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Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 1 04 ago 2010 Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 2 04 ago 2010 Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 3 04 ago 2010 Conteúdo LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR 5 PROGRAMA JET TRAINER - AIRBUS 1. COMPOSIÇÃO DO CURSO. 6 2. Parte Teórica 6 3. Parte Prática 6 4. Fichas de LIções 8 MANUAL DE PADRONIZAÇÃO/MANOBRAS 1. Recomendações: 13 2. Gerenciamento 13 3. Aproximação Estabilizada 14 4. Normas Operacionais. 15 5. Perfil de Saída IFR. 15 6. Uso do Radar. 15 7. Uso do Checklist. 15 8. Uso do Piloto Automático 15 9. Safety Exterior Inspection 16 10. Preliminary Cockpit Preparation 16 11. Cockpit Preparation 18 12. Before Start Checklist 22 13. Partida dos Motores 23 14. Cleared for Take-Off 26 15. After Take Off and Climb Procedures 30 16. Cruise Procedures 31 17. Descent Preparation (Aprox 80 NM ou 15 Minutos From T/D) 32 18. Descent Procedures 35 19. Approach Procedures: 36 20. ILS Approach 38 21. Aproximação de Não-Precisão (VOR/NDB) Selected 40 22. Aproximação de Não-Precisão (VOR/NDB/RNAV-GNSS) Managed 42 23. Aproximação Visual 47 24. Go Around 48 25. Landing 49 26. After Landing 50 27. Parking 51 28. Securing Aircraft (Scan Flow) 51 NON NORMAL PROCEDURES 1. ENGINE 1 (2) Fire (in flight) 52 2. EMERGENCY DESCENT 58 3. DUAL HYD FAILURE – G+B 72 FMGS 1- Introdução 82 2 - Formato da página 83 Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 4 04 ago 2010 QUESTIONÁRIOS Air Cond and Press 85 APU 89 AUTOMATIC FLIGHT 93 COMMUNICATIONS 96 DOORS 99 EQUIPMENT 102 FIRE PROTECTION 105 FLIGHT MANAGEMENT SYSTEM AND NAVIGATION 109 FUEL 113 HYDRAULICS 117 ICE AND RAIN 121 INDICATING AND RECORDING 125 LANDING GEAR AND BRAKES 129 OXYGEN 133 PNEUMATICS 135 Gabarito 138 CONSIDERAÇõES FINAIS 141 ANOTAÇõES 143 Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 5 04 ago 2010 LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR Páginas 01- 145 Data 03 ago 2010 Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 6 04 ago 2010 PROGRAMA JET TRAINER - AIRBUS 1. COMPOSIÇÃO DO CURSO. O programa Jet Trainer é composto de duas partes: - Parte Teórica - Parte Prática 2. PARTE TEóRICA A fase teórica é composta por 6 aulas, com o objetivo de fornecer uma in- trodução básica dos componentes da aeronave. As matérias tratam de itens fundamentais para a operação de aeronaves a reação, como os Sistemas, Equipamentos e Controles de Vôo. Aula 01 - 2 horas - Abertura. - Manuseio de Manuais (QRH, FCOM 01 e 03). - Acft Gen; Equip; Ice and Rain; Doors; Lights; Fire; e Indicating/ Recording System. Aula 02 - 8 horas - Landing Gear; Fuel; Eletrical System; e Hydraulic System. - Comunications; Flight Deck; Ice and Rain Protection; e Pneumatic System Aula 03 - 8 horas - Engine; APU; Air Conditioning; Pressurization; Ventilation; e Flight Controls - Avaliação (2 horas) - Performance 3. PARTE PRÁTICA É estruturada da fase prática é dividida em duas fases distintas, de modo que o piloto-aluno desenvolva, de forma progressiva e dentro dos padrões técni- cos exigidos, a habilidade e a perícia necessárias à condução da aeronave com segurança. - FASE I: FMGS - 4 horas / 1 sessão - FASE II: Simulador Airbus (JET) - 4 horas / 4 sessões Cada fase compõe-se de um Programa de Instrução que inclui todos os exercícios previstos na prática de vôo,. Após a execução de todas as fases com grau satisfa- tório, o mesmo será submetido a uma avaliação segundo os critérios estabelecidos pela escola, tendo por finalidade a obtenção do Certificado de Transição a Jato. Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 7 04 ago 2010 3.1 - Fase I - Programa FMGS A primeira fase compreende o Programa FMGS (Flight Management Gui- dance System), com 3 sessões com duração de 3 horas cada, onde o aluno aprenderá o funcionamento do Gerenciador de Vôo, sistema que incorpora todas as funções da aeronave. Sessão 01 - 4 horas - Apresentação do Flight Deck - Funções das teclas do MCDU / FCU - Montagem do plano de vôo - Execução do plano - Funções do FMGS durante o vôo 3.1 - Fase II - Simulador Airbus (JET) Esse treinamento visa fornecer conhecimentos gerais sobre as aeronaves, sistemas EFIS, navegação inercial, manuseio dos computadores de bor- do (FMS), peso e balanceamento, performance, gerenciamento de cabine, “Crew coordination” e áreas de responsabilidades dos pilotos. O programa é composto por 4 sessões no simulador A320, cada uma com duração de 4 horas, conforme as fichas de lições nas próximas páginas. Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 8 04 ago 2010 4. FIChAS DE LIÇõES Simulador Airbus | Lição JET 01- FMGS Duração: 04:00 - Local: SBPA Nº. Manobra Níveis 1 Apresentação da Cabine 2 Preparação da Cabine 3 Partida dos Motores 4 Taxi-Out 5 Decolagem Normal 6 Subida FSimu28L100 7 Steep Turns 8 Accel/Deccel without Speed Brake 9 Accel/Deccel with Speed Brake 10 Funcionamento do Auto Trim 11 Descida com Speed Brake e Gear Down 12 Flap Speed Schedule Exercise 13 Approach Briefing 14 Approach Preparation 15 Proc. ILS Final RWY-11 16 Taxi-In 17 Corte Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 9 04 ago 2010 Simulador Airbus | Lição JET 02 Duração: 04:00 - Local: SBGR Nº. Manobra Níveis 1 Apresentação da Cabine 2 Preparação da Cabine 3 Partida dos Motores 4 Táxi - Out 5 Decolagem Normal 6 SID para FL200 7 Uso do Auto Thrust / Manual Thrust 8 Approach To Stall Recovery / 2 Tipos (Limpo/Sujo) 9 Coord. Altitude Potência 10 Approach Briefing 11 Procedimento VOR/09 R/L 12 Approach Briefing 13 Approach Preparation 14 Procedimento ILS RWY 09 R 15 Taxi-In 16 Corte Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus10 04 ago 2010 Simulador Airbus | Lição JET 03 Duração: 04:00 - Local: SBSP Nº. Manobra Níveis 1 Preparação da Cabine 2 Partida dos Motores 3 Taxi - Out 4 Decolagem Normal 5 RTO 6 SID para FL140 7 NDB com Arremetida RWY 17 / R 8 VOR com Arremetida RWY 35 / L 9 Approach Briefing 10 Approach Preparation 11 Procedimento VOR / 09 R/L 12 Approach Briefing 13 Approach Preparation 14 Procedimento ILS RWY 09 R 15 Taxi-In 16 Corte Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 11 04 ago 2010 Simulador Airbus | Lição JET 04 Duração: 04:00 - Local: CBT/SP Nº. Manobra Níveis 1 Preparação da Cabine 2 Partida dos Motores 3 Taxi – Out 4 Decolagem Normal 5 SID ALAR/ELANO para o FL 250 (LNAV E VNAV) 6 Emergency Descent 7 Aproximação ILS H1 RWY 17 R com Arremetida 8 Aproximação com Engine Failure com Arremetida 9 Approach Briefing 10 Approach Preparation 11 Aproximação ILS H1 RWY 17 R 12 Taxi-In 13 Corte Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 12 04 ago 2010 Simulador Airbus | Lição JET 05 Duração: 04:00 - Local: SBGL Nº. Manobra Níveis 1 Preparação da Cabine 2 Partida dos Motores 3 Taxi – Out 4 Decolagem Normal 5 Engine Fire 6 Decolagem SID MRC 1 7 Charlie 4 SCR RWY 10 com Arremetida 8 Charlie 1 PAI RWY 15 com Arremetida 9 Charlie 2 SCR RWY 15 10 Taxi-In 11 Corte Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 13 04 ago 2010 MANUAL DE PADRONIZAÇÃO/MANOBRAS Os perfis e manobras desta seção descrevem o método padronizado segundo qual avião será operado. Porém, é esperado que o piloto use julgamento adequa- do na execução dos procedimentos, na seleção da configuração do avião e na escolha das velocidades apropriadas para as condições e situações existentes. ROTINA OPERACIONAL Esta rotina operacional para as aeronaves A319/320/321 está baseada nos seguintes manuais: - AFM (Airplane Flight Manual) - FCOM (Flight Crew Operations Manual) - FCTM (Flight Crew Training Manual) - QRH (Quick Reference Handbook) A estrita observância dos manuais da aeronave, desta rotina operacional, das orientações do Departamento de Instrução e dos regulamentos de tráfego aéreo é de vital importância para o incremento dos conhecimentos obtidos pelo aluno. Não substituindo a consulta do Manuais Originais da Aeronave e de Treinamento que devem ser consultados em paralelo a este. 1. RECOMENDAÇõES: Devido às características do automatismo, é muito importante que os pilotos tenham um alto grau de interação com os sistemas e com o gerenciamento da aeronave, e que concentrem a atenção no monitoramento do vôo como um todo, elevando o nível de consciência situacional. Todas as cartas de navegação necessárias para a fase do vôo deverão obri- gatoriamente estar disponíveis e em lugar de fácil consulta para os pilotos, e após seu uso, deverão ser guardadas na seqüência correta do manual. 