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1 2 3 Stela Lopes Soares ESPORTES AQUÁTICOS 1ª Edição Sobral/2017 4 Sumário Palavra da professora autora Sobre a autora Ambientação à disciplina Trocando ideias com os autores Problematizando UNIDADE I- INTRODUÇÃO AOS ESPORTES AQUÁTICOS Conceptualizações sobre esportes aquáticos A organização dos esportes aquáticos no mundo e no Brasil. UNIDADE II- MODALIDADES DE ESPORTES AQUÁTICOS Divisão das modalidades dos esportes aquáticos Nado sincronizado. Salto ornamental. Polo aquático. Maratona aquática. Natação UNIDADE III: APLICAÇÃO DOS ESPORTES AQUÁTICOS NO ÂMBITO ESCOLAR O lúdico nos esportes aquáticos no âmbito escolar Orientações didáticas, pedagógicas e metodológicas para o ensino dos esportes aquáticos. Possibilidades de exercícios para o desenvolvimento dos esportes aquáticos nas diferentes faixas etárias. Sugestão de atividades para o âmbito escolar. Explicando melhor com a pesquisa Leitura obrigatória Pesquisando na internet Saiba mais Vendo com os olhos de ver 5 Revisando Autoavaliação Bibliografia Bibliografia Web Referência bibliográfica de imagem Web Vídeos 6 7 Palavra da professora autora Olá estudantes, bem vindos (as) a disciplina de Esportes Aquáticos! Quando se fala sobre Esportes Aquáticos, algumas pessoas podem ter receio em praticá-los devido ao ambiente em que estas atividades são realizadas, entretanto, por meio destas atividades, é possível educar o cidadão, vencer seus medos, descobrir novos meios da prática esportiva, ressignificando sua concepção sobre o Esporte Aquático. Espera-se com este material, proporcionar a você estudante uma visão geral sobre os Esportes Aquáticos no Brasil e no Mundo, pois suas características, tipos, competições podem ser também, um poderoso instrumento educacional. Então, para facilitar sua compreensão, este material forneceu elementos fundamentais para subsidiar o estudo sobre essa temática. Além disso, a disciplina se propõe auxiliá-los na busca mais aprofundada sobre os Esportes Aquáticos, por intermédio da indicação de livros, associados às leituras complementares através de artigos e vídeos sugeridos no decorrer das unidades de estudo do material. Excelentes estudos! A autora. 8 Sobre a autora Stela Lopes Soares é Mestranda em Ensino na Saúde pela Universidade Estadual do Ceará – UECE. Especialista em Fisiologia do Exercício e Biomecânica do Movimento e Gerontologia pelo Centro Universitário – UNINTA. Docência no Ensino na Saúde pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS e ainda em Saúde da Família pela Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA. Graduada em Educação Física pela UVA e em Fisioterapia pelo UNINTA. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Física Escolar - GEPEFE pela UECE e do Laboratório de Pesquisa Social, Educação Transformadora e Saúde Coletiva – LABSUS pela UVA. Professora do curso de Educação Física na modalidade à Distância do UNINTA. 9 Ambientação à disciplina Olá caros estudantes! A disciplina de Esportes Aquáticos aborda os principais parâmetros que a literatura pontua sobre essa modalidade específica sendo elaborada de maneira objetiva e sistemática. O objetivo central da disciplina é fornecer uma visão geral sobre os Esportes Aquáticos, preparando o estudante para compreender o Histórico, as particularidades, características, avaliação, curiosidades, assim como suas modalidades esportivas, que além de necessários para sua formação irão consolidar a sua prática enquanto futuro Professor de Educação Física no âmbito escolar. Portanto, o que está esperando para iniciar os estudos sobre os Esportes Aquáticos? Aproveite com atenção cada leitura, pois este Material Didático servirá de base para sua futura prática profissional. Bons estudos! 10 Trocando ideias com os autores Recomenda-se a leitura do livro Natação 4 nados: aprendizado e aprimoramento. O livro fala sobre a História e a Organização da Natação no mundo e no Brasil. O autor analisa a natação técnica e cientificamente, destacando seus benefícios para a saúde. A partir daí, apresenta educativos para os 4 nados, corrigindo os principais erros dos alunos em diferentes fases. Cada nado é esmiuçado, desde a saída até as chegadas, nas provas individuais e por equipes. Ao final dos 4 nados, o autor ainda apresenta um capítulo dedicado ao medley. O vídeo ilustra a teoria do livro, com educativos para os 4 estilos, nas fases de aprendizado e treinamento. Uma obra completa para os profissionais de natação que ministram aulas em academias, clubes, condomínios e escolas. MASSAUD, Marcelo Garcia. Natação 4 nados: aprendizado e aprimoramento. Sprint, 2004. Leia também a obra Natação na Pré-escola, o livro aborda desde: fases e idades, individualidades dos 2 aos 6 anos, evolução da motricidade, desenvolvimento físico e psicomotor, desenvolvimento físico e progressos no autocontrole, estabelecimento da preferência lateral, o esquema corporal e seus componentes, em direção ao domínio psicomotor, organização funcional do cérebro humano. Uma obra voltada para profissionais que buscam trabalho de Natação diferenciado. 11 CORRÊA, Célia Regina Fernandes; MASSAUD, Marcelo Garcia. Natação na pré-escola. 2004. GUIA DE ESTUDO A partir das obras indicadas, faça um resumo comparativo entre o pensamento dos dois autores. Em seguida coloque seu texto no fórum para compartilhar com seus colegas na sala virtual. 12 Problematizando Atualmente, existem vários entendimentos para o processo ensino- aprendizagem nas aulas de Educação Física escolar, nos quais possuem o objetivo de romper com as concepções biologista, esportivista e tecnicista. Logo, a práxis do professor de Educação Física escolar merece ser repensada, visto que existem inúmeros questionamentos, dos quais podemos citar: O professor sempre terá materiais didáticos a sua disposição para realização de atividade práticas? Quando falamos dos esportes aquáticos, quais as dificuldades que enfrentamos quando pensamos em ofertá-los dentro do âmbito escolar? Diante dos livros lidos e o conhecimento adquirido após a leitura. Vamos imaginar a seguinte situação-problema: um professor de Educação Física do Ensino Fundamental II durante seu planejamento e execução das aulas resolve diversificar melhor o conteúdo sobre Esportes Aquáticos, tendo em vista que os alunos estavam acostumados nas aulas de Educação Física com apenas o futsal como esporte. Então, como o professor deve agir do cenário atual? Quais metodologias e ferramentas devem ser utilizadas diante dos possíveis acontecimentos, tais como: inexistência de local específico, desinteresse dos alunos pelo tema, falta de vestimenta adequada; na tentativa de superá-los e obter sucesso no processo de ensino e aprendizagem? GUIA DE ESTUDO A partir do exposto acima, elabore um texto simples respondendo aos questionamentos propostos, não se esqueça de comentar a relevância do tema para os dias atuais. Em seguida compartilhe na página do fórum suas principais descobertas. 13 INTRODUÇÃO AOS ESPORTES AQUÁTICOS 1 CONHECIMENTOS Conhecer o conceito, história, características e evolução dos Esportes Aquáticos. HABILIDADES Aplicar os conteúdos específicos dos Esportes Aquáticos, possibilitando novas experiências e aprendizado. ATITUDES Implantar o Esporte Aquáticona escola como importante ferramenta para melhorar o desenvolvimento integral do educando 14 Video de Apresentação: https://vimeo.com/295216047 https://vimeo.com/295216047 https://vimeo.com/295216047 15 Conceptualizações sobre esportes aquáticos Os esportes aquáticos podem ser conceituados como aqueles realizados exclusivamente no ambiente aquático. Tendo como instituição regulamentar a Federação Internacional de Natação (FINA). Geralmente, os esportes são atividades orientadas por professores e/ou técnicos e praticados de modo sistematizado. No caso dos Esportes Aquáticos, a relação do homem com a água provoca uma sensação de bem-estar, trazendo vários benefícios para a saúde do sistema cardiovascular, desenvolvimento do equilíbrio, força, flexibilidade, resistência muscular, melhora da autoimagem, minimiza o estresse e ainda auxilia no controle do peso. O exercício na água proporciona a diminuição do impacto sobre as articulações e tem efeito relaxante, já que a pressão aquática favorece a circulação sanguínea, mantendo o corpo na mesma temperatura, e ainda, tornam o exercício mais leve, muito embora às vezes os exercícios não sejam totalmente imersos dentro da água. Neste sentido, em qualquer faixa etária, geralmente, todos se divertem na praia, nos lagos e nas piscinas. Contudo, quando se idealiza um local que possua água, logo se reporta na memória uma vontade de nadar. O deslocamento da pessoa dentro da água é dificultado, pois dentro do ambiente aquático, o homem tem dificuldades de respirar, foi necessária a invenção de um deslocamento nesse ambiente, para que as pessoas que lá dentro estão, não tivessem suas funções respiratórias limitadas ou impossibilitadas. Para o início de qualquer experiência dentro ou fora da água, é necessária a adaptação, devendo ser o primeiro momento, os primeiros contatos com o ambiente que se está procurando inserção, para que ocorram ajustes consequentes à aprendizagem das técnicas padronizadas. Vale destacar que, a etapa de aprendizagem não depende da idade, mas sim da relação próxima com a vivência aquática do aluno, estando apenas preparado para o aprendizado do esporte aquático, caso esteja com afinidade com o meio onde está e ainda com boa afeição com o