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ESTAGIO I - LUCIANE - ATIVIDADE COMPLEMENTAR 16116100014

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CONSÓCIO CEDERJ / CECIERJ
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I – LICENCIATURAS
COORDENADOR: ALLAN DAMASCENO
TUTORA À DISTÂNCIA: MÔNICA PEREIRA
Atividade complementar (30 horas) – (2020/2º)
LICENCIATURA: Turismo
PÓLO: Campo Grande 
ALUNO(a): Luciane Alves da Silva
MATRICULA: 16116100014
Atividade para cumprimento de carga horária (30 h) – 
Período da Pandemia COVID-19
A ONDA
 Dirigido por Denis Gansel, o filme A Onda se desenrola sob tais circunstâncias: A ‘boa’ e as incríveis intenções do professor produziram consequências trágicas completamente incontroláveis, mostrando a importância do papel do professor na construção da identidade ideológica, política, social e pessoal dos alunos. 
Em sua função de professor, ele é mais influente do que a própria família, e o poder de construir e destruir uma vida está em suas mãos, dando-lhe imediatamente responsabilidades docentes e sociais relacionadas à vida do aluno.
Isso é claramente apontado no filme "A Onda" porque o professor usou uma estratégia educacional dinâmica e prática voltada para que os alunos entendam melhor os conceitos de autocracia, anarquismo e fascismo, porém não acompanha o processo de desenvolvimento das atitudes dos alunos, chegando até mesmo a fechar os olhos aos novos problemas de turma causados pela dinâmica da aula, mesmo que alguns alunos tivessem o procurado afim de alertá-lo sobre os eventos catastróficos provocados pelos seus conselhos de "educação".
Pode-se perceber pelo filme que ainda hoje é possível usar apenas o “poder da palavra” para criar doutrinas ideológicas em sala de aula, por exemplo o de pessoas que desempenham um papel tão importante na sociedade como os professores, porque normalmente seja visto como um modelo a ser seguido pelos alunos.
Família também é o tema do filme, pois de acordo com seus diferentes modelos estruturais, problemas e crenças ideológico-sociais, eles podem se apoiar ou se deixar manipular por certas atitudes e ideais políticos, e até mesmo alienar e cultivar líderes ditatoriais onde não há espaço para a democracia, mas sim em que os indivíduos têm uma "psicologia popular" de pertencimento para um determinado grupo e pode ser influenciado pela maioria.
Por fim, o professor tem o “poder” na construção do conhecimento pessoal, logo é preciso levar em consideração a importância do seu discurso, na escolha dos métodos e estratégias de ensino, dos padrões e métodos de ensino utilizados e até mesmo das atitudes do dia a dia dos cidadãos, pois é através destes fatores que os alunos podem formar a sua identidade, e todos terão um papel importante na sociedade como um todo.
ENTRE OS MUROS DA ESCOLA
 O que devo dizer sobre os rumos recentes da educação escolar: intolerância, desrespeito, agressividade, negatividade, pressão, violência, fracasso, alto índice de analfabetismo, desvalorização de categorias, comprometimento profissional insuficiente e muitos outros problemas afligem as escolas, não é? Um filme que descreve essas questões é "Entre os muros da Escola", que foi produzido na França em 2008.
Embora vários anos tenham se passado, você verá que a realidade exposta no ambiente escolar não é muito diferente das mudanças que estão ocorrendo em salas de aula, no pátio e muitas escolas públicas e privadas no Brasil ou em outros lugares hoje. Parte do mundo, sobretudo até mesmo na França.
Este é um filme francês que ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes em 2008. Esta história foi adaptada do livro homônimo de François Bégaudeau que é escritor e professor. O diretor Laurent Cantet o convidou para estrelar filmes com não atores em uma escola nos arredores de Paris, filmando por sete semanas. Como resultado desse trabalho, o filme foi exibido em cinemas de 44 países de maio de 2008 a agosto de 2009, e o filme foi exibido em 14 festivais de cinema. Este trabalho pontua os seguintes problemas: disciplina, atitude do professor, a realidade de um sistema educacional civilizado e a diversidade cultural que existe na sala de aula, bem como alunos de diferentes raças (africanos, franceses, asiáticos), desagregação familiar incluindo a sociedade, vários fatores, incluindo fatores culturais e econômicos, podem ter um impacto positivo ou negativo na formação do ser humano. Nesse caso, os participantes envolvidos são jovens que buscam seus próprios interesses para entender a dinâmica do mundo e se sentirem parte da sociedade.
Um fato que me chamou a atenção no início do filme foi o quão discriminatória era a aceitação da escola pelos professores novatos: todos recebiam os arquivos dos alunos, que haviam sido marcados pela direção e outros professores como "bons" e "mau". Em outras palavras, a intolerância é o slogan da escola em termos de raça, religião, sexo, cultura, sociedade e intelectuais.