2. GERENCIAMENTO O conceito de Glass Cockpit apresenta desafios para o gerenciamento de situações que ocorrem durante o vôo principalmente durante a execução de panes com degradação do automatismo. O gerenciamento de recursos está diretamente ligado ao sucesso do vôo, e isto inclui o uso correto do checklist, dos sistemas da aeronave e da divisão de trabalho na cabine de comando. Os pilotos devem observar se a comunicação e a crew coordination estão sendo feitas de forma correta e efetiva, senado que qualquer ajuste ou mu- dança em equipamentos na cabine que de alguma forma causem influência no vôo, devem ser anunciados. Isto inclui itens de FMGS, SPEED, ALT, NAV AIDS, F/PLAN MODIFICATIONS... O cross-check e a confirmação de entendido são obrigatórios em todas as fa- ses do vôo. Os Standard Callouts foram desenvolvidos em função da ergono- mia da cabine de comando e do correto gerenciamento dos pilotos diante de situações normais e anormais, a fim de se obter o nível de consciência situa- cional adequado para a segurança do vôo. Por isso seu uso é imprescindível. Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 14 04 ago 2010 3. APROxIMAÇÃO ESTABILIZADA É obrigatório para a segurança das operações que os pilotos executem a aproximação de forma estabilizada e padronizada. Entende-se por aproxi- mação estabilizada estar com a aeronave na aproximação final totalmente configurada para pouso a 1.000 ft AGL quando em IMC e 500 ft AGL quando em VMC, observando: - Na VAPP e com os motores estabilizados na potência correta; - Estar na rampa do G/S e eixo do LOC (IMC); -No FAF/OM, configurado com o FLAP de pouso e Final C/L completo; - VASIS ou PAPI (VMC) ou rampa visual alinhado com o eixo da pista; Desta maneira, a 1.000 pés AGL IMC e 500 pés AGL VMC, o seguinte Callout deverá ser executado: PNF | PF “APROXIMAÇÃO ESTABILIZADA” | “CHECKED” Qualquer anuncio de desvio observado abaixo de 1.000 ft AGL IMC e 500 ft AGL VMC deverá ser anunciado o Callout: PNF | PF “APROXIMAÇÃO NÃO ESTABILIZADA” | “GO AROUND FLAPS” ATENÇÃO: Se a aeronave não estiver estabilizada conforme os limites aci- ma, a arremetida é obrigatória. Caso o PNF não obtenha resposta ao anúncio de aproximação não estabili- zada, deverá ser realizado procedimento de Pilot Incapacitation. - Não cruzar a cabeceira da pista abaixo de 50ft AGL. - A manobra Decelerated Approach não deve ser executada. - Os Standard Callouts e o cheque cruzado dos instrumentos são obrigatórios. Conduzir a aeronave com segurança durante todo o vôo, prestando especial aten- ção às fases críticas como operação no solo, decolagens, aproximações e pousos; Quando o controle de trafego aéreo solicitar “Mantenha Máx. Velocidade” não quer dizer VMO/MMO, e sim manter uma velocidade adequada à fase do vôo. É proibido voar com velocidade acima de 250kt abaixo do FL100. Ativar ou monitorar a ativação da APPR PHASE a aproximadamente 10NM antes do IAF. Nunca ultrapasse os limites de velocidade da aeronave. Em aeródromos com a elevação maior que 5000ft, deve-se antecipar a redução de velocidade para 250kt abaixo do FL200. Sempre que for necessário ante- cipe a redução, a fim de se manter na trajetória vertical do procedimento. Seja assertivo, se for necessário use todos os recursos para manter a aeronave na trajetória lateral e vertical desejada. Muitas das aproximações desestabilizadas acontecem em aeroportos em que o procedimento tem início num arco DME ou numa STAR não alinhada com a final. O FMGC calcula o perfil vertical em função da trajetória lateral, porém quando o piloto altera as regras de IFR para VFR ou encurta a trajetória, poderá ficar alto para prosseguir na aproximação. Por isso planeje cuidadosamente todas as fases do vôo, antecipe-se aos fatos e execute os procedimentos apropriados na hora certa e de maneira correta. Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus15 04 ago 2010 4. NORMAS OPERACIONAIS. Seja criterioso no planejamento do vôo. Execute as ações de forma segura e padronizada. É obrigatório que os pilotos tenham alto nível de concentração durante todo o vôo, principalmente durante as aproximações. O PF e ou PNF deve tomar uma ação em prol da segurança sempre que se sentir desconfor- tável com o gerenciamento do vôo e ou com a trajetória da aeronave. 5. PERFIL DE SAíDA IFR. Durante a execução de procedimentos de subida por instrumento (SID), o perfil de subida deverá ser cumprido na íntegra, até pelo menos a altitude mínima de segurança do setor (MSA). 6. USO DO RADAR. O radar deverá ser ligado ao alinhar a aeronave na pista, no início da decola- gem, e permanecer ligado e ajustado durante todo o vôo. 7. USO DO ChECkLIST. Os checklists são do tipo: chamada e resposta. O PF responderá somente após haver checado e se certificado da configuração. Todo o checklist deverá ser efetuado em inglês. Sempre que a leitura do checklist for interrompida, deve-se voltar ao inicio do mesmo, ou seja, a partir do título até que todos os itens da seqüência estejam completos (lidos e checados). Os itens precedidos de (∗) deverão ser cumpri- dos no trânsito da aeronave. Como crew coordination, é adotado, o critério do comando/ação/confirmação. O PF comanda, o PNF realiza a ação e depois de realizada faz o callout de confirmação. Exemplo: PF | PNF “GEAR DOWN” PNF | SELECT GEAR DOWN (Após L/G checado DOWN) | (callout) > “GEAR DOWN”. 8. USO DO PILOTO AUTOMÁTICO O piloto automático deverá ser acoplado pelo PF acima de 500ft. Com o piloto automático desengajado, o PF deverá solicitar as seleções do FCU ao PNF. Com o AP engajado, as seleções deverão ser efetuadas pelo PF ou solicitadas ao PNF. É obrigatório que, caso o PF pretenda voar com o AP OFF, o PNF deve ser avisado sobre a sua opção, lembrando que o AP reduz a carga de trabalho da tripulação principalmente após a decolagem. Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 16 04 ago 2010 9. SAFETy ExTERIOR INSPECTION - Antes de Entrar na Aeronave: Wheel…………………….... Chocks in place Landing Gear Doors…..…. Check Position APU area………………..... Check 10. PRELIMINARy COCkPIT PREPARATION CM1 CM2 O comandante deverá checar o RTA(*) a docu- mentação da aerona-pve, os manuais e OEB’s em vigor, restrições da MEL e suas implica-ções na performance da aeronave, devendo consultar obrigatoriamen-te os recursos disponíveis, como o CCOA(MCC), DOV, para certificar-se que as possíveis restrições não comprometam a segu- rança da operação. Qualquer tipo de restri-ção de performance deve ser computada pelo DOV. O procedimento referente a esta fase da preparação deverá ser executado obrigato- riamente pelo CM2, utilizando o Preliminary Cockpit Preparation (QRH 3.01), que assegu- ra que todos os checks requeridos para a se- gurança foram efetuados. Durante o trânsito e em etapas intermediárias somente os itens com (*) deverão ser checados. (Read and Do Checklist) ENG MASTERS………..............CHECK OFF ENG MODE SEL....................CHECK NORM L/G lever DOWN WIPERS..................................................OFF BAT.......................................CHECK / AUTO EXT PWR (if available) ……...…................ON APU FIRE................................CHECK / TEST APU....................................................START *EXT PWR.......................................AS RQRD *COCKPIT LIGHTS.........................AS RQRD *PARKING BRAKE....................................ON *ACCU / BRAKE PRESS……….........CHECK ALTN BRAKING ................................CHECK FLAPS..............................CHECK POSITION SPEEDBRAKE lever….CHECK RETRACTED PROBE WINDOW HEAT.......................AUTO *APU BLEED............................................. ON AIR COND panel .....................................SET ELEC panel ........................................CHECK VENT panel ........................................CHECK *ECAM RECALL.................................PRESS “Se houver STATUS, o CM1 deverá ser infor- mado”. *ECAM DOOR................CHECK OXI PRESS *ECAM HYD........................CHECK OIL QTY *ECAM ENG........................CHECK OIL QTY EMER EQPT......................................CHECK Checar os EMER EQPT ao assumir a aeronave). CB PANEL´S......................................CHECK Em caso de CB saltado informar ao CM1 e a Manutenção. **EXT WALK AROUND................PERFORM Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 17 04 ago 2010 Sequência de Scan Flow Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 18 04 ago 2010 11. COCkPIT PREPARATION Planeje as ações de cabine de forma a executar os itens do Cockpit Prepara- tion de maneira contínua, evitando interrupções. Execute o Scan Flow nova- mente do começo sempre que houver qualquer tipo de interrupção. CM1 CM2 GEAR PINS and COVERS...............CHECK OVERHEAD PANEL *ALL WHITE LIGHTS…...........EXTINGUISH *RCDR GND............................................ON CVR .................................................... TEST EVAC...................................................CAPT (SE INSTALADO) *ADIRS..................................................NAV EXTERIOR LIGHTS….................AS RQRD * SIGNS................................................. SET Seat Belts……………….....