professor. Esta é a etapa de obtenção das desenvolturas aquáticas 16 básicas, em que ampliação desta fase, possibilitará avanços para alcançar diferentes estágios de aprendizagem. É considerada que a etapa de adaptação ao meio líquido foi vencida quando a pessoa fica confortável em estar no ambiente aquático, sem se preocupar quando qualquer parte do corpo permanece dentro da água, possuindo também equilíbrio e um bom deslocamento horizontal e/ou vertical. Uma importante ferramenta na fase de adaptação dentro da piscina, mais precisamente no ambiente aquático, é a confiança, pois lhe proporcionará o domínio deste meio, movimentando-se e deslocando-se com habilidade. Precisamos deixar claro, que existem dois tipos de adaptações ao meio líquido: Adaptação psicológica: Etapa de familiarização do discente com a água de forma lúdica, por meio de brincadeiras e jogos que geram o contato direto com a água; Adaptação fisiológica: É a ambientação do aluno a partir do mergulho que se inicia com a cabeça. Neste período, começa a respiração, por meio da expiração que permite o acesso ao fundo. Este momento dependerá de um trabalho de qualidade durante a fase de adaptação psicológica. Existem várias dificuldades na ambientação para as atividades no meio aquático, tendo influência direta do comportamento adquirido em meio terrestre. O indivíduo que se insere no meio aquático, fica sujeito a vários fatores e estímulos que geralmente não estão sujeitos fora da água. Desta maneira, quando um aluno em qualquer período da vida, inicia sua atividade física na água, isso implicará em um conjunto de alterações que passam por: alterações da visão (fica limitada), equilíbrio (os apoios passam a ser móveis), audição (normal, no entanto, limitada pela água nos ouvidos), respiração (condicionada à necessidade para o que se está fazendo), informações proprioceptivas, no sistema termorregulador. Na aprendizagem dos esportes aquáticos, para realização e aprendizagem, faz-se necessário um princípio básico que é uma Cadeia, isto é, as etapas estão interligadas, só podendo passar para o seguinte, quando já realiza bem a anterior. 17 Proprioceptivas: Sensibilidade própria aos ossos, músculos, tendões e articulações e que fornece informações sobre a estática, o equilíbrio, o deslocamento do corpo no espaço etc. Sistema termorregulador: Sistema que regula a temperatura corporal, mantendo o nosso corpo, nos padrões fisiológicos, 36°C. A organização dos esportes aquáticos no mundo e no Brasil Os esportes aquáticos têm conquistado espaços, pois é um dos gêneros mais antigos, tendo em vista que por meio das atividades no meio líquido, o homem aliava a caça e o descanso, pois muitas vezes sua sobrevivência se dava através delas, embora não seja uma prática tão comum para o homem é como percorrer distâncias curtas ou longas com diferentes velocidades. A sustentação na água, segundo alguns autores, pode ter sido aprendida por instinto e observação de outras espécies auxiliando dessa forma, o processo evolutivo do homem. A notícia mais antiga sobre os esportes aquáticos se refere à antiguidade, isto só foi possível pelas pinturas rupestres encontradas da época, sobre o assunto. Tais referências escritas faziam parte da prática romana, por intermédio da educação da população e o exercício dos soldados. Algumas das primeiras referências sobre os esportes aquáticos são inseridas em obras importantes como a Bíblia, a Ilíada, a Odisseia, dentre outros clássicos. Mas foi no ano de 1538, que Nikolaus Wynmann, até então professor alemão de linguística, escreveu a primeira obra sobre natação. Com o declínio do império Romano, os esportes aquáticos ficaram esquecidos. Durante a Idade Média permaneceram sendo deixados de lado, pois a sociedade acreditava que estes disseminassem epidemias. No entanto, no renascimento, algumas concepções ficaram ultrapassadas e assim, foram construídas diferentes piscinas públicas, sendo a primeira criada em Paris, sob o reinado de Luís XIV. A organização do esporte só apareceu no início do século XIX, na Inglaterra sendo fundada a National Swimming Society, ou melhor, dizendo: Sociedade Nacional de Natação. 18 As primeiras provas que se têm notícia foram no Japão, em 1910, no entanto, não há registro de ganhadores. Logo após, foram realizadas na cidade de Londres, por volta de 1837. A partir desses eventos, várias competições foram sendo organizadas continuamente. Foi durante as Olimpíadas de Londres que se fundou a Federação Internacional de Natação (FINA), que regulamenta não só as modalidades de natação, mas também as de nado sincronizado, saltos ornamentais e polo aquático. A natação foi muito bem aceita, então logo foi inclusa nos primeiros Jogos Olímpicos modernos, na cidade de Atenas, Grécia. No início esta competição era disputada em mar aberto, com menos segurança que atualmente. Vale ressaltar que os jogos supracitados, contaram com 43 modalidades de esportes como: atletismo, ciclismo, esgrima, luta, ginástica, natação, halterofilismo, tênis e tiro. Curiosidade: Oficialmente conhecidos como Jogos da I Olimpíada, foram os primeiros Jogos Olímpicos da era moderna, realizados em Atenas, Grécia, berço dos Jogos da Antiguidade, entre os dias 6 e 15 de abril de 1896, com a participação de 241 atletas masculinos, representantes de catorze países. Em nosso país, os esportes aquáticos surgem, oficialmente, em 31 de julho de 1897, com a União de Regatas Fluminense. Passado um ano, o Clube de Natação e Regatas organizou o primeiro Campeonato Brasileiro, que cuja distânciaera de 1.500 metros, o percurso era de Fortaleza de Villegaignon e a praia de Santa Luzia, no Rio de Janeiro. Nos Jogos Olímpicos de Estocolmo, que aconteceram na Suécia, em 1912, as mulheres foram introduzidas na modalidade e assim, começaram a competir. Sendo a australiana Sarah Funny Durack, a primeira grande campeã de uma prova de natação olímpica. No ano de 1920, na Antuérpia, o Brasil entrou nas Olimpíadas, no entanto, foram mais de 30 anos até então, para que o primeiro nadador conquistasse o pódio. 19 A palavra nado sincronizado foi utilizada inicialmente na década de 30, na Feira Mundial de Chicago e, a partir daí, o esporte tomou corpo, os atletas começaram a se aperfeiçoar fisicamente e aprimorar suas técnicas. Foi em 1952, na Olimpíada de Helsinki, que Tetsuo Okamoto recebeu premiação (bronze) nos 1500m livre e o segundo brasileiro a ganhar premiação olímpica na piscina foi Manoel dos Santos, bronze nos 100 m livre em Roma, no ano de 1960. Na década de 80, vinte anos depois, em Moscou, Jorge Fernandes, Djan Madruga, Cyro Delgado e Marcus Matiolli conseguiram por meio do revezamento 4x200m livre os quatro ganharam a terceira medalha de bronze para a natação do Brasil em Olimpíadas. A premiação de prata só chega com Ricardo Prado, nos Jogos de Los Angeles, em 1984, entrando para o histórico do esporte nacional ao conquistar o segundo lugar nos 400m medley. Gustavo Borges foi o primeiro atleta brasileiro a conquistar três medalhas em Olimpíadas. Em Barcelona, em 1992, ele foi vice- campeão nos 100m livre. Nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, Gustavo conseguiu medalha de prata pelos 200m livre, e o bronze, pelos 100m livres. Assim como Fernando Scherer (brasileiro), que conseguiu bronze nos 50m livre. No ano de 2000, nos Jogos Olímpicos de Sydney, na Austrália, a prova de saltos sincronizados passou a fazer parte do programa Olímpico. A atleta Isabel Clark, do snowboardcross, conquistou nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2006 a melhor marca de um brasileiro na história dos Jogos, ficando em nono lugar na prova de snowboardcross. Após os Jogos de Vancouver em 2010, as Confederações Brasileiras de Desportos na Neve (CBDN) e no Gelo (CBDG) apresentaram projetos ao Comitê Olímpico Brasileiro objetivando o desenvolvimento dos esportes de inverno no país, a presença de mais desportistas nos Jogos de Sóchi, na Rússia, tendo como avanço a construção de um centro de treinos no interior de São Paulo. Mas, até hoje, apesar disso, o nosso país não conseguiu premiações nos jogos de inverno. 20 Em 2016, a Liga Mundial (realizada em Huizhou e Xangai, China) foi vencida pela equipe da Sérvia (masculino) e Estados Unidos (feminino). O Campeonato Mundial, disputado em Kazan (Rússia), em 2015, foi vencido pela Sérvia (masculino) e Estados Unidos (feminino). Já nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, o Polo Aquático masculino, a Sérvia foi medalha de ouro, a de prata com a Croácia e a de bronze com a da Itália. Já na categoria feminina, o ouro ficou com os Estados Unidos, a prata com a Itália e o bronze com a Rússia. O Brasil mais uma vez não subiu a pódio em nenhuma das categorias. 21 MODALIDADES DE ESPORTES AQUÁTICOS 2 CONHECIMENTOS Compreender algumas manifestações dos Esportes Aquáticos. Além da sua importância na aplicação da prática, suas particularidades. HABILIDADES Reconhecer os principais tipos de Esportes Aquáticos, assim como reconhecer os Esportes Aquáticos Olímpicos. ATITUDES Dominar o conteúdo, postura ética, espírito de equipe, posicionando-se criticamente, demonstrando empenho, dedicação e comportamento condizente com a sua prática profissional. 