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Questões treinamento para a AP1 planejamento territorial

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Questões treinamento para a AP1 (AULAS DE 1 À 3) 
1. Diferencie planejamento de gestão 
 O planejamento é uma ferramenta administrativa na qual se estrutura o processo prático, seus resultados e a avaliação dos problemas. 
 Gestão é a administração do planejamento pensado anteriormente; é o campo em que se oferecem as condições para sua realização, gerenciamento dos recursos e contratação de pessoal qualificado ou de empresas especialistas. Gerir é colocar em prática o planejamento.
2. O que são políticas públicas voltada para o planejamento? 
Atualmente, percebemos cada vez mais a importância de se ouvir a população para a definição dos objetivos a serem traçados no plano.
3. Para que fazer um planejamento urbano?
planejamento é pensar o espaço a partir de suas demandas, e a gestão é o plano posto em prática
 4. Quais as fases que organizam o planejamento? 
Definição da escala de intervenção. 
A agenda de ação, em que está previsto todo o período de tempo de execução do plano.
 A formulação dos objetivos, de acordo com as necessidades trazidas pelo espaço de intervenção previamente definido 
A implementação da política, a partir do plano coordenado pela gestão responsável. 
A avaliação da política, levando em consideração se os objetivos do planejamento foram alcançados.
5. Qual a importância da escala de intervenção no planejamento?
é importante ter definido o traçado das ruas que será atendido, antes de se formularem os objetivos para a área. É o Estado que exerce o poder da escolha do perímetro a ser atendido, quando define as fronteiras de um bairro ou de um município. Dessa forma, as ações prioritárias estão de acordo com os interesses da coletividade que atende às particularidades da política. Os serviços básicos e essenciais, como saneamento, transporte, habitação e até a definição da legislação para o meio ambiente, fazem parte do planejamento e da organização territorial, e também servem como exemplos de campanha política.
 6. Explique a relação entre poder e território, colocada por Raffestin? 
O autor Raffestin (1993) afirma que o espaço é anterior ao território. Isto é, antes da existência do território, o que se tem é o espaço. O teórico Henri Lefebvre possui um vasto estudo marxista sobre em que consistem as categorias de apropriação (como valor de uso) e dominação (como valor de troca).
7. O que são representações do espaço sob a perspectiva de Henri Lefebvre? Estudou a produção do espaço produtivo e também a produção do espaço da vida cotidiana, deixado como legado intelectual e aproveitado por diversas áreas.
O espaço social possui uma multiplicidade de representações, pois carrega consigo símbolos do cotidiano, advindos da apropriação do lugar de acordo com uso que se faz dele. Ou seja, o termo “apropriação” sugere o uso sem ter como objetivo fim as vantagens econômicas. Está associado ao prazer de estar e de conviver. Por outro lado, o espaço manifesta símbolos da dominação hegemônica, presentes nas relações sociais de produção. Isto é, o termo “dominação” imprime um uso hegemônico sobre algo ou alguém. Nesse sentido, o espaço é produto, condição e meio da produção capitalista
8. Analise as dimensões política, econômica e sócio cultural do território. 
• a econômica, como produto da divisão territorial do trabalho e apropriação dos recursos; • a política, que se refere às relações de espaço-poder ou limites fronteiriços espaciais; e por fim, • a sociocultural, que prioriza a dimensão simbólica e subjetiva de apropriação espacial.
9. Diferencie apropriação de dominação. 
 o termo “apropriação” sugere o uso sem ter como objetivo fim as vantagens econômicas. Está associado ao prazer de estar e de conviver. Por outro lado, o espaço manifesta símbolos da dominação hegemônica, presentes nas relações sociais de produção. Isto é, o termo “dominação” imprime um uso hegemônico sobre algo ou alguém. Nesse sentido, o espaço é produto, condição e meio da produção capitalista
10. Explique o movimento de des-re-territorialização de Rogério Haesbaert? 
De acordo com Haesbaert & Gonçalves (2006, p. 131), a des-re-territorialização é um “processo concomitante de destruição e reconstrução de territórios”, analisado na “ideia de território como processo ao mesmo tempo de domínio (político-econômico) e apropriação (simbólica) do espaço”. O próprio território evolui na dinâmica das relações sociais, podendo se (re)construir, (re)adaptar, (re)territorializar-se todo o tempo, embora para determinados segmentos sociais não haja escolha, devido às condições econômicas e à mudança de território para buscar qualidade de vida em outro espaço. O processo de (des)territorialização está relacionado à exclusão socioespacial provocada pelo sistema capitalista.
