto, fica claro que o 
sujeito/enunciador tem duas opções para enfatizar. A 
primeira é que foi o outro quem disse, e não ele. A segunda 
é que deseja significar que não interpreta nada a seu favor. 
Nos dois casos, temos recursos retóricos de argumentação. 
No caso do discurso indireto, o sujeito/enunciador amolda o 
dizer do outro. E, ao misturá-los, deseja intervir, porém quer 
controlar a interpretação do interlocutor. 
 
 Pergunta 10 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Assinale a alternativa que apresenta incoerência com os aspectos 
teóricos da teoria da argumentação da comunicação jurídica. 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
No ato de promover, o interlocutor, seduzido pelos elogios 
pontuais do sujeito enunciador, busca corresponder às 
expectativas dele (sujeito enunciador) e acaba aderindo à 
proposta que lhe é apresentada. Percebendo-se esvaziado 
de contra-argumentos devido à habilidade de o 
sujeito/enunciador antecipar os argumentos (ato de 
envolver) que teria para questionar a tese em questão, o 
interlocutor parece atingido na sua capacidade crítica e 
abre espaço para aceitar a tese que lhe é submetida. No 
ato de engajar, temos o ápice do processo de uma 
sedução habilidosa por parte do sujeito/enunciador, o que 
o leva a enunciar a favor da tese que lhe é submetida, 
como se fosse seu coenunciador, na medida em que 
passa a defender a proposta para a qual se inscreveria 
 
como interlocutor, e entra em conflito com o lugar de 
enunciação no qual se encontra. 
Respostas: a. 
As condições próprias do texto que é definido como 
dissertativo são muito peculiares e merecem nossa 
atenção. As formações imaginárias são fundamentais para 
o sucesso das propostas apresentadas, porque não é raro 
que o sujeito cometa um deslize que conflite com o do seu 
oponente. E a condição para reverter o processo pode ser 
complexa ou infrutífera. Esse cuidado orienta não somente 
a escolha de argumentos, como também toda escolha 
lexical, levando em consideração a audiência particular e a 
universal. Consequentemente, nesse momento, tudo 
passa a funcionar em conjunto, como em uma sinfonia, 
mobilizando as memórias (coletiva, discursiva, histórica). 
 
b. 
As relações do sujeito com seu interlocutor no 
planejamento do percurso argumentativo, por meio das 
formações imaginárias, propiciarão condições essenciais 
para o uso dos atos argumentativos, como o uso eficiente 
dos atos da argumentação (promover – caráter elogioso, 
envolver – argumentar por antecipação e engajar – 
transformar o interlocutor em coenunciador). 
 
c. 
No ato de promover, o interlocutor, seduzido pelos elogios 
pontuais do sujeito enunciador, busca corresponder às 
expectativas dele (sujeito enunciador) e acaba aderindo à 
proposta que lhe é apresentada. Percebendo-se esvaziado 
de contra-argumentos devido à habilidade de o 
sujeito/enunciador antecipar os argumentos (ato de 
envolver) que teria para questionar a tese em questão, o 
interlocutor parece atingido na sua capacidade crítica e 
abre espaço para aceitar a tese que lhe é submetida. No 
ato de engajar, temos o ápice do processo de uma 
sedução habilidosa por parte do sujeito/enunciador, o que 
o leva a enunciar a favor da tese que lhe é submetida, 
como se fosse seu coenunciador, na medida em que 
passa a defender a proposta para a qual se inscreveria 
como interlocutor, e entra em conflito com o lugar de 
enunciação no qual se encontra. 
 
d. 
Na construção do percurso argumentativo, o sujeito se vê 
obrigado a enfrentar inúmeros desafios. A tensão 
constitutiva das condições de enunciação é extremamente 
alta, elevando os níveis do filtro afetivo (ansiedade) do 
sujeito, o que pode atingir significativamente o estado de 
alerta que deve manter o sujeito atento às oscilações das 
condições favoráveis à conquista de adesão à tese que 
submete aos interlocutores. A habilidade de argumentar 
com propriedade decorre de uma prática reiterada 
composta por dois momentos. A primeira é a análise de 
contexto de confrontos, e o segundo é o do próprio 
exercício de argumentar. Dizendo de outro modo, a 
condição de nos permitirmos assistir a situações nas quais 
poderemos observar a argumentação de terceiros é de 
grande ajuda na formação sólida da habilidade de um 
competente orador. Já a condição de colocarmos em 
prática o que aprendemos nos permite consolidar o 
conhecimento. 
 
e. 
A habilidade de argumentar decorre de muita observação 
e muita prática. Temos de considerar que o resultado de 
um percurso argumentativo bem organizado possui 
grandes chances de prosperar. Esse processo é de 
fundamental importância para as escolhas que fazemos ao 
construirmos o percurso de argumentação que deverá 
estruturar nossas teses em toda nossa prática. Mesmo 
quando atingirmos um nível de excelência, em termos de 
competência argumentativa, devemos proceder à análise 
com todo cuidado, porque estamos sempre expostos à 
habilidade argumentativa do nosso oponente. 
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resposta: 
Alternativa: C 
Comentário: No ato de promover, o interlocutor, seduzido 
pelos elogios pontuais do sujeito enunciador, busca 
corresponder às expectativas dele (sujeito enunciador) e 
acaba aderindo à proposta que lhe é apresentada. Não fica 
alerta, ao contrário, parece anestesiado. É fato que o sujeito 
percebe que o interlocutor está esvaziado de contra-
argumentos, devido à habilidade de o sujeito/enunciadorantecipar os argumentos (ato de envolver) que teria para 
questionar a tese em questão, mas o seu envolvimento e 
favorável recepção à tese que lhe é apresentada não ocorre 
no plano do consciente. No ato de engajar, realmente temos 
o ápice do processo de uma sedução habilidosa por parte do 
sujeito/enunciador, afinal, o interlocutor assume um 
interlocutor por se tornar um coenunciador, na medida em 
que passa a defender a proposta para a qual se inscreveria 
como interlocutor, e entra em conflito com os lugares de 
enunciação no qual se encontra.