22 23 Divisão das modalidades dos esportes aquáticos Os Esportes Aquáticos são divididos em duas modalidades: normais, os esportes não disputados em Olimpíadas, e/ou olímpicos, os que são disputados e regulados pela (FINA). Entre os esportes normais, estão: canoagem, esqui aquático, longboard, surf, kitesurf, bodyboard, biribol, windsurf, no entanto, não nos aprofundaremos. Para melhor esclarecimento deste material, nos deteremos a falar sobre as principais modalidades olímpicas de esportes aquáticos. São elas: Nado Sincronizado; Salto ornamental; Polo aquático; Maratona aquática; Natação. A seguir, com o intuito de apresentar e aprofundar o assunto sobre as modalidades dos esportes olímpicos foram abordados os principais conceitos, falando sobre suas características, tipos ou categorias, apresentando alguns destaques das modalidades e curiosidades. Nado Sincronizado Fazendo uma comparação com outros esportes, o nado sincronizado pode ser considerado atual. No início, as apresentações de nado sincronizado eram realizadas por homens, mas logo o esporte deu espaço para o protagonismo feminino. Em virtude disso, em 1907, em Nova Iorque, a primeira apresentação de balé subaquático, foi através da australiana Annette Kellerman que se apresentou no Hippodrome dentro de um recipiente de vidro. Principais características do esporte O nado sincronizado foi criado por homens, mas pela sutileza exigida na sua prática, a preferência na sua realização para fins de competição é por mulheres, tal 24 fato se dá, pois, os melhores resultados alcançados com o esporte, são por meio dos movimentos femininos. Estes movimentos como o próprio nome sugere, sincronizados, realizados por atletas na piscina, com maquiagem, maiô e cabelo, são preparados para seguirem o tema da música e da coreografia escolhidos para a apresentação. Sendo dividido em duas categorias para prática Olímpica, o Nado Duplas: formado pela apresentação de duas atletas. Conforme veremos na figura abaixo, a realização de um dos movimentos: Figura 1 E ainda em Equipe: no mínimo quatro e no máximo oito atletas. Assim, para melhor visualização, a seguir, a imagem representa uma das posições realizadas para prática do Nado sincronizado em equipe: 25 Figura 2 É importante destacar que durante a prática do Nado Sincronizado as atletas têm de fazer duas diferentes apresentações: a Rotina Técnica, que corresponde à realização em equipes, em um tempo menor, efetuando movimentos obrigatórios, estabelecidos pelos árbitros e ainda, a Rotina livre, com o tempo maior, que devem ser realizado em duetos e um tempo maior para equipes. Deste feito, as atletas efetuam movimentos e formações escolhidas pela equipe. Processo avaliativo no esporte A avaliação do desempenho dos atletas nesta modalidade é realizada a partir da atribuição de notas, com pontuação de, no máximo, 10 pontos. Levando em consideração a qualidade técnica, delicadeza, graça, sincronia dos movimentos com a música, criação artística dos movimentos. Perdem pontos os nadadores nas seguintes situações: quando os nadadores tocam o fundo da piscina, ainda quando descansam na borda e/ ou quando os atletas olham sem sorriso ou graça. Curiosidades sobre o esporte O nado sincronizado é uma modalidade esportiva que mistura conceitos de dança, natação e ginástica. Para melhor execução dos movimentos, é recomendado que os nadadores de nado sincronizado mantenham os olhos abertos embaixo da água; 26 Mesmo embaixo d’água é possível que os nadadores escutem as músicas, pois existem nas piscinas autofalantes especiais que são instalados nas paredes internas da piscina. Salto ornamental Originário na Grécia Antiga, no litoral, local em que as pessoas imergiam de pedras para o fundo do mar. Assim, iniciou essa prática no norte da Europa, principalmente na Suécia e Alemanha, local onde a ginástica era muito popular. O salto ornamental datado no final do século XIX, apresentando uma readequação dos movimentos aquáticos, foi criado por homens, contudo, nessa modalidade, homens e mulheres podem competir. É importante lembrar que desde a criação, poucofoi mudado as regras dos saltos ornamentais. Principais características do salto ornamental O salto ornamental é um esporte individual, que tem como característica o salto de uma plataforma elevada que chega até 10 metros, conhecida como trampolim, podendo ser fixo ou não. Para execução do mesmo, terá de ser realizado um salto em direção à piscina, realizando uma série de movimentos estéticos e acrobáticos. Semelhante à ginástica olímpica. Para melhor visualização, a seguir, apresentamos uma sequência de um competidor realizando Salto Ornamental: 27 Figura 3 Para realização do salto ornamental o ideal é que seja realizado ensaio dos movimentos, concentração, equilíbrio, elasticidade e coordenação. Para o saltador é exigido muito do tendão de Aquiles e os joelhos. Desta maneira, deve ser realizado um trabalho especial para fortalecer as articulações dos joelhos e quadril. Os saltos podem ser: para frente (pulando de frente para a piscina e cai no mesmo sentido); para trás (de costas para a piscina e a queda deve se dar no mesmo sentido); reversos (de frente para a piscina e a queda deve se dar com o corpo de frente para o trampolim ou a plataforma); para dentro (Saída de costas e caindo para frente de costas para o trampolim ou plataforma); parafusos (Começa ou termina de frente) ou de costas para a piscina, mas deve incluir uma volta sobre o eixo (como um parafuso) e equilíbrio do braço (saltador inicia em posição de parada de mãos (“bananeira”). Pode começar de frente ou de costas para a piscina e concluir em qualquer uma dessas direções). Processo avaliativo no esporte O processo avaliativo acontece a partir de notas de 0 a 10, onde juízes fazem esta avaliação, considerando como requisitos: dificuldade nas manobras e o posicionamento do atleta ao cair na água. Cada atleta salta três vezes, sendo que são descartados o melhor e o pior salto. Sua nota é a média das notas dos sete árbitros. http://www.infoescola.com/sistema-muscular/tendao/ 28 É pré-requisito para a prática do salto ornamental, ter um pescoço comprido, ter uma boa aptidão física (ser bem treinado), e uma cabeça pequena, a fim de ser abrigo pelos braços na batida com a água. Todavia, ao praticante do esporte, é primordial que não possua uma estrutura física avantajada. Abaixo, algumas posições básicas do corpo que deverão ser obrigatórias práticas do salto ornamental, como: Grupada (salto com os joelhos juntos, voltados para o peito, com o corpo flexionado nos joelhos e quadril); corpo ereto; Livre (combinação das posições básicas); Carpada (pernas em extensão e corpo flexionado na cintura). Os árbitros consideram a posição inicial no trampolim ou plataforma, a partida ou salto, a execução das voltas ou posições e a entrada na água. Esta última tem de ser vertical, com o corpo ereto, os pés juntos e os polegares para cima. Nos saltos sincronizados, avaliam-se todos esses itens e, é claro, a sintonia entre os dois atletas na execução. Após o salto, os árbitros exibem as pontuações, semelhante às avaliadas nas provas da escola. No pior dos casos, o atleta pode levar um zero. Um salto insatisfatório pode receber de 0,5 a 2 pontos. Um não tão ruim, mas ainda insuficiente, uma pontuação entre 2,5 e 4,5. Se o salto ganhar entre 5 e 6, é porque foi satisfatório, mas nada de exuberante. Um bom salto pode receber de 6,5 a 8 pontos. Os melhores são avaliados em uma faixa de 8,5 a 10. O tamanho da plataforma, em competições, chega a 10 metros. Sendo os saltos avaliados por sete juízes, que atribuem notas de 0 a 10 considerando quesitos como dificuldade nas manobras e o posicionamento do atleta ao cair na água. Cada atleta salta três vezes, sendo que são descartados o melhor e o pior salto. Sua nota é a média das notas dos sete juízes. As regras dessa modalidade tiveram poucas modificações desde sua concepção. Fisicamente, o salto ornamental exige elasticidade, coordenação e equilíbrio. As partes mais exigidas do saltador são os joelhos e o tendão de Aquiles. O trabalho 29 de fortalecimento joelhos e quadril são essenciais para o praticante desta modalidade. Não apenas nas competições, mas também nos ensaios, sendo preciso repetições de movimentos, e concentração. A seguir, foram listadas algumas posições básicas do corpo que são obrigatórias, como: a Esticada, quando o corpo está em extensão; a Grupada, quando ocorre o salto com joelhos juntos, voltada para o peito, com o corpo curvado nos joelhos e quadril; a Carpada, em que as pernas ficam em extensão e corpo flexionado na cintura e; Livre, em que ocorre a combinação das posições básicas. Curiosidades sobre o esporte Em 1904, foi a primeira vez que os saltos ornamentais foram inclusos no programa olímpico, em Saint Louis, no Canadá, em provas na plataforma e exclusivas para homens. No entanto, o primeiro atleta brasileiro a competir em Jogos Olímpicos foi Adolpho Wllisch, sendo vencedor da primeira competição oficial de saltos ornamentais, realizada em Botafogo, no Rio de Janeiro, em 1913. Foi este mesmo atleta que integrou a delegação brasileira dos Jogos Olímpicos de Antuérpia em 1920. O segredo para realização do salto ornamental é muita dedicação fora e dentro d’água, pois existem diferentes variedades de saltos para este esporte. Polo Aquático Avaliando o histórico do esporte, o Polo Aquático teve sua criação oficial no século XIX (por volta de 1870) em Londres (Inglaterra). No entanto, existem relatos que indicam que o esporte já era praticado desde o século XVIII, principalmente na Escócia e Inglaterra. Principais características do esporte O Polo Aquático é um esporte coletivo praticado em uma piscina, sendo disputado entre duas equipes, em que estas são compostas por sete jogadores cada. 30 Os princípios básicos do Polo Aquático são: resistência, movimentação e velocidade. O funcionamento do jogo se dá quando, os participantes tentam acertar a bola dentro da baliza adversária marcando assim os gols, defendido pelo goleiro. A bola, normalmente, é movimentada pelas mãos dos praticantes, mas excepcionalmente, podem-se usar os pés. Figura 4 Dessa forma, as piscinas para prática do Polo Aquático podem ter diferentes tamanhos. E vale ressaltar que em cada ponta ou borda da piscina, deverá ser colocado um gol. As equipes são formadas por sete jogadores de linha (que atuam na partida) e seis suplentes (reservas). Os gorros ou tocas são usados para diferenciar cada equipe. Os goleiros devem usar tocas vermelhas, para ser diferenciado dos demais membros da equipe. A bola de Polo Aquático deve ter mais ou menos 430 gramas. O diâmetro deve ter mais ou menos70 centímetros. Processos avaliativos no esporte Durante a partida, se pode segurar a bola com as duas mãos ao mesmo tempo (esta regra tem exceção para o goleiro). A bola deve ser conduzida por uma das mãos ou pelos braços. 