11. Explique a visão mercantilista para a produção do espaço. 
O período mercantilista foi marcado pela acumulação de metais, principalmente o ouro, que eram explorados em territórios recentemente conquistados nesse período, tal como o Brasil, que foi colônia de exploração. O acúmulo de ouro representava a riqueza de um país e era investido na produção agrícola. Foi um regime que durou do século XVI ao XVIII. O objetivo do período histórico mercantilista era o enriquecimento e a formação de um Estado Nacional forte; por isso, foi elaborado um conjunto de teorias e práticas econômicas adotado pelos países europeus durante a fase do capitalismo comercial.
12. Quais as ideias básicas para a corrente marxista? 
A doutrina marxista foi desenvolvida por Karl Marx (1818-1883) com a contribuição de Friedrich Engels (1820-1895) e ainda provoca muita hostilidade entre os adeptos do capitalismo enquanto sistema ideal de acumulação lucrativa. Por ser uma teoria baseada na luta de classes, não é imparcial, isto é, defende a classe trabalhadora, embora caiba colocar que sua teoria foi pensada e planejada durante o capitalismo industrial, tendo como base a sociedade do século XVIII, um momento de evolução técnica. A obra principal de Marx é o livro O Capital, no qual analisa de forma densa e dialética o surgimento e as implicações do sistema capitalista. Foi a partir da interpretação econômica da história que eles (Marx e Engels) desenvolveram sua teoria, fornecendo à classe operária muitos instrumentos de luta e conhecimento, como seu outro livro, O Manifesto Comunista.
13. Qual a importância da luta de classes para os dias de hoje? 
Sua primeira versão foi escrita em 1848, mas é fácil trazê-la para o momento em que vivemos atualmente. De tempos em tempos, os trabalhadores vencem, mas só provisoriamente. O verdadeiro fruto de suas batalhas repousa, não no resultado imediato, mas na união cada vez mais abrangente dos trabalhadores. Esta união é favorecida pelos meios de comunicação mais desenvolvidos, criados pela indústria moderna e que colocam os trabalhadores de localidades diferentes em contato uns com os outros. Era somente este contato o necessário para centralizar as numerosas lutas locais, todas do mesmo caráter, em uma luta nacional entre as classes. Mas cada luta de classes é uma luta política. (MARX; ENGELS, 2003, p. 23). Apresentou assim o capital enquanto o maior desenvolvimento dessa relação: quando a força de trabalho do homem torna-se a sua mercadoria. Isto é, o operário vende sua força de trabalho ao capitalista e, durante sua jornada, uma parte de seu trabalho é para o sustendo de sua família, e a outra, ele trabalha de graça para o patrão. E, assim, entrega para o capitalista a “mais-valia”, a riqueza dos empresários.
14. Analise a condição do Estado durante o período do Keynesianismo. 
O período keynesiano veio depois do momento em que as nações controlavam a economia a partir dos ideais da doutrina liberal, isto é, aquele em que o princípio econômico preconizava a não-intervenção do Estado na economia. A doutrina keynesiana compõe um conjunto de teorias que ganharam destaque a partir da principal crise capitalista em 1930. o Estado deve buscar formas de equilibrar a economia e conter os problemas. Nesse sentido, a aplicação de capital em setoresestratégicos para estimular a geração de emprego como, por exemplo, a construção civil, aqueceria a economia, uma vez que, ao garantir a empregabilidade, manteria ativo o mercado consumidor das empresas. O ‘pleno emprego’ foi a melhor ideia para aquele período. A concessão de créditos pagos a baixos custos também era uma de suas medidas, pois garantia a realização de investimentos em setores privado
15. Explique as premissas da doutrina neoliberal, presente até os dias de hoje.
O neoliberalismo surge, então, em alguns países da Europa e nos Estados Unidos, enquanto medida de redefinição econômica daquilo que já havia se apresentado antes. Houve pressão dos sindicatos para aumento de salários e por mais gastos sociais, ou seja, a partir das experiências anteriores, pode-se perceber que o mercado não poderia ser completamente livre e que também não deviria ter a maciça intervenção do Estado na economia. Esta doutrina econômica parte do princípio de que o mercado seria a base para a organização da sociedade.
Questões treinamento para a AP1 (AULAS DE 4 À 6) 
1. Explique suscintamente o processo de ocupação socioespacial brasileiro. 
s. A configuração do espaço se deu a partir da territorialização controlada com as sesmarias, ou seja, porções de terras que ficavam sob os cuidados dos donatários, pessoas enviadas pela Coroa Portuguesa para dominar o espaço brasileiro.