Pode-se até imaginar como a motivação, pressão e iniciativa de alguns professores que trabalharam naquela escola por um período de tempo desde então são óbvias. Afinal, ela cuida da educação formal e estrita, primeiro levando-os ao comitê disciplinar ou mesmo expulsando-os da escola, a partir das ameaças, constrangimentos e problemas psicológicos que os alunos lhes colocam. Em outras palavras, esta escola não está preparada para cuidar dos problemas emocionais, psicológicos e cognitivos dos alunos e de seu contexto familiar.
Mas a realidade mostrada no filme ainda está acontecendo hoje? Infelizmente, a resposta é sim!
Eu particularmente acredito que se as relações internas e externas da escola forem guiadas pelo respeito mútuo entre professores e alunos, o processo educacional será bem sucedido. Entre alunos, entre administradores, população escolar e sociedade. Afinal, ele tem a capacidade de ajudar as pessoas a traduzir criticamente suas experiências na história familiar e social, mostrar-lhes a possibilidade de re-compreender o mundo e desenvolver mais esperança em todos. Certamente esse não é um caminho fácil, mas com amor, habilidade e planejamento, os educadores certamente concluirão com sucesso o trabalho desenvolvido.
Acho que os alunos querem mais "calor humano" no sentido de carinho, unidade, compreensão, respeito, amor, admiração, valorização de suas habilidades e competências e obter ajuda em dificuldades - geralmente não faz parte do contexto familiar. Se o professor não entende essas questões e está comprometido com seu próprio trabalho, então todo o seu currículo e plano de carreira certamente serão frustrantes, e a intolerância e a violência certamente ficarão ‘entre os muros da escola’.
PRO DIA NASCER FELIZ 
Pro Dia Nascer Feliz é um documentário brasileiro de 2005 e o segundo longa-metragem do diretor João Jardim. O documentário é voltado para o sistema educacional brasileiro, sob a ótica de instituições, alunos e professores, e sob as diferentes óticas que constituem a realidade da estrutura educacional, descreve a realidade de escolas de diferentes contextos sociais, econômicos e culturais. Foram ouvidos vários alunos e professores, tanto de uma escola pública instável no sertão nordestino a uma luxuosa escola particular no Alto de Pinheiros (Alto de Pinheiros) em São Paulo.
As escolas visitadas para as filmagens foram: 
1. Escola Maria Alzira de Oliveira Jorge, Manari, Pernambuco.
2. Escola Coronel Manoel de Souza Neto, Manari, Pernambuco.
3. Escola Antonio Guilherme Dias de Lima, Inajá, Pernambuco.
4. Colégio Estadual Guadalajara, Duque de Caxias, Rio de Janeiro.
5. Colégio Santo Inácio, Duque de Caxias, Rio de Janeiro.
6. Escola Estadual Levi Carneiro, São Paulo, São Paulo.
7. Escola Estadual Parque Piratininga II, Itaquaquecetuba, São Paulo.
8. Colégio Santa Cruz, São Paulo, São Paulo.
As recomendações documentais de João Jardim baseiam-se na experiência real das escolas brasileiras e, portanto, trazem alguns fatores aos olhos do público, que levam as pessoas a refletir sobre os diversos fatores, objetivos e inerentes à escola e à vida escolar. E define subjetivamente os rumos de milhares de crianças e jovens. Como sistema, a educação podeser interpretada como um "templo" realizado pelos indivíduos durante sua formação humana, confirmando a visão de Durkheim de que a educação reproduz a sociedade em que vivemos.
Longe de a educação ter por objeto único e principal o indivíduo e seus interesses, ela é antes de tudo o meio pelo qual a sociedade renova perpetuamente as condições de sua própria existência. A sociedade só pode viver se dentre seus membros existe uma suficiente homogeneidade, fixando desde cedo na alma da criança as semelhanças essenciais que a vida coletiva supõe (DURKHEIM, 1993, p.57).
O documentário "Pro Dia Nascer Feliz" fala sobre a relação entre adolescentes e escolas, e relata o cotidiano em diferentes partes do país: periferia de Pernambuco de extrema pobreza, Rio de Janeiro, Cardoso, outra expressando comportamento bárbaro em São Paulo, uma no estado regular, uma escola particular e um grupo de estudantes da elite brasileira em São Paulo. Nesse contexto, há semelhanças no desprezo pelos adolescentes.
Por um lado, os jovens são pressionados pelos pais a buscar resultados efetivos e mudar seus desejos e vontades, por outro lado, os pais desistem de suas relações físicas e emocionais com os filhos. Ambos os casos de anulação de identidade. Entre esses diferentes jovens separados pela lacuna social, há uma dor comum. Na cena e no depoimento, fragmentos da escola e do valor foram revelados, pulsando na comunidade que se desintegrava por omissão social.