31 A partida de Polo Aquático é dividida em quatro tempos de sete minutos cada. Quando há empate em partidas eliminatórias, existe a prorrogação e, se continuar empatada, ocorre à disputa por pênaltis (cinco cobranças para cada lado). As faltas durante a partida de Polo Aquático são consideradas quando o competidor segura a bola com as duas mãos ao mesmo tempo e mantém a bola sob a água ou pega impulso no fundo da piscina e empurra o adversário; Cada equipe possui 30 segundos para realizar uma jogada. O vencedor da partida será a equipe que marcar um maior número de gols. Curiosidades sobre o esporte O Polo Aquático é considerado o precursor do esporte coletivo, isso acontece, pois, sua estreia é datada das Olimpíadas de Paris (esporte praticado em equipes) a ser disputado em Olimpíadas. A maratona aquática Sendo considerada uma modalidade de natação arcaica, pois está ligada aos povos da Grécia Antiga, com a não existência de piscinas, nos primeirosJogos Olímpicos a natação era praticada em águas abertas. As maratonas aquáticas foram criadas pelo militar e nadador inglês MattewWebb. Em 1875, ele foi o primeiro a atravessar o Canal da Mancha (34 km entre a Grã-Bretanha e a França) a nado sem qualquer equipamento ou salva-vidas. Criou a partir daí esta modalidade de natação. Principais características do esporte A Maratona Aquática é definida como sendo uma modalidade esportiva da natação praticada em água abertas. Podendo ser praticada em águas oceânicas rios, lagos e/ou mares. O percurso em que o nadador deve nadar, geralmente, é de longa distância. Nas Olimpíadas de 2016, por exemplo, foi de dez quilômetros. 32 Os nadadores que praticam esta modalidade esportiva devem ter uma boa resistência física, que geralmente é adquirida com treinamento intensivo e conhecimento de técnicas específicas para este tipo de natação. Processo avaliativo do esporte Antes do início da prova, especialistas verificam a temperatura da água, que deve estar entre 16 e 31 graus Celsius. Sendo um quesito importante para garantir a segurança dos nadadores. A segurança dos nadadores é acompanhada por fiscais, que seguem eles em embarcações durante todo o percurso. Durante uma Maratona Aquática o percurso todo é demarcado por boias, para melhor precisão do resultado, os nadadores utilizam um chip no pulso para marcar seu tempo na prova, vencendo o nadador que chegar primeiro no final do percurso, tocando a placa de chegada. Juízes e árbitros, que são seis no total, ficam na plataforma e em barcos, acompanhando de perto os nadadores. Eles são responsáveis por registrar o tempo de chegada de cada nadador. Curiosidades sobre o esporte Como forma de natação em 2008, as Maratonas Aquáticas passaram a fazer parte dos jogos olímpicos em Pequim, mas foi só nas Olimpíadas de 2016 que passou a ter status de esporte. O maior medalhista olímpico das Maratonas Aquáticas (até Rio 2016) é o nadador alemão Thomas Lurz. Ele é detentor de duas medalhas olímpicas (uma de prata e uma de bronze). Os momentos finais das provas de maratonas aquáticas costumam ser muito emocionantes. Nestes momentos é comum ocorrer o sprint, ou seja, o aumento de velocidade (arrancada) dos nadadores rumo à placa de chegada. 33 A natação Por volta do século XIX, mais precisamente em 1875, a natação começou a ser mais divulgada, como consequência, mais difundida, pelos feitos do inglês Matthew Webb, que atravessou o Canal da Inglaterra. Nesta mesma época, o nadador inglês J. Arthur Trudgen passou a ensinar o método pelo mundo afora. Porém, somente em 1908 foi construída a primeira piscina estabelecida como olímpica de que se tem notícia, de 100m em Paris. No Brasil do início do século passado, as provas eram realizadas em rios. O Rio Tietê foi local de célebres competições, onde as travessias realizadas eram bastante populares. Considerada depois do atletismo um dos esportes mais nobres, dos esportes aquáticos, acredita-se que a natação é a mais difundida e conhecida, pois, a modalidade já passou por modificações significativas, fazendo parte dos jogos olímpicos a mais de 100 anos, apesar disso, as mulheres só começaram a participar competitivamente a partir de 1912. No início, nadava-se em mar aberto ou em rios e a principal preocupação dos atletas era a sobrevivência. Principais características do esporte A natação é um esporte muito importante para todas as idades, sendo um dos únicos que é praticado desde o nascimento até a terceira idade. Sua prática é procurada por diferentes motivos, desde a terapia até a diversão e/ou competição. Informações necessárias para realização da prática de Natação Para realização da prática de natação, as piscinas devem ter diferentes tamanhos, assim, é considerada curta, quando a mesma possuir 25 metros ou 50 metros, medida utilizada na modalidade Olímpica e ainda com 3 metros de profundidade. Vale destacar que, já existem provas de 50 a 1500 metros entre os quatro estilos nas provas individuais, além do revezamento com equipes de quatro competidores. 34 No estilo Crawl ou Livre, os praticantes poderão competir com 50, 100, 200, 400, 800m (exclusiva para mulheres) ou 1500m (unicamente masculina). Sendo considerada ainda como modalidade de competição o revezamento que pode ser de 4x100 metros e 4x200 metros e por fim a Maratona Aquática. Já no estilo Costa, em que os competidores largam de dentro da água, existem as competições de 100 e 200 metros. No estilo Peito e Borboleta, as competições podem ser de 100 e/ou 200 metros. Por fim, o estilo Medley, que vai unir os quatro tipos de nados: a competição poderá ser de 200 metros: quando deverá nadar 50 m cada estilo, 400 metros, quando o competidor terá que nadar 100m, cada estilo e por último o Revezamento que terá de ser realizado de 4x 100 metros. Curiosidades sobre o esporte Na largada, os atletas devem se atentar para não mergulhar antes do sinal, evitando assim serem desclassificados. Características necessárias para realização dos estilos de natação Alguns elementos são fundamentais para execução dos estilos de natação, pois por meio deles, é possível aperfeiçoar a técnica e ainda, aumentar o deslocamento, auxiliando o praticante, trazendo resultados diferenciados, estamos falando das saídas e viradas. Para melhor entendimento do que estamos falando, abordaremos a seguir, um pouco sobre cada um deles: Saídas: O praticante deve saltar na água em uma direção o mais distante possível, a ponto máximo, como se tivesse um arco e o nadador fosse entrar por ele, essa definição é denominada de saída. Mas depois deste primeiro momento, o contato com a água, o corpo fica numa posição estendida, a cabeça flexionada entre os braços, quase junta ao peito. 35 As saídas têm como objetivo incitar o nadador para frente com maior impulso possível e de forma mais rápida, isso ocorre logo no começo da prática do nado para conquistar uma maior velocidade. Durante as saídas, a entrada na água começa pela ponta dos dedos das mãos, com uma breve inclinação do corpo para facilitar o deslizamento. Deve-se tentar saltar de maneira que o corpo inteiro adentre na água no mesmo ponto em que a mão entrou para que não aconteça a popular “barrigada”, culminando em prejuízos ao salto. Tipos de saídas: O Agarre é a saída mais usada por ser bem potente. Nela, o nadador prende os artelhos (dedos dos pés) na borda (bloco de saída) e a flexão do tronco é mais acentuada, permitindo dessa forma, que as mãos segurem a ponta anterior do bloco de saída. Essa saída aumenta a velocidade com que o nadador chega à água. Já na Convencional ou Clássica, existe um aproveitamento muito grande do impulso, devido ao movimento de rotação dos braços para traz. Porém, não está sendo muito utilizado, pois o nadador demora mais para entrar na água. 36 Figura 5 Viradas: As viradas são classificadas em dois tipos: Simples e Olímpica. Na Simples a mão deve tocar na parede e a outra continuar atrás, o corpo deve girar, colocando os pés na parede da piscina. As pernas ficam flexionadas e o braço que tocou a parede por cima da cabeça, deve ser jogado em direção à outra mão que ficou imerso na água, para que assim, possa realizar o deslize. Com todo o corpo estendido, o movimento de impulso da parede só deve ser realizado quando a posição estiver correta, do contrário não terá muita eficácia. A virada simples deverá acontecer conforme veremos na figura a seguir: 37 Figura: 6 Já na Olímpica, o praticante se aproxima o máximo possível da