A expansão territorial recebeu influência de várias atividades econômicas. Até o século XIX a economia era baseada na exportação de produtos primários, a fim de atender às demandas da metrópole portuguesa
O primeiro ciclo econômico foi o do pau-brasil, durante o século XVI, cuja madeira resistente era utilizada em artigos para tingir os tecidos da realeza. Nesse período, a ocupação portuguesa era apenas no litoral brasileiro, na vegetação da Mata Atlântica. O segundo ciclo econômico foi localizado no litoral nordestino e se caracterizou pela produção de cana de açúcar no século XVII. As propriedades eram grandes concentrações de terras cultivadas com força de trabalho escrava, conhecidas como plantations. Esse ciclo econômico representou um avanço para o desenvolvimento territorial e auxiliou na ocupação do interior brasileiro, por meio da produção pastoril de criação de gados.
No terceiro ciclo econômico, no século XVIII, está a exploração do ouro nas mediações do território de Minas Gerais. Com a descoberta de metais preciosos, inúmeras cidades se desenvolveram naquela região. A mineração deslocou o eixo produtivo do Nordeste para o interior das regiões Sudeste e Centro-Oeste. O ciclo da borracha se iniciou no fim do século XVIII, na região da Amazônia, junto com o período correspondente à revolução industrial que irrompeu na Inglaterra. O artigo passou a ser utilizado em vários produtos. Com isso, a exploração da seringueira, árvore que fornece o látex, atingiu seu auge aqui no Brasil. A cidade de Manaus cresceu.
O último ciclo econômico do período agroexportador do Brasil foi o café, produzido no século XIX. Ele foi o grande responsável pelo processo de urbanização do Vale do Paraíba, nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro
2. Qual a importância dos ciclos econômicos para a construção territorial do Brasil. 
Os ciclos econômicos geraram certa fragmentação territorial ao longo dos períodos, mas isso foi importante para a ocupação do território nacional. A divisão em ciclos econômicos não significa que em determinado período só tenha havido um produto cultivado (dentre pau-brasil, cana-de-açúcar, ouro e café), nem que a produção tenha se esgotado para iniciar outro ciclo. Sendo assim, não se deixou de produzir cana quando se começou a explorar ouro, apenas o foco econômico não era mais aquele produto. Nesse sentido, percebemos um processo de regionalização que foi caracterizando a dinâmica econômica brasileira e que perdura até os dias de hoje.
3. Especifique as três características do urbanismo da cidade do Rio de Janeiro no início do século XX.
• o embelezamento urbano; A questão estética visava um novo desenho da arquitetura urbana, dando outra fisionomia à cidade.
• a salubridade local; . As habitações eram superlotadas, com banheiros coletivos; faltavam saneamento e redes de tratamento de água e esgoto. Na cidade do Rio de Janeiro, a preocupação prioritária da reforma executada foi o planejamento habitacional, a fim de evitar a proliferação de doenças, devido à insalubridade das moradias coletivas.
• a criação de uma rede viária. De acordo com as regras de conduta de uso espacial, os ambulantes foram proibidos de aproveitar a grande circulação de pessoas nesses 83 Planejamento Territorial locais para vender seus produtos. O alargamento das ruas permitiria ampliar a circulação de pessoas e mercadorias, além de “limpar” o espaço urbano de casas indesejadas e insalubres, que poluíam a paisagem, abrindo espaço para grandes instituições e construções de negócios.
 4. Que relação podemos fazer entre o urbanismo do século XX com as obras atuais que estão acontecendo na região portuária do Rio e o embelezamento estético pós-moderno da Av. Rio Branco?
Atualmente, é possível perceber que algumas ações no estado do Rio de Janeiro são voltadas para o embelezamento da paisagem urbana. Principalmente nos últimos anos, com a Copa do Mundo sediada no Brasil e os Jogos Olímpicos, que ocorrerão na cidade em 2016.
 5. Explique o foco do planejamento durante o período militar na rede viária nacional. 
No planejamento espacial, a proposta consistia em ocupar todo o território nacional com dois slogans: “Integrar para não entregar” e “Terra sem gente para gente sem terra”, contidos no I Plano Nacional de Desenvolvimento (PND), que vingou no período de 1972-1974. Durante o mandato do presidente Emílio Garrastazu Médici, o objetivo era colocar o Brasil na categoria de “país desenvolvido”, com crescimento da economia nacional e da renda per capta. Para isso, foram instituídos programas como o Proterra (Programa de Redistribuição de Terras) e o PIN (Plano de Integração Nacional). foram construídas inúmeras rodovias, entre elas, a Transamazônica, a Cuiabá-Santarém e a Belém-Brasília. Discorreremos sobre as duas mais importantes: Rodovia Transamazônica e Rodovia Cuiabá-Santarém.