………………ON No Smoking……………................…...AUTO LDG ELEV.......................................... AUTO * PACK FLOW...............................AS RQRD - LO: N° PAX BELOW 115 - HI: N° FOR ABNORMALLY HOT HUMID COND. - NORM: FOR ALL OTHER NORMAL OPR CASES A321(ECON FLOW ON N° PAX BELOW 140) * FUEL.…….….….....……...……PUMPS ON BAT...................................................CHECK ENG FIRE.............................CHECK / TEST AUDIO SWITCH ............................... NORM PA (3rd occupant).................... RECEPTION RMP (3rd occupant)...............................SET MAINT PANEL..................................CHECK CAUTION The characteristic speeds displayed on MCDU (green dot, F, S, VLS) are computed from the ZFW and ZFCG entered by the crew on the MCDU. Therefore these data must be carefully che- cked (captain responsibility). ATIS.................................................OBTAIN FMGS INITIALIZATION (Seguir a seqüência DIFSRIP) * DATABASE...................CHECK VALIDITY PERF/FACTOR............................AS RQRD Inserir conforme Flight Plan * NAVAID DESELECTION............AS RQRD * INIT A......................................COMPLETE * WINDS CLB / CRZ/DES.................INSERT * ALIGN IRS......................................PRESS * F-PLN A.............COMPLETE AND CHECK * SEC F-PLN..................AS APPROPRIATE Copiar o F-PLN ativo, selecionar outra pista ou outra subida, ou inserir o procedimento para retorno, como necessário. *RÁDIO NAV.............................CHECK/SET FMGS DATA CONFIRMATION/ INSERTION Recebido o despacho, o co-piloto confere o TO Data Comp com o Vol.4. (RTOWL). * INIT B......................................COMPLETE CG, ZFW, BLOCK FUEL..................INSERT Somente inserir o total de combustível após o término do abastecimento. * PERF PAGE............................COMPLETEV1/VR/V2.........................................INSERT FLAPS/TO TRIM..............................INSERT FLEX TEMP.....................................INSERT THR RED/ACC & ENG OUT ACC.........CHECK/SET ACARS........................................INITIALIZE * Checar e/ou inserir: FLT NBR, ORIGIN e DEST na ATSU - FLT INIT page. Completar o TO data form com os itens re- ferentes Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 19 04 ago 2010 GLAREShIELD CM1 CM2 * BARO REF...........................................SET * BARO REF...........................................SET Maximum Differences between altitude indications…..20FT (PFD X PFD) * FD............................................CHECK ON * LS........................................................OFF * EFIS OPTION..............................CONSTR * FD............................................CHECK ON * LS........................................................OFF * EFIS OPTION..............................CONSTR MODE: ARC, se a direção da decolagem é aproximadamente a mesma da SID. ROSE NAV, se a curva após a decolagem é maior que 70º. * ND (MODE / RANGE)........................10NM * ADF / VOR sel.............................AS RQRD * FCU......................................................SET SPD/MACH window.......................DASHED HDG...............................................DASHED HDG V/S-TRK FPA ........................HDG V/S ALT window......................Initial expected alt ALT OUTER KNOB.......................AS RQRD Altitude selecionada abaixo de 10.000ft: ALT OUTER KNOB em 100. Acima de 10.000ft, em 1.000. * ND (MODE / RANGE)........................10NM * ADF / VOR sel.............................AS RQRD LAT CONSOLE CM1 CM2 OXY MASK..........................................TEST OXY MASK..........................................TEST CM 1/2 INSTRUMENT PANELS CM1 CM2 LOUDSPEAKER....................................SET * PFD – ND.....................SET BRIGHTNESS LOUDSPEAKER....................................SET * PFD – ND.....................SET BRIGHTNESS Checar brilho do radar ajustado em máximo. CTR INST PANEL CM1 CM2 * STBY ASI.............................................SET Bugs na V2 e GREEN DOT (not recommended for ISIS) * STBY ALTIMETER......................SET QNH * STBY HORIZON.............................CHECK * CLOCK/ELAPSED TIMECHECK/SET * A/SKID & N/W STRG ........................... ON Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 20 04 ago 2010 Com o scan flow completo, o comandante checa e anuncia as seleções feitas no GLARESHIELD PANEL, PFD e ND. *O co-piloto deve obrigatoriamente observar os cheques do comandante e informar sempre que houver dúvida quanto ao anunciado/selecionado. CM1 CM2 Announce.............”GLARESHIELD CHECK” “QNH……………............……………….xxxx” “FD………………………...........…………ON” EFIS OPTION...................................“CSTR” EFIS MODE..............“ROSE NAV” ou “ARC” EFIS RANGE.....................................“10NM” NAVAID SELECTORS................“AS RQRD” “SPEED.........................................DASHED” “HDG ............................................DASHED” “HDG V/S – TRK FPA....................HDG V/S” ALT WINDOW..................................... “xxxx” “ALT OUTER KNOB….................100 /1.000” “V/S...............................................DASHED” Announce..................................“CHECKED” CHECK QNH……………............………..............xxxx FD............................................................ON EFIS OPTION......................................CSTR EFIS MODE...................ROSE NAV ou ARC EFIS RANGE.......................................10NM NAVAID SELECTORS..................AS RQRD Announce..................................“CHECKED” CM1 CM2 Announce:..............................“PFD CHECK” “V1..................................................xxx in blu “V2........................................xxx in magenta” “CLB / NAV / FD 1 and 2” “Altitude……............………...............…xxxx” (FL)...…………..……………............……xxxx “Airport Elevation..................................xxxx” “QNH.....................................................xxxx” “Heading/ND/RMI......................xxxx” Checar o stby compass ao assumir a acft. ANNOUNCE……............………“CHECKED” CHECK Speed.................................................at zero V1...............................................xxxx in blue V2........................................xxxx in magenta CLB / NAV / FD 1 and 2 Altitude (FL)..………..……..............……xxxx Airport Elevation.....................................xxxx QNH.......................................................xxxx Heading/ND/RMI....................................xxxx ANNOUNCE..............................“CHECKED” CM1 CM2 Announce “ND CHECK” CHECK “GS zero, TAS dashes, Wind dashes” “TO WPT........................................................xxx” “Heading (to waypoint)..................................xxx” “Distance...................................................xx NM” Announce.........................................“CHECKED VOR / ADF in..................................................xxx Announce........................................“CHECKED” CHECK GS zero, TAS dashes, Wind dashes TO WPT...................................................xxx Heading (to waypoint)..............................xxx Distance..............................................xx NM VOR / ADF in............................................xxx Announce..................................“CHECKED” CM1 CM2 Announce................................”FUEL PAGE” Announce FuelQuantity is….xx KG Balanced” ANNOUNCE..............................“CHECKED” CHECK ANNOUNCE..............................“CHECKED” Ciente do despacho do vôo e da ATC clearance, o comandante deverá fazer o BRIEFING DE DECOLAGEM. O comandante somente deve autorizar o fechamento das portas após a veri- ficação do término do abastecimento. O comissário anota o horário de fechamento da porta e entrega o POB ao coman- dante, o que significa que a cabine de passageiros está pronta para o Push-Back. Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 21 04 ago 2010 BRIEFING DE DECOLAGEM É obrigatório e essencial que o comandante dedique atenção especial ao brie- fing de operação da aeronave, destacando aspectos relativos ao vôo como: - Verificar se o TAKE-OFF DATA CARD e a NAVEGAÇÃO se aplicam real- mente ao vôo que está sendo preparado. - Tipo da aeronave e particularidades técnicas e operacionais do equipamento; - Verificação de OEB´s aplicáveis a aeronave; - Condições técnicas registradas no RTA ou observadas ao iniciar o vôo; inclusive itens da MEL. - Particularidades dos aeródromos (NOTAM`s/CI’s/AIRP.WARNINGS) envol- vidos como:restrições operacionais nas TWY´s e RWY´s, destacando as ele- vações que por ventura existam em volta do aeródromo e no perfil de subida, condição meteorológica, uso do radar e do anti-ice; - Utilizando o TO DATA COMPUTATION, comenta-se os dados e a configu- ração para a decolagem comparando-os com as páginas INIT A, INIT B e PERF. - O Comandante, seguindo seqüência no FMGS, deve efetuar uma leituraanalítica da subida autorizada (SID*/ MSA) e da rota inserida comparando-as com as páginas F PLAN e RAD NAV. Deve também, analisar o SEC F PLN comentando a programação da decolagem (caso tenha sido programada para outra pista ou SID), e também comparar os dados do mesmo (especial atenção para as mudanças na página SEC-PERF) além de comentar para qual localidade prosseguirão caso o regresso para a pista de decolagem não seja possível. - Anunciar e comparar a distância entre a origem e o destino descrita na SITA com o calculado no FMGS. - Analisar as cartas de AD com as prováveis instruções de táxi, comentando as peculiaridades,dos pátios, das TWY`s e da pista em uso. *Notas: Deve-se comparar o gradiente de subida publicado na SID com a atual condição de performance da aeronave; Os Briefings devem ser feitos em português. Concluído o briefing de decolagem, o comandante fará o briefing de emer- gência completo na primeira decolagem da tripulação. Nas demais etapas da mesma tripulação o briefing poderá ser resumido, in- cluindo aspectos relevantes da operação e destacando itens de segurança. Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 22 04 ago 2010 BRIEFING DE DECOLAGEM - Silêncio na cabine exceto para os standard calls. - Em caso de falha até 100kt, direi STOP ou GO. - Entre 100kt e a V1 abortarei a decolagem somente no caso de MASTER WARNING/CAUTION ou caso julgue que o vôo não será seguro em função das condições da aeronave. - Se eu disser “STOP”, aplicarei MÁXIMO REVERSO deixando atuar o Autobrake. > Você me informa a pane e anuncia os seguintes CALLOUTS: REVERSE GREEN/DECEL/70kt após isto informa à Torre. > Quando a aeronave estiver completamente parada, aplicarei o PARKING BRAKE e solicitarei ECAM ACTIONS. > A partir daí, assumo as comunicações (ATC, PAX e TRIPULAÇÃO). - Se eu disser “GO”, prosseguiremos com a decolagem sendo que nenhuma ação será tomada abaixo de 1000ft exceto cancelar a MASTER WARNING e após o callout “POSITIVE CLIMB”, LANDING GEAR UP. > Acima de 1000t. ECAM ACTIONS. > Ações abaixo de 1000ft somente em caso de panes que comprometam seriamente a performance da aeronave ex: Reverso Unlocked. - Se ocorrer falha no Sidestick, deverá ser efetuada a troca de comandos. Neste caso, o PF deverá dizer: “YOU HAVE CONTROL”. A partir deste momento, o PNF, pressionando o take over P/B, assume o controle dizendo “I HAVE CONTROL”. O comandante deve comentar quais serão as ações de contingência a serem executadas em caso de pane após a decolagem. Deve também destacar como e quando será feita a troca de comando caso o co-piloto esteja operando como PF. O briefing de emergência deve conter as ações a serem executadas em caso de WINDSHEAR. Nota: Os detalhes da tomada de decisão para RTO estão no FCTM 03.020 e FCOM 3.02.10 12. BEFORE START ChECkLIST O scanflow do Before Start Checklist será efetuado pelo Comandante. A lei- tura do checklist será efetuada pelo Co-piloto. CM1 CM2 LOADSHEET..........................................CHECK TO DATA ................................................CHECK MCDU..................................................AS RQRD TO DATA............................ENTER/REVISE Atualizar os dados no TO Comp e Flight Plan. MCDU...........................................AS RQRD PF: PERF page / PNF: F-PLAN page. SEATS, SEAT BELTS, HARNESSES, RUDDER PEDALS, ARMREST…....................….ADJUST EXT PWR.......................................CHECK OFF BEFORE START C/L.................................CALL BEFORE START C/L..........................READ Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 23 04 ago 2010 13. PARTIDA DOS MOTORES A partida dos motores será efetuada pelo comandante, preferencialmente após o início do push-back. CM1 CM2 ORDER….........“PORTAS EM AUTOMÁTICO” WINDOWS/DOORS..…........CHECK CLOSED BEACON.........................................................ON NW STRG DISC MEMO........................CHECK THR LEVERS..............................................IDLE PARKING BRK ACCU PRESS........….CHECK Indicação na green band. PARKING BRK...................................AS RQRD CLEARED FOR START C/L......................CALL Announce..............................“TRIPULAÇÃO PORTAS EM AUTOMÁTICO” PUSHBACK/START CLEAROBTAIN WINDOWS/DOORS..........CHECK CLOSED CLEARED FOR START C/L..........READ CM1 CM2 Após o recebimento da autorização do órgão ATC para realizar o acionamento, o comandante deve certificar-se junto à manutenção de que o cheque de segurança foi efe- tuado através do seguinte padrão de comunicação: CABINE: “Manutenção, cheque de segurança OK?” MANUTENÇÃO: “Todas as portas, porões, painéis e capôs do motor estão fechadas e travadas, pitots e tomadas es- táticas checadas e desobstruídas, pinos removidos, pronto para push back”. CABINE: “Manutenção, freios soltos, remover calços, Push back autorizado, pista em uso (xx), confirme área livre para o acionamento?” Após confirmação da área livre: “Acionando Motor…......( )” A leitura dos parâmetros do motor durante o acionamento não é obrigatória, mas é muito importante para a segurança da operação que os pilotos acompanhem o progresso da partida através dos parâmetros primários e secundários apresentados no ECAM. ENG MODE sel............................................................. IGN ANNOUNCE...............................“ACIONANDO MOTOR 2” MASTER SW 2...............................................................ON CHRONOMETER.....................................................START Monitorar o tempo máximo de starter. ENG IDLE PARAMETERS.......................................CHECK CHECK that indication ‘Grey Background’ disappears (Esta é a indicação que o acionamento do motor está concluído) REPEAT START SEQUENCE FOR ENG 1 Nota: Iniciar a partida do SEGUNDO MOTOR (ENG1) somente quando o garfo utilizado para Push-Back estiver alinhado. Monitorar com o mecânico, o posicionamento do trator para poder dar a partida no SEGUNDO MOTOR. Após o termino do Push-Back, a manutenção solicita a aplicação do PRK BRK através do CALL OUT: “PUSH-BACK finalizado acionar PRK BRK”. Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 24 04 ago 2010 O Comandante confere que a aeronave não esta se movimentando olhando para fora, aplica o PRK BRK, observa a indicação de pressão de freio e anun- cia “PARKING BRAKE ACIONADO”. CM1 CM2 ENG MODE SEL......................................NORM APU BLEED..................................................OFF ELAPSED TIME..........................................RUN ECAM STATUS......................................CHECK ECAM DOOR.........................................CHECK Checar slides armed. AFTER START C/L.................................... CALL MANUTENÇÃO.......”LIVRE DESCONECTAR, SINAL VISUAL A DIREITA ou ESQUERDA” GROUND SPOILERS...........................ARM RUD TRIM............................................. Zero FLAPS…….........................…..........…..SET Se a taxiway estiver contaminada (slush), man- ter os flaps recolhidos até o ponto de espera. PITCH TRIM...........................................SET WING ANTI ICE.............................AS RQRD Confirmar com CM1. ENG ANTI ICE...............................ASRQRD Confirmar com CM1. APU MASTER SW...…….......................OFF Confirmar com CM1. NW STRG DISC MEMO......