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Modelo P Integrador II 2020

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6
 
MARIA DOLORES GARCIA MURIEL
PROJETO INTEGRADOR II
DE PEDAGOGIA
Sistema de Ensino à DISTÂNCIA
Pedagogia – licenciatura
7º SEMESTRE
Santo André
2020
MARIA DOLORES GARCIA MURIEL
PROJETO INTEGRADOR ii DE
 PEDAGOGIA
Projeto Integrador apresentado à Anhanguera Uniderp , como requisito parcial à conclusão do Curso de Pedagogia.
Docente supervisor: Prof. Maria Claudia Tiveron L. da Costa 
Santo André
2020
Tema: a ludicidade na educação especial
Dentre várias questões a serem discutidas na área da educação, uma delas nos chama a atenção: a inclusão de alunos com necessidades especiais em classe regular de ensino. 
As leis direcionadas aos portadores de deficiência asseguram seus direitos e são de suma importância uma vez que, foram alcançadas através de lutas e perseverança. Grandes conferências ocorreram para que as pessoas com deficiência, tivessem acesso ao ensino na mesma sala de aula que as demais crianças.
Nesse sentido, podemos entender que a escola apresenta o melhor ambiente para se fazer cumprir o que diz a lei e mais, trabalhar as diferenças e fazê-las serem aceitas e respeitadas por todos.
 No ambiente escolar, as atividades lúdicas usadas como método de aprendizagem educacional possibilitam a qualquer aluno, independente de suas limitações, uma aprendizagem significativa. Desse modo, as atividades lúdicas podem ser uma excelente ferramenta pedagógica de desenvolvimento e inclusão.
 Com base em muitos estudos, acredita-se que para instigar o sujeito e proporcionar seu desenvolvimento e inclusão, é necessário propor atividades que sejam prazerosas, desafiadoras, significativas e que despertem o interesse e a socialização. 
 Desse modo, a escola necessita se renovar para que possa confirmar o acesso e permanência de todas as crianças e adolescentes, sem distinção.
 As brincadeiras e jogos se bem aplicados e bem compreendidos como elementos lúdicos, podem se constituir em importante fator de melhoria da aprendizagem e inclusão do aluno com deficiência em classe regular.
 