 6. Aponte a causa do crescimento das cidades médias durante o período militar. 
e Média possui entre 100 e 500 mil habitantes. No entanto, esse não é o único fator que as define. Elas precisam manter um grau de crescimento elevado e determinadas condições de infraestrutura. Por isso mesmo influenciam no crescimento de cidades vizinhas, devido às relações comerciais e econômicas estabelecidas entre elas. Geralmente, as Cidades Médias são centros de atração de indústrias e serviços e, por isso, geram empregos para mão de obra especializada e promovem a expansão urbana. O crescimento delas foi possível durante a década de 1970 porque houve uma desconcentração espacial das indústrias, que deixaram os centros das grandes capitais brasileiras e exploraram cidades no entorno metropolitano.
7. De acordo com a literatura sobre a história do pensamento geográfico explique a evolução do conceito de Região. 
Ao longo do tempo, inúmeros teóricos deram diferentes definições para o conceito de região. No final do século XIX, a partir do determinismo ambiental foi definido o conceito de região natural, em que as condições climáticas e ambientais determinariam as estratégias de sobrevivência humana. Em seguida, surgiu o conceito de região geográfica, pela filosofia possibilista, em que a natureza é fornecedora de possibilidades e escolhas humanas. A Geografia quantitativa trouxe os métodos racionais positivistas para a análise quantitativa dos territórios e a Geografia crítica, sob a influência do marxismo, leva em consideração os conflitos que o sistema capitalista provoca. O conceito de região aplicável ao planejamento territorial é definido a partir dessas diferentes concepções. Ou seja, a combinação dessas filosofias heterogêneas traz elementos importantes de análise do território para o planejamento.Pode-se levar em consideração o estudo quantitativo e o levantamento de dados para o planejamento, bem como os conflitos internos à delimitação das áreas.
8. Qual a função das Superintendências regionais? 
Todas ajudaram a desconcentrar as indústrias das áreas centrais para as cidades médias do interior, com o objetivo de reduzir as desigualdades econômicas e estimular o desenvolvimento regional. A criação das superintendências veio reforçar as metas e objetivos para o desenvolvimento econômico das regiões as quais atendem, formulando programas de âmbito econômico, social e cultural. No entanto, a divisão política regional no Brasil era diferente da proposta dessas superintendências.
9. Analise a importância do GTDN para a SUDENE. 
GTDN (Grupo de Trabalho para o Desenvolvimento do Nordeste), sob o controle da Presidência da República, na época, o presidente Juscelino Kubitschek. Funcionava como um grupo de estudos para análise da região Nordeste e o levantamento de dados para a verificação de suas necessidades. As medidas tomadas na região eram assistencialistas e imediatistas, por isso não foram capazes de resolver os problemas. Precisava-se elevar a capacidade produtiva, absorver o excedente populacional e assim aumentar a qualidade de vida da população.
A criação da SUDENE foi influenciada por uma grande seca, em 1958, quando inúmeros movimentos sociais despontavam cobrando soluções. Nesse período surgiu a Liga camponesa, que influenciou os levantes rurais e, além disso, a questão da reforma agrária ganhou destaque nacional. durante o período militar, houve a descontinuação desse processo. A partir do autoritarismo, a centralização dos recursos, a crise fiscal e as transformações de âmbito mundial, como a Guerra Fria, desgastaram a proposta de desenvolvimento regional e fragilizaram as ações. As atenções voltaram-se para o Plano de Integração Nacional (PIN), visto na aula anterior, com as construções das rodovias Transamazônica e Cuiabá-Santarém.
10. Explique a relação entre o PIN (Plano de Integração Nacional) com o período militar no Brasil. 
4. Durante o mandato do presidente Emílio Garrastazu Médici, o objetivo era colocar o Brasil na categoria de “país desenvolvido”, com crescimento da economia nacional e da renda per capta. Para isso, foram instituídos programas como o Proterra (Programa de Redistribuição de Terras) e o PIN (Plano de Integração Nacional). Para atender a esses objetivos, foram construídas inúmeras rodovias, entre elas, a Transamazônica, a Cuiabá-Santarém e a Belém-Brasília. Discorreremos sobre as duas mais importantes: Rodovia Transamazônica e Rodovia Cuiabá-Santarém.