….CHECK OUT AFTER START C/L.............................READ ENGINE WARM UP Após 2 h do corte, para evitar choque térmico, os motores deverão ser operados em idle ou pró- ximo de idle por 5 min. antes de avançar as manetes para high power. O tempo de táxi pode ser incluso no período de warm-up. Brake Fans (Decolagem) Os Brake Fans devem ser ligados se um arco estiver presente acima da indicação de tempera- tura do freio. O táxi da aeronave deve ser feito com extrema cautela. Tarefas adminis- trativas como preencher livro de bordo, não devem ser executadas neste momento. Os pilotos devem estar com as cartas de solo/pátio abertas em local de fácil consulta. O comandante deve efetuar um briefing das instruções de táxi recebida, analisando atentamente a movimentação de aeronaves e veículos na área de movimento/manobras. Para ingresso ou cruzamento de RWY’s é obrigatório que todos os pilotos façam um cross-check da área em volta da aeronave a fim de se evitar RWY incursion. Os pilotos não devem permanecer HEAD DOWN durante o TAXI. A velocidade máxima de táxi é de 30kt em linha reta e 10kt em curva. Com a superfície molhada os valores de velocidade de táxi devem ser re- duzidos pela metade. Somente solicitar a autorização de táxi após liberação da manutenção e si- nal visual, para que os dois pilotos escutem e tenham perfeita compreensão das instruções. Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 25 04 ago 2010 CM1 CM2 Announce…................”CLEAR LEFT SIDE ” Checar área esquerda livre. NOSE LIGHT.........................................TAXI RWY TURNOFF LIGHTS................AS RQD PARKING BRAKE..................................OFF Checar pressão em 0 (triple indicator). Pressione os pedais de forma a testar a efi- ciência dos freios, e checar se houve trans- ferência correta do Alternate para o Normal Brake Sys através do CALL OUT: Announce.........................“BRAKE CHECK” Em condições normais, com exceção do previsto acima, não é necessário o anúncio da condição do FREIO X P.BRAKE, porém é de vital importância que ao acionar e reti- rar o Parking Brake, o comandante observe através do TRIPLE INDICATOR o funciona- men-to correto do sistema. FLT CTL............................................CHECK Announce........................“FLT CTL CHECK” O CM1 ouve se os callouts do CM2 estão es- tritamente de acordo com a sidestick order. Após o check de sidestick, anunciar e che- car “RUDDER” Fora da área de manobras BEFORE TO C/L..................................CALL FLT INST &FMA...............................CHECK TO BRIEFING...............................CONFIRM Caso haja modificações de última hora, estas deverão ser comenta-das neste momento. FLAPS SETTING........................“CONF XX” Ler no ECAM WD. V1, VR, V2 / FLEX TEMP.....................READ Ler na PERF PAGE. TCAS…......................CHECK CODE/TA/RA SLIDING TABLE............................STOWED A (o) COC informará a cabine pronta para de- colagem ao cockpit com uma chamada TAXI CLEARANCE…......................OBTAIN Announce……...........”CLEAR RIGHT SIDE” Checar área direita livre. Announce.....................“PRESSURE ZERO” Checar atentamente na F/CTL page, as in- dicações de elevators, spoilers, ailerons e rudder,e informar: “FULL UP, FULL DOWN NEUTRAL” “FULL LEFT, FULL RIGHT NEUTRAL” “FULL LEFT, FULL RIGHT NEUTRAL” Após o CM1, o CM2 checa o right sidestick PWS (if installed)….........……..……....AUTO XPONDER/TCAS.………...........….....TA/RA AUTO BRAKE.......................................MAX TO CONFIG p/b.................................PRESS ECAM MEMO...................CHECK NO BLUE Announce........”RH SIDESTICK CHECKED” BEFORE TO C/L….........….................READ FLT INST & FMA...............................CHECK ATC CLEARANCE.......................CONFIRM Checar no TO COMP o FLAPS SETTING e informar..........“CONF XX” Checar no TO COMP e informar: “V1 xx, VR xx, V2 xx, FLEX TEMP xx”. SLIDING TABLE............................STOWED CABIN CALL.....................................RESET Confirmar com CM1. Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 26 04 ago 2010 14. CLEARED FOR TAkE-OFF Realizar o CLEARED FOR TAKE OFF CHECK LIST ao receber a autorização para ingressar na pista. Em caso de mudança da pista em uso durante o táxi, o CM2 deverá recal- cular os pesos limitantes e valores de performance de decolagem, inserin- do estes valores no FMGS, verificando os itens descritos no item RUNWAY CHANGE do Checklist. Deverão ser obrigatoriamente verificados e analisados por ambos (CM1 e CM2): FMGS: F-PLN Page: Runway, SID respectiva, Constraints de velocidades e altitudes, RADNAV Page: Sintonia dos auxílios-rádio necessários, PERF Page: Rwy, Velocidades,(TO SHIFT se aplicável), Flaps/THS, Flex TO Temp. Take-Off Data Card: Conf, TFlex, Packs On/Off, MTOGW Performance, V1-Vr-V2. Verificar se o tempo de warm-up foi cumprido. Temperatura dos freios: - 300°C para aeronaves com brake fans inoperantes; - 150°C com brake fans operantes. Note: Do not takeoff with the brake fans ON, to avoid brake fan damage caused by debris. (The brakes fans will automatically turn off only after gear retraction). À noite a dome light na posição DIM é recomendada para a decolagem. CM1 CM2 APP PATH CLEAR OF TRAFFIC........CHECK CLEARED FOR TAKEOFF C/L...............CALL ENG MODE SEL...........................AS RQRD A ignição é necessária nos casos de chuva e/ou pista contaminada. EXT LIGHTS..........................................SET STROBE LIGHT ON NOSE SW TO RWY TURNOFF SW ON LAND SW ON Nota: Caso seja previsto permanecer sobre a pista alinhado aguardando autorização para decolagem, as luzes devem estar estendidas na posição OFF e somente após a autorização para iniciar a decolagem estas devem ser ligadas. A Strobe Light e as LAND LIGHTS devem ser ligadas ao cruzar pistas. PACK 1+2.....................................AS RQRD BRAKE FANS...........................CHECK OFF CABIN CREW..................................ADVISE “Tripulação, decolagem autorizada” CLEARED FOR TAKEOFF C/L...........READ Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 27 04 ago 2010 Evite fazer o pião, a fim de não sobrecarregar o trem de pouso da aeronave. Para aumentar a consciência situacional e checar se a pista atual é realmente a que deve ser utilizada para decolagem, ao alinhar a aeronave com o eixo da pista, o PF (COMANDANTE/CO-PILOTO) deve checar e anunciar o rumo magnético da pista e a proa apresentada no ND. O PNF deve cross checar a informação e anunciar “CHECKED” Ex. “RWY 09L HEADING 093°” (usar o ND como ref.). Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 28 04 ago 2010 Comandante Co-Piloto ANNOUN...................................“TAKE OFF” BRAKES.......................................RELEASE CHRONO...........................................STARTCHRONO...........................................START PF PNF ANNOUNCE .........................................FMA “MANUAL FLEX, SRS e/ou RWY, A/THR BLUE.” Para contrariar a tendência de nose-up pela ação de TO Power, aplicar leve pressão à fren- te no sidestick (parte superior do sidestick order tangenciando o símbolo do eixo longitudinal da aeronave), mantendo a pressão até 80KT, neu- tralizando gradativamente até 100KT. FMA................................“CHECKED” Below 80 kts Abaixo de 100 kts o comandante poderá abor- tar a decolagem de acordo com as circunstân- cias. Acima desta velocidade tornase uma ma- nobra muito crítica e só deverá ser executado em caso de falha de motor, fogo, windshear ou se tiver certeza que a aeronave não voará com segurança. A decisão de abortar a decolagem é uma decisão do comandante, após analisar todas as conseqüências de uma interrupção de decolagem em velocidades elevadas. Obs: FCOM 3.02.10 TO EPR............................................CHECK Announce…..........................“THRUST SET” PFD/ ENG parameters......................CHECK At 100 kts ANNOUNCE..............................“CHECKED” Announce.........................“ONE HUNDRED” At 5 kT before V1 ANNOUNCE...........................................“V1” At VR CONFIRM....................................“ROTATE” ANNOUNCE.................................“ROTATE” O comandante deverá manter a mão no Steering Tiller desde o início da ma- nobra até a estabilização dos motores em 1.05 EPR ou 50% N1, com o obje- tivo de evitar uma possível perda de controle devido assimetria de potência dos motores no estágio inicial da corrida de decolagem. O comandante será o responsável por ajustar a potência para decolagem, devendo permanecer com a mão nas manetes até a V1. Após a estabilização dos motores e o início efetivo da corrida de decolagem, o PF (CM1 ou CM2) utilizará o Sidestick conforme o descrito no FCTM Cap. 02.050 pág. 02. Recomenda-se, ainda, para evitar a possibilidade de pro- blemas de controle direcional durante o alinhamento, que os motores sejam levados para o ajuste inicial de potência SOMENTE APÓS O ALINHAMENTO DA AERONAVE COM O EIXO DA PISTA. Para decolagem com vento cruzado consultar SOP 3.03.12 Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 29 04 ago 2010 PF PNF At VSI + ALTI ORDER.......................................