Direitos Políticos e Partidos Políticos

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DIREITOS POLÍTICOS E
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SUMÁRIO
Módulo – Aula 01....................................................................................... 3
Módulo – Aula 02....................................................................................... 7
Módulo – Aula 03....................................................................................... 11
Módulo – Aula 04....................................................................................... 13
Aula Bônus ............................................................................................... 16
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Módulo: Direitos Políticos e Partidos Políticos
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Esse tema é um dos temas mais abordados em provas. 
Neste modulo estudaremos os direitos políticos, que são prerrogativas 
relacionadas à cidadania. 
Popularmente nós dizemos que todos são cidadãos, mas temos que observar 
e ligar o termo cidadania ao viés político e jurídico da palavra para melhor explanar 
o tema. 
A Lei nº 4.717, que regula a ação popular, vai tratar da comprovação da 
cidadania, sendo está comprovada pelo título de eleitor ou documento equiparado. 
Os direitos políticos é expressão que traduz o conjunto de normas legais 
permanentes que regulamenta o direito democrático de participação do povo no 
Governo. 
Os Direitos políticos inauguram-se na Constituição no artigo 14, que diz: 
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e 
pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos 
da lei, mediante:
I – Plebiscito;
II – Referendo;
III – iniciativa popular.
Inicialmente, o constituinte ressalta que a soberania popular será exercida 
pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto. Muita gente acaba confundindo 
esses termos no exercício da soberania. 
DIREITOS POLÍTICOS E PARTIDOS POLÍTICOS
Módulo – Aula 01
Professor Cristiano Lopes
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Módulo: Direitos Políticos e Partidos Políticos
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SUFRÁGIO E VOTO SÃO A MESMA COISA? 
O sufrágio é o direito público subjetivo que possui o cidadão de participar da 
organização política estatal, permitindo assim o direito de eleger e sermos eleitos. 
(capacidade ativa e passiva). 
Importante destacar que o sufrágio não deve ser confundido com o voto que 
o instrumentaliza. Portanto, o direito ao sufrágio será desempenhado por meio do 
voto. 
Plebiscito e Referendo 
Tanto o plebiscito quanto o referendo são mecanismos de consulta popular. A 
diferença está no momento em que esse mecanismo é acionado, ou seja, enquanto o 
plebiscito é realizado em momento anterior ao ato legislativo, o referendo é posterior. 
O plebiscito é uma consulta prévia aos eleitores sobre assuntos políticos antes 
de a lei ser elaborada. 
Um exemplo desse instrumento foi o plebiscito realizado em 1993, que 
indagou a população sobre o sistema de Governo e forma de governo no Brasil. Os 
parlamentares queriam saber quais a população iria escolher: 
• Sistema de governo: presidencialista ou parlamentarista 
• Forma de governo: república ou monarquia. 
O povo na época optou pelo sistema presidencialista e república. 
Já o referendo acontece em momento posterior, ou seja, após o assunto já 
ter sido transformado em lei, faz-se uma consulta questionando o povo sobre a 
concordância ou não com o que foi aprovado. 
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Iniciativa Popular
Da leitura do texto constitucional, observa-se que a soberania se realiza, 
também, por meio da iniciativa popular para apresentação de projetos de lei. 
Não confunda iniciativa popular com a ação popular, que é o meio processual 
a que tem direito qualquer cidadão que deseje questionar judicialmente a validade 
de atos que considera lesivos ao patrimônio público, à moralidade administrativa, ao 
meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural. 
Vejamos o artigo 61, §2º, da CF: 
§ 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à 
Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, 
um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco 
Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de 
cada um deles. 
A iniciativa popular é a possibilidade do cidadão, preenchendo alguns requisitos, 
propor um projeto de lei complementar ou lei ordinária. 
O projeto de lei deve ser apresentado na Câmara dos Deputados e respeitar 
alguns requisitos: 
• tem que ser assinado por pelo menos 1% do eleitorado nacional;
• deve se estender por pelo menos 5 estados e 
• para que seja validado tem que ter pelo menos 3/10 de assinaturas dos 
eleitores de cada estado. 
 Alistamento eleitoral 
§ 1º O alistamento eleitoral e o voto são:
I – Obrigatórios para os maiores de dezoito anos;
II – Facultativos para:
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a) os analfabetos;
b) os maiores de setenta anos;
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
§ 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante 
o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.
O voto é obrigatório para os maiores de dezoito anos e facultativo para os 
analfabetos, maiores de setenta anos e maiores de dezesseis e menores de dezoito.
