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Resumo Locke, Rousseau, Hobbes, Montesquieu


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Quem foi John Locke?
John Locke (1632-1704) é o pensador mais influente do pensamento político moderno. Ele é considerado o “pai” do liberalismo político. Vivenciou as Revoluções Inglesas (Puritana e Gloriosa) e suas ideias influenciaram diversos acontecimentos (Revolução Francesa, Independência das 13 Colônias, Movimento Iluminista, Conjuração Mineira, etc.)
O que John Locke pensava?
Assim como Hobbes e Rousseau, Locke é um contratualista, isto é, o poder do Estado advém de uma convenção humana. Diferente de Hobbes, o estado de natureza era um momento no qual o indivíduo vivia em paz e era pacífico. Assim, o estado de natureza em Locke é pré-político e não pré-social, uma vez que não havia um poder soberano que decida e que ordene qualquer coisa. Isso faz
com que as pessoas sejam totalmente livres e iguais. Nesse sentido, os indivíduos devem obedecer somente às leis naturais que já nascem com o ser humano, portanto, são irrenunciáveis. Esses direitos naturais fazem com que o ser humano não tenha a tendência de se submeterem à vontade ou à autoridade de alguém, mas tão somente as leis naturais.
Os direitos naturais são:
– direito à vida;
– direito à liberdade de expressão;
– direito à propriedade privada;
– direito à tolerância religiosa
– direito à igualdade perante a lei.
Caso um indivíduo descumpra as leis naturais e prejudique outra pessoa, o ofendido tem o direito de defender os seus direitos e de se vingar no estado de natureza. Como isso poderia levar a conflitos e até mesmo a destruição de um pelo outro (barbárie), Locke defende que para que esse estado de guerra cesse é necessário um poder maior sobre os homens por meio de um Estado racional e justo (Sociedade Civil), que garanta os direitos naturais, principalmente a propriedade privada (terra, bens, vida e liberdade).
Nesse sentido, diferente de Hobbes, o Estado tem um poder limitado porque necessita observar os direitos naturais e os homens renunciam fazer justiça por conta própria, concedendo essa prerrogativa ao Estado. Portanto, o Estado é um árbitro que deve se manifestar quando há conflitos entre as pessoas, aplicando o disposto em leis.
Antes mesmo de Montesquieu, Locke irá defender a divisão dos poderes para que não haja concentração de poder em uma só pessoa.
https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/a-filosofia-de-john-locke-enem-vestibulares-e-concursos-redacao/
Quem foi Rousseau?
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) é um filósofo franco-suíço. É um dos iluministas de maior destaque, sendo precursor do romantismo visto a valorização da vida natural.
No contexto europeu havia uma grande valorização da ciência como caminho de progresso. Além disso, Hobbes e Locke viam o estado de natureza como fase inferior ao estado social, porém Rousseau irá discordar dessas visões otimistas sobre a valorização do progresso das ciências e das artes para o melhoramento do ser humano. Na verdade, na visão de Rousseau, isso tudo piorou.
O que pensa Rousseau?
A base do pensamento de Rousseau é que o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe. Para defender essa linha de raciocínio irá lançar mão do conceito de estado de natureza, no qual o homem é íntegro, livre e moralmente correto. Ao viver nas florestas, o que guiava esse homem no estado de natureza era o instinto de autopreservação, sem necessitar de ninguém para absolutamente nada. Aqui, o que guiava não era a razão, mas sim os sentimentos.
Nesse contexto do estado de natureza, o indivíduo só queria satisfazer suas necessidades básicas de comer, beber, reproduzir e fugir da dor. Não havia a concepção moral de bem e mal, porque os indivíduos eram puros e inocentes (bom selvagem), portanto não existiam conflitos, pois tudo era favorável à felicidade.
Assim, já podemos observar que o estado de natureza de Rousseau é bem diferente do estado de natureza em Hobbes e Locke. Enquanto Hobbes afirmava que a essência humana é má, Rousseau vai defender que a essência humana é boa, dotada de piedade, logo não havia estado de guerra. Outro aspecto é que há a busca da perfeição pelo o ser humano, pois é natural das pessoas quererem contribuir uma com as outras. E é justamente essa vontade de perfectibilidade que vai juntar as pessoas em comunidade, o que para Rousseau foi ruim.