JUSTIFICATIVA
 A escolha do tema é uma continuidade do Projeto Integrado I, com ênfase à ludicidade como instrumento eficaz no desenvolvimento de crianças e adolescentes com necessidades especiais.
 Contextualizando a história da educação especial no Brasil, por volta dos anos 70, o Ministério da Educação assumiu que a clientela da educação especial necessitava de cuidados especiais no lar, na escola e na sociedade. 
 Outro marco importante sobre a inclusão escolar, foi a Declaração de Salamanca (1994), que defende a necessidade de todos os alunos estarem na escola e ser respeitados os ritmos de aprendizagem. Em 2001, o Ministério da educação publica as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica.
 Numa perspectiva de que educação se dá em qualquer lugar desse mundo, Freire (1999, p.25) afirma que “ensinar não é transmitir conhecimento mas, criar as possibilidades para sua produção ou construção”.
 A educação pode ser entendida como um processo dinâmico e flexível que possibilita ao homem uma interação direta com a sociedade, proporcionando o desenvolvimento de suas potencialidades e agindo sobre os objetos.
 A ludicidade pode ser trabalhada muito além do lazer, podendo relacionar-se também ao prazer como ressalta Valle (2008)...” ludicidade é envolver-se numa atividade, utilizando objetos, em geral brinquedos, que trazem prazer à criança”.
 Para Nhary (2006), “ a ludicidade se contitui um traço fundamental das culturas infantis. Brincar não é exclusivo das crianças, é próprio do homem e uma das atividades sociais mais significativas”.
 Diante disso, cabe ao professor o papel de auxiliar o aluno no processo de apreensão de novos conteúdos através de atividades lúdicas, como jogos educativos e brincadeiras que possibilitam o desenvolvimento integral da criança ou adolescente.
PROBLEMA
A educação inclusiva é um processo onde podemos ampliar a participação da criança ou adolescente dentro de uma instituição escolar. Nas últimas décadas avançamos muito na defesa dos direitos das pessoas portadoras de necessidades especiais.
Segundo Moreira (2012), saímos das convenções de dó e piedade, perpetuadas por muitos séculos, para as convenções da indiferença e exclusão, chegando ao desenvolvimento histórico-cultural por distintos pesquisadores da área.
A escola deve ser entendida como sendo de todos, independente de origem social, etnia ou religião. Diferentes adaptações favorecem a ação docente visando a promoção e desenvolvimento dos alunos, com ou sem deficiência.
Sendo assim, uma escola de qualidade é aquela que oferte em seus espaços de aprendizagem, salas comuns e salas com recursos que contemplem, entre seus recursos metodológicos, o lúdico.
Incluir atividades lúdicas na rotina escolar, traz à luz informações relevantes dos alunos como seus interesses, suas interações, adaptações às regras etc. Além disso, jogos e brincadeiras permitem a interação entre crianças, e são importantes para a saúde mental, física e afetiva.
É pela brincadeira que a criança externaliza seu universo, se reinventa e satisfaz suas necessidades de conhecer. Pelo ato de brincar, a criança vai se socializando com o mundo que a cerca e vai se constituindo como sujeito. 
A brincadeira é um excelente recurso pedagógico pois, contribui para a formação da personalidade da criança. Compreende-se então que, as atividades lúdicas mexem com o estado intelectual e emocional do sujeito, transformando-o e sendo transformado.
Percebe-se assim que, as brincadeiras são ações positivas e significativas ao desenvolvimento infantil, possibilitando a socialização, interação e desenvolvimento integral e permite facilidade mediante a aprendizagem.
OBJETIVOS
Objetivo geral
O tema sobre ludicidade na educação especial visa refletir sobre a importância do lúdico no desenvolvimento cognitivo e emocional de alunos com necessidades especiais.
Objetivos específicos
· Contextualizar educação especial e inclusão;
· Refletir sobre ludicidade e seus benefícios no desenvolvimento das crianças;
· Conceituar jogos educativos e brincadeiras;
METODOLOGIA
 Para realização do projeto foi utilizado a análise bibliográfica, tendo em vista a impossibilidade de se realizar um trabalho de campo devido à pandemia. Inicialmente, foram observadas todas as orientações para realização do projeto através dos conteúdos disponíveis , impresso e vídeo, que estão disponíveis do AVA, e pelo fórum da disciplina.
 Próximo passo foi o levantamento de obras e artigos sobre o tema , num primeiro momento separados, e diversas pesquisas foram realizadas através da internet priorizando autores com sólidos conhecimentos como: Kishimoto; Rolim, Guerra e Tassigny; Muller ; Nhary.
 Após a pesquisa, hora de separar os artigos que melhor traduziram sobre o tema central e, a partir daí, foi realizada uma leitura profunda e interpretativa das principais ideias dos autores considerando os pontos de convergência. Paralelamente, nova busca foi realizada sobre atividades lúdicas experenciadas por educadores na a´rea da educação especial e que impactaram no desenvolvimento de crianças com limitações de aprendizagem. 
 Além do material impresso, alguns vídeos que foram disponibilizados na disciplina do curso no 4º semestre “brinquedoteca e elemento lúdico”, foram revistos e complementaram o estudo dos artigos. Em seguida, chegou o momento de iniciar a redação do artigo, passando por revisões e adaptações que se fizeram necessárias .
 Chegado o momento da finalização, todo o conteúdo foi mais uma vez revisado, sem esquecer das normas da ABNT e enviado para avaliação.
 CRONOGRAMA
	Atividades
	Agosto
	Setembro
	Outubro
	Novembro
	Dezembro
	1. Observar orientações
	x
	
	
	
	
	2. Pesquisa bibliográficax
	
	
	
	3. Pesquisa documental
	
	x
	
	
	
	4. Pesquisa de campo
	
	
	
	
	
	5. Análise do material coletado
	
	x
	x
	
	
	6. Redação do artigo
	
	x
	x
	
	
	7. Finalização do artigo
	
	
	x
	
	
	8. Postagem do artigo no AVA
	
	
	
	x
	
REFERÊNCIAS DO PROJETO
SOBRENOME, Nome do autor. Título da obra. Cidade: Editora, 2018.
SOBRENOME, Nome do autor. Título do capítulo de livro. In: SOBRENOME, Nome do autor (Org.). Título da obra. Cidade: Editora, 2018.
SOBRENOME, Nome do autor. Título do artigo. Nome da revista, Cidade, v.1, n. 1, p. 1-10, jan. 2018.
SOBRENOME, Nome do autor. Título do texto. Disponível em: <www.anhanguera.br>. Acesso em: 15 jan. 2018.
A LUDICIDADE COMO RECURSO METODOLÓGICO NA EDUCAÇÃO ESPECIAL
RESUMO
 