 
Analfabeto e 
maiores de 16 anos 
e menor de dezoito; 
+ de 70 anos.
Facultativo OBRIGATÓRIO Facultativo
 
INALISTÁVEIS 
(PODE VOTAR) Estrangeiros Conscritos 
INELEGÍVEIS 
(PODE SER 
ELEITO) 
Estrangeiros Conscritos Analfabetos 
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Vamos falar sobre as condições de elegibilidade. 
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto 
e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
[...] 
§ 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:
I – A nacionalidade brasileira;II – O pleno exercício dos direitos políticos;
III – O alistamento eleitoral;
IV – O domicílio eleitoral na circunscrição;
V – A filiação partidária; Regulamento
VI – A idade mínima de:
a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;
b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, 
Vice-Prefeito e juiz de paz;
d) dezoito anos para Vereador.
DIREITOS POLÍTICOS E PARTIDOS POLÍTICOS
Módulo – Aula 02
Professor Cristiano Lopes
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9096.htm
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CONDIÇÕES DE 
ELEGIBILIDADE
Nacionalidade brasileira
Pleno exercício de seus 
direitos políticos
Alistamento eleitoral
Domicílio eleitoral na 
circunscrição
Filiação partidária
Idade mínima
OS ESTRANGEIROS PODEM VOTAR? 
Não! O primeiro requisito é a nacionalidade brasileira, podendo ser brasileiro 
nato ou naturalizado. 
O alistamento eleitoral tem a ver com o título de eleitor e o pleno exercício 
de seus direitos políticos é fazer uso desse direito. 
Então não basta ter título, pois tenho também que estar em pleno gozo dos 
meus direitos.
Imagine hipoteticamente que cometi um crime e fui condenado a uma pena 
de reclusão de 10 anos. Eu perco o meu título de eleitor por isso? Não! 
Mas eu tenho pleno exercício dos meus direitos políticos? Também não, pois 
durante a condenação os direitos políticos ficam suspensos. 
 
O domicílio eleitoral é onde a pessoa vota e não confunda com domicílio civil 
que é onde a pessoa reside. 
A importância do domicilio eleitoral é sobretudo quanto ao local onde poderá 
ser eleito. 
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Imagine hipoteticamente que eu moro em Recife. Posso me candidatar em 
Fortaleza? A resposta é não. 
No brasil para uma pessoa se eleger terá que ser filiada a algum partido 
político. 
E, talvez, o assunto que mais cobrado: a idade mínima. 
VI – A idade mínima de:
a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República 
e Senador;
b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do 
Distrito Federal;
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou 
Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;
d) dezoito anos para Vereador.
A depender do cargo que você quer se eleger, deve se atentar para a idade 
mínima para o cargo. Vejamos: 
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PRESIDENTE GOVERNADOR PREFEITO VEREADOR
SENADOR DEPUTADO e JUIZ DE PAZ 
REELEIÇÃO 
§ 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do 
Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído 
no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período 
subsequente. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, 
de 1997)
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No Brasil, o presidente, governador e prefeito podem se reeleger para um 
único período subsequente. 
POSSO SER PREFEITO NO MESMO MUNICÍPIO 
POR 3 OU 4 MANDATOS? 
Pode, desde que não sejam subsequentes. 
A regra aqui estabelecida limita apenas os cargos do poder executivo: PRESIDENTE, 
GOVERNADOR E PREFEITO. 
Pois, não há limites de reeleição para os cargos de deputados, vereadores e 
senadores. 
NÃO CONFUNDA REELEIÇÃO com uma nova ELEIÇÃO. 
§ 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, 
os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem 
renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.
Para concorrer a outro cargo, os chefes do Executivo devem renunciar aos 
respectivos mandatos até seis meses antes do pleito, tido como desincompatibilização 
para cargos públicos. 
ATENÇÃO
 CUIDADO!
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Inelegibilidade reflexa 
§ 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge 
e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou 
por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado 
ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja 
substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já 
titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.
A inelegibilidade reflexa é aquela do cônjuge e os parentes consanguíneos ou 
afins, até o segundo grau ou por adoção. 
Nos termos da Constituição, há três tipos de parentes: os consanguíneos, 
os afins e os por adoção. 
Por adoção dispensa detalhamento, tendo os mesmos direitos dos consanguíneos. 
É tanto que depois de concluída a adoção, o ato é irrevogável. 