Quando aparecem as primeiras comunidades vão surgir as desigualdades e a busca pelo poder. Os mais fortes, hábeis e belos passaram a se destacar e com isso surgem os vícios e os males, tais como: inveja, disputa de poder, orgulho, ciúmes, etc. O ponto máximo dessa fase social será a propriedade privada, o maior mal, já que intensificou as desigualdades e corrompeu definitivamente os bons sentimentos.
É a partir da propriedade privada que há a separação das pessoas em ricas e pobres, poderosos e despossuídos, quem manda e quem obedece. Ou seja, é justamente no período social que há o “estado de guerra”, de conflitos de uns para com os outros.
A propriedade privada precisa ser defendida a qualquer custo e para isso os seus detentores criam o contrato social, para controlar os revoltosos que não tinham posse. Em outras palavras, os poderosos e ricos criam o contrato social e o Estado legitima suas posses e enganam os pobres. Se havia a promessa de paz, justiça e segurança com o contrato social, o objetivo principal foi ficando claro, pois na verdade o objetivo era subjugar os despossuídos.
Como não havia mais a possibilidade de voltar ao estado de natureza, a única forma de garantir a liberdade é um contrato social que busque ser o mais justo e, para isso, é necessário a junção de sentimentos e razão que culminarão na vontade geral.
A vontade geral não outorga a alguém o direito de decisão de mando, mas sim um pacto entre os indivíduos a fim de garantir a segurança e a liberdade de todos. A liberdade acontece porque ninguém está sob o julgo de uma autoridade, de uma outra pessoa, mas sim das leis que correspondem à vontade geral.
A vontade geral é contrária aos interesses particulares, porque privilegia a comunidade. O que vigora é a lei que tem no Estado o mediador, portanto a lei coloca as pessoas no mesmo patamar e os interesses coletivos à frente dos interesses individuais.
https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/a-filosofia-de-rousseau-enem-vestibulares-e-redacao/
Quem foi Thomas Hobbes?
Filosofia de Hobbes
O inglês Thomas Hobbes (1588-1679), certamente, é um dos pensadores políticos mais influentes da modernidade. Presenciou a Revolução Puritana e a volta da dinastia Stuart com o rei Carlos II, do qual foi preceptor. Seu pensamento político perpassa pelos ideais monárquicos – basta lembrar que ele irá justificar o poder absolutista.
Com a execução do rei Carlos I na Revolução Puritana, a justificativa por meio da Teoria Divina dos Reis não faz mais sentido, não era mais uma justificativa para legitimar o poder real. Assim, Hobbes irá desenvolver uma nova justificativa que explicasse por que há a necessidade de um poder centralizado e forte.
Qual a importância da Filosofia de Hobbes?
Para compreender o que levava os seres humanos a viverem em sociedade, Hobbes criou o conceito abstrato de estado de natureza (não corresponde a um período histórico), isto é, como era o ser humano pré-social. Para isso, dividiu a humanidade em dois momentos:pré-civil e civil. Nesse exercício imagético ele queria refletir o ser humano em sua essência, como nós seríamos sem a influência da cultura ou da sociedade.
No estado de natureza, o ser humano é regido pelo Direito de Natureza, à vida e à conservação que deve ser protegido em todas as ocasiões contra possíveis ameaças, é algo instintivo em preservar a vida. Este homem não conhece a lei ou noções de justiça, já que não possuem laços afetivos e tendem a uma vida mais isolada -, o que importa é preservar a sua vida e satisfazer suas necessidades. Essas ideias são críticas ao pensamento de Aristóteles que defendia que a essência humana é a socialização (animal político e social).
Nessa perspectiva, não há julgamento moral, pois não há poder que restrinja as ações humanas. Para o nosso filósofo,há uma liberdade total, uma vez que tudo é permitido. Então, já fica mais fácil saber a definição da essência humana para Hobbes: o ser humano é mal e egoísta e pensa somente em si, em preservar a sua vida. Essa noção de mau não é uma concepção moral, mas sim uma característica natural dos indivíduos.
Uma das frases mais famosas da filosofia de Hobbes é “o homem é o lobo do homem” (homo homini lupus), que resume o conceito de estado de natureza de Hobbes, mostrando que na fase pré-social os indivíduos estão num estado de guerra, de concorrência, no qual impera a força bruta, “a lei do mais forte”.