“GEAR UP” ANNOUNCE..........................................FMA A altitude mínima para iniciar curva após a decolagem é 400FT. AP.................................................AS RQRD ANNOUNCE...................“POSITIVE CLIMB” Com indicação positiva de VSI e RA. L/G LEVER................................SELECT UP GRND SPLRS.................................DISARM Atenção para não ativar o SPEED BRAKE. RWY TO / TAXI LT.................................OFF ANNOUNCE...............................“GEAR UP” Checar L/G UP no MAIN PANEL. FMA...........................................“CHECKED” Com o AP OFF, evitar o uso do PTT do side stick devido DUAL INPUT. At thrust reduction altitude THRUST LEVERS..............CLIMB THRUST PACK 1....................................................ON After thrust reduction. At acceleration altitude ANNOUNCE..........................................FMA “THR CLB /CLB ou OP CLB ou SRS, A/THR” ANNOUNCE..............................“CHECKED” At F speed ORDER.........................................“FLAPS 1” “F” e “S” speed são as velocidades mínimas para a retração dos flaps na configuração exis- tente.Aguardar speed trend positiva. ANNOUNCE……........…“SPEED CHECKE” FLAPS...........................................SELECT1 CONFIRM/ANNOUNCE...............“FLAPS 1” At S speed ORDER.........................................“FLAPS 0” MEMO.............................................REVIEW ANNOUNCE.................“SPEED CHECKED” FLAPS..........................................SELECT 0 CONFIRM/ANNOUNCE...............“FLAPS 0” PACK 2....................................................ON After flap retraction. APU BLEED*.................................AS RQRD APU MSW*....................................AS RQRD ENG MODE sel.............................AS RQRD *ON CONDITION: Se houver necessidade de descolagem com APU ON. Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 30 04 ago 2010 15. AFTER TAkE OFF AND CLIMB PROCEDURES PF PNF At transition altitude ANNOUNCE…............…”SET STANDARD” ANNOUNCE……..............…….”CHECKED” AFTER TAKEOFF/CLIMB C/L.CALL ANNONNCE…....”TRANSITION ALTITUDE” ANNOUNCE........................….”STANDARD CROSS-CHECKED PASSING FL(.) NOW“ AFTER TAKEOFF/CLIMB C/L....READ Nos EUA (QNH a 18.000 FT), o AFTER TAKE- OFF/CLIMB C/L poderá ser solicitado após o recolhimento dos FLAPS, ficando em stby o ajuste de altímetro. Neste caso o item BARO REF deve ser respondido STBY. At FL 100 LDG LIGHTS..........................................OFF SEAT BELTS.................................AS RQRD Caso o co-piloto seja o PF, confirmar com o comandante. Em etapas curtas, o SEAT BELTS poderá ser desligado após a TA. ALT SEL KNOB.....................................1000 EFIS OPTION................................AS RQRD ORDER: - “RAD NAV...............................AS RQRD” - “SEC F-PLAN..............…COPY ACTIVE” - “OPT/MAX ALT..........................CHECK” ANNOUNCE....................................“FL 100” EFIS OPTION................................AS RQRD O vôo deverá ser planejado a fim de ficar num nível de vôo que seja próximo do OPT. Como regra geral, voar a uma altitude 4.000 ft abaixo do OPT produz um aumento de aprox. 5% no TRIP FUEL. Voar a uma altitude 8.000 ft abaixo do OPT produz um aumento de mais de 10%. Explorar ao máximo o uso de STEP CLIMB, sendo o seguinte o procedimento ideal: - se o tempo de vôo nivelado for de pelo menos 1 (uma) hora, subir para 2.000 acima do OPT, pois isso fará com que a aeronave tenha a sua média de consumo na altitude ótima. Se a intenção for voar acima do OPT (até o teto), o aumento de consumo pode alcançar 3%. Após contato com o ACC e acima de 20.000FT, o PNF deverá transmitir a mensagem de decolagem para o despacho. A folha de navegação deverá ser obrigatoriamente preenchida pelo PNF e comparada com a FPLAN page do FMGS. (Evite realizar esta tarefa em TMAs ou durante fases criticas do vôo como espaço aéreo congestionado e desvios meteorológicos iminentes); Nos Waypoints registrar o “consumed fuel” e comunicar-se com o ATC; de- pois, anotar os demais dados (Wind, OAT, FOB, Time, next ETO). Ao cruzar FL290 checar os altímetros para entrar em espaço aéreo RVSM, com o callout: PF “ALTIMETER CHECK PASSING FL 290” PNF “CROSSCHECK” Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 31 04 ago 2010 Referências: FCOM 3.04.34 - Max differences between altitude indications; MGO 4.23 - Operação RVSM. A carta de rota deverá obrigatoriamente estar aberta no setor sobrevoado pela aeronave. Em qualquer fase do vôo, o PNF anunciará “ONE THOUSAND TO GO” pas- sando 1000ft antes da altitude ou FL autorizado (ALT’s que foram seleciona- das no FCU), ao que o PF responderá “CHECKED”. 16. CRUISE PROCEDURES Durante o vôo de cruzeiro,o co-piloto deverá preencher o Diário de Bordo. PF PNF ECAM MEMO……..........................REVIEW SYS PAGES..........................REVIEW (ALL) Checar ECAM MEMO / ALL SYS PAGES regularmente, em particular: ENG: Pressão e Temp. do óleo BLEED: Parâmetros normais ELEC: Parâmetros e carga dos geradores HYD: Qtd. de fluido FUEL: Balanceamento COND: Temp. do duto comparada com a zone temp. FLT CTL: Posição das superfícies de controle FLIGHT PROGRESS........................CHECK TCAS................................................BELOW FLIGHT PROGRESS…....................CHECK Checar o progresso do vôo com a navegação. Verificar de hora em hora as condições RVSM. FUEL.......................................MONITOR Comparar FUEL USED e FOB com a nave- gação. STEP FLIGHT LVL.....AS APPROPRIATE NAV ACCURACY.........................CHECK RADAR TILT...............................ADJUST CABIN TEMP...........................MONITOR FUEL ...................MONITOR Comparar FUEL USED e FOB com a nave- gação. Efetuar as chamadas AIREP quando neces- sário No caso de aeronaves com GPS, o navigation accuracy check não é neces- sário, desde que a informação GPS PRIMARY esteja disponível. Entretanto, a navigation accuracy do FMGS deverá ser monitorada o tempo todo, especialmente quando ocorrer: - IRS only navigation; - LOW accuracy na PROG page; - NAV ACCUR DOWNGRAD no MCDU. No caso de aeronaves sem GPS, a navigation accuracy, comparando as in- formações do FMGS (PROG page/TO WPT) com as indicações raw data de VOR/DME (erro ≤ 3NM em rota ou ≤ 1NM na TMA). Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 32 04 ago 2010 17. DESCENT PREPARATION (APROx 80 NM OU 15 MINUTOS FROM T/D) PF PNF As condições meteorológicas do destino de- verão ser obtidas a aproximadamente 80 NM ou 15 minutos do início da descida, com a pre- paração do FMGS completa antes do início da mesma. Durante esta preparação(briefing), o PF estará “head down”, por isso é importante que o PNF não se envolva em nenhuma ou- tra atividade a não ser a pilotagem, enquanto tiver o controle da aeronave. FLY; NAVIGATE; COMMUNICATE (in this order) APPR PREPARATION................PERFORM LANDING DATA..............................OBTAIN Ciente das condições do destino e alternativa, através da informação ATIS ou órgão ATC, o PNF separa as cartas previstas para a aproximação e pouso, preenche a pági- na de performance e o Landing Data Card, cal- culando os limites de LDG WT/WIND previstos. Em caso de aproximação de não precisão calcula o VDP e informa as condições ao PF. STBy ASI(ISIS)…SET VAPP & GREEN DOT (Captain) APPR BRIEFING.........................PERFORM Contato com a companhia via VHF/ACARS para informações referentes a estimados, pro- gramação, atendimentos especiais e restrições DESCENT CLEARANCE...........OBTAIN 17.1. Approach Preparation: O PF deverá transferir os controles e a comunicação, analisar o Landing Data Card e separar as cartas previstas para a aproximação e pouso. Verificar os NOTAM´s, CI´s, NANU´s, itens em ACR e tipo de aeronave a fim de estabe- lecer possíveis restrições para aproximação ou pouso. FMGS “MCDU F-PLN PAGE VS APPROACH CHART CROSS-CHECK” F-PLN: Comparar os dados da carta com o database da aeronave. Analisar o plano de vôo lateral e vertical para pista em uso, STAR (perfil, velocidades e altitudes), procedimento de aproximação, arremetida e rota para a alternativa. RAD NAV: - VOR/DME: Inserir manualmente o indicativo do VOR/DME com o INBOUND COURSE da ÓRBITA ou OUTBOUND COURSE em caso de afastamento direto. - ADF: Inserir manualmente o indicativo do NDB caso o mesmo seja requeri- do para a aproximação. - ILS: Checar a freqüência e identificação do ILS. Não é recomendado inserir manualmente o ILS, pois no caso de mudança de pista o ILS associado não irá ser automaticamente modificado. PROG: A critério. Selecionar o auxílio-rádio caso seja necessária a verifica- ção de NAV ACCURACY e Predictive GPS selecionar o FAF (WPT Primary) em caso de execução de Rnav (GPS) Approach com respectivo ETA. Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 33 04 ago 2010 PERF: - PERF APPR - Verificar a inserção das condições para o aeródromo de destino, inclusive “Trans Alt” (“trans.level”) . Analisar mínimos para a aproximação (DH no caso de CATII) e configuração de flap prevista para o pouso. Em caso de vento de rajada, inserir somente a intensidade mínima, sem soma da rajada. Nota: Confere o cálculo do VDP efetuado pelo PNF. - PERF GO AROUND: Verificar velocidades, altitude de thrust red/acc e Eng Out. FUEL PRED: Analisar ELW, EFOB e extra fuel. SEC F-PLN: Deverá cobrir contingências como mudança de pista e/ou proce- dimento de aproximação. 17.2 Approach Briefing: O principal objetivo do briefing de aproximação é o PF informar ao PNF suas intenções para a execução da aproximação. O briefing deve ser conciso, prá- tico e conduzido de maneira lógica e preferencialmente em um momento de baixa carga de trabalho. O PNF deve estar atento ao briefing para que todos os pontos sejam escla- recidos neste momento. Deve-se levar em conta as condições meteorológicas esperadas para a des- cida e aproximação. Prosseguir com o briefing na seqüência: - Comentar o tipo de aeronave, Status técnico (STS Page), RTA, MEL, OEB’s, NOTAM´s ,CI´s, AD Warnings e Nanu. - Comentar o Landing Computation Card com os dados meteorológicos in- cluindo limites de vento (DRY/WET), as características e eventuais limitações da pista e análises de peso de pouso para pista em uso (observando os limi- tes já preenchidos para pouso em pista molhada), mínimos para aproximação e configuração de pouso. - Em seguida efetuar o briefing das cartas de aproximação (Star, IAL, Cartas de AD). - Prosseguir com a leitura das páginas do FMGS conforme analisado/preen- chido anteriormente. - F-PLN: Comentar a navegação lateral e vertical, utilizando as cartas e o ND na função PLAN/CSTR para visualização dos constraints de altitude e velocidade, assim como a trajetória prevista, MSA, elevações significativas. Comentar também o procedimento e a seqüência a ser seguida em caso de arremetida, destacando os itens que balizam a aproximação estabilizada. É importante destacar o mais provável procedimento de taxi a ser executado, bem como possíveis taxiways interditadas ou fechadas. - RAD NAV: Comentar a seleção dos rádios e freqüência do ILS se for o caso, checando a mesma no PFD. Comentar os auxílios rádio a serem utilizados na aproximação e eventual arremetida. Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 34 04 ago 2010 - PROG: Comentar Nav Accuracy e/ou Status GPS. - PERF: Analisar as páginas de PERF CRZ, DES., APPR. e GA. - PERF CRZ: Comentar razão de descida da cabine. - PERF DES: Comentar ventos de descida e vel. programadas. (MANAGED ou SELECTED). - PERF APPR: Conferência dos dados inseridos, assim como MDA, DA ou DH e a conf. de flap. - PERF GA: Comentar as altitudes de thrust red/acc e eng. out. - FUEL PRED: Combustível no destino e extra fuel. Comentar a possibilidade de espera e tempo máximo para permanecer em órbita. - SEC FPLN: Comentar o preenchimento do plano de vôo secundário, mete- orologia atuale tendências, condições esperadas para o pouso. Considerar quaisquer outras informações relevantes à aproximação, possibilidade de mudança na pista e/ou procedimento de aproximação. - Comentar o uso de Anti-Ice. - Comentar o Ldg. Elev. em Auto ou Manual. - Comentar a obrigatoriedade de usar o Auto Brake em MED. - Confere junto ao PNF o VDP caso a aproximação seja de não precisão - Reafirmar obrigatoriamente o conceito de aproximação estabilizada, e as ações a serem executadas em caso de aproximação não estabilizada. (GO AROUND). – Comentar procedimentos para se evitar o Tail-Strike. – CAT II BRIEFING (caso necessário). Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 35 04 ago 2010 18. DESCENT PROCEDURES PF PNF ENG ANTI ICE...............................AS RQRD CSTR P/B......................................AS RQRD Executando “STAR” selecioná-lo ao iniciar a descida, caso contrário, ao passar o FL100 ou 10.000FT. DESCENT…...................................INITIATE ANNOUNCE..........................................FMA MCDU preferably...PROG / PERF DESC DESCENT....................................MONITOR SPD BRK......................................AS RQRD RADAR TILT...................................ADJUST PF……………...................................RADAR CSTR P/B......................................AS RQRD Executando “STAR” selecioná-lo ao iniciar a descida, caso contrário, ao passar o FL100 ou 10.000FT. ANNOUNCE….................…..…”CHECKED” MCDU.................................................F-PLN NPA APPR USE.................................PROG Nota: Em regiões montanhosas ou aeródro- mos com grande elevação é obrigatório o uso do TERR ON ND ao iniciar a descida. PNF:………......................……TERR ON ND At FL100 or 10.000 FT Em regiões montanhosas ou com a altitude do destino maior que 5000ft, o seat belt sign deveser antecipado para o FL200 (Neste caso orientar a tripulação Comercial) LDG LIGHTS…………......……....……….ON SEAT BELTS...................................…….ON - Ligar ou ciclar - Caso o co-piloto seja o PF, confirmar com o comandante. ALT SEL knob.........................................100 ILS P/B..........................................AS RQRD COMANDANTE…...ISIS ILS AS REQUIRED EFIS OPTION......................................CSTR RADIO NAV......................................CHECK NAV ACCURACY.........................MONITOR GPS PRIMARY ou navigation accuracy check. Announce.....................”FL100 ou 10.000FT” Announce: “Tripulação, preparar para o pouso” ILS P/B..........................................AS RQRD EFIS OPTION......................................CSTR When cleared to altitude or below transition level ANNOUNCE……........…..…...…”SET QNH” ANNOUNCE…..……….........….”CHECKED” ANNOUNCE…..........”TRANSITION LEVEL” ANNOUNCE….....“QNH CROSS CHECKED PASSING (...….) FT NOW MDA or DH XXXX” ECAM STATUS................................CHECK STBy ALT/ISIS SET QNh (Lh SEAT PILOT) AUTO BRAkE (MED) (Rh SEAT PILOT) BEFORE APPROACH C/L.................. CALL BEFORE APPROACH C/L..................READ No item BRIEFING no Before Approach checklist, deve ser dada atenção especial para possíveis alterações entre o que foi definido anteriormente e o procedimento atual. Se houver indicação de degradação das condições, é obrigatório que seja feito uma nova análise (briefing). Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 36 04 ago 2010 19. APPROACh PROCEDURES: Na dúvida arremeta! Todas as aproximações por instrumentos requerem: - Planejamento de descida; - Estudo do procedimento de aproximação; - Precisão da pilotagem; - Boa coordenação de cabine. Os pilotos deverão estar com as cartas STAR/IAL/AD em local de fácil visu- alização. O comandante e o co-piloto não deverão desconsiderar o proce- dimento de aproximação durante a vetoração radar. Deverão estar sempre ciente da posição da aeronave e das altitudes mínimas de segurança no setor de aproximação. Em caso de duvida sobre as orientações a serem seguidas, é obrigatório o questionamento ao ATC. Os Callouts de “Radio Altimeter Alive” e “One Thousand” devem ser feitos no caso de No Auto Callout. Se observar que a aproximação não está estabilizada e que poderá atingir o limite prescrito sem que a estabilização determinada aconteça, o PF deverá antecipar a arremetida, ou seja, não é necessário atingir o limite para se de- terminar uma arremetida. Deve ser dada atenção especial à operação em aeroportos com duas ou mais pistas e também a diferentes aeroportos muito próximos, devido ao risco de pouso em pista/aeroporto errado. Nestes casos, qualquer dúvida deve-se efetuar um cross-check visando garantir a segurança das operações. - Em vôos internacionais é compulsória a realização do procedimento IFR. Nota: Aeroportos com procedimento IFR para apenas uma cabeceira, deve- -se executar o perfil lateral e vertical do procedimento em uso até os mínimos VFR (Teto 1500ft e visibilidade 5000 mts) e após, ingressar no circuito de tráfego visual da pista em uso. - Durante a aproximação é obrigatório que o PNF acompanhe a componente resultante do vento obtida pela diferença entre a GS e a TAS apresentada no ND e informe ao PF na MDA/DA/DH ou VDP e a 200FT AGL através do Callout: Ex: “Vento de Cauda de (xx) Kt.” “Vento de Proa de (xx) Kt.” Se o vento observado estiver acima do máximo computado, a arremetida é mandatória. Qualquer informação de desvio dos parâmetros de aproximação estabilizada, ou seja, até 1000ft AGL IMC e 500ft AGL VMC deve ser respondido “Correc- ting”, sendo que abaixo dessas alturas, o callout é “GA FLAPS”. 