Este documentário combina com rigor a análise da realidade educacional brasileira e a contextualiza nas esferas pública e privada, se não for vista como o fim de um discurso, mas como base para outra investigação, nova investigação, novos conhecimentos, então ainda tem um potencial maior. 
Ao mostrar um quadro completamente diferente entre escolas de elite e escolas públicas, pode-se argumentar que a educação só pode funcionar se houver uma oportunidade para cultivar sonhos ou confirmar vantagens sociais.
No final do filme, Jardim fez uma breve recontagem e contou sobre as trajetórias dos atores que se destacaram no documentário depois de alguns anos: os alunos da escola pública desistiram da poesia e da escrita e acabaram virando dobradores de roupas, enquanto a alune do Santa Cruz é caloura em engenharia pela USP.
Na entrevista com o documentário, a aluna procurou dar a entender a preocupação com os pobres sem mobilizar o progresso social, pois significava abrir mão de suas atividades diárias, como natação, ioga e outras atividades físicas. Ela contou que teve sorte de nascer em uma família de classe alta e precisava cuidar de seus próprios interesses. Assume que a seus privilégios não tem ligação do cordão umbilical para com as condições miseráveis ​​de muitos outros.
O que o realizador deste documentário pretende fazer é, além de polémica, propor também temas reflexivos e inquietantes, mas o mais importante é trazer temas invisíveis ao olhar do público, como Dimenstein (2006) Cardoso Reportagens traduzidas pela obra de Romi Leffa; Cheruti, Luciana Josélia Corrêa; Ponte, Marcia Kleemann da Revista de Educação, Ciência e Cultura | v. 17 |. 2 | Julho / dezembro de 2012 161.
Ao descrever a vida de jovens do bairro de São Paulo, ele acreditava que as histórias de vida dos jovens são quase invisíveis para as histórias humanas. Uma analogia com o documentário Pro Dia Nascer Feliz, ambos expressam a situação de nossas crianças e jovens:
Além de agredirem ou se agredirem para, de algum jeito gritar “eu existo”, os quase invisíveis às vezes se materializam despertados por um detalhe – uma música, um professor, um quadro, um livro, uma dança, uma poesia, uma fotografia – estabelecendo uma relação de pertencimento com o mundo (DIMENSTEIN, 2006. p. 09).
Os temas retratados no documentário, mesmo os pontos nevrálgicos, devem ser constituídos por pesquisas mais específicas e hipóteses de pesquisa, que apontem para novos e possíveis percursos da educação no Brasil, pois a situação política e econômica do país aponta para uma superação E a visão de fazer avanços significativos no campo da educação.
Para a escola, ele precisa se tornar um campo de fronteira avançada para a defesa dos direitos humanos, e deve ser forjado não apenas para reestruturar e redesenhar o currículo, mas antes se definir em sua estrutura rígida e seletiva. Manter a democracia no processo de organização. Seu tempo e espaço superam a cultura seletiva que ainda legitima essa estrutura de exclusão.
A experiência mostra que existem algumas medidas que violam a escola antipopular e possibilitam outra escola possível, garantindo o direito ao desenvolvimento humano e o direito de todos à aprendizagem, contribuindo para a felicidade das pessoas.
REFERÊNCIAS
https://www.passeiweb.com/estudos/cinema/leonardo_cinema_11_a_onda/
https://averdade.org.br/2012/05/filme-a-onda-pedagogia-para-uma-autocracia-ditatorial-e-fascista/
https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/a-onda-saiba-como-utilizar-o-filme-no-vestibular/
https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/as-possibilidades-trabalho-com-filme-onda-sala-aula.htm
https://correiodoestado.com.br/arte-e-cultura/dica-da-semana-a-onda/366586
https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/as-possibilidades-trabalho-com-filme-onda-sala-aula.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/Entre_les_murs
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=12549
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/escola-temos-escola-queremos.htm
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/o-que-o-filmeentre-os-muros-da-escola-tem-a-ver-com-a-pratica-escolar/51354
https://projetopaideia.wordpress.com/2016/09/07/analise-critica-do-filme-entre-os-muros-da-escola/
https://sites.google.com/site/oturismocomorecursopedagogico/minhas-producoes/relatorio-pro-dia-nascer-feliz
https://semanaacademica.org.br/system/files/artigos/artigo_pro_dia_nascer_feliz_cotidianoescolar_0.pdf
http://passapalavra.info/2010/02/19335/
https://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/Educacao/article/view/629
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/sem_pedagogica/fev_2014/roteiro_quarta.pdf

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