Nesse contexto de caos, o Estado de guerra coloca cada pessoa numa situação de perigo, de morte. Cada indivíduo é um potencial perigo, pois a qualquer momento para preservar a sua vida ou realizar suas necessidades pode destruir o outro. Dessa forma, o indivíduo por meio da razão percebe que há uma outra forma de autopreservação,qual seja: abrir mão de sua liberdade absoluta e fazer um “contrato social”, no qual teria sua liberdade limitada em prol de uma paz interna e externa.
A partir dessa aplicação abstrata, o contrato social é uma saída por meio de uma convenção social na qual os indivíduos por meio do medo à morte violenta renunciam a sua liberdade total (aspecto ruim do contrato) em prol da tranquilidade (aspecto positivo do contrato). Dessa forma, o Estado é uma instituição artificial que limita a liberdade humana, ou seja, é um mal necessário.
A partir dessas reflexões, Hobbes vai dizer que existem dois contratos: o primeiro entre os próprios homens que consensualmente decidem não matar uns aos outros, contudo, isso não gera coerção e obrigação, logo surge o segundo contrato, no qual o Estado obriga que os indivíduos assumam o seu contrato e em caso de desrespeito oEstado arbitra com punição (coerção).
Nesse contexto, surgem as leis de natureza que consistem nos “artigos convenientes de paz”, para que os homens cheguem a um acordo sob a mediação do Estado. Destaco 3 artigos:
· 1) A primeira e fundamental regra ordena que todas as pessoas se esforcem por buscar a paz.
· 2) A segunda regra impõe que cada pessoa renuncie ao seu direito a tudo,pois é por causa dele que a guerra acontece.
· 3) Estabelece que todos cumpram os acordos estabelecidos, pois é esta regra que gera as concepções de justiça e de injustiça, de certo e errado.
Agora, vem a “cereja do bolo”da filosofia de Hobbes. Ao estabelecerem o contrato e criarem as leis para que não haja o estado de guerra, faz-se necessário um poder absoluto e incondicional que obrigue a todos os indivíduos a cumprir os tratos. Porém,para isso, o Estado necessita ser forte e utilizar a força, uma vez que é natural do ser humano descumprir os acordos devido sua essência egoísta.
Outro aspecto importante é que o contrato social é realizado entre os indivíduos. O Estado é formado pelos indivíduos e está acima de todos, mas não participa do contrato. Ele precisa fazer de tudo para manter a paz, essa é a sua função. Nesse sentido, o Leviatã (estado todo-poderoso) possui um poder sem limites e indivisível, pois está acima da justiça e não deve obediência a ninguém.
Assim, Thomas Hobbes justifica o porquê do poder do Estado deve estar nas mãos de um soberano (absolutismo) que só pode ser contestado em três ocasiões: 1) se o Leviatã não garantir a paz, a segurança e a vida dos súditos; 2) se ordenar a adoração de um indivíduo comum; e 3) se ofender a Deus.
https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/a-filosofia-de-hobbes-enem-vestibulares-e-concursos-redacao/
1. Quem foi Montesquieu
Montesquieu, também conhecido como Charles-Louis de Sécondat, somente adquiriu esse conhecido nome com a morte de seu tio, Barão de Montesquieu. Além desse título, com o falecimento de seu pai, também herdou o título de Barão de La Brède.
Tendo vivido por 66 anos, Montesquieu nasceu no ano de 1689 e morreu em 1755. Foi um grande escritor e filósofo francês. Destacando-se por sua idealização da teoria da separação dos poderes.
Abordando singelamente a biografia de Montesquieu, o filósofo francês nasceu em uma família nobre e, com 16 anos, iniciou seus estudos no curso de Direito na Universidade de Bordeaux, quando passou a desenvolver um pensamento crítico, especialmente em relação à monarquia absolutista.
Além disso, começou a escrever suas obras ainda jovem, e foi um dos 130 escritores a colaborar com a elaboração da Enciclopédia, uma gigante Obra dividida em 17 volumes, coordenada por Diderot e D’Alembert, os quais reuniram os maiores pensadores da época.
2. Ideias de Montesquieu
Cursando Direito na Universidade de Bordeaux, Montesquieu desenvolveu um ideal contra o absolutismo, forma de governo muito adotada na época, a partir da qual todo o poder deveria se concentrar nas mãos do rei.
