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Trabalho de Toxoplasmose

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Prévia do material em texto

GABRIEL DE CASTRO MARTINS
GABRIELA ALMEIDA DA SILVA
GLENDA BASTOS DE SOUZA LEAL
LUAN MORAES COELHO
MILENA MARQUES DOS SANTOS
RENATA DUTRA VIANA
TARKOS PATRICK PENHA DUARTE
WANESSA CALDAS DE ARAÚJO PENHA
TOXOPLASMOSE
INTRODUÇÃO
NESSE TRABALHO, ABORDAREMOS O PROTOZOÁRIO TOXOPLASMA GONDII. 
HISTÓRIA 
FALAREMOS DO SEU AGENTE ETIOLÓGICO, 
DO CICLO DE TRANSMISSÃO;
DO CICLO BIOLÓGICO DE COMO O PROTOZOÁRIO ATUA NO ORGANISMO HUMANO E ANIMAL;
FISIOPATOLOGIA, ABORDANDO OS PRINCIPAIS SINTOMAS OBSERVADOS EM CADA ESPÉCIE DE ANIMAL DOMÉSTICO;
 DIAGNÓSTICO;
TRATAMENTO;
 PROFILAXIA.
3
HISTÓRIA
 O TOXOPLASMA FOI DESCRITO PRIMEIRO EM 1908, EM UM ROEDOR (CTENODACTYLUS GUNDI ) NA ÁFRICA DO SUL. SENDO DENOMINADO DE LESHMANIA GONDII E POSTERIORMENTE TOXOPLASMA GONDII. NO MESMO ANO NO BRASIL SPLENDORE ISOLOU O PARASITA EM UM COELHO DE LABORATÓRIO EM SÃO PAULO .
NA DÉCADA DE 70 É QUE FOI DESCRITA A SUA NATUREZA COCCIDIANA BEM COMO SEUS HOSPEDEIROS DEFINITIVOS E INTERMEDIÁRIOS.
ETIOLOGIA
 A toxoplasmose é uma zoonose causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, que é um parasita intracelular obrigatório. Trata-se de uma zoonose de importância para a saúde pública, pois provoca sérios danos aos fetos, tanto em humanos quanto nos animais, e de importância em produção animal pelas perdas por aborto. É muito frequente em várias espécies de animais domésticos, como as aves e mamíferos, principalmente caprinos, ovinos, suínos, felinos e canídeos.
A toxoplasmose pertence ao reino Protista, sub-reino Protozoa, filo Apicomplexa, classe Conoidasida, subclasse Coccidiasina, ordem Eucoccidiida, família Sarcocystidae e gênero Toxoplasma.
Seu ciclo biológico conta com 2 tipos de hospedeiros;
 - Definitivos: felídeos
 - Intermediários: roedores, canídeos, suínos, ovinos, caprinos, aves domésticas e até mesmo o ser humano. Há relatos de que podem parasitar até mesmo mamíferos marinhos.
Ciclo biológico da Toxoplasmose
O ciclo de vida do Toxoplasma Gondii
1a. Os ovos de Toxoplasma são eliminados nas fezes de gato. Muitos ovos são eliminados, mas geralmente durante apenas uma a duas semanas. Depois de um a cinco dias no ambiente, os ovos conseguem causar infecção.
1b. Os gatos podem ser reinfectados ao consumir alimentos ou outros materiais contaminados com os ovos.
2. Outros animais (como pássaros silvestres, roedores, veados, porcos e ovelhas) podem consumir os ovos em solo, água, material de plantas ou areia para gatos contaminada e contrair a infecção.
3. Pouco depois que os ovos forem consumidos, esses ovos liberam formas do parasita que podem se mover (chamados taquizoítos ou bradizoítos).
4. Os taquizoítos se disseminam pelo corpo do animal e formam cistos no tecido nervoso e muscular.
5. Os gatos são infectados depois de comer animais que contêm esses cistos. Após a infecção, a parede do cisto é digerida no estômago do gato. E no epitélio intestinal os bradizoítos liberados iniciam um ciclo que leva à produção de oocistos imaturos (não esporulados) no intestino delgado do gato.
6a. As pessoas podem ser infectadas ao comer carne mal cozida contendo esses cistos.
6b. As pessoas também podem infectar-se se ingerirem alimentos, água ou outros materiais (como solo) contaminados com fezes de gato ou tocar em areia para gatos domésticos e depois levar a mão à boca.