O presente artigo científico é resultado de pesquisas, leituras e reflexões de autores conceituados sobre a ludicidade e suas contribuições, assim como a prática pedagógicae seus recursos como aliados no processo de ensino-aprendizagem, mostrando que jogos e brincadeiras podem ajudar no desenvolvimento integral de crianças com ou sem necessidades especiais.Refletir sobre todas as possibilidades que o lúdico pode trazer ao desenvolvimento físico,mental e afetivo da criança com limitações de aprendizagem é um dos objetivos deste artigo.
Palavras-chave: Ludicidade; Educação Especial; Inclusão.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
DESENVOLVIMENTO	4
Fundamentação Teórica	4
Material e Métodos	4
Resultados e Discussão	4
CONSIDERAÇÕES FINAIS	5
REFERÊNCIAS	6
INTRODUÇÃO
 Atualmente muito se discute sobre a questão da inclusão dos alunos especiais em uma classe regular de ensino, com oferta de um ambiente enriquecedor e que atenda às necessidades pedagógicas de cada criança ou adolescente em suas especificidades.
 Durante décadas a sociedade observou mas sem envolvimento algum, pessoas com deficiências de vários tipos serem marginalizadas vivendo em asilos, nas ruas ou em suas próprias casas por não serem aceitas pela família. Felizmente, esse cenário sofreu mudanças graças à lutas e perseverança de famílias e organizações.
 Segundo Sassaki (1997,p.167), a igualdade entre pessoas é o valor fundamental quando tratamos de escolas para todos. Nesse sentido, a escola necessita se reinventar oferecendo oportunidades educacionais e sociais à todos , sem distinção. 
 Numa perspectiva inclusiva, aceitar as diferenças implica respeitar características, interesses, motivações de cada criança com relação à vida, e isso só é possível criando estratégias e recursos. Ou seja, é necessário pensar em maneiras de inclusão que contribuem para a formação desse aluno.
 Sabemos que é um grande desafio aos professores o processo de inclusão dos alunos com necessiaddes especiais, pois cabe a eles construírem novas propostas de ensino, atuando com um olhar diferente em sala de aula, como um agente facilitador do processo de ensino-aprendizagem.
 O lúdico é um recurso muito utilizado por profissionais da educação pela importante contribuição que traz na aprendizagem de alunos com algum tipo de deficiência intelectual e no processo da inclusão. Autores renomados como Montessori (1965), Kishimoto (2005), comprovaram a eficácia da abordagem lúdica em diversas áreas do desenvolvimento humano.
 Partindo do pressuposto que é brincando que a criança aprende e ordena o mundo ao seu redor, percebe as experiências e, sobretudo, apreende valores e princípios que favorecem a aceitação e o respeito, podemos inferir que o lúdico integra aspectos motores, cognitivos e sociais.
 
 Desse modo, o presente artigo objetiva mostrar a importância da ludicidade no desenvolvimento da aprendizagem da criança ou adolescente com necessidades especiais, tendo em vista a eficácia da ludicidade na formação da criança dentro do ambiente escolar. Vale lembrar que não é apenas garantir e cumprir o direito dos alunos especiais de serem incluídos, mas oferecer condições para que esse processo de inclusão seja o mais eficaz possível.
 
 
 
 
 