borda, gira o tronco para ficar voltado para baixo, impulsionando as pernas na parede e realiza o deslize com os braços estendidos para frente. A figura abaixo mostra comodeve ser a realização da Virada Olímpica: Figura: 7 Execução da virada A execução da virada dependerá de um ponto de rotação adequado ou toque calculado, rápido giro e um deslize feito de maneira correta. Então, se deve obedecer algumas etapas para sua execução, a Aproximação (veloz em direção à parede, velocidade linear transformada em virada olímpica); o Toque (No nado crawl não é necessário o toque das mãos, mas qualquer parte do corpo. No caso da virada olímpica, o que toca a parede são os pés); o Giro (rápido, a cabeça deve 38 estar junta ao peito, isso acelera ainda mais a rotação, o movimento de impulso das pernas para cima em direção à borda, também auxilia nessa velocidade); Deslize (profundidade em torno de meio metro). Depois de vermos um pouco dos elementos necessários para execução dos estilos de nados existentes, é interessante destacar que a natação competitiva é praticada em quatro diferentes estilos: o crawl, costa, peito e borboleta ou golfinho. A seguir, para melhor compreensão de todos, apresentaremos sobre cada um destes, procurando elencar as principais características para realização de cada estilo de forma correta e com mais eficácia. Estilo de natação- crawl O crawl é considerado o mais conhecido, simples, rápido e praticado. Nele, o indivíduo se posiciona com o corpo voltado de frente para o fundo da piscina (em decúbito frontal). Os membros inferiores (pernas) devem estar semiflexionados (extensão) e os pés estendidos se movendo com golpes curtos, como se dessem pontapés, trocando esquerda e direita ligeiramente. A movimentação dos braços é intercalada, de modo que um inicie a puxada da água logo, antecipando o movimento, esta puxada deve ser o movimento semelhante à letra (S). Dessa forma, quando um dos braços estiver do lado de fora da água, o praticante poderá girar sua cabeça para este lado e respirar (lateralmente). Para completar a volta e/ou finalizar a prática ou prova, alguma parte do nadador tem que tocar a parede. O posicionamento, assim como a alternância de membros superiores e inferiores devem ser conforme visualizamos na figura abaixo: Figura: 8 1 2 3 4 39 Figura: 9 Para o aprimoramento da técnica do nado, algumas recomendações são dadas, como: forçar a flexão do cotovelo, nadar utilizando apenas um braço, enquanto o outro permanece estendido e, por último, nadar com o flutuador para deixar as pernas boiando enquanto se concentra no movimento dos braços. A seguir, traremos uma tabela de como o professor dentro do âmbito escolar, deve avaliar o Estilo Crawl, em uma sequência numérica, em que 1 é o menor e o 5 o máximo, para aprimoramento da técnica: FICHA DE AVALIAÇÃO DO NADO CRAWL Utilizar somente no aperfeiçoamento Conceito da técnica POSIÇÃO DO CORPO 1 - Posição elevada do corpo 1 2 3 4 5 2 - A água passa por cima da nunca 1 2 3 4 5 3 – Flutuabilidade 1 2 3 4 5 MOVIMENTO DAS PERNAS 1 - Tornozelos estendidos e relaxados 1 2 3 4 5 2 - Os pés saem da água 1 2 3 4 5 3 - Perna estendida no final da fase descendente. 1 2 3 4 5 4 - Afastamento das pernas lateralmente 1 2 3 4 5 MOVIMENTOS DE BRAÇOS E COORDENAÇÃO 1 - O braço entra ligeiramente flexionado 1 2 3 4 5 2 - A mão entra fora da linha do ombro 1 2 3 4 5 3 - Um braço espera o outro 1 2 3 4 5 4 - A mão realiza o movimento para fora 1 2 3 4 5 5 - O cotovelo alcança sua máxima flexão 1 2 3 4 5 6 - Braços estendidos no final da braçada 1 2 3 4 5 7 - Movimento da mão submersa é como um “S” invertido 1 2 3 4 5 8 - Recuperação da mão 1 2 3 4 5 9 - A cabeça abaixa antes das mãos entrarem na água 1 2 3 4 5 Fonte: Lima, 2007. 40 Estilo de natação – costas Este estilo é considerado basicamente um crawl investido. Neles, os praticantes do nado devem alinhar-se na água, com o corpo de frente para o bloco de saída com as duas mãos agarradas nos suportes (agarre). Os pés, incluindo os dedos, devem ficar sob a superfície da água. Ao comando de uma partida e após a virada, o nadador deve dar impulso e nadar na posição de costas durante toda a trajetória, com exceção do momento da volta. Quando o corpo mudar de posição, como consequência sair da posição costas, não deve ter mais braçada ou pernada que seja independente da ação contínua de volta. O nadador tem que retornar à posição de costas após deixar a parede. Quando a volta for executada, é necessário que exista o toque na parede com alguma parte do corpo do nadador. Ao fim da prova, o praticante tem de tocar a parede de costas, do contrário será desclassificado. Figura 10 É interessante destacar que durante o nado costas, o praticante deve está com a barriga voltada para fora da água durante todo o trajeto. A movimentação das pernas e pés é semelhante a do crawl, como já mencionado, no entanto, o posicionamento muda, pois este é invertido. Dessa maneira, os braços também se revezam alternadamente, ora dentro, ora fora d’água, passando junto à orelha, com a palma da mão virada para fora (sai da água o polegar, entre o dedo mínimo). Em seu movimento até o quadril, o braço empurra a água e impulsiona o corpo na direção contrária. 41 Para melhor execução do estilo costa, o tronco e as pernas devem estar bem alinhados. A seguir, a sequência numérica apresentada em ordem crescente, demonstra como deverá as etapas do nado Estilo Costa: A seguir, traremos uma tabela de como o professor dentro do âmbito escolar, deve avaliar o Estilo Costas, em uma sequência numérica, em que 1 é o menor, em que o praticante sabe e consegue realizar de forma menos técnica possível e o 5 o máximo, mais qualificada. Para que com isso, ocorra o aprimoramento da técnica por parte do praticante: FICHA DE AVALIAÇÃO DO NADO COSTA Utilizar somente no aperfeiçoamento Conceito da técnica POSIÇÃO DO CORPO 1 - Posição elevada do quadril 1 2 3 4 5 2 - A água passa a altura da orelha 1 2 3 4 5 3 - Cabeça Fixa 1 2 3 4 5 MOVIMENTO DAS PERNAS 1 - Pés estendidos e relaxados 1 2 3 4 5 2 - Os pés saem da água 1 2 3 4 5 3 - Pernas estendida no final da fase 1 2 3 4 5 4 - Afastamento das pernas entre 30° e 50° 1 2 3 4 5 MOVIMENTOS DE BRAÇOS E COORDENAÇÃO 1 2 3 4 42 1 - Entrada da mão na água 1 2 3 4 5 2 - Profundidade da braçada 30° 1 2 3 4 5 3 - Recuperação da braçada 1 2 3 4 5 4 - Inspira o ar na recuperação de um braço e solta o ar no outro 1 2 3 4 5 5 - Posição dos ombros 1 2 3 4 5 6 - Saída do braço na água 1 2 3 4 5 7 - Final da Braçada 1 2 3 4 5 Fonte: Lima, 2007. Estilo de natação - peito No nado Peito, conhecido por seus movimentos em “tesourada”, todos os movimentos dos braços devem acontecer simultaneamente e no mesmo plano horizontal, não existindo movimentos alternados durante este estilo, dessa forma, apesar de não ter grandes dificuldades para sua aprendizagem de uma forma geral, exige muito em termos de coordenação para o praticante. É interessante dizer que o nado peito passa por diferentes etapas: varredura para fora, varredura para dentro, sustentação, deslizamento e recuperação. Os movimentos do estilo peito são iniciados realizando o início da braçada e afastando lateralmente os braços estendidos com as mãos rapidamente inclinadas (propulsão). Logo depois dos braços atingirem o afastamento, após a linha dos ombros, é realizada a tração dos braços para trás e para baixo dependendo do praticante. Até esse momento a cabeça permanece dentro da água e as pernas paradas. Ao final da tração dos braços (propulsão ativa), a cabeça deverá ser elevada para respiração frontal, recuperação das pernas e dos braços também. Vale destacar que a recuperação dos braços inicia com um rápido movimento dos cotovelos, que determina a velocidade do praticante. A cabeça entra na água no mesmo instante que é realizadaa pernada e alongamento dos braços à frente. A recuperação dos braços poderá ser realizada com as mãos submersas ou acima da superfície da água. O dedo mínimo deverá ficar próximo da água. 43 Curiosidade: Quando o praticante eleva muito as mãos, o desgaste é maior ou caracterizará a braçada do estilo borboleta (nado que veremos a seguir), descaracterizando o estilo peito. Em cada virada e na chegada do estilo escolhido, o toque deve ser feito com as duas mãos simultaneamente acima, abaixo ou no nível da água. A cabeça pode submergir após a última braçada anterior ao toque, desde que quebre a superfície da água em qualquer ponto durante o último ciclo anterior ao toque, completo ou incompleto. Figura:11 O que vemos na figura, a execução do Estilo Peito, caracteriza-se por ser o mais lento dos estilos, geralmente praticado com braços estendidos, assim como o corpo também, tendo que as palmas das mãos estarem voltadas para fora e o rosto dentro d’água. A seguir, traremos uma tabela que explica como o professor dentro do âmbito escolar, deve avaliar o Estilo Peito, em uma sequência numérica, em que 1 é o menor, em que o praticante sabe e consegue realizar de forma menos técnica possível e o 5 o máximo, mais qualificada. Para que com isso, ocorra o aprimoramento da técnica por parte do praticante: 44 FICHA DE AVALIAÇÃO DO NADO PEITO Utilizar somente no aperfeiçoamento Conceito da técnica POSIÇÃO DO CORPO 1 - Posição de extensão máxima (deslize) 1 2 3 4 5 2 - Posição de máxima flexão, cabeça fora d’água, braços flexionados abaixo do peito 1 2 3 4 5 3 - Os ombros permanecem na mesma altura 1 2 3 4 5 MOVIMENTO DAS PERNAS 1 - Máxima flexão das pernas 1 2 3 4 5 2 - Os pés se encontram em rotação