19.1. Ativação Da Approach Phase Em HDG ou TRACK mode, ativar a APPROACH PHASE em PERF page no mínimo a 15 NM do touchdown (VFR) ou 10 NM do IAF (IFR). Planeje criteriosamente a aproximação. Monitore atentamente o automatismo da aeronave. Antecipe a redução de velocidade se for necessário a fim de garantir uma apro- ximação estabilizada. Um pouso seguro começa com uma aproximação estável. Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 37 04 ago 2010 19.2. VDP (Visual Descent Point): Visual Descent Point é um ponto no perfil de aproximação final IFR de Não- -Precisão, onde se estabelece o limite para prosseguir na descida obtendo-se referencias visuais com a cabeceira, approach lights ou outras marcações que definam claramente a pista em uso. É obrigatório que os pilotos calculem o VDP no APPROACH PREPARATION e definam as ações a serem seguidas durante a execução do procedimento. Modos básicos de cálculos: Inserir a cabeceira em uso na PROG Page (Ex: SBPA29) e efetua-se o cál- culo de 1 NM para cada 300 pés (usar regra de três), de modo a considerar uma rampa de 3.0°. Ex: Digamos que a MDA = 780ft e a cabeceira em uso tenha elevação de 11ft. VDP = 2.3 NM Obs: Deve-se levar em consideração a NAV ACCURACY em HIGH ou GPS Primary. Regra de três VDP = (780’ MDA–11’RWY ELE=769 ceiling)X3 = 2,3 NM________________________________ 1.000 Ou seja, se em até 2.3 nm não se obtiver referências visuais para prosseguir na descida, uma aproximação perdida deve ser iniciada mantendo o perfil lateral da carta e/ou trajetória instruída pelo ATC, mesmoque não se tenha atingido o MAPT. É obrigatório que os pilotos tenham uma definição clara da importância do VDP, a fim de garantir uma aproximação estabilizada ao atingir condições visuais. Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 38 04 ago 2010 20. ILS APPROACh O planejamento de interceptação da trajetória da aproximação ILS deve ser conduzida de forma a evitar o OVERSHOOTING do LOC, observando a inércia da aeronave. Se necessário utilize recursos como SPEEDBRAKE e GEAR DOWN para se manter na rampa de aproximação. PF PNF Initial approach ENG MODE SEL.................................AS RQD ENG MODE SEL..............................AS RQD 10 NM to IAF ORDER……......“ACTIVATE APPR PHASE” POSITIONING..............................MONITOR SPEED DOWN……....……….......MONITOR RADAR TILT...................................ADJUST APPR PHASE..................................ACTIVE CONFIRM/ANNOUNCE….............….”APPR PHASE ACTIVATED” When cleared for ILS approach APPR P/B..............................................ARM BOTH AP.......................................ENGAGE FMA..........................................ANNOUNCE FMA...........................................“CHECKED” At green dot and below VFE ORDER.........................................“FLAPS 1” LOC CAPTURE............................MONITOR ANNOUNCE......................................“LOC*” GLIDE SLOPE CAPTURE….…...MONITOR ANNOUNCE.........................................“GS*” ORDER.......“SET GO AROUND ALTITUDE” Announce.....................“SPEED CHECKED” FLAPS..........................................SELECT 1 CONFIRM/ANNOUNCE…....……”FLAPS 1” FMA...........................................“CHECKED” FMA...........................................“CHECKED” GO AROUND ALT..................................SET ANNOUNCE………................“GO AROUND ALTITUDE xxx SET” At 2000 FT AGL (minimum) ORDER.........................................“FLAPS 2” Se for interceptar o G/S abaixo de 2000FT AGL,selecionar FLAPS 2 com um DOT abaixo. F SPEED...............................CHECK or SET Announce.....................“SPEED CHECKED” FLAPS..........................................SELECT 2 CONFIRM/ANNOUNCE……....…“FLAPS 2” When FLAPS 2 ORDER................................“GEAR DOWN” L/G......................................SELECT DOWN GRND SPLRS.......................................ARM EXT LIGHTS..........................................SET Nose Sw TAXI & Rwy Turn Off Sw ON Em condições IMC Noturno somente ligar as NOSE lights após atingir VMC CONFIRM/ANNOUNCE…......GEAR DOWN Checar pressão residual no triple indicator. When L/G down and below VFE ORDER.........................................“FLAPS 3” ANNOUNCE.................“SPEED CHECKED” FLAPS..........................................SELECT 3 CONFIRM / ANNOUNCE….....….”FLAPS 3” Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 39 04 ago 2010 PF PNF When FLAPS 3 and below VFE ORDER......................................“FLAPS FULL” VAPP ....................................................CHECK SLIDING TABLE.....................................STOW FINAL C/L................................................ CALL ANNOUNCE.............…“SPEED CHECKED” FLAPS...................................SELECT FULL CONFIRM/ANNOUNCE...........FLAPS FULL WING A ICE...........................................OFF SLIDING TABLE.................................STOW CABIN CREW..................................ADVISE “Tripulação, pouso autorizado” FINAL C/L............................................READ Passing the Outer Marker ANNOUNCE..............................“CHECKED” ANNOUNCE ANY FMA modification POSITION/FLT PATH....................CHECK ANNOUNCE……............…..”PASSING (FIX NAME)...xxx FT FLT PARAMETERS..........................CHECK Announce any deviation in excess of: V/S 1000 ft/min IAS speed target + 10/ –5 ILS 1 dot up/down Max deviation allowed: 500 ft AGL…...............…...…1 dot LOC / GS 300 ft AGL..................0.5 dot LOC / 1 dot GS Pitch attitude….........2.5 degrees nose down (319/320)…..............…..10 degrees nose up (321)………...................7.5 degrees nose up BANK……..............…………..……7 degrees At Dh/DA + 100 Monitor/announce….….....“ONE HUNDRED ABOVE” (if no AUTO CALLOUT) At Dh/DA Announce….“CONTINUE or GA/FLAPS” MONITOR / ANNOUNCE.............”MINIMUM, VENTO DE (PROA /CAUDA) XXX” IF CONTINUE AP DISCONNECT..........................”AP OFF” POSITION/FLTPATH….....CHECK/ADJUST Quando interceptar a rampa visual. Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 40 04 ago 2010 21. APROxIMAÇÃO DE NÃO-PRECISÃO (VOR/NDB) SELECTED Non Precision Approach (Lateral e vertical guidance selected) PF PNF Initial approach ENG MODE sel.............................AS RQRD ORDER….....................”CHECK INBOUND / OUTBOUND COURSE” NAV ACCURACY.........................MONITOR CHECK FMGS AND ANNOUNCE.....”COURSE XX CHECKED” Approx 10 NM to the IAF ORDER…....…..“ACTIVATE APPR PHASE” SPEED DOWN…..……....….……MONITOR EFIS MODE SEL........................ROSE VOR HDG VS….………..…..….....……....SELECT FCU HDG SELECTOR…..................…PULL FMA………...............................….Announce APPR PHASE..............................ACTIVATE CONFIRM/ANNOUNCE………..…….”APPR PHASE ACTIVATED” EFIS MODE SEL................ARC/ROSE NAV or ROSE VOR Approx 3 NM to the IAF ORDER.........................................“FLAPS 1” Check green dot speed and below VFE Announce………..........“SPEED CHECKED” FLAPS..........................................SELECT 1 CONFIRM / ANNOUNCE……......“FLAPS 1” Manual de Treinamento Prático - Jet Trainer Airbus 41 04 ago 2010 At IAF CHRONO...........................................START CHRONO...........................................START Dispare o cronômetro (glareshield) para contar o tempo de afastamento. FCU HDG SELECTOR.......................…SET FMA…….........................…….......Announce SELECT NEXT ALT CSTR….........“XXX FT” FCU SELECTOR VS............................PULL FMA………………….................….Announce FMA……….….…............………”CHECKED” FMA…….........................………”CHECKED” FMA……............................……”CHECKED” 30 sec or 1 NM before start Base Turn ORDER…......“SET FINAL APPR COURSE” ORDER.........................................“FLAPS 2” O PF deve iniciar a curva para a intercepta- ção da aproximação final gerenciando a mar- cação radio da aproximação final e a altitude mínima de estabilização na curva de procedi- mento, atentando para a fase de captura de altitude
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