desenvolvimento
Fundamentação Teórica
Muitas crianças matriculadas no ensino fundamental, não se sentem inseridas no ambiente escolar como deveriam. Os espaços da escola não são realmente aproveitados com vistas a proporcionar-lhes aprendizagem, seja pela forma de ensinar que não atraem, seja pelos comportamentos apresentados tidos como fora do padrão, como Winnicott(1987) os denominou de antissociais.
Discorrendo brevemente sobre educação do deficiente intectual, podemos destacar Édouard Séguin, que abriu a primeira escola do mundo para crianças e jovens com deficiência intelectual e desenvolveu um método de tratamento com base nas funcionalidades da inteligência. Ele propunha uma educação que considerasse a pessoa integralmente em todos os aspectos. Suas teorias delinearam a Educação Especial e influenciou teóricos importantes como Maria Montessori que, criou a teoria baseada no concreto e no uso de recursos lúdicos.
No Brasil, a Constituição Federal de 1988, oficializou o princípio da inclusão na Educação, assegurando aos portadores de deficiência estudar, preferencialmente em rede regular de ensino, com garantia de atendimento especializado, adaptações, entre outros.
Acerca desse momento tão importante, trazemos a citação de Aranha (2004, p.7) : “a escola inclusiva é aquela que garante a qualidade do ensino educacional a cada um de seus alunos, reconhecendo e respeitando a diversidade e respondendo a cada um de acordo com suas potencialidades e necessidades”.
No sentido de proporcionar ao aluno com limitações de aprendizagem, o uso de recursos e estratégias pedagógicas damos destaque ao lúdico como instrumento facilitador no processo de ensino-aprendizagem.
A palavra “lúdico” vem do latim “ludus” e significa “jogo”. O jogo é parte integrante do cotidiano do ser humano, podendo ser encontrado em diversas atividades integradas à sua rotina ao longo da história da humanidade. Assim, podemos encontrar o lúdico na filosofia, na arte, na poesia, na pedagogia e em outras formas de expressão humana.
Para Dantas (1998, p. 111), “... o termo lúdico refere-se à função de brincar( livre e individual) e jogar (como conduta social que supõe regras)”.
Segundo Vygotsky (1991), no brincar acontece uma relação mútua, onde a criança desenvolve-se em um cenário de interação social, quando as experiências ou informações são internalizadas, assim regorganiza as ações sobre os objetos. Diante disso, identificamos que a convivência e sua interpretação, são questões fundamentais para o desenvolvimento do ser humano.
Feijó (1992, p.02) afirma que “ o lúdico é uma necessidade básica da personalidade, do corpo e da mente, fazendo parte das atividades essenciais da dinâmica humana por ser espontânea, funcional e satisfatória”.
As brincadeiras e jogos são bastante utilizados como recurso de ensino, principalmente na Educação Infantil e nos anos inicias do Ensino Fundamental. Utilizar a brincadeira como recurso pedagógico é aproveitar da motivação interna que as crianças têm naturalmente e de tornar os conteúdos escolares mais atraentes , favorencendo a aprendizagem e a interação entre elas (Cordazzo; Vieira, 2007).
Na área da Educação, observa-se uma nova valorização da criança e do lúdico como recurso no processo de ensino, resultado de lutas e reivindicações para que a criança fosse reconhecida como sujeito de direitos e necessidades.
Para Kishimoto (apud Lucena, 2004, p.43), a utilização do jogo potencializa a exploração e a construção de conhecimento, pois conta com a motivação interna, típica do lúdico. No entanto, para o trabalho pedagógico é necessário a oferta de estímulos e a influência de parceiros.
Nesse sentido, o brincar na educação pode ser considerado um instrumento de motivação e estímulo a diversas habilidades, como a linguagem e o pensamento, a compreensão do mundo ao seu redor, a percepção de si e dos outros, a resolução deconflitos e a construção de valor éticos.
Ainda sobre o brincar, Kishimoto (1999) fala sobre as perpepções de Froebel na educação do homem e sociedade. [...] “ a brincadeira é uma atividade espiritual mais pura do homem neste estágio e, ao mesmo tempo, típico da vida humana enquanto todo- da vida natural/interna do homem e de todas as coisas. Ela dá alegria, liberdade, contentamento, descanso externo e interno, e paz com o mundo[...]”.
É brincando que a criança mostra que é dotada de criatividade, habilidade e inteligência e descobre vivenciando a realidade de forma prazerosa. No faz-de-conta, vive o mundo de forma concreta, pois atribui aos brinquedos sentimentos reais de amor e agressão. Dessa forma, a criança adquire conhecimento pela criação de relações através da ludicidade, não por exposição de fatos e conceitos isolados e sala de aula.
 De acordo com Nhary (2006), as atividades lúdicas são fundamentais no desenvolvimento do sujeito com ou sem algum tipo de limitação, pois no decorrer das atividades lúdicas todos são tidos como capacitados de realizar a atividade coletivamente, dentro de suas habilidades físicas, intelectuais e sociais. Assim, o aluno com alguma limitação é incluído sendo levado pelo movimento lúdico. Afinal, o mais importante dessas atividades é o prazer de estar junto com o próximo, é poder usufruir do movimento como brincadeira e como forma de aprender.
 Alguns teóricos defendem a perda do caráter lúdico do brinquedo quando a finalidade educativa era trabalhar alguma habilidade. Kishimoto (1998, p.15), está entre esses autores pois afirma que o jogo educativo apresenta duas funções: a lúdica, que implica a escolha voluntária do jogo, e a educativa, quando o jogo é colocado como algo que auxilia na aprendizagem e noção de mundo. 
 Segundo Piaget (1996), o desenvolvimento do jogo está relacionado aos processos puramente individuais e de símbolos inerentes à estrutura mental da criança e que só por ela podem ser explicados. Numa referência ao desenvolvimento infantil, Piaget observa que o desenvolvimento do jogo vem de forma espontânea, isso é, ocorre a medida que novas formas de estruturas são organizadas e vão surgindo outras transformações nos jogos que, por um processo chamado assimilação, vão se integrando ao desenvolvimento do sujeito.