7. Em casos raros, as pessoas são infectadas ao fazerem uma transfusão de sangue ou transplante de órgão que contenha o parasita.
8. Em casos raros, a infecção é transmitida da mãe para o feto.
9. Nos hospedeiros intermediários e também nos gatos o ciclo é extra-intestinal resulta na presença de taquizoítos ou bradizoítos, as únicas formas encontradas nestes hospedeiros. Na ingestão de oocistos esporulados, os esporozoítos liberados penetram na parede intestinal e se disseminam pelo sangue e linfa.
12
O estágio de multiplicação rápida é denominado taquizoíto e podem parasitar qualquer célula em qualquer tecido, com predileção pela musculatura esquelética, globo ocular, sistema nervoso e placenta e ao entrar em uma célula, multiplica-se assexuadamente, quando já se acumularam, a célula rompe e novas células se infectam, esta é a fase aguda da toxoplasmose.
A resposta do sistema imune do hospedeiro faz com que os taquizoítos se desenvolvam para sua forma de persistência, os bradizoítos (lenta multiplicação), que permanecem dentro de cistos provavelmente pelo resto da vida do indivíduo, o que caracteriza a infecção crônica.
O cisto contendo os bradizoítos é a forma latente, sendo a multiplicação mantida sob controle pela imunidade adquirida do hospedeiro. Se essa imunidade decair, o cisto pode romper-se, liberando os bradizoítos que se tornam ativos e recuperam as características invasivas dos taquizoítos.
FISIOLOGIA
A infecção em hospedeiros definitivos ou intermediários ocorre comumente, mas os sinais clínicos são raros. Quando presente, os sinais dependem do quadro imune do animal, número de microrganismos ingeridos, e se existe, ou não, uma afecção concomitante.
A toxoplasmose clínica é reconhecida mais frequentemente nos gatos do que nos cães, mas o espectro de sinais é semelhante em ambas as espécies.
São comuns sinais inespecíficos de anorexia, depressão, febre intermitente, outros sinais são denominados pelo local da lesão a partir da disseminação extra intestinal, sendo que os órgãos mais afetados são os pulmões, os olhos, o cérebro, o fígado e a musculatura esquelética.
TOXOPLASMOSE EM FELINOS
Nos gatos, a doença clínica é rara, embora tenham sido registrados enterite, linfonodos mesentéricos infartados, pneumonia, alterações degenerativas no sistema nervoso central e encefalite. Se ocorrer manifestações clínicas, os órgãos mais comumente afetados são os olhos e pulmões, aproximadamente 75% dos animais com uveíte são soropositivos para Toxoplasma. 
Gato com uveíte
Icterícia em gato
Os sintomas mais frequentes da doença no gato incluem a depressão, anorexia, febre seguida por hipotermia, efusão peritoneal, icterícia e dispneia. 
Há outros sintomas relatados como hiperestesia muscular, perda de peso, convulsões, ataxia e diarreia. Podemos citar sinais neurológicos como convulsões, tremores, paresia/paralisia e déficits de nervos
 cranianos. 
Gata com ascite
Gato com hiperestesia muscular 
Gato com anorexia
TOXOPLASMOSE EM CANINOS
 A enfermidade clínica é rara no cão, as manifestações oculares são menos comuns que nos gatos, as manifestações neurológicas podem ser hiperexcitabilidade, depressão, tremor, paresia, paralisia e convulsões .
Os sinais clínicos podem ocorrer a partir da infecção inicial, toxoplasmose aguda ou primária, ou a partir da reativação de infecção encistada, toxoplasmose crônica ou secundária
Nos cães o aparecimento da doença é marcado por febre, com lassidão, anorexia, diarreia, pneumonia e manifestações neurológicas, pode ocorrer infecção junto com cinomose ou vacinação contra cinomose.
TOXOPLASMOSE EM CAPRINOS
Nas criações de caprinos, a presença da toxoplasmose causa perdas econômicas por abortos e por mortes neonatais. Há presença de sintomas como hipertermia, anorexia e letargia em caprinos com mais de 12 meses de idade.
Também é marcado por linfonodos mesentéricos pálidos e aumentados, pulmões firmes, intercalando áreas claras e vermelhas, além de pneumonia, encefalite, meningoencefalite e mielite não supurativa, linfadenite
 necrosante, nefrite 
 intesticial e hepatite 
 periportal linfoplasmocitárias. 