Os consanguíneos são aqueles parentes de sangue. Já os parentes afins são 
os aliados pelo vínculo da afinidade, limitando aos ascendentes, aos descendentes 
e aos irmãos do cônjuge ou companheiro. Ainda, em linha reta, a afinidade não se 
extingue com a dissolução do casamento ou da união estável. 
Exemplo: com a extinção do casamento, o parentesco com a sua 
sogra não deixará de existir. 
E a inelegibilidade reflete sobre esses parentes do titular do cargo, no território 
do titular, do Presidente da República, do Governador de Estado ou do DF e do 
Prefeito nos 6 (seis) meses anteriores ao pleito. 
DIREITOS POLÍTICOS E PARTIDOS POLÍTICOS
Módulo – Aula 03
Professor Cristiano Lopes
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Exemplo: se eu sou Governador no estado X, na próxima eleição, 
os parentes não poderão se eleger naquele território. 
Mutação Constitucional
É um instituto adotado no Brasil, pelo judiciário e principalmente pelo STF, no qual 
ele traz uma nova interpretação sem mudar o texto constitucional. 
A mutação é diferente da Emenda Constitucional, pois nessa última há a mudança 
do texto constitucional. 
Com a aplicação da mutação constitucional, há a interpretação extensiva do 
termo cônjuge, equiparando a figura do marido do casamento civil aos companheiros 
das uniões estáveis, das uniões homoafetivas entre outras. 
Súmula Vinculante nº 18
A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta 
a inelegibilidade prevista no § 7º do artigo 14 da Constituição Federal.
 
Se o divórcio ocorrer no curso do mandato, a inelegibilidade reflexa vai continuar 
existindo. 
§ 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:
I – Se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da 
atividade;
II – Se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela 
autoridade superiore, se eleito, passará automaticamente, no ato da 
diplomação, para a inatividade.
ATENÇÃO
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 CUIDADO!
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O militar alistável, ou seja, aquele que vota é elegível desde que atenda 
algumas condições. 
MENOS DE 10 ANOS MAIS DE 10 ANOS
Afastado das atividades; Será agregado;
Se eleito, passará para 
inatividade.
 
§ 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de 
inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a 
probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato 
considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e 
legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou 
o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração 
direta ou indireta. 
» Lei complementar que poderá criar outros casos de inelegibilidade. 
Princípio da Anuidade da Norma Eleitoral 
O principio da anuidade das normas eleitorais ou da anterioridade 
eleitoral está expresso no art. 16 da CF, para o qual a lei que alterar o processo 
eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição 
que ocorra até um ano da data de sua vigência. 
Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na 
data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um 
ano da data de sua vigência.
DIREITOS POLÍTICOS
Módulo – Aula 04
Professor Cristiano Lopes
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Perda e Suspensão dos Direitos Políticos 
É vedada a cassação dos direitos políticos, cujas perdas e suspensões se dará 
em alguns casos. 
Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou 
suspensão só se dará nos casos de:
I – Cancelamento da naturalização por sentença transitada em 
julgado;
II – Incapacidade civil absoluta;
III – condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem 
seus efeitos;
IV – Recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação 
alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;
V – Improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.
Hipóteses taxativas: 
•	 Cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; 
PERDA 
•	 Incapacidade civil absoluta; SUSPENSÃO 
•	 Condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus 
efeitos; SUSPENSÃO 
•	 Recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa; 
SUSPENSÃO 
•	 Improbidade administrativa. SUSPENSÃO
DOS PARTIDOS POLÍTICOS
Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos 
políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, 
o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e 
observados os seguintes preceitos: 
I – Caráter nacional;
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II – Proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou 
governo estrangeiros ou de subordinação a estes;
III – prestação de contas à Justiça Eleitoral;
IV – Funcionamento parlamentar de acordo com a lei.
É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos. O partido 
tem que ter caráter nacional, deve prestar contas à justiça eleitoral, seu funcionamento 
parlamentar tem que ser de acordo com a lei e é proibido o recebimento de recursos 
financeiros de entidades ou governo estrangeiro. 
Além da inscrição como pessoa jurídica de direito privado, o partido político 
tem que registrar seu estatuto junto ao Tribunal Superior Eleitoral. 
É vedada a utilização de organização paramilitar. 