11. Aponte as críticas positivas e negativas do projeto de transposição do Rio São Francisco.
O benefício anunciado antes mesmo da execução do projeto foi a geração de emprego e renda para a população ribeirinha e para as cidades em que se instalarão os campos de obra, vantagem que, inicialmente, pode movimentar o comércio local. No semiárido, a quantidade mínima de água disponível por pessoa é menor do que a que a ONU exige por habitante para que haja condições mínimas de sobrevivência. Nesse sentido, haverá o aumento de água disponível para uso nas áreas prejudicadas com a escassez. Por outro lado, existem muitas críticas ao projeto, e a maioria delas está relacionada à diminuição da vazão de água do rio. Ou seja, sua transposição acarreta interferências negativas ao ecossistema, pois a redução da vazão do rio promoverá uma seleção natural das espécies de peixes, diminuindo a diversidade biológica e, para as populações que dependem dos açudes, as águas podem chegar poluídas para o consumo, devido à degradação ambiental. Os céticos do projeto ainda alegam que grande parte da energia elétrica do Nordeste, proveniente da hidrelétrica do São Francisco, promoverá uma alteração na produção de energia, sendo os custos repassados para a população.
12. Como as transformações das técnicas são decisivas na formação de paisagens?
Portanto, toda ação espacial é produto do trabalho humano que fica impresso na paisagem. Na análise histórica do uso das técnicas, é possível perceber que houve ciclos tecnológicos responsáveis pela organização social do espaço e pelas transformações da paisagem. Atualmente, as inovações estão cada vez mais rápidas e os ciclos tecnológicos mais curtos.
 13. Explique os ciclos de inovação tecnológicas propostos por Schumpeter. 
O homem transforma o espaço que habita a partir de suas necessidades, criando técnicas que vão lhe facilitar a produção e seu modo de vida. Foi observado que ao longo do tempo houve ciclos tecnológicos responsáveis pela organização socioespacial. Isto é, durante o ciclo hidráulico, a indústria têxtil se desenvolveu; o ciclo do carvão possibilitou a criação das ferrovias e das máquinas a vapor; no ciclo do petróleo, a indústria química cresceu; e, nos ciclos da eletrônica e da informática, foram criadas as condições para o desenvolvimento tecnológico existente até hoje. Todas essas descobertas modificaram a paisagem, imprimindo marcas deixadas pelo tempo no espaço. Os elementos que observamos na paisagem, como um prédio antigo ou a presença de uma fachada revitalizada, são como rugas deixadas pelo tempo, denunciando o período em que sua técnica foi utilizada.
14. Analise a formação de uma sociedade em rede sob os aspectos abaixo:  Financeirização da economia  Consumo  Formação de identidades  Produção e renovação tecnológica 
Financeirização é um termo utilizado para justificar a volatilidade com que as trocas financeiras ocorrem. O dinheiro é virtual, são números que passeiam de um lado para outro em diferentes contas bancárias. Ou seja, é a circulação virtual de todos os recursos financeiros existentes no mundo. O padrão de funcionamento da economia gira em torno da acumulação de capital a partir de meios virtuais e não necessariamente sob os capitais produtivos, materializados como a instalação de um espaço de produção ou comércio. É por meio de aplicações financeiras, títulos de capitalização e caderneta de poupança que lucros são gerados.
financeirização provocada pelo meio técnico-cientifico-informacional e pelo incentivo ao consumo exacerbado de produtos supérfluos e rotativos, cuja dependência alimenta o mercado.
15. Analise a acumulação flexível levando em conta a formação do mercado de trabalho 
a globalização enquanto um sistema econômico mundial alterou não só o desenvolvimento da produção industrial como o mercado de trabalho e a sociedade
16. Explique as seguintes faces da Globalização:
• o mundo tal qual nos fazem vê-lo – globalização como fábula a ideia de que o mundo está ao alcance de todos. A difusão dos equipamentos eletrônicos e a acessibilidade de créditos financeiros possibilitaram a ampliação dessa imagem. A oferta é limitada a alguns produtos do mercado, isto é, aquilo que está na moda.
 • o mundo como ele é – globalização perversa promover o aumento da desigualdade, do desemprego e, consequentemente, da pobreza e da inclusão precária dos trabalhadores em mercados informais.
 • o mundo como pode ser – outra globalização A necessidade de ampliar o consumo é um dos impactos culturais que a globalização enquanto perversidade impõe.

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