 Deste modo, em contato com atividades lúdicas, a criança comprova o nível de seus estágios cognitivos que se encontra e elabora conhecimentos de acordo com seu nível de desenvolvimento. Através do brincar, a criança desperta a imaginação, criando novas possibilidades de aprendizagem e, neste estágio, ela encontra a autonomia de criar, imaginar e pela ludicidade a criança expressa seus desejos e representa o mundo dos adultos. 
 O aprendizado desperta vários processos internos de desenvolvimento,que são capazes de operar quando o sujeito interage com outros sujeitos em seu ambiente e quando há cooperação entre eles. Uma vez internalizados, esses processos são capazes de aquisições de desenvolvimento independente do sujeito (Vygotsky, 2002, p. 117-118).
 Quando estão brincando, as crianças demonstram grande potencial em criatividade, imaginação e inteligência, desenvolvem habilidades para uma futura atuação profissional como, atenção, concentração, memória etc. Todos esses fatores faz do brincar um elemento criativo e mobilizador de ações pois, consegue desencadear processos de aprendizagem , tornando a criança um sujeito ativo no processo de aprender.
 O aluno com deficiência , na convivência com seus pares da mesma faixa etária, estimula seu desenvolvimento cognitivo e social, demonstrando maior interesse pelo ambiente do qual está inserido e apresenta comportamento típico da idade. Nesse sentido, o professor deve estar atento à interação estabelecida entre os alunos com deficiência e sem deficiência, com vistas à promover não apenas aprendizagens acadêmicas, mas o relacionamento entre eles e a melhoria da autoestima de toda a turma. 
 Por mais simples que sejam as brincadeiras, elas são estimulantes ao desenvolvimento cognitivo, social e afetivo da criança com necessidades especiais. Através do brincar, a criança tem oportunidades de praticar suas funções psicossociais, vivenciar desafios, investigar e conhecer o mundo genuinamente .
 Vygotsky (1997, p. 12) afirma que: “ uma criança com deficiência não é simplesmente menos desenvolvida que outra da sua idade, mas é uma criança que se desenvolve de outro modo”. Vale destacar que, o aluno e o professor devem ter a capacidade de brincar, caso contrário, não haverá “espaço potencial” para a comunicação e desenvolvimento necessários a aprendizagem dentro da atividade lúdica.(Rosa, 2002)
 O corpo docente como mediador do processo de aprendizagem e inclusão em sala de aula, deve estar atento e ser o maior incentivador da atividade lúdica, respeitando o tempo do aluno, sobretudo a criança com deficiência intelectual e/ou múltipla, fazendo cumprir importantes orientações norteadoras do nosso ensino.
 O jogo educativo é um recurso bastante produtivo, entretanto não adianta possuir o melhor jogo se o professor não souber estimular as crianças e tornar sua utilização significativa . Para obter um resultado positivo é necessário a participação do professor durante o desenvolvimento da atividade lúdica, em especial no processo inclusivo. ( Kishimoto, 2011, apud Jesus, 2011, p.23)
 Desse modo, ao programar atividades lúdicas o professor deve associar alguns questionamentos relativos às limitações, às necessidades, às idades das crianças, às prefênciais, e a outras particularidades, visando o prazer e os efeitos positivos que o lúdico proporciona na Educação Especial. 
 Outro ponto importante de preocupação dos professores da educação Infantil, está relacionado à organização de um espaço adequado para a realização da atividade, para que o jogo ou brincadeira possa ser exploradao em sua totalidade 
(Kishimoto, 2002).
 Segundo Abrantes (2010, apud Carmo, 2015, p.17), podemos inferir que o jogo possui vários objetivos pedagógicos como: trabalhar a ansiedade dos alunos por meio de atividades que exigem concentração; rever a intenção do limite pois é pelo jogo que o aluno se aplica às regras e reage emocionalmente para aprender a ganhar e perder; proporciona confiança em si e nos outros e estimular a autoestima ; desenvolver da autonomia permitindo ao aluno responsabilizar-se por seus atos e escolhas; ampliar o raciocínio lógico. 
 Dessa forma, os mais variados meios e objetivos pedagógicos desencadeados pela atividade lúdica são a base para uma educação igualitária, participativa, inclusiva e de respeito à valorização das diferenças. Isso reforça o quão rica se torna a exploração do lúdico em sala de aula.
 O lúdico é essencial no desenvimento do ser humano, cujos ingredientes são indispensáveis no relacionamento interpessoal, facilitando a criatividade e estabelecendo relações. A ludicidade não deve ser vista apenas como diversão, pois está ligada ao processo dinâmico da educação a fim de estabelecer relações concretas no processo de construção do conhecimento, o que contribui significamente no aprendizado de alunos com deficiência intelectual.
 Na inclusão, muitos são os desafios e sentimentos oriundos desse processo, e o lúdico viabiliza esse espaço tão expressivo para que o professor perceba essas vivências no aluno.
 Quando o professor utiliza a brincadeira nas atividades que envolvam aprendizagem dos conteúdos, proporciona segurança à criança frente ao ato de aprender e permite associar aprendizagem com prazer. Isso é bastante positivo pois, na medida que se sentem inteligentes e capazes, apresentam maiorinteresse em seguir aprendendo. O aluno com deficiência intelectual e/ou múltipla , por apresentar em sua maioria baixa autoestima , pode encontrar no lúdico um aliado importante para resgatá-la. Criança que recusa participar de atividades lúdicas pode ser um sinal de que algo naõ está bem com ela. 
 Para Silva (2004, ensinar por meio de jogos educativos é um bom caminho para o professor que deseja desenvolver aulas mais interessantes, descontraídas e dinâmicas pois, permite competir em igualdade de condições e desperta sua vontade de frenquentar as aulas com assiduidade, o que permite seu desenvolvimento no processo ensino-aprendizagem com prazer.
 Nesse sentido, em atividades lúdicas é possível ao professor direcionar suas ações e , intervir quando necessário, impondo limites claros e objetivos, trabalhando a impulsividade e agressividade.
 