externa 1 2 3 4 5 3 - Os pés se encontram mais afastam que os joelhos 1 2 3 4 5 4 - As pernas se unem no final da pernada 1 2 3 4 5 5 - O movimento da perna é circular 1 2 3 4 5 MOVIMENTOS DE BRAÇOS E COORDENAÇÃO 1 - As mãos estão mais baixas que os cotovelos 1 2 3 4 5 2 - Os braços separam-se estendidos a uma profundidade de 20 ou 30 cm 1 2 3 4 5 3 - As mãos não ultrapassam a linha dos ombros 1 2 3 4 5 4 - Ao final da tração realiza a respiração 1 2 3 4 5 5 - Os braços tracionam e as pernas estão estendidas 1 2 3 4 5 6 - As pernas realizam a propulsão e os braços estendem 1 2 3 4 5 7 - Final da Braçada 1 2 3 4 5 Fonte: Lima, 2007. Estilo de natação borboleta O nado borboleta é julgado por muitos com um grau de dificuldade elevada, para ser executado de maneira correta, por isso, na sequência de aprendizagem dos estilos de natação, é um dos últimos a ser ensinado, tal fato se dá por ser o que exige mais resistência do praticante, como consequência, sendo considerado dessa forma, o mais pesado. Exige força para empurrar a água e, ao mesmo tempo, flexibilidade para enfrentar a resistência dela. Neste estilo, o posicionamento do corpo é com a barriga voltada ao fundo da piscina. O movimento da perna é em ondulações, com ambas juntas e em flexão plantar, sem bater os pés. Os braços devem ser trazidos à frente simultaneamente 45 sobre a água e depois levados para juntos para traz. A respiração pode ser feita a cada duas ou cinco braçadas. Para realização do nado estilo borboleta faz-se necessária à observação de três quesitos: braçada, pernada e coordenação. Apresentaremos a seguir sobre cada uma: Na braçada, as mãos entram na água na linha dos ombros, rapidamente inclinada; o dedão entra primeiro, criando menor resistência. Quando as mãos entram fora da linha dos ombros aumentamos a resistência frontal. Após a entrada das mãos na água, realiza-se o afastamento lateral dos braços auxiliando o apoio e a imersão das mãos. Logo após aproximarmos as mãos na frente do corpo coincidindo com a elevação da cabeça, respiração e pernada. O fim da braçada ocorrerá com o afastamento das mãos para a lateral e posteriormente a elevação dos cotovelos. Na pernada, é primordial uma boa propulsão das pernas no estilo borboleta, além de melhorar a propulsão também contribui para a sustentação do corpo no momento da respiração. Logo após a iniciação da braçada, que poderá ser realizada na vertical, é interessante a coordenação de braçada e pernada, enfatizando os movimentos de perna e braço (3 ou 4 braçadas) sem respiração. Dessa forma, a coordenação das pernas e braços acontece automaticamente. O momento da respiração acontece quando as mãos estão próximas na altura do abdômen e o praticante realiza a pernada. A seguir, a figura apresenta a execução do Estilo Borboleta: 46 Figura 12 Os movimentos das pernas e dos pés são simultâneos, de cima para baixo, num plano vertical são permitidos, as pernas ou pés não precisam estar no mesmo nível, mas movimentos alternados não são permitidos. Em cada virada e na chegada, o toque deve ser efetuado com ambas as mãos simultaneamente, acima, abaixo ou no nível da superfície da água. Para finalizar, vale destacar que, para realização do Estilo para competição geralmente se recomenda 3 ou 4 braçadas para um ciclo de braçadas, mas lembra- se ainda, que para tanto, faz-se necessário habilidade e que a amplitude da pernada diminua e aumente a velocidade. A seguir, traremos uma tabela de como o professor dentro do âmbito escolar, deve avaliar o Estilo Peito, em uma sequência numérica, em que 1 é o menor, em que o praticante sabe e consegue realizar de forma menos técnica possível e o 5 o máximo, mais qualificada. Para que com isso, ocorra o aprimoramento da técnica por parte do praticante: FICHA DE AVALIAÇÃO DO NADO BORBOLETA OU GOLFINHO Utilizar somente no aperfeiçoamento Conceito da técnica POSIÇÃO DO CORPO 1 - Posição horizontal durante a fase mais propulsiva 1 2 3 4 5 2 - Quadril alto na primeira pernada, braços a frente 1 2 3 4 5 3 - Quadril próximo a superfície na segunda pernada 1 2 3 4 5 MOVIMENTO DAS PERNAS 1 - Pés estendidos e relaxados durante a pernada 1 2 3 4 5 2 - Pernadas unidas por movimentos simétricos 1 2 3 4 5 3 - Extensão na fase descendente 1 2 3 4 5 4 - Na fase ascendente se flexiona o pé e seu dorso, está próxima a superfície da água. 1 2 3 4 5 MOVIMENTOS DE BRAÇOS E COORDENAÇÃO 47 1 - O braço entra quase estendido e as mãos vão em direção aos ombros 1 2 3 4 5 2 - As mãos entram na água antes dos cotovelos 1 2 3 4 5 3 - No início da braçada, as mãos se dirigem para fora e para baixo 1 2 3 4 5 4 - As mãos se aproximam na metade da puxada em forma de “ferradura” ou” violão” 1 2 3 4 5 5 - Os cotovelos estão mais altos que as mãos 1 2 3 4 5 6 - No final da braçada, as mãos se dirigem para trás e para fora 1 2 3 4 5 7 - As mãos saem d’água, próxima ao quadril 1 2 3 4 5 8 - A cabeça entra na água antes que as mãos 1 2 3 4 5 Fonte: Lima, 2007. Estilo de natação - medley ou livre Neste tipo de modalidade tem como característica optar por nadar qualquer estilo para participar da competição. Nas provas de medley individualizadas, o nadador terá que realizar os quatro nados seguindo a ordem abaixo: borboleta, costas, peito e livre. Figura: 13 Nas provas de revezamento medley em grupo, da mesma forma que foi citado no individual, os praticantes devem realizar os quatro nados, no entanto, ocorre uma mudança, sendo a sequência: costas, peito, borboleta e livre. Cada estilo deve respeitar suas respectivas regras. 48 49 APLICAÇÃO DOS ESPORTES AQUÁTICOS NO ÂMBITO ESCOLAR 3 CONHECIMENTOS Compreender os Esportes Aquáticos enquanto possibilidade de atuação no âmbito escolar. HABILIDADES Estruturar uma proposta pedagógica direcionada para aulas de Esportes Aquáticos no ambiente escolar, tendo como foco os EsportesAquáticos Olímpicos, com subsídios para construção e utilização de materiais alternativos. ATITUDES Manter uma postura ética, espírito de equipe, criticidade e aplicabilidade didática, e metodológicas, para o ensino dos esportes aquáticos no contexto escolar. 50 51 O lúdico nos esportes aquáticos no âmbito escolar A sociedade tem a necessidade de incorporar a cultura e a educação aqueles conhecimentos, habilidades, destrezas e capacidades relacionadas ao corpo e movimento. Neste sentido, a prática de atividade física aquática se apresenta como uma alternativa a mais. Prova disso é, por um lado, que muitos estudos concluem que atividade aquática é uma prática muito bem aceita pela população. Por outro lado, é um fato objetivo a construção de cada vez mais piscinas. A atividade aquática é um percurso de vivência sensório-motora global para a criança, levando o brincar, experimentando o movimento, vencendo obstáculos, vai compreendendo o mundo real à medida que se confronta com o meio, distanciando- se da fantasia. Definir o lúdico não é fácil, mas muitos pesquisadores tiveram a tarefa de contextualizá-lo no âmbito escolar. A utilização do lúdico nas aulas de esportes aquáticos possibilita o brincar, construindo laços afetivos entre aluno e professor, em que ambos aprendem nesta construção do saber, o que motiva a relação pedagógica. Nesta relação, o professor se permite interagir com o aluno por meio de músicas, histórias, dramatizações e jogos cooperativos, influenciando a criança por meio da brincadeira proposta, levando o aluno a criar, expressar fantasias, por meio de faz de conta, mas para isto deve desenvolver um diálogo lúdico com a mesma, com um sorriso, um abraço, uma melodia ou até mesmo com a alegria e empolgação no tom de voz. O jogo recreativo tem caráter lúdico, e sua prática favorece o prazer, além de ser um incentivo para uma culminância da aprendizagem eficaz, intermediado por brincadeiras, que devem extrapolar os limites do âmbito escolar (BORGES; SOUZA, 2010). Dessa forma, a contribuição da prática de exercícios dentro d’água para o desenvolvimento social, psicológico e motor dos alunos nas aulas prática, favorece a aquisição de habilidades motoras e desenvolvimento de suas capacidades, fortalecendo sua prática profissional. 52 Apesar do ambiente escolar geralmente não ser o local mais propício para realização de atividades no ambiente aquático, seja pela falta de equipamentos, espaços e/ou de conhecimento para trabalhar com o mesmo dentro do próprio ambiente, o que se entende é que exista uma tendência para inclusão das atividades na piscina, na tentativa de viabilizar um processo educacional mais circular, com intuito de desenvolver a educação por intermédio da prática do esforço físico na água. Atualmente, observa-se cada vez mais, o interesse dos pais por escolas que disponibilizam atividades aquáticas em espaços escolares, as quais podem ser fundamentais para o processo de desenvolvimento não só físico de suas crianças. Todavia, convém ressaltar que nesse contato criança e piscina, essencialmente nas séries iniciais, há a necessidade da criança se integrar harmoniosamente com o meio em que se encontra com fim de se precaver de problemas com as propriedades da água, tais como o medo e um provável afogamento, dificultando o trabalho dos envolvidos na atividade. O meio aquático é um espaço rico em probabilidades e variações de atividades de acordo com o que os alunos necessitam, além de ofertar ao professor várias possibilidades de exercícios e jogos, para as atividades dentro deste espaço, oferecendo ao professor de Educação Física, independente das faixas etárias, diferentes olhares sobre práticas dentro da natação. O professor deve pensar nos alunos como seres singulares e entender como estes são para pais e professores, esquecendo um pouco a lógica de algumas instituições educacionais, em que a técnica é supervalorizada, para atender aos objetivos da aula, provocando adoção de condutas e estratégias equivocadas, em contraponto, deve-se pensar em aulas que valorizem o indivíduo como um todo e facilitem a aprendizagem, como por exemplo, as dinâmicas lúdicas. E, apesar da existência de dificuldades e potencialidades, independente disso, o aluno deverá ter a possibilidade de adaptar-se ao meio líquido, a partir do seu tempo e limites, abrindo oportunidades de receber uma educação baseada na valorização do desenvolvimento global do ser humano, levando em consideração os diversos aspectos da criança (cognitivo físico e social). 