TOXOPLASMOSE EM OVINOS
Essa espécie apresentam sintomas como hipertermia, distúrbios respiratórios (dispneia, tosse e corrimento nasal), anorexia, diarreia, tremores musculares e prostração.
TOXOPLASMOSE EM EQUINOS
Os equinos são animais herbívoros, e a infecção
nesta espécie dá-se, provavelmente, ingerindo ou inalando oocistos presentes em alimentos, em feno e
em cama contaminados com oocistos.
Os equinos apresentam sintomas como incoordenaçãomotora, irritabilidade excessiva e pode ocorrer casos de aborto. 
Em experimento realizados com éguas prenhes negativas para T. gondii,com oocistos deste parasito, foram relatados sinais clínicos de hipertermia, perda de apetite, 
 prostração, diarreia, secreção ocular mucosa e corrimento nasal seroso.
TOXOPLASMOSE EM AVES
A toxoplasmose em aves, no Brasil, foi relatada
em 1955, em um lote de frangos que tenham de
2 a 6 meses de idade, com mortalidade de 50%.
Podem ser observados sintomas como,diarreia esverdeada com duração de uma semana, podendo haver em alguns casos dificuldade respiratória.
 Na realização de necrópsia, foram observados esplenomegalia e coração pálido. Codornas inoculadas com taquizoítos de T. gondii apresentaram esplenomegalia,
 hepatomegalia e hipertrofia
 pulmonar.
TOXOPLASMOSE EM SUÍNOS
No Brasil, foi diagnosticada pela primeira vez por Silva (1959), em Minas Gerais, pelo encontro dos protozoários nos pulmões, coração, fígado e linfonodo mesentérico, em um suíno de 28 dias de idade. 
A maioria das infecções são subclínicas, ocorrendo doença clínica em neonatos e leitões jovens e a ocorrência de aborto. Porcas inoculadas com taquizoítos de T. gondii durante a gestação abortaram ou apresentaram fetos mumificados e leitões aparentemente normais. Nos suínos adultos, os sinais incluem 
 febre, cegueira, fraqueza
 e queda no ganho de peso.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da toxoplasmose pode requerer a análise de amostras de tecido, exames de sangue, exames de fezes, hemogramas e radiografias, entre outros – sendo que um simples exame clínico não é capaz de definir um diagnóstico preciso nos casos de toxoplasmose.
Alguns gatos podem demonstrar alterações em hemograma com variação nas células de defesa, mas nada específico relativo a toxoplasmose, assim como alteração em exames bioquímicos.
O diagnóstico definitivo tanto para cães como gatos, é a visualização de algumas das fases do microrganismo nos tecidos, efusões ou fluido lavado alveolar, no humor aquoso líquido cerebroespinhal. Porém isso é muito difícil, principalmente na doença crônica. 
As principais formas de diagnóstico são o exame parasitológico, com a observação direta e o isolamento do agente a partir do sangue, líquido cefalorraquidiano, saliva, secreção nasal e ocular e fezes de felinos.
O diagnóstico sorológico é o principal meio de diagnóstico da infecção recente ou ativa, pois permitem a detecção de anticorpos do tipo IgM e IgG, cujos resultados comparativos de títulos podem auxiliar na diferenciação da fases da infecção. 
Várias provas sorológicas são preconizadas para o diagnóstico da toxoplasmose, como reação de Sabin – Feldman (SF), imunoensaio enzimático (kits de ELISA que é amplamente utilizado), reação de imunofluorescência indireta (RIFI), reação de aglutinação direta modificada (MAT), reação de hemaglutinação indireta (HI) e reação de Fixação do Complemento (FC). 
Pode ser feita a detecção de taquizoítos em corpúsculos de inclusão intracelular.
 A detecção de oocistos fecais em exames de fezes não é confiável, pois outros tipos de parasitas apresentam morfologia igual aos oocistos de T.gondii.
Achados radiográficos da cavidade torácica consistem em padrões alveolares ou intersticiais difusos e efusão pleural.
Em fetos abortados, os organismos são mais propensos de serem detectados na placenta e cérebro. A imunohistoquímica e/ou a citocentrifugação pode torna-los fáceis de encontrar. 