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Questões de Prova 
1. (CESPE – 2019 – CGE – CE – AUDITOR DE CONTROLE INTERNO – 
FOMENTO AO CONTROLE SOCIAL) Acerca de democracia, representação e 
participação social no Brasil, assinale a opção correta.
a) No Brasil, o exercício da democracia efetiva-se unicamente por meio do voto nas 
eleições.
b) Plebiscito é a convocação do povo para ratificar ou rejeitar ato legislativo ou 
administrativo previamente aprovado pelo Poder Legislativo.
c) No caso de alteração territorial relativa à divisão de estado para originar novos 
estados, o respectivo projeto de lei proposto no Congresso Nacional deverá ser, 
depois de aprovado, submetido a referendo da população interessada.
d) A iniciativa popular é uma forma de democracia indireta.
e) No Brasil, é possível a participação da população em decisões relativas a formulação, 
deliberação, monitoramento, avaliação e financiamento de políticas públicas.
2. (CESPE – 2019 – MPE-PI – PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO) 
Conforme a Constituição Federal de 1988 quanto às condições de elegibilidade, o 
candidato está dispensado de comprovar
a) o alistamento eleitoral.
b) o domicílio eleitoral.
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Aula Bônus
Questões de Prova
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c) a nacionalidade.
d) a filiação sindical.
e) o pleno exercício de direitos políticos.
3. (CESPE – 2018 – MPE-PI – ANALISTA MINISTERIAL – ÁREA PROCESSUAL) 
A propósito do que dispõe a Constituição Federal acerca dos direitos políticos dos 
analfabetos, julgue o item a seguir.
O analfabetismo não representará óbice à elegibilidade dos cidadãos, haja vista a 
garantia do amplo exercício dos direitos políticos, característica do estado democrático 
de direito.
4. (CESPE – 2018 – MPE-PI – ANALISTA MINISTERIAL – ÁREA 
PROCESSUAL). A propósito do que dispõe a Constituição Federal acerca dos direitos 
políticos dos analfabetos, julgue o item a seguir.
O voto não é obrigatório para os analfabetos.
5. (CESPE – 2018 – IPHAN – AUXILIAR INSTITUCIONAL – ÁREA 1) A 
respeito dos direitos e das garantias fundamentais, julgue o item seguinte.
O cancelamento da naturalização em razão de sentença transitada em julgado implica 
cassação dos direitos políticos.
6. (CESPE – 2018 – ABIN – AGENTE DE INTELIGÊNCIA) Acerca dos direitos 
políticos, julgue o item que se segue.
Referendo é uma consulta ao povo quanto a assunto já transformado em lei, 
enquanto plebiscito é uma consulta prévia aos eleitores sobre assuntos políticos ou 
institucionais.
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7. (CESPE – 2017 – TRE-TO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA 
ADMINISTRATIVA) A perda ou a suspensão dos direitos políticos do eleitor 
ocorrerá se
a) sua naturalização for cancelada por sentença transitada em julgado.
b) for-lhe imposta condenação criminal, ainda que seja passível de recurso.
c) ele completar setenta anos de idade.
d) ele completar oitenta anos de idade.
e) sobrevier-lhe, por qualquer motivo, incapacidade civil relativa.
8. (CESPE – 2017 – TRF – 1ª REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA 
JUDICIÁRIA) Acerca dos direitos e das garantias fundamentais previstos na 
Constituição Federal de 1988, julgue o item a seguir.
Cônjuge de governador de determinado estado será inelegível nesse mesmo estado, 
salvo se a sociedade ou o vínculo conjugal se dissolver no decorrer do mandato.
9. (CESPE – 2017 – TCE-PE – ANALISTA DE GESTÃO – JULGAMENTO) Com 
relação aos direitos sociais, aos direitos de nacionalidade, aos direitos políticos e aos 
partidos políticos, julgue o próximo item.
Situação hipotética: O governador de determinado estado, no curso do segundo 
mandato, rompeu o vínculo conjugal com sua esposa, que também se interessa pela 
vida política. Assertiva: Nessa situação, a ex-esposa, caso deseje, poderá candidatar-
se, nas eleições seguintes, a cargo eletivo naquele estado, desde que o divórcio 
ocorra seis meses antes do pleito.
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10. (CESPE – 2017 – TRE-BA – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA 
ADMINISTRATIVA) A Constituição Federal de 1988 estabelece que “todo o poder 
emana do povo”, que pode exercê-lo diretamente. Nesse sentido, o instrumento 
constitucional que materializa uma consequência advinda do princípio invocado é o 
(a)
a) plebiscito.
b) filiação partidária.
c) greve.
d) alistamento militar.
e) livre expressão da atividade intelectual.
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Gabarito 
1. e
2. d
3. E
4. C
5. E
6. C
7. a
8. E
9. E
10. a
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