53 Assim, a água, como um espaço de aprendizagem, o ensino neste espaço deve acontecer de forma gradual e evolutiva. Neste sentido, tende-se a criar um espaço pedagógico e inclusivo, no sentido de facilitar aos alunos a vivência em perceptivas e sensíveis, bem como a aprendizagem cada vez mais recorrente. Orientações didáticas, pedagógicas e metodológicas para o ensino dos esportes aquáticos. O professor deverá propor um seguimento pedagógico voltado para o aprendizado integral, desconsiderando explicações longas, geralmente desmotivante. Atividades sem criatividade, por vezes repetitiva, tendo um foco apenas, favorecem o desinteresse e cansaço, tornando maior o número de jovens sedentários. As crianças e adolescentes ao estarem no meio aquático podem desfrutar do lúdico, em uma prática corporal, resultando em prazer e satisfação. Dessa forma, o professor que ensinará os esportes aquáticos, deverá partir do nível de desenvolvimento do aluno, por meio da concepção construtivista da aprendizagem, adquirindo o papel de mediador, permitindo estabelecer relações entre os conhecimentos e experiências prévias e os novos conteúdos. O professor dentro do âmbito aquático deve acompanhar as modificações comportamentais dos seus alunos, deve se familiarizar com a linguagem utilizada para evitar perder tempo nas explicações, a participação dos alunos e o desenho e montagem dos jogos são elementos que proporciona um grande atrativo ao participante e propicia um maior interesse pela atividade, o professor deverá optar por explicações claras e breves, de forma que predomine o tempo de prática, deverá adequar as atividades ao ambiente aquático, estando atento a alguns detalhes importantes. A seguir, apresentaremos alguns direcionamentos que devem ser seguidos durante esta prática: 54 Adaptar o jogo em relação à faixa etária dos participantes, pois a profundidade da piscina poderá ser um fator limitante de deslocamento, dessa forma, o professor deverá assegurar se a piscina proporcionará segurança aos participantes; Noções de primeiros socorros; Fazer divisões de participantes, para facilitar o trabalho no ambiente aquático; Apresentar regras de forma precisa e objetiva; Utilizar-se da criatividade para realização das atividades. Possibilidades de exercícios para o desenvolvimento dos esportes aquáticos nas diferentes faixas etárias. De 0 a 3 anos: As crianças deverão se adaptar ao meio líquido (vivências que provoquem o movimento de pernas, bloqueio da respiração, saltos, deslocamentos e imersão). De 3 a 4 anos: A motivação e a recreação são elementos fundamentais nessa faixa etária. Dessa forma, espera-se que ocorra nesta etapa, o desenvolvimento da adaptação ao meio líquido, respiração, flutuação dorsal e ventral, propulsão dos membros inferiores, mergulho elementar, braçada do estilo crawl e costas. De 3 a 6 anos: Será a continuidade das atividades anteriores, ou início para os alunos que começam neste período. Respiração peculiar para o estilo peito, propulsão das pernas, braços, além da continuidade dos estilos crawl e costas, mergulho elementar. Podemos também ministrar exercícios de pernada de golfinho nesta fase. De 3a 8 anos: É uma continuidade das outras etapas, no entanto, tem pessoas que iniciaram a partir dela, é interessante o ensino do mergulho elementar, viradas simples, aprendizagem do estilo borboleta, aperfeiçoamento dos estilos, detalhes técnicos e introdução à competição. 55 8 a 12 anos: Espera-se desenvolver nos alunos desta faixa etária a continuidade das atividades anteriores, observando as técnicas, parte competitiva, ou o gosto pelas atividades esportivas, especialmente, para os que não gostam da competição. 12 a 18 anos: Nesta etapa, se preconiza o desenvolvimento e aprimoramento técnico, principalmente da parte aeróbia dos alunos, observações e noções de frequência cardíaca, aprendizagem dos 4 estilos, viradas, mergulho elementar e saídas. Sugestão de atividades para o âmbito escolar LOCAL: Piscina social A duração das aulas no ambiente aquático, geralmente dura entre 50 a 60 minutos. O objetivo da aula na água é explorar as diversas possibilidades de execução do nado utilitário (que é qualquer forma de deslocamento que o aluno execute para se deslocar, seja em decúbito ventral, dorsal ou lateral sem apoio, ou seja, se apoiando apenas no meio líquido). Decúbito ventral: O corpo está deitado com a face voltada para baixo. Decúbito dorsal: O corpo está deitado com a face voltada para cima. Decúbito lateral: O corpo está deitado de lado. Durante as aulas no ambiente líquido, não devemos esquecer-nos de realizar um Alongamento (tradicional com música ou sem), que poderá ser realizado dentro ou fora da piscina de forma geral, nos principais músculos do corpo. Logo depois do Alongamento, Trazer um Aquecimento, Atividades de acordo com o objetivo da turma e depois convidá-los a refletir sobre o que fizeram naquele dia. A seguir, apresentamos sugestões de atividades durante a realização de aula no ambiente aquático: 56 1° atividade: Papa - Tudo MATERIAIS: Esponjas e duas vasilhas. É um jogo de estafetas. A turma é dividida em duas equipes, sendo dispostas em colunas. O primeiro jogador deverá estar com uma esponja na mão, posicionado de frente a uma vasilha que estará na borda da piscina. Ao sinal do professor, o jogador levará a esponja molhada até a tigela, apertando-a e desejando toda a água nela contida. Passa-se a esponja para o próximo jogador, e assim sucessivamente. Quando todos os jogadores das equipes passarem pela esponja, verifica-se qual vasilha tem mais água. E assim declara-se a vencedora. Como variação pode utilizar as camisetas ao invés das esponjas. ·2ª atividade: Desloque-se como puder Deslocar-se de uma borda a outra, em qualquer sentido, de qualquer forma, variando o deslocamento. Nesta atividade o professor não dizia como cada aluno deverá nadar (crawl, nado sincronizado, costas, borboleta e salto), não podendo repetir a forma anterior que o mesmo tiver executado. · 3° atividade: Leão Sem Fôlego A turma será dividida inicialmente em dois grupos grandes e estes, serão subdivididos em duplas, assim, duas pessoas da turma ficarão com dois cronômetros. Ao sinal do professor, a dupla terá de fazer o máximo de bolhas de baixo da água, sem levantar a cabeça, se não aguentar, passa a vez para sua dupla, os dois levantam, então darão vez para outra dupla e o cronômetro será encerrado. O professor tem o papel de fiscalizar e está atento como está acontecendo à atividade. Ao final, o cronometrista, vai dizer qual equipe conseguiu por um maior tempo, realizar a respiração. Essa atividade vai promover a adaptação ao meio líquido e auxiliá-los na aprendizagem da respiração no meio líquido. 57 4° Atividade: Bolimbol MATERIAIS: Bola (com água dentro), Parecido com o Polo aquático, distribuídos em dois times, com quantitativo de acordo com o número de participantes da aula, os jogadores deverão ter o cuidado para ninguém levantar a bola (com água dentro), o objetivo é ir empurrando ela para frente, ou através dos passes até encostar na borda da piscina, onde toda parede serve de gol. Por causa da densidade da bola, ela às vezes mergulhará, desaparecendo dos olhares dos participantes. Variação: Passar vaselina na bola para que ela se torne mais escorregadia e assim, fique mais engraçada. Ou pode-se usar uma melancia no lugar da bola, tornando a atividade mais divertida ainda. 5ª atividade (Equilíbrio/ Flutuação) Com o apoio do flutuador os alunos devem atentar-se para os detalhes de execução do gesto e se preocuparem-se menos com sua permanência na superfície/ flutuação. No decorrer da atividade a professora lembrará os alunos que podem nadar sob o tapete, ai eles começam a mergulhar para atravessar o tapete. 6° atividade: O esperto sou eu A turma deverá ser dividida em dois grupos grandes, cada integrante de uma equipe ficará com um número, sendo que dois integrantes, um de cada equipe, ficarão com o mesmo número. No meio dos grupos, ficará uma pessoa segurando um arco com as mãos levantadas. A cada rodada, o professor chamará um número aleatório, então o número chamado de cada equipe tentará se deslocar do seu lugar (nadando ou dando saltos) para passar por dentro do bambolê, o que não conseguir chegar a tempo, trocará o lugar com a pessoa que estava no meio da atividade, fornecendo o seu número para ele na equipe. Podemos variar esta atividade colocando dois bambolês, duas pessoas, o professor pode chamar dois números juntos. O intuito desta atividade é promover a interação e atenção entre as crianças, além de estimular o cognitivo das mesmas. 