A filosofia de Montesquieu está intimamente relacionada com o Iluminismo francês. Sempre fazendo fortes críticas ao excessivo poder do clero católico, bem como sua constante interferência na política. Neste sentido, Montesquieu pregava muito a tolerância religiosa.
Ademais, o filósofo francês também defendia a democracia e o respeito às leis, bem como a fiscalização de seu cumprimento.
A mais conhecida de suas teorias é, com certeza, a divisão dos poderes, a partir da qual Montesquieu nos apresenta um modelo opositor àquele vigente na época, e passamos a ter o Poder Executivo, Poder Legislativo e o Poder Judiciário.
Além disso, Montesquieu, ainda que nascido em uma família nobre, apresentava uma crítica aos privilégios da nobreza, além de promover as liberdades civis e, consequentemente, se manifestava a favor do fim da escravidão.
3. Principais Obras de Montesquieu
A Filosofia de Montesquieu é extremamente rica. A seguir, resumiremos as principais obras do célebre filósofo:
· “Cartas Persas”: escrita em 1721, foi a primeira obra publicada por Montesquieu.
· “Considerações Sobre as Causas da Grandeza dos Romanos e de Sua Decadência”: escrita em 1734, relata como se deu a ascensão e queda do Império Romano.
· “O Espírito das Leis”: escrita em 1748, é, com certeza, a mais famosa obra de Montesquieu, lida e estudada por pessoas em diversos países do mundo, principalmente por acadêmicos de Direito.
· “Contribuições para a Enciclopédia”: organizada por Diderot e D’Alembert, seria a última Obra de Montesquieu. Contudo, não chegou a ser concluída, pois o filósofo francês já estava muito adoecido, praticamente cego, e veio a falecer em razão de uma febre.
4. Frases de Montesquieu
Diversas frases de Montesquieu são citadas pelo mundo. Essas frases podem ser muito úteis em redações e provas dissertativas, por isso separamos cinco delas para você “memorizar”:
Filosofia de Montesquieu – Frases
· “A corrupção dos governantes quase sempre começa com a corrupção dos seus princípios.”
· “Se quiséssemos ser apenas felizes, isso não seria difícil. Mas como queremos ficar mais felizes do que os outros, é difícil, porque achamos os outros mais felizes do que realmente são.”
· “Quando vou a um país, não examino se há boas leis, mas se as que lá existem são executadas, pois boas leis há por toda a parte.”
· “Uma coisa não é justa porque é lei, mas deve ser lei porque é justa.”
· “Os interesses particulares fazem esquecer facilmente os interesses públicos.”
5. O Espírito das Leis
Filosofia de Montesquieu – O Espírito das Leis
Definitivamente, a principal obra de Montesquieu é “O Espírito das Leis”, escrita em 1748. Neste livro, o filósofo francês apresenta uma teoria inspirada em John Locke, bem como seu estudo das instituições políticas da Inglaterra.
Montesquieu expõe seu modelo de liberdade política, o qual, segundo o próprio autor, dependeria, basicamente, de dois elementos.
O primeiro elemento seria a Separação dos Poderes. Isto porque, sem a separação dos poderes, a liberdade não poderia, de fato, ser garantida, já que somente assim poderíamos assegurar que as distintas esferas, operando de maneira independente, não interfeririam nas outras esferas.
O segundo elemento, por sua vez, trata-se de um conjunto de leiscivis e criminais bem definidas, a fim de garantir a segurança de cada cidadão, tanto individualmente quanto coletivamente considerados.
Além disso, Montesquieu buscava separar religião de política e, com isso, atribuir um caráter mais científico para a política.
Segundo Montesquieu, a natureza das leis positivas está diretamente relacionada a diversos fatos, como o clima da região, os costumes, a forma como determinado povo realiza comércio, e o tamanho do território. Tudo isso influencia na confecção das leis.
Além disso, ainda segundo Montesquieu, uma legislação criada para um determinado povo e em uma determinada sociedade, não necessariamente funcionará de maneira apropriada em uma outra sociedade, na qual aqueles fatores citados anteriormente sejam diferentes.
Assim, uma sociedade com costumes distintos de outra, muito provavelmente, terá uma legislação diferente. Terá leis mais apropriadas conforme todos aqueles fatores que compõe aquela sociedade.
A Obra de Montesquieu chegou a incomodar tanto os cleros católicos, que a Igreja Católica acabou inserindo sua Obra no índice de livros proibidos.
https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/a-filosofia-de-montesquieu/

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