 
 
 
Material e Métodos
Descrição das técnicas, métodos, sujeitos, etc., com a maior clareza possível, de forma que outros autores possam contextualizar e reaplicá-los em suas pesquisas, caso seja necessário. Esta parte é obrigatória em todos os trabalhos.
** Apague essas informações após incluir o seu texto **
Resultados e Discussão
Resultados da pesquisa, textualmente ou expressos em quadros, gráficos, tabelas, imagens, ou outro meio que demonstre o que o trabalho permitiu verificar. A apresentação dos resultados deve ser acompanhada de uma discussão. Esta parte deve apresentar apenas quem optar por trabalhar com dados.
** Apague essas informações após incluir o seu texto **
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste espaço, o pesquisador apresenta considerações condizentes com os objetivos, a abordagem teórica e metodológica desenvolvida no trabalho. Destaca a relevância da pesquisa e os possíveis caminhos que podem ser tomados por outros pesquisadores a partir dela. É importante utilizar este espaço para relatar os resultados obtidos na realização da pesquisa, apontando críticas, recomendações e/ou sugestões para pesquisas futuras. As considerações finais devem finalizar a abordagem do tema tratado no artigo, respondendo às hipóteses enunciadas e aos objetivos do estudo apresentados na introdução. Seu texto deve ter de 1,5 a duas páginas). 
** Apague essas informações após incluir o seu texto **
REFERÊNCIAS
Listagem das fontes teóricas citadas ao longo das seções do artigo (livros, revistas, sites, jornais, vídeos, entrevistas, etc.). A listagem deve ser apresentada em ordem alfabética, obedecendo às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Citar apenas as referências utilizadas, seguindo, por exemplo, os modelos a seguir: ** Apague essas informações após incluir o seu texto **
SOBRENOME, Nome do autor. Título da obra. Cidade: Editora, 2020.
SOBRENOME, Nome do autor. Título do capítulo de livro. In: SOBRENOME, Nome do autor (Org.). Título da obra. Cidade: Editora, 2020.
SOBRENOME, Nome do autor. Título do artigo. Nome da revista, Cidade, v.1, n. 1, p. 1-10, jan. 2020.
SOBRENOME, Nome do autor. Título do texto. Disponível em: www.anhanguera.br. Acesso em: 15 jan. 2020.

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