Uma tentativa diagnóstica, pode ser feita através da combinação de:
Demonstração de anticorpos no soro, que somente diz que o animal entrou em contato com o T.gondii, mas não que ele esteja ativo causando doença;
 Demonstração de um título de IgM maior que 1:64 ou aumento 4 vezes ou mais no título de IgG;
 Sinais clínicos sugestivos;
Exclusão de outras causas comuns dos sinais clínicos apresentados;
Resposta positiva ao tratamento indicado (diagnóstico terapêutico);
O PCR pode ajudar na detecção do microrganismo no humor aquoso (componente estrutural dos olhos) ou do líquido cefalorraquidiano.
Laudo de Sorologia para Toxoplasmose pelo método de ELISA
Histológico com taquizoítos
Pesquisa de oocistos em fezes de gato (parasitológico)
Exame ocular com detecção de Toxoplasma gondii
Exame radiográfico de cão com pneumonia (um dos sintomas da Toxoplasmose)
Imunofluorescência Indireta
TRATAMENTO
Não existe um tratamento completamente satisfatório. A clindamicina é o medicamento de escolha para cães e gatos.
 Em gatos, como terapia adjuvante contra uveíte, pode ser administrado colírio de prednisona a 1%. Uma combinação da droga pirimetamina com a sulfadiazina foi descrita como eficaz contra taquizoítos, mas não contra bradizoítos, porém é bastante tóxica em gatos. Embora se estime que aproximadamente 60% dos animais com toxoplasmose se recuperam com o tratamento, o prognóstico é reservado, sendo a mortalidade mais alta em neonatos e animais imunossuprimidos.
O tratamento divide-se em duas partes: tratamento sintomático e etiológico.
 Em relação ao tratamento dos sintomas, este baseia-se em impedir a desidratação do gato através do fornecimento de fluidos. A antibioticoterapia constitui o tratamento de eleição para a coccidiose, sendo que os fármacos mais utilizados são o Sulfametoxazol e Trimetoprima. Na realidade, o antibiótico não mata as coccidias, mas impede a sua reprodução, acabando por morrer desta forma. 
Serão utilizados fluídos intravenosos no caso de desidratação grave e podem-se prescrever também antibióticos destinados a controlar a infecção nas áreas afetadas, o tratamento também deve ter como objetivo principal restabelecer o sistema imunológico do cachorro, sobretudo quando este já se encontrava debilitado antes da infecção por toxoplasma. Em alguns casos graves, o cachorro pode precisar de um período de hospitalização. Além do tratamento sintomático, de acordo com o tipo de tecido afetado, o cão/gato necessitará de antibióticos por pelo menos 4 semanas. Os animais com manifestações oftálmicas requerem maiores cuidados, com uso de colírios e outras medicações orais, para evitar danos permanentes.
A doença possui tratamento, mas não existem, atualmente, vacinas para toxoplasmose humana, apenas há uma vacina comercial para ovinos e estudos em outras espécies animais.
CONCLUSÃO
Podemos concluir que a toxoplasmose é uma zoonose de importância mundial, principalmente pela ocorrência da transmissão congênita que pode provocar alterações nos fetos tanto humanos quanto animais.
Apesar de o gato ser um dos responsáveis pela transmissão da doença por eliminar os oocistos nas fezes, o ser humano e outros animais domésticos raramente adquirem a toxoplasmose pelo contato direto com felinos. 
As formas mais comuns de humanos adquirirem a doença é pelo consumo de carnes cruas ou mal cozidas, hortaliças e água contaminadas, além de transfusões sanguíneas e transplantes de órgãos. 
Os animais domésticos podem adquirir a toxoplasmose através da contaminação direta com fezes de gatos contaminados. Mordidas e arranhões são improváveis vias de transmissão, pois os taquizoítos dificilmente estarão presentes na cavidade oral, saliva e unhas de gatos com infecção ativa ou infecção crônica.
A maioria dos animais domésticos apresentam praticamente os mesmos sintomas, incluindo mortes neonatais.
O exame sorológico aliado ao histórico clínico e resposta positiva ao tratamento são os mais utilizados para o diagnóstico.
É necessário a adoção de medidas profiláticas na população, tais como a não alimentação com alimentos crus ou mal cozidos, além da conscientização das pessoas da necessidade da manutenção dos animais caseiros restrita ao ambiente doméstico, evitando que venham caçar, adquirindo, assim, a infecção a partir de roedores e aves com os cistos da Toxoplasma gondii. 
E por fim, sabemos que infelizmente não há um tratamento satisfatório e nem cura para a doença. Apenas existem tratamentos para controlar a infecção.

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