58 7° Atividade: “Marco Polo” O professor cobre a lente dos óculos de natação com fita isolante preta, escolhe um aluno para ser o pegador, coloca os óculos e para saber onde estão os outros amigos o pegador tem que perguntar MARCO e os outros responder POLO, através do som ele nada até pegar alguém e transfere os óculos para quem for pego, o pegador pode perguntar quantas vezes quiser e todos tendem a responder. É interessante que ao final das atividades o professor convide a todos os alunos a refletirem sobre as atividades realizadas, assim como, expor o que sentiram com as atividades, buscando que os mesmos compreendam e identifiquem os conteúdos apresentados, mas também assimilem a construção de conhecimentos produzidos no espaço mencionado, favorecendo o processo de ensino- aprendizagem dentro do ambiente aquático. 59 Explicando melhor com a pesquisa Sugere-se a leitura do artigo: Atividades aquáticas diferenciadas nas aulas de Educação Física: diversificando os conteúdos trabalhados na piscina. Este artigo é parte integrante do Programa de Desenvolvimento Educacional – (PDE). O presente estudo partiu de uma problemática da escola evidenciada principalmente nas turmas de terceiro ano do ensino médio. Confira também a leitura do Guia Didático: Esportes Aquáticos - Individuais e Coletivos. Este guia aborda os vários aspectos da interação da pessoa com o meio aquático, começando pela compreensão do ambiente, onde ocorrem as ações. As situações didáticas mostram como se pode aplicar o que foi pensado a partir da visão dos autores envolvidos. GUIA DE ESTUDO Após a leitura destes materiais, faça uma síntese dos pontos comuns e divergentes encontrados nos artigos e disponibilize no ambiente virtual. http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_ufpr_edfis_artigo_telma_angelica_ribeirete_de_souza.pdf http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_ufpr_edfis_artigo_telma_angelica_ribeirete_de_souza.pdf http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/esportes/guiaesportesaquaticos.pdf http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/esportes/guiaesportesaquaticos.pdf 60 Leitura ObrigatóriaCaro estudante, leia a Apostila Atividades Aquáticas, um material excelente, que mostra a importância do esporte como um caminho educacional de muita relevância, pois pode ser experimentado e vivenciado de diversas formas, da prática recreativa ao alto rendimento, constituindo, portanto, um fenômeno cultural e social. O material busca ensinar professores os métodos mais eficazes para o ensino destas atividades. GUIA DE ESTUDO Após a leitura, faça um paralelo, comparando com o material estudado, sempre argumentando com sua opinião fundamentada de estudo e pesquisa. Em seguida disponibilize no ambiente virtual. https://www.youtube.com/watch?v=I4lrErG9d5E 61 Saiba mais Para ampliar seus conhecimentos, leia a Entrevista com a paratleta, Izabela Dias de Souza, concedida ao blog FRANCISSWIM com a temática - ESPORTES AQUÁTICOS. A atleta é competidora de natação, ganhadora de cinco medalhas de ouro, além do título de melhor atleta feminina da competição. Izabela contou um pouco sobre como começou no esporte, como foi o campeonato e o que espera para o futuro. Confira também a Entrevista com Carl Shaper, esportes radicais aquáticos. Carl fala sobre alguns esportes que podem ser praticado, em lagos, mares, ondas, ventos etc. GUIA DE ESTUDO Leia as entrevistas e em seguida produza um texto argumentativo, abordando a importância da atuação do Professor de Educação Física, para valorização dos Esportes Aquáticos dentro e fora do âmbito escolar. http://francisswim.blogspot.com.br/ http://francisswim.blogspot.com.br/ http://francisswim.blogspot.com.br/ https://www.youtube.com/watch?v=MiB5y92SHTA 62 Pesquisando na Internet No decorrer dos anos, a formação profissional em Educação Física enfatizou apenas a Natação como Esporte Aquático, e consequentemente, grande parte dos professores, no contexto da prática pedagógica escolar, que ora apresentam o esporte aquático apenas como natação ou optam pela sua ausência, perante a alegação de falta de equipamentos e/ou instalações adequadas, confundindo assim, as modalidades esportivas aquáticas em si, gerando desta forma, a elitização de tal prática. A partir das informações acima, investigue sobre uma possível forma de intervenção pedagógica através dos Esportes Aquáticos com o conteúdo da Educação Física. GUIA DE ESTUDO Logo após sua pesquisa, faça um resumo sobre suas descobertas e conclusões. Compartilhe suas reflexões no ambiente virtual de aprendizagem através da página do fórum. 63 Vendo com os olhos de ver Recomenda-se que assista ao vídeo 1: Os Desportos Aquáticos. Este vídeo apresenta um pouco sobre os principais tipos de esportes aquáticos que existem. Tal fato se dá com intuito de reconhecer e identificar diversas modalidades de Esportes Aquáticos. Propõe-se que veja também o vídeo 2: Esportes Aquáticos. O vídeo mostra as vantagens dos esportes na água, para a terceira idade, conscientizando que a atividade física é sempre uma boa recomendação independente da idade. GUIA DE ESTUDO Após você assistir esses vídeos, faça uma correlação entre eles e produza um texto argumentativo, relatando a função do Professor de Educação Física desde seu surgimento até os dias de hoje. https://www.youtube.com/watch?v=I4lrErG9d5E https://www.youtube.com/watch?v=2D9QvG2MvQM&t=16s 64 Revisando Com base no que foi estudado, pode-se perceber que os Esportes Aquáticos são um dos gêneros mais antigos, tendo em vista que por meio das atividades no meio líquido, o homem aliava a caça e o descanso, pois muitas vezes sua sobrevivência se dava através delas, embora não seja uma prática tão comum, para o homem é como percorrer distâncias curtas ou longas com diferentes velocidades. Durante os nossos estudos, compreendemos que os Esportes Aquáticos podem ser observados a partir de diversos parâmetros. Desse modo, o significado dos Esportes Aquáticos são todos aqueles realizados exclusivamente na água, perpassa a simples execução de movimentos. Ainda, como apresentamos no material, existem vários como: Nado Sincronizado, Salto ornamental, Polo aquático, Maratona Aquática e Natação, dentre outros tipos, que foram destacados e que vocês acabaram de apreciar. Observou-se ainda o quão é necessária a inserção dos Esportes Aquáticos nas escolas, através da abordagem desse conteúdo nas diversas dimensões do conhecimento (conceitual, procedimental e atitudinal) para que as crianças tenham acesso ao desenvolvimento integral, pois os esportes aquáticos enquanto instrumento dentro do processo educacional, não se resume simplesmente em aquisição de habilidades, mas reporta-se ao desenvolvimento das potencialidades humanas e sua relação com o mundo. Entendemos ainda, que o aprendizado por meio de atividades como os esportes aquáticos, possibilitará uma melhora significativa no comportamento social dos alunos, além de desenvolver os aspectos cognitivos e motor, resultando na formação de um cidadão ético, formador de suas opiniões e ideias. Assim, os esportes aquáticos possibilitarão aos alunos novas formas de praticar exercícios, levando-os à descoberta, estimulando outras perspectivas de atuação, que contribuirá para o processo ensino aprendizagem. Espera-se dessa forma que, essas reflexões, potencializem novas ideias e discussões, sobretudo, do 65 aprofundamento dos Esportes Aquáticos no âmbito escolar enquanto um conteúdo importante para auxiliar o desenvolvimento da práxis educativa. 66 Autoavaliação 1) Qual a importância do conhecimento de Esportes Aquáticos para o professor de Educação Física? 2) Por que é considerado importante compreender e saber como aplicar os Esportes Aquáticos dentro da Educação Física na Escola? 3) Como os Esportes Aquáticos podem auxiliar na formação de professores em Educação Física? 4) Elenque as alterações sofridas durante o exercício dentro e fora da água. 5) De acordo com o Material Didático estudado, quais os principais exemplos de Esportes Aquáticos mais praticados? Indique suas características. 67 Bibliografia BATES, A.; HANSON, N. Exercícios Aquáticos Terapêuticos. São Paulo: Manole, 1998. BORGES, E. C.; SOUZA C. M. Jogos Recreativos na Educação Infantil: a ludicidade das brincadeiras e sua importância Interdisciplinar. Revista Eletrônica da UNIVAR, Barra do Garças, v.3, n.4, mai./2010. CONDE PÉREZ, E. (1997). Educação Infantil no meio aquático. Edit. Gymnos. CONFEDERAÇAO BRASILEIRA DE DESPORTOS AQUÁTICOS. Regras Oficiais de Natação: 2006-2007. Rio de Janeiro: Sprint, 2006. CORRÊA, Célia Regina Fernandes; MASSAUD, Marcelo Garcia. Natação na pré- escola. 2004. COSTA, P. H. L. da. Natação e Atividades Aquáticas. São Paulo: Manole, 2010. GARCIA et al. Natação na idade escolar. Rio de Janeiro: Sprint, 2004. GUZMAN, R. Natação - Exercícios de Técnica para Melhoria do Nado, EDITORA MANOLE LTDA,1ª Edição, 296 p., 2008. KERBEJ, Francisco Carlos. Natação: algo mais que 4 nados. São Paulo: Manole, 2002. KRUG, D. F. ;MAGRI, P. E. F. Natação. São Paulo: AllPrintmarcon, 2012. LIMA, W. U. Ensinando Natação. Phorte: Cidade, 2007. MACHADO, David Machado. Metodologia da natação. São Paulo: E.P.U, 2004. 68 MADRI. Devís, J. ePeiró, C. (1992). Novas perspectivas curriculares em Educação Física: a saúde e os Jogos modificados. Barcelona: INDE. MARCON, Daniel. Metodologia do Ensino da Natação. Caxias do Sul: EDUCS, 2002. MASSAUD, Marcelo Garcia. Natação 4 nados: aprendizado e aprimoramento. Sprint, 2004. MEC (1990). Lei Orgânica
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