Buscar

Criado em 1948 por Bill Finger (1914-1974) e Dick Sprang (1915-2000), escritores e desenhistas estadunidenses, e popularizado pelo filme "The Batma...

Criado em 1948 por Bill Finger (1914-1974) e Dick Sprang (1915-2000), escritores e desenhistas estadunidenses, e popularizado pelo filme "The Batman" (2022), o personagem Charada é um dos oponentes mais famosos e longevos do Batman nos quadrinhos. O Charada é um gênio criminoso com uma extraordinária capacidade de decodificação, raciocínio, resolução de problemas matemáticos e formulação de quebra-cabeças. No entanto, o personagem tem um ponto fraco fundamental: sua obsessão pela crítica, pela organização e pela verdade. Quando confrontado com qualquer situação que o obrigue a ser mais abstrato, subjetivo ou emocional, o Charada se torna praticamente inútil. Esse caráter “metódico” do vilão exibe muitos paralelos com a Escola Positivista, que também é lembrada por suas características centradas e objetivas. Mesmo que procurassem não trabalhar com documentos filosóficos e subjetivos – seus “pontos fracos” –, os positivistas fundamentaram uma série de regras e críticas para a análise e para a catalogação documental. Com essas regras e críticas em mente, analise as afirmativas a seguir:

I – Tanto a Crítica Externa quando a Crítica Interna do Positivismo analisavam os documentos de maneira semelhante.

II – Dá-se o nome de “Crítica Interna” à análise do conteúdo do documento visando a compreensão das intenções de seu(s) autor(es).

III – Dá-se o nome de “Crítica Externa” à análise da estética do documento: suas dimensões, seu peso, seu cheiro, sua consistência e, não menos importante, sua temporalidade.

IV – Dá-se o nome de “Crítica Externa” à análise física que o historiador positivista empreendia ao se deparar com um documento: a forma de sua escrita, a língua adotada em sua composição, o espaçamento e as formas das fontes tipográficas, etc.

V – Os positivistas entendiam o conhecimento histórico como um elemento complexo, por vezes frágil e indireto. Nesse sentido, o Positivismo compreendia como fundamental a adoção de uma austeridade metodológica nas críticas documentais.

É correto apenas o que se afirma em:

Alternativas

Alternativa 1:

I, apenas.

Alternativa 2:

I e III, apenas.

Alternativa 3:

IV e V, apenas.

Alternativa 4:

II, IV e V, apenas.

Alternativa 5:

II, III, IV e V, apenas.

💡 1 Resposta

User badge image

Ed Verified user icon

A alternativa correta é a 4: II, IV e V, apenas. Explicação: - A afirmativa I está incorreta, pois a Crítica Externa e a Crítica Interna do Positivismo analisavam os documentos de maneiras diferentes. - A afirmativa II está correta, pois a Crítica Interna do Positivismo se refere à análise do conteúdo do documento visando a compreensão das intenções de seu(s) autor(es). - A afirmativa III está incorreta, pois a Crítica Externa do Positivismo se refere à análise das condições de produção do documento, como o contexto histórico e social em que foi produzido. - A afirmativa IV está correta, pois a Crítica Externa do Positivismo se refere à análise física do documento, como a forma de sua escrita, a língua adotada em sua composição, o espaçamento e as formas das fontes tipográficas, etc. - A afirmativa V está correta, pois o Positivismo entendia o conhecimento histórico como um elemento complexo, por vezes frágil e indireto, e por isso era fundamental adotar uma austeridade metodológica nas críticas documentais.

0
Dislike0

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

✏️ Responder

SetasNegritoItálicoSublinhadoTachadoCitaçãoCódigoLista numeradaLista com marcadoresSubscritoSobrescritoDiminuir recuoAumentar recuoCor da fonteCor de fundoAlinhamentoLimparInserir linkImagemFórmula

Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta

User badge image

Outros materiais