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Análise crítica do filme "The Doctor"

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Nome: Gabriela Sampaio Rodrigues 
Cartão: 00312207 
Resenha crítica sobre o filme “The Doctor”. 
 O filme relata a história do Dr. Jack MacKee, um talentoso médico cardiologista. 
O médico é tecnicamente exemplar em sua especialidade, mas é uma pessoa fria, 
emocionalmente distante de seus pacientes, arrogante, debochado e insensível. Para Dr. 
MacKee, seu trabalho é uma diversão, onde ele faz comentários arrogantes sobre a 
inaptidão de colegas menos experientes, ele brinca, canta e dança com os instrumentos 
cirúrgicos durante delicadas operações, em que seus pacientes podem vir a óbito. 
Durante o filme podemos perceber que o médico gosta de tratar seus pacientes com 
piadas de mau gosto logo após lhes dar um péssimo diagnóstico. 
 Dr. MacKee costuma ensinar seus alunos a como se distanciar dos casos e dos 
pacientes que estão atendendo, ensinando-os a ser objetivo e sem sentimentos, e, com 
seu exemplo, ele os treina para que se divirtam no processo. O médico mantém sua 
conduta até o dia que ele adoece, vítima de um câncer de garganta. A partir daí o enredo 
do filme se desenvolve à medida que ele passa de médico para paciente e entende a 
diferença entre tratamento e cuidado médico. 
 Dr. Jack manteve sua superioridade até mesmo durante a realização dos seus 
exames, pudemos perceber no filme que ele acreditava que pelo fato de ser médico do 
hospital, ele teria um atendimento prioritário em relação aos outros pacientes que 
estavam esperando também por uma consulta. Quando ele percebe que está lá como 
paciente, e que está demorando para ser atendido, podemos perceber seu transtorno pelo 
aumento do seu tom de voz com a recepcionista do hospital. Além disso, Jack é 
encaminhado para uma médica tida como muito competente em sua especialidade, Dra. 
Leslie Abbott, e durante suas consultas com a médica ele se depara com a profissional 
tendo a mesma postura fria e indiferente com a qual ele age quando em seu papel de 
cirurgião. 
 A transformação que ocorre na vida do Dr. Jack se dá através da relação de 
amizade que ele constrói com uma paciente que também está em tratamento de câncer 
no mesmo hospital, uma mulher chamada June. A amiga representa a ponte entre razão 
e emoção, médico e paciente, pois a partir dessa vivência emocionante e integrativa, Dr. 
Jack consegue sentir uma liberdade que o tira das amarras da repressão e da defesa e o 
coloca em um estágio de relacionamento com os outros colegas, pacientes, família e 
consigo mesmo. 
 Entrar em contato com o câncer fez com que Dr. Jack pudesse ver seus pacientes 
sob um olhar de cuidado, sensibilidade e empatia. Todo o processo que ele teve de se 
adaptar durante o câncer, fez com que ele tomasse atitudes para ser um médico/ser 
humano melhor, como pedir para que o colega médico, que antes ele desdenhava, o 
operasse. Além disso, o Dr. Jack muda sua conduta de didática nas aulas com seus 
alunos, ele começa a fazer com que os jovens médicos experienciem como é estar no 
lugar do paciente, como é estar internado, passar por procedimentos invasivos e qual o 
tratamento que eles merecem receber dos profissionais. 
 O filme conta uma história comovente, que nos faz refletir sobre o quanto muitas 
vezes os profissionais, que provém um serviço, ajuda ou orientação para outro ser 
humano, esquecem como é estar do outro lado. É importante que nós, estudantes da área 
da saúde, possamos estar atentos a esse tipo de comportamento e refletindo sobre 
situações como essa desde cedo, para que possamos nos formar profissionais 
capacitados com a técnica, mas humanos e empáticos acima de tudo.

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